Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 28
28


Notas iniciais do capítulo

Sabe aquele momento que uma escritora gosta tanto do que escreveu que lê, relê e lê de novo e ainda sim se apaixona e suspira pelo o que escreveu? Pois é, eu estou assim com este capitulo *--*
Gente, quero informar que ele é super fofo, amoroso, e romântico u.u muito maior do que os que normalmente estou postando e detalhe, o capitulo que virá vai ser algo como a parte "2" deste capitulo.
Então eu realmente espero que gostem deste capitulo, porque a partir daqui, talvez não haja tantos capítulos como esse ;)
Boa leitura.



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No capitulo passado...

–Clary tem que se arrumar, Jace.

–Se arrumar? Pra que? -Jace perguntou um pouco surpreso.

–Vocês não vão sair? Então. Ela precisa se arrumar.

–Ah bom, não a enfeite demais, não a vou levar a nenhum lugar muito chique. -Jace disse olhando para Clary e depois para Izzy, para ele ela estava ótima do jeito que estava mas já que Isabelle insistia...

–Isso foi arrogante de sua parte Jace. -Ela disse como se o Jace tivesse machucado seu ego, Clary se levantou e sem dar um beijo de despedida ou algo assim ela apenas acenou levemente para Jace e se foi.

...

Jace vestiu uma jeans clara seus tênis comuns e uma blusa ¾, ele tentou pentear os cabelos e se olhou no espelho, ele não entendia, ele sempre foi alto confiante sobre si mesmo e sobre sua beleza, mas ele estava indo sair com Clary, que tinham um anjo apaixonado pra ela, era a Clary que tinha asas, a Clary que tinha fogo celestial em si, a Clary que estava saindo com ele, as mãos de Jace estavam suando e seu estomago estava embrulhado.

Ele saiu do quarto e deu um toque na porta de Clary.

–Mais cinco minutos Jace! -Izzy gritou e ele ouviu um protesto de Clary, Jace desceu. Ele esperou por Clary que demorou e ele se sentia patético levando uma bolsa daquelas de lado, não era como se aquela bolsa fosse masculina, não... Jace tinha pegado das coisas de Maryse.

Eles esperou por Clary e ouviu os saltos de Izzy que parecia pronta pra sair, Simon logo atrás dela.

–Onde vocês vão?

–Olha não é só você que pode sair a noite, okay?

–Ta, eu não me importo se você sair a noite. Onde esta Clary?

–Oh, claro, ela esta vindo e eu quero que a leve para um local melhor do que iria levá-la.

–Ora Iz não se intrometa na minha vida. Você nem sabe para onde eu iria levá-la. -Jace disse como um garoto mimado.

–Bom só pelo o fato de você não querer que ela vá bem arrumada já é algo para se suspeitar, com as outras garotas...

–Izzy. -Jace disse a cortando. -Clary não é como as outras garotas que já sai. -Jace disse negando.

–Hmm, então onde vai leva-la?

–Isso não é da sua conta. -Enquanto Jace dizia isso Clary desceu ouvindo parte da conversa e ela não sabia se o que ouviu era bom ou ruim, ela tentou experimentar.

Jace observou Clary quando a mesma entrou no seu campo de visão Jace tinha uma palavra para ela...

Linda.

Clary usava um visual diferente do que Jace já havia visto ela usar, aquele parecia como se Clary pertencesse a uma outra década, uma década onde as meninas eram donzelas em perigo e os meninos abriam as portas para as meninas.

Clary vestia um vestido rodado que realçava a cor de seus olhos e mostrava a delicadeza de sua pele, ela usava um colar que Jace nunca havia a visto usar e tinha uma pulseira delicada no pulso onde o anel da família Morgenstern parecia já fazer parte da mão de Clary , Clary usava uma sapatilha preta simples e Izzy havia feito algo com os cabelos de Clary, pois Jace viu que ele havia diminuído o volume mas parecia continuar o mesmo de sempre, solto, ondulado e ruivo, como a juba vermelha de um leão, Jace adorava os cabelos de Clary e de como eles faziam em sua aparência e personalidade. Se Jace pergunta-se para Izzy ela provavelmente lhe falaria que o estilo que Clary estava usando era vintagem. Jace novamente não pode evitar de pensar como Clary estava linda.

–Vamos? -Ele perguntou estendendo o braço para Clary, ela assentiu e eles saíram, Jace nem se lembrou de dar tchau para Izzy. Eles caminharam pela a calçada em silencio até Jace puxar assunto. -Você esta... Incrivelmente linda. -Ele disse olhando de leve para Clary, ela havia corado e ele sabia que era por conta das suas palavras, ele sorriu de lado.

–Obrigada, você está também muito bonito. -Ela disse educadamente, Jace sabia que parecia deslocado ao seu lado, na rua as pessoas que andavam olhavam para os dois e Jace sabia que desta vez era Clary que chamava atenção. -Então, seria falta de educação eu pergunta para onde estamos indo?

–Sim seria uma completa discórdia... -Ele disse assentido. -Estamos indo para o central Park. -Ele disse depois.

–E o que vamos fazer no território das fadas? Não e perigoso ou coisa assim?

–Bom pode ser se você não vier preparado. -Ele disse assentindo, ela lhe arqueou uma sobrancelha ruiva. -Calma gafanhoto, tudo vem para aquele que espera. -Clary revirou os olhos.

–Posso perguntar outra coisa?

–O que há com você ultimamente? -Jace disse brincando, mas Clary corou. -Sim Clary, pode perguntar.

–Eu estou curiosa para saber o que essa bolsa feminina esta fazendo em sua mão desde que saímos. -Jace estava com o braço dado a Clary que entrelaçava suas mãos ali, mas o outro braço estava carregando a bolsa.

–Você verá.

Quando Jace finalmente se convenceu de que aquela era a árvore certa retirou da bolsa uma toalha e comida.

–Ah! Um piquenique! -Clary disse animada se sentando na toalha. -Não precisava ser tão rigoroso quanto a arvore eu poderia sentar até mesmo na chuva. -Clary disse revirando os olhos.

–Você verá o poder eu fui extremamente rigoroso enquanto a árvore. -Ele disse e sorriu para Clary. -Vamos comer?

Clary assentiu, Jace sentou-se despojadamente sobre a toalha e desembrulhou os lances.

–Eu não sabia qual você gostava então eu fiz... Alguns. -Ele disse, mas havia muitos lanches.

–Bom, me defina alguns. -Clary disse e Jace deu de ombros.

–Vai que você é alérgica a algo... Tipo Amendoim, ou coisa do tipo.

–Até hoje pelo o que sei, não sou alérgica a amendoim, ou a coisa do tipo. Sou alérgica a sangue de demônio, isso sim pode se dizer que sou alérgica. -Jace sorriu, nunca pensou que uma garota falaria tão abertamente pra ele suas alergias a demônio, nem mesmo Iz havia feito aquilo.

–Então... Conte-me mais sobre você. -Ele disse se inclinando.

–Nana nina não. -Clary disse negando. -Você sabe muita coisa sobre mim e eu não sei quase nada sobre você.

–O que eu sei sobre você?

–Você sabe que eu sou metade anja.

–Isso todo mundo sabe agora. -Jace disse negando.

–Que meu pai era Valentim e minha mãe é a Inquisidora...

–Nenhuma novidade...

–Você sabe que eu brilho em fogo celestial quando beijo você, você sabe que eu sei tocar piano, você sabe que eu tive um amigo que era mais que um pai pra mim, o Luke... Você sabe que eu faço Yoga, você sabe que eu sei fazer runas que ninguém sabe... -Ela se inclinou e Jace viu levemente o decote de coração do vestido aumentar mas ele olhou para os olhos de Clary. -Você sabe que tenho asas. -Ela sussurrou.

Jace suspirou.

–Okay, o que quer saber?

–Quantos anos tem? -Jace riu.

–Quantos anos seu irmão tem?

–Jonathan? Ele é um dois anos e alguns meses mais velho do que eu.

–Bom eu sou mais novo, eu sou um ano e alguns meses mais novo que Jonathan.

–Hmmm. -Clary disse. -Qual é a sua cor preferida?

–Verde. Preto... Talvez cinza... Você sabe que nós, caçadores, não temos isso.

–É sei. -Ela disse revirando os olhos como de aquilo fosse patético.

–Qual é a sua cor preferida? -Jace perguntou.

–Dourado... Como a cor dos seus olhos. -Ela disse a ultima parte baixa e corando levemente, Jace se sentiu quente também, ninguém nunca havia falando aquilo pra ele. Já haviam falado que ele era gostoso, bonito, atraente, encantador, sexy, mas nunca que a cor dos olhos dele eram suas preferidas. -Com quantos anos você aprendeu a tocar piano? -Jace franziu a sobrancelha.

–Hmm, com 5. -Clary arregalou os olhos levemente. -Por quê?

–Nada. -Ela diz desconversando. -Qual é a sua arma preferida? -Os olhos de Jace brilhavam e ele falou que foi a que receberas de herança do pai, um conjunto único de duas espadas, a outra estava com Alec e ele não usava.

Depois de tantas perguntas Clary parou de falar e ficou pensativa, Jace ficou preocupado.

–O que houve? -Ele lhe perguntou ela desviou os olhos olhando sobre os ombros de Jace.

–Eu posso te perguntar algo?

–Claro Clary. -Ele disse ansioso.

–Porque falou para Izzy para não me arrumar muito? E depois, porque falou que eu não era igual às meninas que você saiu, já? Porque sabe, eu gosto de você Jace, mas se você pensa que quer apenas incluir um anjo na lista de meninas que você pegou... Eu me sinto ofendida e a gente acaba por aqui...

–Não, não Clary! Eu disse aquilo porque... Pra mim . -Jace engasgou com as palavras ele tentou se acalmar, Jace nunca ficava confuso com as palavras, mas Clary tinha esse efeito sobre ele. -Bom... É que você não é como as outras garotas. -Jace nunca diria que ela fazia toda aquelas coisas confusas com ele. -Eu gosto de você e Clary, realmente e eu nunca me senti assim com nenhuma garota e bom... -Ele respirou fundo. Ele se lembrava das palavras do pai dele nas cartas "Amar é destruir e ser amado é ser destruído." Mas com Clary era tão diferente... -Eu posso te contar uma história? -Ele sussurrou para Clary, Clary assentiu e ele a pegou e a puxou para próximo de si e ele se deitou deixando Clary deitada perto dele a envolvendo com um braço e com o outro sobre a sua cabeça e ele começou a lhe contar a historia, a historia que ele conhecia tão bem, Clary sabia que era dele que ele estava falando, mas as palavras machucavam ela e ele também, ela sentia a historia do pai, do filho do tio...

–Jace... -Ela sussurrou o olhando. -Eu não acho que não devemos amar... É o amor que nos coloca onde estamos.

–Foi o amor de sua mãe que colocou você na cidade do silencio? -Clary não respondeu. Jace suspirou. -Me desculpe é que eu...

–Eu sei... -Clary sussurrou baixinho pra ele. -Eu te sinto. -Ela disse e então, suspirou. -E estou sentindo também.

Jace e Clary ficaram em silêncio por um tempo deitados na toalha sobre um céu que parecia mais estrelado do que nunca. Jace olhou levemente para o lado onde Clary estava deitada ao seu lado com o braço dele a abraçando, ela olhava para o céu, quando viu que ele a observava o olhou, os olhos verdes elétricos o fitando como que se vissem através da sua alma.

–Que foi? –Ela perguntou franzindo a sobrancelha.

–Vem cá... Quero te mostrar algo. –Ele disse, levantando-se da toalha.

–Hmmm, acho que podemos deixar isso pra depois, quer dizer... Já é quase 3 da matina... Jonathan...

–Deixe Jonathan em paz. –Ele disse negando para Clary e subindo na arvore sobre os olhos da ruiva, ele se apoiou e ofereceu a mão para Clary. –Prometo que não vai rasgar seu vestido. –Ele disse e sorriu de lado, Clary aceitou a mão. Eles subiram em um dos galhos mais altos, perto um do outro e Jace sussurrou para Clary. –Esta é a hora perfeita. –Disse e se inclinou mais para Clary. –Não faça nenhum ruído. –Ele sussurrou no pé do ouvido de Clary, Clary tremeu com a voz de Jace tão perto e profunda de si. Demorou apenas segundo para Clary ver o que Jace queria mostra-lá ponto brilhantes do tamanho de uma unha em volta de todos os galhos de Clay, Clary ofegou, alguns deles desapareceu, Jace sorriu e observou quando Clary pegou um dos pontos com o dedo e o aproximou do rosto ele se mexeu.

–Vagalumes? –Clary disse sem som, Jace negou e se aproximou tanto de Clary que ela sentia o coração dele bater sobre o seu.

–Filhotes de fada. –Ele sussurrou bem baixo no pé do ouvido de Clary. –Qualquer som humano muito próximo faz eles se apagarem.

–Eles estão nascendo? –Clary perguntou, Jace assentiu, a maioria tinha se apagado por conta da conversa e Clary suspirou frustrada.

–Acho que estamos fazendo muito barulho. –E assim ele roçou o seu nariz no de Clary e a beijou, Clary surpresa retribuiu, logo ela sentiu o fogo celestial tomando conta dela, agora menos intenso do que das outras vezes, Jace a beijou delicadamente sem tornar o beijo urgente, queria que o encontro realmente fosse muito romântico, quando eles se afastaram, Jace encostou sua testa na de Clary e abriu os olhos para fita-lá, ela brilhava, mas não só fogo celestial, os filhotes de fada a cercaram e pousaram em sua pele, Jace observou-a e ele sabia que ela tinha consciência dos filhos das fada pousados nela, Jace percebeu que ele também tinha filhotes de fada em si.

Clary sentia a essência daqueles filhotes de fada, na verdade aquilo era algo como sua alma, ou coisa assim, fadas eram um ser bem complexo.

Ela sentia eles e sentiu amor por eles, indefesos e pequenos, ela estava entretida nas emoções que aquelas pequenas coisas transmitiam para ela, mas também sentia as emoções de Jace, Clary não podia pedir encontro melhor do que aquele, ficaram uns minutos assim em silencio, encostados um no outro quando Jace deu mais um selinho em Clary.

–Quer ir pra casa? Seu irmão deve estar preocupado. –Ele sussurrou, ela concordou pra ele. Ele a ajudou a descer da arvore, eles pegaram as coisas e foram em bora, desta vez, Clary carregou a cesta do piquenique, porque Jace a abraçava, a mantendo quente, pois era 3 da matina e estava frio.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Se gostaram da um like u.u kkkk zuera
Enfim, eu como disse nas notas principais, estou em um sério relacionamento de paixonite por esse capitulo, porque entre 60 capitulos que a fic tem, esse é um daqueles, raros que é super fofo, e super envolvente, nada de luta, ação, mas que satisfaz completamente o meu ser destrutivo u.u
Ah, e também como eu disse nas notas iniciais... Acho bom vocês lerem muito bem esse capitulo okay? Quem não leu direito, leia, porque a partir daqui, talvez não haja tantos capítulos como esse ;)
é isso
Quem gostou? o/o/



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