Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 2
02


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! :3
Então novamente aqui, para o primeiro capitulo de Break Wings *-*
Espero que gostem, este capitulo é apenas um introdução maior do que Clary é o que ela fez ou o que vai fazer, é um capitulo muito cansativo pois não há muitos diálogos, mas tentem ler até o final :)
Logo logo, o Clace pra vocês *---*
Boa leitura.



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Clary demorou muito tempo para fazer as malas, evitando o inevitável, se lembrou quando sua mãe chegou na mesa do escritório em sua casa em Idris, e lhe disse que havia sido nomeada Inquiridora, aquilo era o sonho da mãe, e quando ela falou que ser Inquiridora era um serviço integral e era por isso que quando cada um de seus filhos completassem 16 anos eles iriam se mudar para um instituto e continuar treinando lá, Clary viu seu mundo se esvaziar, seu irmão já tinha 16, ela faria 16 dali a um pouco mais de um ano. Jocelyn conversou com Jonathan em particular, e quando eles saíram da sala, Jonathan estava sério, a mãe também, mas Clary chorava porque sabia que seu irmão partiria logo.

Jonathan era o melhor irmão da vida de Clary, e o único, Clary não teve muito contatos com garotos a não ser seu irmão e os meninos que treinavam com ela, as famílias amigas dos Morgenstern, já que segundo a mãe assim que seu pai foi morto, a Clave puniu as famílias do ciclo e a sua não foi poupada, pois Clary era um Morgenstern, sua família foi proibida de sair de Idris até segunda ordem, isso foi a 17 anos atrás, por isso que era uma dadiva sua mãe ser Inquiridora, por isso que era um dadiva Jonathan e ela poderem ir a outros institutos, eles treinavam mais arduamente que qualquer outra criança caçadora das sombras, só que os outros iam em missões eles não podiam, porque a Clave os proibiu, nem Clary e nem Jonathan gostavam dessa injustiça mas compreendiam, a Clave tinha medo deles, e era divertido a noite falar isso em voz alta e não só nos seus pensamentos.

Naquele dia da noticia, Clary foi ao quarto do irmão, o ajudando a arrumar as malas para a viagem e ele falou que conhecia só um pouco das famílias que cuidavam do instituto de New York, mas sabia que seria difícil se enturmar com eles, por ser um Morgenstern. Clary perguntou porque, Jonathan a respondeu.

–Somos filhos de Valetim, Clary, e essa família, os Lightwood, eles culpam papai por os seduzir à entrar para o Ciclo, e não vai ser diferente comigo ou com você, somos filhos de papai, eles vão nos julgar até perceber que somos diferentes e capazes. Afinal não foi Valetim que nos criou e sim mamãe. –Ele disse colocando uma mecha do cabelo ruivo de Clary para trás de sua orelha.

–Eu vou sentir sua falta. –Jonathan sorriu.

–Eu sei que vai, por isso de 3 em 3 dias conversamos por mensagens de fogo, certo? –Ele disse esticando a mão. –Isso é uma promessa.

–Jure pelo o Anjo! –Clary gritou entusiasmada, Jonathan riu ergueu a mão teatralmente e jurou pelos anjos, Clary também jurou. Eles ficaram arrumando as malas de Jonathan que agora já eram 3 enquanto conversavam pensando de como era os Lightwood.

–Eu soube que tem uma garota e 3 garotos. –Jonathan disse, Clary percebeu o que Jonathan disse.

–Você não vai namorar ninguém enquanto eu não conhecer ela! –Ele riu.

–Eu prometo. –Clary riu e jogou uma jaqueta na cara dele.

–Mentiroso. –Ela disse, ambos riram.

–Também fiquei sabendo que tem um caçador de sombras da sua idade que foi transformado pelo o cálice... Mamãe me disse.

–Sério? –Clary disse arregalando os olhos, até hoje ela nunca havia conhecido alguém que fosse transformado pelo o cálice, era de extrema necessidade quando isso acontecia, então esse garoto devia ser impressionante.

–Sim, sim. E tem mais uma família, a dos Penhallows eles são orientais, estão de passagem, mas soube que estão lá no instituto de New York e ficaram até eu chegar.

–Por quê?

–Eles participaram do Ciclo também. –Jonathan sussurrou, Clary mudou de assunto rapidamente.

Dois dias depois Jonathan embarcava em um portal feito por Ragnor. Com a mãe ou longe na paisagem, Jonathan falou para Clary não ficar com raiva da mãe por não se despedir, ela já havia feito isso no dia anterior e segundo ele, ela não gostava de despedida, mas Clary não se importava por chorar, afinal aquele era seu irmão, se ela não chorasse por vê-lo indo embora, por quem mais choraria?

Depois que Jonathan foi embora pelo o portal, Clary só viu a mãe dois dias depois, elas duas conversaram, Jocelyn contou a Clave que os poderes de Clary tinham se aperfeiçoado, a Clave mandou Clary para a cidade do silêncio. Clary nunca gostou de lá quando tinha 3 anos foi lá, ficou menos de 1 hora que parecia que iria morrer lá, ela se lembrava de cada parte daquele dia, pois foi o pior dia de sua vida, quando Jocelyn contou a Clary sobre o que a Clave queria fazer, Clary se fechou em seu quarto e chorou amargamente por um dia inteiro, escreveu para seu irmão em mensagem de fogo, ele logo lhe retornou, falando que a mãe estava apenas brincando ela não poderia ter feito aquilo, mas ela fez.

Na semana seguinte Clary passou um dia inteiro acorrentada na cidade do silêncio, os irmãos do silêncio entrando em sua cabeça, fazendo pergunta cutucando ela com coisas... Foi impossível e o poder de Clary explodiu, ela não se lembrava mas ela fez um dos irmãos do silencio ficar em agonia por horas. Eles falaram que ela não tinha domínio sobre seu poder, e que a partir daquele dia até ela ter que ir embora ela ficaria com eles por um período, e quanto pior o poder dela se mostrava mais tempo ele ficaria.

Clary contou ao seu irmão, Jonathan entrou em pânico nas cartas, queria voltar para casa, chegou vez de Clary ficar um mês na cidade do silêncio, foi o pior mês de sua vida, se alimentando de cereal, sendo exposta para os irmãos do silencio, parecendo uma experiência. Ela quase morreu lá dentro, os irmãos do silencio queria domar o fogo celestial que corria em suas veias junto do sangue, só que não adiantava, Clarie havia percebido isso dias antes, eles apenas a estavam fazendo sofrer um pouco mais, quando Clary passou os últimos 3 meses de espera de baixo da terra, junto com os mortos e com os irmãos, ela sentia que o seu poder tinha evoluído tanto, que nem mesmo os irmãos do silencio o compreendiam mais, se é que um dia eles chegaram a compreender. Ela passava dias lá porque segundo eles era melhor para ela, sem contato humano sem estrese, mas quando mais ficava lá, mas estressada ela ficava.

Agora com as malas prontas, depois de meses em silencio e com o bruxo Ragnor Fell fazendo seu portal para o quintal do instituto de New York ela sentia-se tremer, segundo as instruções de sua mãe, Jonathan a estaria esperando do outro lado com um mago de New York, mas não era a questão de viajar pelo o portal porque Clary tinha poderes que chegavam a ser muito perigosos, como criar portais e fazer runas que ela nem mesmo sabia que conseguia fazer, mas sua mãe disse para ela esconder muito bem todos esses poderes e ela escondia tão bem que só a Clave sabia disso, a Clave, sua mãe e seu irmão e agora os responsáveis pelo o instituto de New York, a questão era, ela estava nervosa com o que viria acontecer, não por atravessar o portal, Ragnor viu a menina tremer de leve, ele a conhecia desde bebê, ele que falou para a mãe de Clary que ela era mais celestial do que humana, foi ele que ajudo-a a descobrir seus dons, ele a conhecia como a palma de sua mão e sabia quando ela estava nervosa, eles dois eram bem amigos.

–Tudo vai ficar bem... –Ragnor disse sorrindo para Clary, ela assentiu pegou a sua mala de costas e a mala de rodas e se aproximou do portal, deu um abraçou em Ragnor e olhou pra trás observando a paisagem de Idris por uma ultima vez e incluída na paisagem sua mãe... Sua mãe que não lidava bem com despedidas, ela acenou para mãe ao longe, e ela em sua vestimenta de Inquiridora apenas ficou observando. Jonathan mandava mensagens de fogo a cada 3 dias, mas Clary nunca estava lá para lê-lás o irmão entendia, fazia 3 meses que eles não se falavam, 3 meses debaixo da terra com as companhia dos mortos e de homens que se movimentavam como fantasmas. Clary passou pelo o portal com confiança, ainda que tremendo. Ela não esperou que assim que saísse do outro lado recebesse um abraço tão calorento que a tempos não recebia, ela sabia que aquele eram os braços do seu irmão.

–Eu senti tanto sua falta. –Ele sussurrou acima de sua cabeça, acariciando as madeixas ruivas da sua irmã. Clary enterrou seu rosto no peito do irmão e chorou.

–Eu também senti sua falta.


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Notas finais do capítulo

Mereço ou não comentário? *u*
Espero que sim né? :p