–Calma ai Percy, você acha que eles sabem quem era o cara?

–Claro que sim Annie. – Disse ele enquanto olhava novamente os vídeos. – Não notou a cara de culpado que fizeram quando eu pedi sobre quem era? Além de que aquela resposta sobre ator fugindo não foi nada convincente.

–Isso é verdade, também achei estranho.

–Justamente por isso acho que devíamos ir novamente atrás de Patrick e Gregor, porque se esses aqui sabem quem foi, provavelmente o Patrick deve ter visto alguma coisa no rosto desse assassino.

–Como o que?

–Pelo menos a cor da pele, isso já iria ajudar demais a gente. – Falou ele convicto. – Sem contar que já estou moído.

–Somos dois então. – Falou ela sorrindo.

–Então vamos lá e pegamos as gravações, depois te deixo em casa, pode ser?

–Claro que sim. – Disse ela sorrindo enquanto pegava sua bolsa.

Então dessa forma, eles seguiram em direção ao carro de Percy, sem perceber que alguém os seguia. E fizeram seu caminho de forma descontraída, quando chegaram ao destino, encontraram Patrick na portaria.

–Oi casal! – Falou o homem sorrindo por nenhum deles ter negado.

–E ai Patrick. – Respondeu Percy animado. – Queríamos falar com você mesmo.

Estacionem o carro e entrem. – Falou o homem sorrindo enquanto abria o portão para eles guardarem o carro e em seguida abriu a portinha lateral que dava ao local onde trabalhava.

–Qual seria o assunto? – Perguntou logo que eles entraram e sentaram em um pequeno sofá.

–Patrick, sei que a Annie já te pediu se você não lembra da pessoa que veio naquela noite em uma caminhonete. – Ele confirmou. – Mas eu queria saber, você não viu nada mesmo?

–Só sei que era homem. – Disse ele tentando lembrar. – Porque a voz era grossa demais pra ser feminina, e outra, quando estendeu o braço pra passar o dinheiro. – Disse ele constrangido. – Vi um anel.

–Anel? – perguntou Annabeth esperançosa. – E como era?

–Era de ouro, e tinha uma pedra vermelha em cima.

–Pelo jeito que falou com você, ele parecia ser rico? – Perguntou Percy enquanto olhava-o em busca de alguma mentira.

–Acho que sim, ele usava umas palavras estranhas. – Respondeu ele. – Mas como falou pouca coisa, não dei tanta atenção.

–Tudo bem. – Falou Annabeth nervosa. – Mais uma coisinha Patrick. Teria como vermos de novo aquelas gravações?

–Claro que sim. – Disse ele ao levantar. – Vocês já sabem onde é a sala, fiquem a vontade que como eu estou sozinho hoje, não posso ficar muito tempo longe da portaria.

–Sem problemas. – Disse Percy enquanto seguia em frente.

Chegaram à sala onde poderiam ser encontrados todas as gravações feitas pelas câmeras de segurança do condomínio desde sua construção e começaram a vasculhar me busca da que precisaram. Assistiram-na novamente e nada de diferente da primeira vez pode ser constatado.

–Mas olha Percy, a altura dele.

–Ele não é tão alto. – Comentou ele com a imagem parada na pessoa enquanto estava em frente à casa de Reyna.

–Nem tão magro.

–Isso me leva a pensar em uma pessoa em particular. – Falou ele enquanto encarava a figura em sua frente.

–Provavelmente a mesma que eu. – Concordou Annabeth.

–Então, agora vamos copiar isso aqui e voltarmos pra casa. – Disse ele enquanto começava a fazer a cópia do arquivo. – Alias Annie, acho que amanha vou revelar esse assassino, mudança de planos?

–Claro que sim. – Respondeu sorrindo. – Jantamos depois que entregarmos o pilantra para a polícia.

–Você é demais! – Disse ele sorrindo.

–Eu sei que sou. – Brincou ela. – Quase pronto?

–Sim, vamos lá que já esta na hora de meninas bonitas como você estarem em casa. – Disse ele lhe dando um selinho e seguindo em direção à sala onde Patrick estava.

–Conseguiram?

–Sim, já vimos o que precisávamos, agora é só fazer a pior parte do trabalho. – Disse Percy sorrindo.

–E qual é? – perguntou o homem curioso.

–Entregar um bandido.

–Então, boa sorte. – Disse Patrick sorrindo. – A menina Piper não merecia ter morrido.

–Sei disso amigo. – Comentou Percy com o braço sobre os ombros de Annabeth. – Mas se nossas suspeitas estiverem certas, amanhã a morte dela vai começar a ser vingada.

–Ou melhor, haverá justiça. – Disse Annabeth sorrido.

–Com certeza sim. – Falou o homem. – Agora, boa volta para casa.

–E boa noite de trabalho para o senhor. – Disse Percy enquanto ele e Annabeth seguiam em direção ao carro.

Passaram o caminho todo falando sobre o assassino e confabulando sobre como fazer para revela-lo até o momento em que Percy chegou à casa de Annabeth onde a esperou entrar e seguiu para o seu apartamento, sem perceber no entanto que um carro o estava seguindo