Take My Hand - o depois do para Sempre escrita por AliceCriis


Capítulo 9
9 – Descobrindo a verdade...


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora :P



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POV Jacob

 

 

Eu deixei a pobre garota nos bons cuidados dos médicos de Forks. Tinha de tomar nota de agradecer por Quil estar como logo naquele momento e conseguir constatar a presença dos policiais no local exato onde eu precisava que estivessem.

 Mas eu não conseguia pensar em nada naquele momento... a dor que minhas costas exalavam, e meu peito ardia em chamas, não me deixavam pensar de uma forma que fizesse realmente sentido. No momento em que eu senti aquela presença fria, no meio da floresta... eu comecei a sentir dores incompreensíveis. Aquele garoto era ruim. E algo em mim gritava por isso. Demônio... – minha mente explicava, e eu não entendi o que isso se quer significava.

 Quase rastejei para o meio das árvores que deixavam o chão encoberto pelas folhas que as despiam. Eu urrava de dor. Pouco a pouco, eu perdia a calma. A maldita marca queimava sobre meu peito, e as imagens de minha vida passavam rápido demais, sobre meus olhos.

 Quando eu não consegui mais me mover, caí no chão da mata e poderia ter certeza que não me ouviriam. Eu arfava pesadamente, trincando os dentes na tentativa de esquecer a dor ao mínimo que eu pudesse. Mas não me era útil... a marca queimava cada ver mais... levei minha mão nela e senti que sangue jorrava. Minha marca de asas estava sangrando. Respirei fundo tentando encontrar calma... mas eu sentia que sangue escorria por minhas costas... não pouco... uma quantidade bastante considerável de sangue... e quando eu menos esperei... dois filetes largos se rasgaram em minhas costas. Meu urro de dor foi tão alto, que deduzi que toda a cidade de Forks poderia me ouvir sem problema algum. Naqueles dois filetes brotavam duas espessas camadas de ossos recobertos por plumas leves e macias. E num rompante, senti que poderia controlar aquelas “coisas” em minhas costas. O medo me abateu. O que eu estaria me tornando agora? E mais rápido do que eu pudesse entender a situação, a dor foi contínua e me extasiou em desmaio.

 

 - Ele está acordando... – a voz calma e esperançosa de Renesmee, foi a primeira coisa que me constatei de poder ouvir.

 - Nessie... – resmunguei, quando abri meus olhos pela primeira vez ao certo, sentindo a luz fluir por sobre meus olhos, os fazendo recuarem para mais profundamente em suas órbitas.

 - Meu Jake! – ela disse e colocou sua mãozinha quente em meu rosto, enquanto sentia-a formigar em desejo contra minha pele ardente.

 - Que diabos é isso? – perguntou Rosalie quase resmungando ao canto da sala, mas percebi que Alice lhe cutucara no ombro.

 - Jacob? – Carlisle se aproximou de mim, á ponto de me analisar por completo, puxando Renesmee um pouco mais longe de mim, incapacitando-a de me tocar no rosto – Está acordado?

 - Sim... – urrei, e senti minha garganta ranger.

 - Está me ouvindo bem?

 - O que tem na droga das minhas costas?! – arquejei, em quanto as tais “coisas” se moviam incessantes na parte superior de minha retaguarda.

 - Huh... – ouvi Bella resmungar ao canto da sala;

 - Jacob, eu não faço a mínima idéia do que está havendo com você... – o doutor sanguessuga incitou – e... o que eu posso lhe afirmar é que estas “coisas” que saíram de suas costas são... asas.

 - Que diabos, asas, fazem em minhas costas?

 - Bem que eu queria saber. – ele murmurou consigo mesmo.

 - Tem uns caras que querem ver você... – Emmett falou no canto, enquanto tapava a boca de Rosalie, que não estava muito contente com aquilo.

 - Realmente, as coisas não param de melhorar... – eu resmunguei, olhando para o teto mais uma vez. Tão branco. Tão vazio.

Queria tanto uma resposta pelo menos...

 - Jacob, você pode levantar se quiser... – ofereceu Carlisle.

 - Claro... Claro... – eu disse, enquanto tentava me levantar, e as ‘coisas’ nas minhas costas se moviam. Bella abriu a porta para mim e eu desci as escadas. O hall não me dizia nada. Nada mesmo; - Onde “eles” estão? – perguntei revirando os olhos.

 - Lá fora. – apontou Renesmee, e segui para fora.

E a cada passo do quintal eu dava... as figuras que eu avistava se tornavam mais e mais surreais...

Três figuras belíssimas e até – celestiais – esperavam por ele, sendo sondados pelo leitor de mentes, ainda um pouco á frente.

Uma mulher cercava á eles, e dois homens se dispunham aos lados... E grandes asas reinadas por auréolas em suas cabeças, se moveram em minha direção. Minhas pernas vacilaram e meus olhos se esbugalharam.

 - Jacob guerreiro divino. – disse a mulher – Estávamos á sua espera.


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