Vale a Pena escrita por Desconhecida


Capítulo 21
Sirene


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa por não postar quinta. É que eu passei o dia no hospital... e foi ter que voltar lá... pra fazer uma cirurgia!!!!!!!!!!!
Adorei os comentários do cap passado.
E... força para esse capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/590434/chapter/21

P.O.V Austin

E assim, Dylan cai no meio do palco, todos nós caímos junto com ele, chorávamos desesperadamente, Miley sorria satisfeita... ouvi a sirene da policia e a voz da minha mãe.

– Miley! Esse não era o combinado. – Ela entra em cena nervosa e com um rosto molhado.

– Os planos mudaram... disse que ele não ia se meter na minha vida. – Ela disse descendo do palco, parecendo não se importar mais conosco. Ally correu para o lado do nosso filho, eu foi logo atrás.

– Filho olha pra mamãe, não veja os olhos. – Ally pediu, olhei para a face de Dylan... e acho que ele não vai aguentar... Meu Deus!

– T-tá doendo m-muito. – Ele disse em um fiapo de voz.

Olhei para a Trish, que chorava de cabeça baixa, Dez a abraçava de lado, tentando passar algum tipo de sentimento confortante... sem sucesso.

Olhei para Miley e minha mãe, elas discutiam alto. Mimi contestava o que ela havia feito, o que era fora do maldito acordo, até o som ensurdecedor invadir do terceiro disparo naquela manhã invadir nossos ouvidos.

Minha Mãe... MINHA MÃE!

Agora seu corpo também caído no chão daquele shopping que um dia já me trouxe tanta alegria.

Logo depois a policia finalmente invadi aquele cenário deplorável.

Só que antes de ser pega Miley olha para trás e sorri se agradando com a cena. Eu, Ally chorando em cima de nosso primeiro filho ainda consciente e sendo resistente aquela terrível dor, eu chorando pelo meu filho e pela minha mãe, que pode não ter sido uma das melhores pessoas, e nem ter a melhor cabeça mais que era a mulher que havia me criado e dado amor, Dez e Trish sendo invadidos pela tristeza... e assim ela efetuo o quarto disparo... em se mesma.

Acabou!

A desgraça da minha vida também estava no chão agora e seu coração igual a da minha mãe também não batia.

Mais uma sirene... dessa vez a da ambulância.

Entraram e levaram Dylan em um piscar de olhos.

– Austin. – Ally olha para mim pedido algum tipo de solução.

– Agora todo vai se resolver. – Eu disse lhe dando um beijo na testa e observando a grande ambulância indo embora.

Pegamos o carro e fomos para o Hospital que estava completamente lotado pela imprensa pedido algumas respostadas... entramos sem dar nenhuma e esperamos por horas.

Esse hospital sempre esteve na minha história.

Dois partos, um acidente, coma, complicações, doenças e agora... isso. Nossa história aconteceu aqui.

– Responsáveis pelo Dylan Gayb Moon. – O Medico chama nossa atenção, levantamos sem hesitar.

– Como ele está? - Eu pergunto. O medico abaixa a cabeça e suspira.

– Podem vê-lo. – Ele disse sem nos dar a informação que realmente pedimos. Isso não é bom.

Entramos no quarto com pouca iluminação e gélido. Ela estava pálido e respiração ajuda de aparelhos e tomava varias coisas na veia ao mesmo tempo.

Dez com Alice no colo que estava mais calma e com o roto inchado parecia que entendia o que estava acontecendo, e Trish e eu ficamos na cabeceira da cama e Ally se sentou mais próxima a ele.

Ela passou a mãos em seus cabelos loiros segurando a sua mão e ele reagiu abrindo seus olhos.

– Oi, eu estou aqui. – Ela disse baixinho para o nosso menino, ele sorriu e com um pouco de esforço passou a mão em seu rosto delicado o acariciando.

Austin, seja forte!

– Eu te amo mãe. Você é a pessoa mais forte que eu conheço. Vou sentir saudades. – Ele disse esforçado para falar com se estivesse... se despedindo.

– Ei! Não fala isso, sabe que não gosto de ver você assim, vai ficar melhor e vai voltar para casa. – Ally disse confiante, ele sorri para ela.

– Pai. – Ele me chama, me aproximo dando o beijo em sua cabeça.

– Oi garoto. – Eu digo sorrindo para ele.

– Diga a Sophia que ela com certeza é a única menina da minha vida e para que não se preocupe com os seus pais, se tiverem amor igual os meus ele voltarão cedo ou tarde. – Ele disse, me lembrei da menina que ele havia me falado que tinha chegado na escola. Ally me enviou um olhar de desespero e preocupação.

– Que tal ficar e dizer isso a ela. – Disse também confiante e tentando faze-lo acreditar que não iria agora... mais ele sabia que estava fraco, todos sabia.

– Amo vocês, contem de mim pra Alicinha, adoraria vê-la grande... agora tenho que ir. – Ele disse e sorriu confortante... uma lagrima desceu sozinha em seu rosto mais ele continuava sorrindo, até que seus olhos se fecharam e a sua mão que Ally estava segurando caiu sem força, e aquele pi do aparelho que era ritmado agora era continuo.

Afastei Ally e a abracei.

Enfermeiros entravam e tentaram recupera-lo mais era impossível.

Ela já havia ido.

Saímos do quarto, e Ally caiu no chão. Dez saiu com Alice pra ela não ver nada disso, Trish se ajoelhou ao lado da melhor amiga.

– Está tudo bem. Ele agora está em lugar bem mais bonito que aqui. Está com Deus. – Ela a confortou. Me juntei a elas naquele chão.

– Vamos ficar bem. – Eu disse a abraçando novamente.

Meu garoto sorridente e cheio de vida. Forte e brincalhão.

+++

– Então já podemos pensar em um nome pra ele, acho que seria o momento perfeito.

– Tem algum em mente?

– Eu tenho...

– Pode dizer.

– Dylan Gayb Moon.

– Tudo bem, ele se chamará Dylan.

– Ouvi isso Dylan, foi eu que escolhi seu nome!

+++

– Hey! Do quê que você está brincando?

– Papai.

– Você disse o quê?

– Papai.

– oh Meu Deus! Ally, ele falou!!!!!

+++

– Dylan, essa aqui é Alice, ela é sua irmãzinha.

– E contamos com você para cuidar dela, tá bom.

– Oi Alice, eu vou te chamar de Alicinha, pra começar temos os melhores pais do mundo.

+++

Dylan?

– Por que mandou ele ir embora mamãe? O que que o papai fez? –

– Filho, eu vou precisar que você ajude a mamãe. Por que teremos que aprender a viver só nos três, eu, você e a sua irmãzinha. Você tem que pensar nela e em mim. Me promete que cuidará de nós duas.

– Eu prometo mamãe.

– Obrigada.

+++

– Eu entendo... A Alice está ficando cada vez mais linda, ela é a sua copia, e o Dylan cada vez mais carinhoso com tudo, animais, plantas, idosos, bebes, adultos, ele é um menino de ouro.

– É ele é sim, meu menino de ouro... Dylan está levando a bombinha? –

– Estou sim mamãe, até de noite.

+++

– Papai!

– Hey! Como é que vai o meu garoto. Está pronto para hoje?

– Estou pronto pra tudo.

+++

– Pai.

– Oi filho.

– Por que a mamãe quer trocar de nome?

– Como assim filho?

– A Tia Trish chegou perguntando por que ela ainda se chamava de Allysson Moon, e ela disse que trocar.

– Filho, isso eu não sei te explicar, não entenderá agora. Isso é coisa de gente grande, ok.

– Eu não iria querer trocar meu nome Moon por nada.

+++

– Pai? – Perguntei e ele abriu os olhos. – Calma, eu vou chamar alguém. E descanse, ela me disse quanto sofrer um acidente é cansativo, fique ai. – Eu disse e abrir a porta do quarto, Dylan burro! Pra onde ele vai? – Mãe. – Chamei sua atenção.

– Querido está chorando? – Ela pergunta preocupada, e abaixando pra limpar as minhas lagrimas.

– Mamãe, o papai acordou. – Eu digo os seus olhos se arregalam.

– O quê?

– Ele acordou, vamos.

+++

– Pai!

– Oi, eu lembro de você, foi quem me acordou.

– Está zangado?

– Não. Obrigada.

+++

– Desculpa Mãe, pai, Tia Trish, Tio Dez, Alicinha... amo vocês.

– Dylan não!

(Som de tiro)

– Dylan!

+++

– Amo vocês, contem de mim pra Alicinha, adoraria vê-la grande... agora tenho que ir.

Dylan se foi...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tive dificuldade para esse capitulo, tive que parar para limpar minhas lagrimas.
E só falta dois capítulos para o fim.
Triste.