Reflection. escrita por Chanel 2


Capítulo 22
Sangue, grito, dor.


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA AMORES, EU ESTAVA EM PROVAS POR ISSO NÃO POSTEI, NA VERDADE AINDA ESTOU, MAS NAS ÚLTIMAS, BEIJINHOS.



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JADE POV;

O silêncio na sala era tão evidente como a tensão. O Sr. Gael sugeriu aquilo que eu sabia que seria inevitavel, mas eu continuava a não acreditar. Eu tinha que sair, era como um Big Brother, mas no caso, o prêmio era o sorriso de Cobra. Eu iria perder o meu emprego, lá se vai o meu futuro carro, a minha renda, o meu dinheiro. Lá se vai o MEU Cobra. Os meus olhos se deslocaram para ele, olhando para a sua reação. A ruga entre as suas sobrancelhas tinha voltado, mas não sem uma expressão de medo e tristeza. A sua cara estava pensativa e péssima. Ele olhou pensativo para as suas mãos por um momento, com a respiração firme. O seu olhar cansado veio para cima como se ele tivesse medo do que estava prestes a fazer. Eu podia ver a esmeralda nos seus olhos mesmo que não estivesse olhando para mim, o seu olhar estava fixo no idiot.... No Gael.

– Gael. – Ele disse, enchendo a sala com a sua voz rouca. – Não mande a Jade embora. Realmente, não foi culpa dela, foi minha. Eu... eu a ataquei. Eu beijei à força, ela não fez nada de mal.

A Sala se tornou ainda mais silenciosa. Eu não ouvi um único som. Ou talvez houvessem barulhos, eu só estava chocada demais para ouvi-los. O meu maxilar caiu imediatamente enquanto eu olhava para o Cobra admirada. Eu sabia que ele sentia alguma coisa por mim, mas não imaginava que fosse tão forte a ponto disso. Eu não podoia o deixar sofrer todas as consequências por isso, quando eu fui a principal culpada.

Os seus olhos saíram do Sr. Gael e vieram na minha direção. Eu percebi cada detalhe. A maneira de como suas pestantas rodeavams os seus lindos olhos. Tocando no topo das suas bochechas quando ele pisacava. Aqueles olhos podiam revelar outra coisa, ou até mesmo, qualquer coisa, se eu quisesse saber o que ele estava sentindo, bastava olhar para eles uma única vez. As sua: Maçãs no rosto e o seu maxilar delineavam perfeitamente a sua face, Veias pouco proeminentes traçavam as suas mãos que descansavam no seu colo, fortes o suficiente para esmagar a cabeça de um homem contra uma parede de tijolos, mas delicada o suficiente para traçar círculas nas minhas ancas enquanto nos beijavamos. O meu olhar voltou para o seu rosto, as sua feições suavisaram. Ele estava segurando o seu lábio superior com os dentes e seus olhos estavam nervosos enquanto me encaravam. Parecia muito mais novo do que o normal, como se fosse uma criança perdida, admitindo ter feito uma coisa má à sua mãe.

Ele não quebrou o nosso olhar e eu não conseguia encontrar forças para desviar também se os olhos pudessem ser fortes e hiponotizantes, os de Cobtra eram.

Houve um pequeno movimento da sua cabeça, tão discreto que eu dividei se o Sr. Gael tivesse percebido. Mas eu tinha. Era como se ele tivesse dizendo que estava tudo bem, que ele iria ficar bem e se ele dizia, eu iria fazer isso.

– Bom, nesse caso, um castigo fierente irá ser posto aqui. – O Sr. Gael falou.

Eu estava apenas ali sentada em antecipação, me perguntando o que raio que ele iria fazer. Olhei simpaticamente para o Cobra mas ele estava olhando para o Sr. Gael, então meu olhar seguiu o dele. Sr. Gael estava fixado entre mim e Cobra como se estivesse ciente da nossa ansiedade, balançando à sua chave na nossa frente.

– Ponham as algemas em Cobra. – Ele finalmente falou.

Os guardas deviam estar habituados à estas situações, sabendo o que fazer. Os seguranças avançaram e agarraram cada um dos braços de Cobra. Ele olhou com preocupação para ambos, o medo de criança continuava presente nos seus olhos. Eles rasgaram a parte de frente de seu uniforme, fazendo-o cair um pouco, expondo seu tanquinho. A minha respiração foi interrompida enquanto eles o puxavam para frente, empurrando-o para o chão, de modo a ele ficar de joelhos. O Sr. Gael levantou-se e a minha respiração se preencheu quando eles tiraram suas algemas do bolso, trancando um par para cada uma das mãos de Cobra, ligando os seus pulso aos espaços pradonizados nas bordas da mesa do Sr. Gael

– O que vai fazer com ele? – Perguntei, embora ninguém parecesse ter me ouvido.

Estava tudo acontecendo rápido demais. O Sr. Gael abriu o guarda-roupa, e depois de alguns segundos fechou. Quando se afastou do armário, ele trazia nas mãos um longo, de couro, com vários ferros, um chicote.

– Vai chicoteá-lo!? – Protestei coma voz mais alta e estridente que eu pretendia.

À apenas uns segundos atrás Cobra estava sentado do meu lado, seguro, enquanto estava quieto em cima das almofadas castanhas. E agora ele estava indefesa e amarrado, a ponto de suportar o mais doloroso castigo.

– Eu não vou fazer isso, minha querida. – O Gael disse, enquanto todos que estavam dentro daquela sala estavam calados. – Você vai.

Os meus olhos arregalaram e meu coração bateu como uma marreta no meu peito. Eu não podia fazer isso. Eu sabia que o Sr. Gael estava fazendo isso para me testar, mas não importava, eu não podia machucar o Cobreloa desse jeito.

– Faça isso Jade, eu mereço. – Cobra disse do outro lado da sala.

O olhar do Gael me provocava arrepios na espinha. Eu havia concordado em seguir com a mentira de Cobra para não ser demitida, mas eu não iria chicotear ele, nunca.

– Não, de jeito nenhum, eu não posso chicotear alguém Gael, quero dizer, Senhor Gael.

Claro, eu nunca iria chicotear alguém, mas especialmente o Cobra, nunca.

Os olhos do Sr. Gael escureceram por eu ter negado o seu mandamento. Ele provavelmente não estava habituado a ser contrariado.

– Tudo bem. – Ele disse com uma voz monótona. – Guardas, tirem a Jade daqui.

Os dois homens se afastaram do Cobra, antes que eu percebesse o que estava acontecendo, cada um deles agarrou nos meus braços.

– Vamos, cadela! – Um dos guardas exigiu.

Cobra virou-se o melhor que podia, ficando apenas com um lado do rosto visível para me ver.

– Não toquem nela! – Ele berrou.

Os seus braços ficavam vermelhos enquanto ele tentava se soltar. O Silêncio anterior da sala havia sido substituído por um ruido caótico. Cobra estava gritando com os guardas que estavam me arrastando, as suas mão me apertavam fortemente e o medo de Cobra ser machucado me fazia gritar.

O Sr. Gael se levantou e o chicote desceu nas costas do Cobra, as suas costas se arquearam de dor enquanto ele soltava um grito rouco. Substituindo a linha do chicote estava o sangue de Cobra.

E essa foi a última coisa que eu vi antes de fecharem as portas.


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Notas finais do capítulo

Gente tá doendo em mim.



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