L. Prior- A História Nunca Contada escrita por daughter of hades


Capítulo 3
Begins the first part: body training


Notas iniciais do capítulo

olá mundo!



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Cap 3 begins the first part: body training

Antes mesmo do Sol nascer eu e Quatro já estávamos de pé, assim que o Sol acaba de aparecer, nem um minuto a mais nem um minuto a menos, acordamos os iniciandos; assim que chego ao refeitório vou pegar bolinhos, pão e café, meu tradicional café-da-manhã, converso assuntos banais com Shauna e logo saio para o local dos treinamentos onde atravessamos parte dele até chegarmos a parte de tiro logo que nos posicionamos Quatro começa a falar:

– A primeira coisa que vocês vão aprender hoje é como atirar com uma arma. A segunda é como vencer- ele vai entregando algumas das armas enquanto eu entrego as outras- Felizmente, se vocês estão aqui é porque já sabem saltar de um trem em movimento, portanto não preciso ensina-los isso- então agora é a minha vez de falar

– A iniciação é dividida em três estágios. Mediremos seu progresso e os classificaremos de acordo com sua performance em cada um deles. Os estágios não tem peso igual na determinação da sua posição final; portanto é possível, embora improvável, que sua posição na classificação mude drasticamente durante o processo

– Acreditamos que o preparo vence a covardia, que definimos como falha em agir diante do medo, portanto, cada estágio da iniciação é projetado para prepará-los de uma maneira diferente. O primeiro estágio prioriza o estado físico

– O segundo, o emocional

– O terceiro, o mental.

– Mas o que ... – um menino, boceja enquanto fala- O que atirar com uma armas tem a ver com ... coragem ¿

Quatro gira a arma em sua mão, encosta o cano contra a testa do garoto e a engatilha, o mesmo fica paralisado , eu rio da cena, de queixo caído e com um bocejo travado em sua boca. E eu continuo rindo baixo e com escárnio, porque sei que se ele fez isso agora vai continuar fazendo e eu não tenho paciência para perguntas bestas, principalmente pela manhã.

– Acorde – Diz Quatro com rispidez- Você está segurando uma arma carregada, seu idiota. Aja de acordo.

– Mas respondendo sua pergunta- digo com deboche andando até ele- Você terá muito menos chance de borrar suas calças e clamar por sua mãe se estiver preparado para se defender- então viro para o resto do grupo e aviso- Essa informação pode lhes ser útil mais adiante, no primeiro estágio. Portanto, observem com atenção- Indico com a cabeça para Quatro, ele encara a parede na qual então pendurados os alvos, separa os pés, segura a arma com ambas as mãos e atira, não preciso olhar para saber que ele acertou bem no centro, logo eles começam a atirar, e ajudo um ou outro a se posicionar mas sempre longe de Beatrice Tris.

***

Depois do almoço começamos a parte de luta tudo bem tranquilo e bem parado até que Eric chega e me manda supervisionar as lutas dos nascidos na Audácia enquanto ele fica aqui, e sei que vai acontecer algo muito ruim, mas não posso contestá-lo, portanto vou para o lado oposto de onde estamos, dou um aceno de cabeça para Lauren enquanto vejo os iniciandos nos sacos de pancada, vou até Lauren para saber o que fazer, e ela me diz que teria que escolher dois deles para lutar, então escolho o irmão do Zeke (Uriah) e uma menina que estava ao seu lado, como só sei o nome de Uriah, Lauren os chama, porém ele fica revoltado por ter que lutar com Lyane(que descobri ser o nome da menina) alegando que não iria lutar com uma menina, portanto eu, como uma feminista nata, solto:

– Ah é? Não vai lutar com ela por que é menina? Pois bem você não lutará com ela- ele solta um suspiro de alivio, antes que eu completasse a minha fala – Vai lutar comigo, suba no ringue Agora - Sibilo, odeio machistas, e meu humor não melhorou muito desde de manhã, então não achem que dura demais com ele, por que ele mereceu

Ele faz o que mando, mas meio inseguro

–Que foi, perdeu a confiança, maricote?– Provoco, com isso, seus músculos retraem-se e ele assume uma postura dura e ao mesmo tempo debochada, então não me surpreendo muito quando ele retorna a provocação, enquanto nos posicionamos

– É só que, lutar com uma pessoa do seu tamanho, será desvantagem para você – Eu finjo que vou atacar logo abaixo da costela e isso faz com que ele abaixe um pouco a guarda, no ultimo segundo ataco no seu queixo, entretanto ele puxa meu braço para trás, portanto ele (não tão) facilmente prende outro fazendo com que fique de costas para ele, eu poderia forçar a minha cabeça para cima e deixa-lo um pouco atordoado, porém não chegaria ao nariz dele por conta da minha altura, por isso uso um dos golpes mais baixos que conheço, dou uma pisada no pé dele com a maior força que consigo, e isso o faz afrouxar o aperto em meus braços o suficiente para eu me soltar, não completamente e portanto quando eu “milagrosamente” consegui o derrubar fui junto , só que, meu cotovelo bateu em algo e pela cara e pelo local onde ele pôs as mãos, eu devo telo acertado nas partes baixas, quando consegui me levantar, e vi isso comecei a ter um acesso de risos, tive que leva-lo para a enfermaria, ajudei-o a sentar na maca enquanto a “enfermeira” vai buscar uma bolsa de gelo, quando voltou já tinha sentado ele na maca e eu estava ainda rindo das caretas que ele fazia sentada numa cadeira qualquer, fui parando aos poucos, e se instalou um silêncio, que logo foi quebrado por ele que disse:

– Era necessário isso? Está doendo pra caramba, sabia?

– Notei, só que você teria que aprender uma lição sobre não ser machista e sobre nunca, em hipótese nenhuma me chamar de baixinha, ou algo do gênero, e não reclama que o que aconteceu com Zeke foi pior ele...

– Pera, você conhece meu irmão?

– Claro que sim Uriah, ele é meu amigo

– Estou em desvantagem, você sabe meu nome, mas eu não sei o seu

– Laryssa, aliás desculpe não foi minha intenção fazer isso com você, foi um reflexo.

– Bom, o que você fez com meu irmão?

– Torci o braço e deixei vários hematomas pelo corpo.

– Gostei de você, você bateu no meu irmão isso a faz uma pessoa legal...

Então engatamos numa conversa, e rapidamente esvaiu-se a tarde, e quando reparamos estava na hora do jantar, que foi trazido por não sei quem, pois ele não conseguia dar um passo sem fazer caretas de dor, quando voltei para o meu apartamento, percebi que não foi um dia ruim, eu dei muita risada com Uriah, ele é um palhaço, não tem como ficar mais de dois minutos conversando com ele sem rir


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Notas finais do capítulo

Até mais povin, comentem!



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