Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 6
Chapter 6 - First Contact


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas do meu core s2
Demorei muito?! Acho que não né?! hahahah
Tenho alguns avisos para vocês amorecos, o primeiro deles é que eu queria agradecer a TODAS que comentaram no último capitulo, fiquei bastante feliz, a outra coisa é que estou transferindo minhas fic's para o Wattpad e gostaria muito que vocês me dessem uma força lá também, seja lendo, favoritando e principalmente comentando.
O link é esse: https://www.wattpad.com/user/Vick_Winchester
Cursed e The Princess and The Duke já estão disponíveis lá.
Conto com vocês...
PS: Não me matem pelo final deste capítulo muhahahahahah



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*Isabella*

Se passaram dois meses desde a partida dos Cullen, eu tentava de todas as formas possíveis e imagináveis tentar compreender o motivo daquilo tudo, não me conformava de maneira alguma, eu queria respostas, queria ter raiva de todos eles que me abandonaram, me descartaram como se eu fosse um monte de nada.

Eu estava tendo esse tipo de pensamento enquanto eu escolhia com que roupa iria a escola hoje, não se surpreendam, meu pai me pediu para ser uma garota normal e aqui estou eu, na frente do espelho olhando a estranha combinação entre shorts e um blusão de moletom.

Entrei no banheiro, fiz minha higiene matinal e tomei uma aspirina, já falei o quanto minhas dores de cabeça estavam cada vez mais fortes?! Me despi e liguei o chuveiro, tentei não pensar demais para que eu não caísse na tentação de chorar. Desliguei o chuveiro e senti o ambiente ficar um pouco frio demais, me enrolei na toalha e sai do box, sem que eu tivesse notado o banheiro se encontrava com uma grande nuvem de condensação, meu chuveiro estava tão quente assim?!

Automaticamente me vi colocando meu cordão de lua, eu não vivo sem ele, e por incrível que pareça ele costuma amenizar minhas dores de cabeça, sei que isso é paranoia mas é o jeito que encontrei de lidar com isso.

Sai do banheiro e fui invadida pela estranha sensação de que alguém estava me observando.

—Isabella... – Fez-se um sussurro.

Varri meu quarto com o olhar em busca do dono da voz, eu não estava sentindo medo, muito menos assustada, o que era estranho, foi então que eu vi de novo, o mesmo homem com trajes de guerra na janela, o mesmo que estava na casa dos Cullen.

Engoli seco.

—Você não é real. – Fechei os olhos com força.

Ao abrir novamente ele não estava mais na janela, suspirei aliviada.

—Estou aqui, Isabella. – O indivíduo apareceu de novo, agora mais perto.

Dei um pulo e sem querer deixei a toalha cair.

—Nossa, nunca tinha me deixado ver isso. – Ele comentou com um sorriso de lado.

Rapidamente peguei a toalha e tampei novamente meu corpo.

—Q-quem é v-você? – Perguntei arfando.

Ele se aproximou devagar com uma certa angustia.

—Ah Isabella, como eu esperei por esse momento... – Ele tentou me tocar, rapidamente me afastei.

—Não respondeu minha pergunta. – Sibilei.

—Você tem certeza que não se lembra? – Ele devolveu.

—Olha só, ao que parece você não é real, provavelmente eu devo estar louca, então por favor, saia daqui, eu não sei quem você é e nem quero saber. – Soltei.

O homem de olhos cor do mar simplesmente abaixou a cabeça e sumiu, sim ele sumiu, bem na frente dos meus olhos.

Suspirei aliviada, só posso estar ficando louca.

Peguei roupas limpas no guarda roupa e me vesti rapidamente com medo de que o fantasma tarado volte a me assombrar.

Desci as escadas devagar, Charlie ainda estava em casa e havia ficado bastante preocupado com meu acesso de raiva e depressão quando Edward e Cia resolveram sair de Forks sem se despedir.

Para ser bastante sincera, hoje é o primeiro dia depois de meses que eu saio do quarto para ver a luz do dia, as férias de verão já haviam terminado e as aulas começariam hoje, contudo eu ainda não sabia se estava preparada para encarar uma série de perguntas relacionadas a família esquisita de albinos que até dois meses atrás diziam ser a minha segunda família.

Não que eu me importasse com a opinião alheia, só não gostaria se ser surpreendida por Mike e Jéssica com perguntas indelicadas que só eles podem fazer.

—Vejo que está um pouco melhor. – Charlie me avaliou.

—Preciso estar, afinal, a vida continua. – Dei de ombros.

—E como anda as suas dores de cabeça? – Ele se aproximou e tocou na minha testa.

—Acho que posso conviver com elas. – Sorri amarelo.

—Ah por favor, Bella, temos que ir ao hospital caso isso continue te amolando, já se passaram meses e você ainda se recusa a ver o que pode estar te causando isso. – Revoltou-se Charlie.

—Olha, não se preocupe, o que quer que seja ainda não me matou, então acho que tudo bem, devo demorar um pouco hoje...vou andar um pouco depois da aula. – Falei caminhando até a porta.

—Algum lugar em específico? – Questionou meu pai.

—Só preciso andar sem rumo, pensar pai... – Olhei para ele e bati a porta.

Entrei no carro e liguei o mesmo, decidi não incomodar meu som porque o meu próprio estado de espírito não queria ser incomodado. Dirigi em uma velocidade aceitável e em menos de 10min eu já me encontrava no estacionamento da FHS.

Eu mal acabei de sair do carro quando eu escuto uma voz conhecida e irritante se dirigir a mim.

—Bella, ficamos sabendo...sentimos muito. – Mike me abraçou e eu não o retribui.

—Tudo bem, não precisa de tanto, eles foram embora, mas não morreram. – Me afastei.

—Bells, não ligue para o Mike, ele só fala besteira. – Jéssica se pôs ao meu lado.

Revirei os olhos.

—Agradeço pelo apoio de vocês, mas vocês se importariam caso eu passasse o dia sozinha hoje?! – Pedi com voz fingida.

—Oh Bella, claro, se você prefere assim não vamos te atazanar, estaremos aqui caso você precise, meu bem. – Mike se aproximou e beijou meu rosto.

Argh! Que nojo.

Dei as costas para os dois e segui para escola adentro, várias pessoas ao me verem começaram a cochichar a me olhar torto e várias outras coisas que me deixaram de certa forma incomodada.

Acho que todos já sabiam sobre a partida dos Cullen, pois diversos garotos da minha sala se candidataram para se sentarem ao meu lado na aula de Biologia.

Tive que dar a mesma resposta para todos diversas vezes, o que foi bastante exaustivo.

Por fim, o dia finalmente passou e eu pude sair logo daquele inferno, eu precisava sair daquele ambiente, precisava de ar fresco e de um bom lugar para pensar, quem sabe esse lugar não poderia ser a casa dos Cullen?!

Joguei minha mochila dentro da caminhonete e comecei a fazer o percurso bastante conhecido por mim desde o meu envolvimento com Edward.

A casa continuava vazia só que agora com um aspecto assustador de abandono e sujeira. Não me importei, peguei a cópia da chave que ficava debaixo do tapete (sim, esses vampiros queriam mesmo se parecer com uma família normal), e entrei no primeiro cômodo da casa, a sala.

Minha visão rapidamente captou o piano que se encontrava bem ali no cantinho, Edward costumava tocá-lo quando estava feliz. Me vi automaticamente levando meus dedos a deslizarem pelo instrumento em minha frente, até que uma voz me fez dar um pulo.

—Não sabia que gostava de piano. – Novamente o senhor olhos azuis e trajes de guerra apareceu em minha frente.

Arfei. Minha cabeça começou a doer novamente.

—Você de novo?! O que você é?! E porque está aparecendo pra mim? – Me vi perguntando em voz alta.

—Sim, eu de novo. – Ele revirou os olhos – Você como sempre com esse gênio forte, estou como eu posso dizer em um plano fantasmagórico, e a razão por eu estar aparecendo pra você é simples mas confusa.

—Confusa?! Confuso é eu ver um fantasma, essas coisas não existem. – Sibilei.

—Estou parecendo algo que não existe pra você? Tirando o fato de que eu estou parecendo uma projeção. – Ele se aproximou de mim.

—O que você quer de mim? – Fui me afastando.

—Que você se lembre de quem você é. – Ele me fitou.

—De quem eu sou?! Jura?! Porque você não fala primeiro de você?! – Desafiei.

—Tudo bem. – Ele deu de ombros. – Sou Damon Salvatore.


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Notas finais do capítulo

E então?! O que vocês acham que vai rolar agora?! Estou curiosa para saber os palpites...Beijinhos



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