Together By Chance escrita por Holly Potts Stark


Capítulo 5
Chapter 4 - Trying to forget the problems


Notas iniciais do capítulo

Heeeyyyyyyyy galera!!!!! Tudo em cima?

Olha só quem tá na área!!!! Õ/ Holly B. Stark, trazendo mais um cap fresquinho pra vocês!!!!!! Eeeeeehhhhhhh!!!!!

Sorry a demora gente, mas realmente está sendo difícil achar tempo pra escrever os caps e postar :/ por isso peço a paciência e compreensão de todos, pois daqui pra frente não poderei postar com muita frequência, infelizmente :(

But, mudando de assunto, quero dizer um obrigado bem forte pra todos que tem comentado, e que mesmo com a demora, continuam acompanhando a história e arrasando nos reviews! >.< Vocês estão realmente fazendo essa autora aqui a mais feliz de todas! :D

E como gesto de gratidão, aí vai mais um cap..... e tem uma surpresa no final dele que vai chocar tanto o Steve quanto vocês!

Divirtam-se...... ;)



Tradução do título: Tentando esquecer os problemas.



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Chapter 4 – Trying to forget the problems

[Steve Rogers]

– Barton, isso não tem graça nenhuma. – reclamo um pouco incomodado, enquanto ouvia as risadas um tanto exageradas de Clint.

Mas parecia que nada do que eu dizia mudava o fato de que o que eu acabara de contar a ele fosse tão engraçado, pelo menos em seu ponto de vista.

– Na verdade, tem sim. – o mesmo argumenta, jogado no sofá próximo a janela do meu quarto, enquanto eu permanecia deitado em minha cama – E é uma grande ironia. – franzo a testa, fazendo o mesmo soltar mais um riso debochado – Ter que ficar dentro de um museu durante uma hora perto da garota que você mais odeia, mas que falta de sorte.

Reviro os olhos, tentando ao menos controlar minha vontade de socar as paredes, pois de fato aquele assunto me deixava muito irritado. Pra ser mais específico, Natasha Romanoff, ela sim que me deixava com vontade de quebrar as coisas. E eu confesso, acho impressionante a forma como aquela garota consegue provocar tanto incomodo em mim. Apenas em pensar nela ou falar sobre ela, já fico neste estado, cego de tanto ódio.

Esboço um sorriso cínico na direção de Barton.

– Aposto que está se divertindo com essa situação. – acuso, o fazendo arquear as sobrancelhas.

– E o que você queria? Essa situação é bem cômica. – o mesmo responde, deixando-me indignado, e não hesito em pegar o travesseiro ao meu lado e lançá-lo contra o garoto, que defendeu seu rosto com as mãos para não ser atingido.

– Juro que se não calar a boca tiro você daqui a socos. – ameaço, arrancando dele um sorriso sarcástico, uma grande provocação pra minha ira.

– Esqueceu que minha mãe é casada com seu pai? – ele lembra, fazendo-me bufar por isso ser verdade – Somos praticamente irmãos. O que significa que esta casa também é minha.

Respiro fundo. Infelizmente Clint Barton é meu meio irmão há quase dois anos. Confesso que no início não foi fácil pra mim, aceitá-los como parte da minha família, afinal, desde os meus sete anos de idade, quando minha mãe morreu, fomos somente eu e meu pai. Claro que o mesmo quase nunca parava em casa e pouco ligava pra mim, mas receber uma madrasta e um meio irmão nunca é fácil para o filho único de um milionário.

Porém, depois de três meses sendo obrigado a aceitar a minha nova realidade, Clint e eu começamos a nos simpatizar, e não demorou muito pra que nos tornássemos amigos, e embora eu goste da companhia dele, ás vezes o garoto me tira do sério por ser tão chato e irritante.

– Pode até ser Barton, mas o quarto em que você está é meu e eu posso tirá-lo daqui quando eu quiser. – alego com a cara amarrada, o fazendo lançar-me um olhar zombeteiro – Agora sai da minha frente antes que eu esmurre essa sua cara feia.

O garoto levanta um pouco, permanecendo sentado no sofá, me fitando com olhar e meio sorriso maroto.

– Por quê? Quem ficar sozinho pra poder se masturbar pensando na ruivinha gostosa?

Até agora, eu aturei esse panaca me perturbando desde que cheguei em casa, mas ele definitivamente ultrapassou os limites e perdeu a sanidade.

– Você tá maluco Barton?! – grito exaltado, levantando da cama e assumindo uma postura firme e agressiva, sobressaltando o pobre coitado, que de medo, se obrigou a levantar também e recuar alguns passos, se mantendo em distância segura – Perdeu a noção do perigo, é?

O mesmo levanta as mãos em rendição, me fitando com os olhos arregalados. Ele sabia perfeitamente que quando irritado, sou capaz de qualquer mal, inclusive espancar alguém até a morte.

– Foi mau cara, eu só tava brincando. – ele explica,e uma expressão severa surge em meu rosto.

– Nunca mais repita isso, entendeu? – replico com a voz ainda firme, o vendo assentir veemente.

– Tudo bem, me desculpe. – Clint pede nitidamente arrependido – Esqueci o quanto você odeia a Nata...

– É melhor não falarmos sobre ela, ok? – o corto, voltando a sentar em minha cama, e Barton assente, sentando-se novamente no sofá, com certo receio – Droga, eu preciso relaxar um pouco. – comento frustrado com minha própria maneira de agir, dando um soco no travesseiro em minha cama.

Odeio a forma como aquela ruiva ridícula surte tanto efeito sobre mim. Ela me deixa maluco, sinto tanta raiva que acho nem ser possível uma pessoa sentir.

Barton dá de ombros, parecendo mais tranquilo agora que percebeu eu estar mais calmo.

– O que acha de sairmos pra beber essa noite? – ele sugere, e não me pareceu ser uma má ideia, muito pelo contrário.

– Ótima ideia. Eu preciso mesmo esquecer certos problemas. – respondo, sabendo que Clint entenderia a quem eu estava me referindo – E sei exatamente em que lugar eu posso conseguir isso.

[...]

O som alto da música no ambiente dificultava a comunicação entre as pessoas do lugar, que gritavam ao invés de apenas falar, e o efeito do álcool em meu organismo já começava a ficar mais intenso, deixando-me meio atordoado, fazendo com que os barulhos a minha volta ficassem aos poucos, distantes.

– Ei Rogers, acho melhor você parar de beber, ou não vai nem conseguir ficar em pé mais. – Clint adverte, fazendo-me rir pelo nariz, o encarando com certa ironia, tentando manter-me equilibrado em cima do banco enquanto colocava o copo vazio sobre o balcão.

– Já disse que vou beber até cair hoje. – falo decidido, pegando o copo e batendo-o contra a madeira do móvel, chamando a atenção do barman – Cara, manda aí mais um copo cheinho de Vodka.

O som das palavras em minha boca saía um tanto atrapalhado devido ao forte excesso de álcool que eu havia ingerido, grande sinal de que eu estava bêbado.

O barman assente, indo pegar a garrafa para mais uma dose que eu precisava, e muito, tomar.

– Por um lado até é bom que você beba exageradamente. – Clint confessa, fazendo-me erguer minhas sobrancelhas enquanto esboçava um sorriso irônico. Ele dá de ombros, bebericando seu copo de whisky (qual ele está bebendo desde que chegamos, ou seja, há uma meia hora) – Assim posso realizar meu sonho de dirigir sua Mercedes prata.

Começo a rir descontroladamente, de um modo que se as pessoas próximas a mim não soubessem que estou bêbado, certamente me considerariam um maluco.

– Nem morto que você vai diri... – interrompo minha própria fala, engolindo um arroto que por pouco não saiu – Dirigir meu carro.

Barton bufa, revirando os olhos, enfim esvaziando aquele copo.

– Que saco! Nem mesmo bêbado você me deixa usar suas coisas. – ele reclama, o que me fez rir ainda mais.

– Só porque você é um pé no saco mesmo. – respondo, observando o barman colocar o copo cheio sobre a mesa, logo em seguida eu o pego e enfio o líquido goela a baixo.

– Você é hilário, Rogers. – ele comenta de forma um tanto irônica, mas pouco me importei com isso, estava mais interessado em esvaziar o meu copo – Mas saiba que eu também não morro de amores por você.

Finalmente o líquido acaba, e assim que coloco o objeto de vidro vazio sobre o balcão, levanto-me do banco em que estou sentado e tento equilibrar-me sobre meus dois pés, mas não consegui.

– Vamos, eu quero voltar pra casa. – digo, sentindo-me cada vez mais tonto, apoiando-me no ombro de Clint, que fazia um enorme esforço pra sustentar meu corpo pesado e o mantê-lo em pé.

– Você não vai dirigir cara, não bêbado do jeito que está. – ele avisa, estendendo a mão para que eu entregasse a chave a ele – Anda, me dá logo.

Reviro os olhos, o empurrando, com certa dificuldade, logo em seguida resmungando irritado.

– Eu já disse que não vai dirigir meu carro.

Começo a andar, me misturando as pessoas que dançavam freneticamente na pista, tentando não cair de cara no chão, já que tudo parecia girar a minha volta. Talvez eu tenha exagerado um pouco e bebido além da minha cota.

Mas que se dane, eu ainda posso dirigir desse jeito.

Continuo a andar, resmungando enquanto fazia meu caminho, xingando os indivíduos que insistiam em me empurrar quase me derrubando no meio de tanta gente desconhecida.

Mas quando estava próximo da saída, mesmo estando tonto, avistei uma cena que certamente fez minha respiração falhar. A raiva me consumiu por inteiro, enquanto meu coração parecia estar sendo esmagado por duas mãos grandes e fortes.

A visão de Sharon, minha namorada, beijando outro cara em um dos cantos daquele lugar, certamente foi algo horrível pra mim. Como ela teve coragem de fazer isso comigo?

Não podia ser verdade, talvez fosse apenas uma alucinação por causa do álcool ou qualquer outra coisa. Sharon nunca me trairia. Mas embora tentasse ser otimista, aquela cena repulsiva parecia tão real, estava tão nítida que me fez perceber que não era um sonho, aquilo realmente acontecia...

Tudo que sei é que eu estava possesso de raiva, ainda mais bêbado do jeito que estava, não tomando a responsabilidade pelos meus próprios atos. Tinha quase certeza de que uma tragédia iria acontecer naquele lugar, e eu seria o causador dela.

Dou três passos em direção aos dois que ainda agarravam-se, alimentando minha raiva, sem perceber minha presença. Porém meus planos violentos foram interrompidos quando vi tudo a minha volta ficar embaçado, e só pude sentir o impacto de minhas costas contra o chão do lugar.

– Steve! – a voz de Barton foi à última coisa que ouvi antes de tudo escurecer.


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Notas finais do capítulo

So, como me saí? Gostaram do cap? Ficou bom?
Espero ansiosamente seus comentários, e please, me digam se não gostaram de algo e se eu preciso mudar alguma coisa! Suas opiniões sempre são importantes!

COMENTEM, ACOMPANHEM, FAVORITEM e RECOMENDEM!!!!

Bjs my flowers :***

FELIZ PÁSCOA!!!!!!