O melhor amigo da noiva. escrita por Adri M
Notas iniciais do capítulo
Heeeey! Prontas para odiar ainda mais Ray Palmer? Já disse minha opinião sobre ele, e foi isso que me fez escrever ele tão mal HAUSUAHS. Mas eu gosto dele longe da Felicity, e vimos que não é isso que está acontecendo AHUEHU. Enfim, falaram em um comentário que estava faltando o Digg, e eu disse "Meu Deus, é mesmo!" Então, não falta mais.
Sem mais delongas, boa leitura.
Eu fui tão ingênua, tão burra. Não acredito que ia me casar com um monstro como Ray, sua mascara de bom moço, me fez acreditar que ele era o homem certo para construir uma família. Mas não. Ray é um maníaco. Um louco obcecado. Quando Oliver pediu para me manter afastada dele, eu disse para mim mesma que Ray era um homem bom, incapaz de fazer algum mal a mim. Porem, eu estava errada e Oliver estava certo.
Na hora que ele me jogou da escada ontem à noite, eu quase não senti nada pelo desespero e medo que estava sentindo. Mas agora, consigo ver as marcas roxas e vermelhas no meu corpo, minhas pernas continuam doendo, minhas costas é a parte mais afetada, não consigo me mexer que dói. Principalmente no ferimento causado quando ainda estava no porta-malas do carro.
Levanto com dificuldade e ando alguns passos, parando atrás de Ray. Ele está olhando para o quadro de fotos, com as mãos nos bolsos da calça, a postura dura. Estico minha mão, pousando no ombro dele. Ray vira-se lentamente, seus olhos estão brilhando e um sorriso sincero desenha seus lábios, por um momento esqueci o quanto ele foi violento na noite passada. Puxo minha mão e encaixo na outra, as abaixando. Olho para Ray e sua feição continua suave, alegre, igual a primeira vez que nos vimos.
– Ray...me leva para a minha casa. – murmuro fitando o assoalho de madeira. Sinto a palma gelada da sua mão na minha bochecha, seu polegar segura meu queixo e ergue meu rosto, me fazendo olhar dentro dos seus olhos.
– Meu amor, aqui é sua casa agora. – diz, com a voz doce e calma.
– Essa não é minha casa, você está maluco Ray. Precisa se tratar! – exclamo. Os olhos dele ficam escuros novamente, seus lábios se apertam, formando uma fina linha.
– Não diga que sou maluco, por que eu não sou. Eu não preciso me tratar. Por que você e Anna me dizem isso? Por que ambas me abandonaram? – pergunta ,irritado, andando de um lado para o outro.
– Quem é Anna? – indago. Ray levanta a cabeça e olha para a mulher ruiva da foto. Vejo seus olhos vermelhos de tanta raiva. – Anna é a mulher da foto? – os seus punhos se fecham em sinal de raiva. Ele olha para mim sobre seu ombro e assente.
– Ela era minha noiva. Nós íamos nos casar, ela se suicidou dois dias antes do casamento. Assim como você ela me abandonou. – a ira toma conta do seu corpo, ele bate os punhos diversas vezes na parede. – Vocês me abandonaram! – arranca todas as fotos do quadro e as amassa. Arremessa o quadro na parede. Joga objetos que estavam na pequena mesa todos no chão, quebra toda a mesa. Dou alguns passos para trás, nunca senti tanto medo quanto agora.
– Me tira daqui! – tampo meus olhos com as mãos e me sento no degrau da escada.
– Não Felicity... Você e Anna não precisam ter medo de mim. – ajoelha-se na minha frente e segura meu rosto entre suas mãos. – Casa comigo? Prometo te fazer feliz. – as lagrimas descem pelo rosto de Ray, encharcando sua camisa. Afasto meu rosto e olho dentro dos olhos dele.
– Ray eu não amo você. Casar com você é um erro. Vai fazer mal tanto a mim quanto a você. – sibilo.
– Não me abandona! Não faça como a Anna. Eu te imploro. – seu tom de voz é angustiante, suplicante. Viro meu rosto, incapaz de olhar dentro dos olhos dele.
– Ela não abandonou você. E nem eu estou abandonado você. Mas, me casar com você é um erro. Entenda isso. – disparo. Ele levanta-se, passa as mãos pelos cabelos. – Ray. Você vai achar alguém que goste verdadeiramente de você. – completo.
– Eu quero você. E se EU não tiver você, NINGUÉM mais terá. – sinto um calafrio envolver todo o meu corpo. – NINGUÉM! – sobe as escadas e fecha a porta.
– Oliver, eu te amo. – sussurro, sentindo o gosto salgado das minhas lagrimas misturando-se com a minha saliva.
Depois de Ray sair como um louco do porão, e ter quebrado as poucas coisas que tinham dentro do local, Susan entrou, trazendo uma bandeja de café da manha. Com mamão, torradas, bacon e café preto. Colocou sobre a cômoda, e começou a arrumar a bagunça que Ray havia feito. Susan é uma mulher branca, seus cabelos são pretos, compostos por alguns fios de cabelos cinza. Tem uma expressão cansada e amarga. Parece ter 45 anos para cima.
– Por que está fazendo isso? – pergunto, com a voz baixa.
– Por que você está fazendo isso? – devolve a pergunta com um olhar questionador.
– Isso o que?! – retruco.
– Ray Palmer, um homem bilionário. Lindo, com um sorriso perfeito. E que te ama muito. Por que não quer casar com ele? – questiona.
– Que me ama? Acha mesmo que isso é amor? – olho para todos os lados, o pequeno porão, que cheira a mofo, Ray é um louco, isso não é amor.
– Você não o acha bom o suficiente para você? Você é tão sem graça e ele é caidinho por você. – volta a juntar as coisas do chão.
– Você é louca. Como ele! – exclamo. Ela olha para mim e sorri.
– Tome o seu café Felicity. – murmura. Susan termina de arrumar a bagunça. Pega a bandeja de café que eu não havia tocado, sobe as escadas e fecha a porta. Não demora muito e ela desce novamente as escadas, trazendo junto um vestido azul turquesa. Uma sapatilha dourada, e uma caixinha de maquiagem.
– Por que isso? – indago.
– Depois do almoço, você vai vestir o vestido, fazer uma maquiagem no rosto e o Sr. Palmer vai descer e levar você para um passeio. – responde, em seguida sai do lugar.
Deitei no colchão e apertei meus olhos, impedindo que as lágrimas voltassem a cair. Coloquei o travesseiro no rosto e apertei abafando gritos consecutivos. Parei de berrar quando senti as minhas cordas vocais doerem e minha cabeça latejar. Puxei a coberta fina sobre o meu corpo, apoiei minha cabeça no travesseiro e dormi. Mais tarde Susan desceu novamente no porão, trazendo o almoço e alguns antibióticos. Tomei os comprimidos, porem, não mexi na comida. Não tinha vontade alguma de comer. Deitei novamente do colchão e me cobri até as orelhas, minha pele estava queimando e meu corpo tremia de frio.
– Felicity! – descubro meus olhos e olho para o topo das escadas, Ray está parado com uma rosa branca na mão e um sorriso nos lábios.
– Ray. Meu corpo está doendo. Tira-me daqui. – suplico.
– Você ainda não se vestiu? – ignora tudo que eu falei. – Susan! – grita. Logo a mulher vem ao encontro dele. – Ajude Felicity se arrumar. – a mulher desce rapidamente as escadas e Ray fecha a porta.
– Eu disse que você tinha que se arrumar. Parece um bebe. – ralha, pegando no meu braço e me erguendo.
– Aii! – exclamo, sentindo um terrível dor na lateral da barriga.
– Deixe de frescura, menina. O quanto mais você teimar, mas irado ele vai ficar. Ele ordena, e você obedece. – tira minha camisa com rapidez. Coloca o vestido pelo meu pescoço. – faça o resto e não demore.
Termino de me vestir, calço a sapatilha e faço uma maquiagem no rosto, para esconder minhas olheiras e o quanto estou abatida e pálida.
– Felicity você está pronta? – escuto as batidas na porta.
– Estou. – pego a caixinha e seguro firme na minha mão, escondo atrás das costas. A caixa é pequena, mas é de madeira e pesada. Ray abre a porta e faz sinal para que eu suba. Subo as escadas, quando chego perto dele ele me entrega à rosa branca. Encaixa o braço no meu. Espero que ele se distraia, e quando ele olha para o lado, bato em sua cabeça com a caixa. Dá alguns passos grogues, aproveito que estamos na escada e o empurro. Saio correndo pelo corredor. A casa é tão grande que mais parece um labirinto. Chego no final do corredor e vejo a mesma escada que Ray subiu me arrastando na noite passada. Esforço-me mesmo sentindo uma dor horrível nas minhas costas.
– Felicity. – vejo o vulto dele atrás de mim. Desço as escadas correndo, mas ele é mais rápido, agarra meus cabelos e puxa com força, me fazendo cair. Ele me levanta e envolve os dois braços no meu corpo, fico de frente para ele.
“Filha, sei que é errado, mas se algum dia você estiver em perigo, com um homem te agarrando. Dê nele uma joelhada no meio das pernas, isso irá desarmá-lo na mesma hora”
Fecho meus olhos lembrando-se do que minha mãe me disse. Dobro o joelho e ergo com força, atingindo o ponto certo. Ray urra de dor e me solta. Agacha-se ainda gemendo de dor. Aproveito sua distração e saio correndo. Chego à porta, mas duas mãos agarram meus ombros e me puxam para trás.
– Me deixa ir! – Susan me derruba e segura meus ombros com força.
– Estou apenas fazendo meu trabalho. – tira uma seringa do bolso. – Posso, Sr. Palmer?
Ray levanta-se com dificuldade, ainda sentindo dor. Termina de descer as escadas e se ajoelha ao meu lado. Segura meu braço, enquanto eu luto e grito. Susan aplica a injeção no meu braço e levanta-se.
– Você vai ficar bem agora. Susan é enfermeira, sabe o que está fazendo. – fala docemente, enquanto afaga meus cabelos.
– O que é isso que ela me aplicou? – sussurro, meu corpo começa a se acalmar e minhas pálpebras pesam.
– Apenas algo para te acalmar. – responde. Fecho meus olhos. Ray me ergue em seu colo e sobe as escadas, anda comigo em seus braços mais alguns passos, em seguida meu corpo é solto em um lugar macio. Ele me cobre e beija minha testa.
– Eu te amo Felicity. – tento gritar e perguntar a ele que tipo de amor é esse. Onde ele me machuca, me deixa trancada em um lugar escuro e fedido, mas o efeito da injeção, bloqueia qualquer ação minha.
[...]
Acordo escutando uma voz feminina a de Susan, ela canta uma musica qualquer enquanto anda pelo cômodo. Olho ao redor e estou em uma enorme cama, um quarto com paredes brancas, objetos de grandes valores, cheio de luxo. Susan senta-se na cama e passa um pano úmido pela minha testa.
– Você está queimando Felicity. – comenta. – Seus lábios estão roxos, sua pele está mais branca que o normal. Parece que você está cozinhando. – completa.
– Me ajuda. – sussurro. – Me ajuda. – repito agoniada.
– Vou levar você tomar um banho. – me ajuda a levantar da cama e me guia até o banheiro. – Seja rápida. – tiro o vestido e minhas roupas íntimas. Solto meus cabelos. Abro o jato de água morna e entro em baixo dele. Tenho vontade de gritar, e lutar, entretanto meu corpo está tão fraco que não obedece minhas próprias ordens. Termino de tomar banho, saio do box do banheiro e me seco. Coloco as roupas que estavam sobre a pia. Um pijama, o mesmo que eu uso em casa para dormir.
– Venha, você precisa comer algo. – Susan pega na minha mão depois de eu sair do banheiro. Descemos até o andar de baixo, ela me leva até a cozinha e me ajuda a se sentar. Coloca um prato de sopa na minha frente. Obrigo-me a comer, pois me sinto muito fraca e com uma cratera no estomago.
– Meu amor. – escuto a voz doce de Ray. – Você está melhor? – coloca as duas mãos sobre meus ombros.
Sinto um embrulho no estomago e jogo tudo que havia comido para fora. Limpo a boca com as costas da mão, tomo a água de Susan colocou sobre a mesa. Levanto e fito os olhos de Ray.
– Você não está vendo? – excedo a raiva que sinto e começo a gritar. – Você é um maluco, insano e obcecado. É difícil entender que eu não te amo? Eu odeio você, sinto nojo de você. – despejo cada palavra na cara dele. – Nojo! Não sei como eu consegui me relacionar com você. – o empurro e saio correndo. Ele me segura e me abraça, tento me desvencilhar dos braços dele, porem, Ray é muito forte.
– Você me ama Felicity, eu sei disso. – diz no meu ouvido.
– Eu não amo você! – berro. – Você precisa se tratar. – segue-se um silencio absoluto. Escuto apenas sua respiração descompensada e seu ranger de dentes. Em seguida ele me empurra. Segura no meu pescoço com as duas mãos e aperta tão forte, que sinto o ar faltar.
– Senhor! – Susan puxa os braços de Ray. – O Senhor não está bem...
[...]
OLIVER...
Ray é mais esperto do que eu pensava, entregar o seu carro a um desconhecido, para enganar a policia, ele foi muito esperto. Depois de chegarmos ao um posto de gasolina, que era onde o carro de Ray estava localizado, descobrimos que quem estava dirigindo era um garoto de 16 anos, que havia ganhado o carro de um homem.
As horas estavam passando novamente, o FBI não tinha mais nenhuma noticia sobre Ray e muito menos Felicity. Meu medo estava aumentando e eu me sentia cada vez mais derrotado. Eu sei que tenho uma saída, e por Felicity eu vou fazer isso.
Pego as chaves da minha moto e saio de casa a passos largos, quando chego à porta, Thea segura meu braço e me faz olhar no seu rosto.
– Aonde você vai? – indaga.
– Rever um velho amigo. – respondo. Dou um beijo na bochecha dela. – Sei que ele vai me ajudar. – ela solta meu braço e assente.
– Boa sorte. – diz. Abro a porta da minha casa e saio. Embarco na moto e dirijo em alta velocidade pela cidade, até parar na frente da casa de John Diggle.
John Diggle é um velho amigo. No passado nós acabamos tendo uma briga feia e cortando qualquer laço. Porem, agora eu estou desesperado e eu sei que ele pode me ajudar. Desço da moto e ando até a porta da casa. Levanto a mão, um pouco incerto de bater ou não. Mas é por Felicity, e confesso que sinto falar de John. Bato na porta e uma mulher muito bonita é quem abre, segurando um bebe no colo.
– Sim. – diz, me questionando com o olhar.
– Oi. Meu nome é Oliver Queen. John Diggle está? – vejo a imagem de John sobre os ombros dela.
– Oliver? O que faz aqui? – indaga, surpreso por me ver.
– Preciso da sua ajuda. E vou entender se você negar, mas não é por mim e sim por Felicity. – a essa altura estou chorando e olhando para os meus pés.
– Sabe que nunca negaria ajuda a você, Oliver. – aperta meu ombro. – O que está acontecendo com Felicity? – levanto a cabeça e fito os olhos negros dele.
– Ela foi seqüestrada pelo ex noivo. – disparo. Vejo as linhas do seu rosto formarem uma expressão preocupada.
– Entre. Vou ver o que a argus pode fazer. – se afasta com o celular na mão.
A mulher segura à menina no colo enquanto a enche de beijos e arranca gargalhadas da bebe. A pequena tem os mesmos olhos de John, o mesmo jeito de dar risada. É uma miniatura feminina de John Diggle.
– Eles já estão localizando Ray Palmer. – John entra na sala. – Eu ia pedir se você precisava da minha ajuda. Mas, vi o quanto a casa estava cheia de agentes do FBI e policiais. Desculpa Oliver. – fito os olhos de Dig que enchem-se de lagrimas.
– Eu que tenho que te pedir desculpas John. Eu fui idiota no passado. – disparo. – Me desculpe John. Eu não queria te meter em confusão. Não sabia que ia ficar preso tanto tempo. – no passado a policia me pegou com alguns comprimidos de êxtase e John assumiu a culpa no meu lugar. Meus pais o contrataram para ser meu guarda costas, e acabamos virando amigos. Depois disso brigamos e nunca mais nos vimos.
– Está tudo bem agora. – diz. – Tenho que agradecer, eu conheci Lyla a investigadora durona da policia. – abraça a mulher e a bebe.
– Como ela se chama? – pergunto olhando para a menina.
– Sara. – responde.
– Ela é linda. – John a pega no colo, observo o quanto ele está feliz, realizado. Uma família era tudo que ele sonhava. Fico feliz por ele.
[...]
Era tarde quando a argus ligou para John falando a localização de Ray. Uma mansão abandonada dos Palmer, que não constava no histórico da policia. Sai da casa de John e embarquei na moto. Ele estava logo atrás de mim com o carro. Parei na frente da enorme casa que mais parecia um castelo. Pulei da moto e invadi a casa. Olhei ao redor e tudo estava escuro.
– Senhor! – escuto os gritos. – O Senhor não está bem...
Sigo o barulho e abro a porta que dá na cozinha. Vejo Ray apertando o pescoço de Felicity que não esboça nenhuma reação. A partir desse instante minha visão fica escura, sou guiado pela minha raiva. Parto para cima de Palmer e o empurro, ele solta Felicity que cai no chão. Seguro a gola da camisa dele e o lanço na parede com toda a força. Seguro seu rosto e defiro diversos socos nele, ele tenta reagir, mas eu estou com tanta raiva que minha força aumenta cada vez mais.
O sangue começa a sair das regiões partidas do seu rosto. Ele solta urros de dor. Dou um chute na lateral da cabeça do homem e depois mais alguns socos. Olho para a pia e vejo uma faca, a pego, seguro firme na minha mão e ergo, os olhos de Palmer pedem por redenção. Porem, tudo que eu quero é matar esse desgraçado.
– Me mate. – as palavras saem da sua boca.
– Não...Oli-ver. Não. – escuto sua voz baixa e fraca. Olho para o rosto machucado de Palmer e pro meu punho cheio de sangue. Largo a faca que cai na minha frente. Dou um soco na lateral do seu rosto e ele desmaia.
Viro sobre os meus calcanhares e corro até onde John está com Felicity. Ajoelho-me na frente dela e seguro em seu rosto. Vejo as marcas em seu pescoço. Inclino minha cabeça e a beijo apaixonadamente. Sua pele está emanando muito calor. Pouso a palma da minha mão em sua testa.
– Temos que tira-la daqui. Ela está queimando em febre. – Dig assente. Levanto Felicity em meus braços e saio da casa. Com cuidado coloco seu frágil corpo no banco traseiro do carro de Dig, entro no do passageiro e John no do motorista. Ele arranca com o carro em alta velocidade.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
P.S - Felicity não está gravida. Sei que estão pensando isso kkkkkk, mas, não, não agora. Espero que tenham gostado do cap. Espero comentários. Bjoos até +.