Fuckin' Perfect escrita por LelahBallu


Capítulo 8
Capítulo 08


Notas iniciais do capítulo

Mas um capítulo para vocês!! Espero que gostem, obrigada pela atenção de vocês nos comentários... Vocês são incríveis!



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– Oliver. – O chamei cansada de ser arrastada e atrair olhares durante o caminho. – Oliver, pare! – Exigi. Mas continuou ignorando meu pedido. – Ok. Entendi seu ponto. Eu não deveria ter te ignorado e deveria ter conversado com você, podemos conversar agora. – Tentei soar simpática, mas o olhar que ele me lançou pelo ombro me mostrou que ele não deixaria mais fácil para mim. – Está bem! - Parei bruscamente, puxando meu braço de volta, a intensidade do meu movimento o pegou de surpresa, ele virou e me encarou em expectativa enquanto meu coração acelerava consideravelmente. Abri a boca, mas por alguma razão tudo o que fiz foi encara-lo, ele lançou um olhar ao redor, e voltou puxar meu braço, mal protestei antes que ele abrisse uma porta e entrasse comigo dentro, olhei ao redor assimilando o local e soltei um suspiro quando percebi onde estávamos. - Um armário... Perfeito. – Falei com ironia. Ele cruzou os braços e me encarou fixamente, sem dizer nenhuma palavra. – O quê? Você me arrasta até aqui para ficar me encarando? – Perguntei também cruzando os braços. – Eu poderia te dá uma foto e acabaríamos logo com isso... – Deixei escapar em tom baixo, pensei que ele não havia escutado até o momento em que ele ergueu uma sobrancelha mostrando zombaria.

– Eu quero uma explicação. – Ele falou por fim, seu semblante sério. – Eu preciso de uma explicação Felicity. – Se aproximou. – Você não pode simplesmente me excluir da sua vida, não pode esperar que eu ficasse quieto.

– Eu não te excluí da minha vida. – Protestei. – Eu só... Precisava assimilar o que aconteceu...

– E o que aconteceu? – Me desafiou. Eu o encarei sem ter certeza de que ele apenas negaria o beijo, e fingiria que nada havia acontecido ou se pediria para que esquecêssemos.

– Nada. – Falei por fim. – Nada aconteceu. – Repeti passando por ele para chegar à porta, sua mão foi até meu antebraço impedindo-me de prosseguir.

– O que aconteceu Felicity?

– Você sabe o que aconteceu. – Retruquei.

– Sim. – Concordou. – Eu te beijei. E você correspondeu, e depois você fugiu.

– Eu não fugi, eu estava na minha casa. – Rebati.

– Você entendeu o que eu quis dizer...

– Se você não queria ser tão literal...

– Felicity! – Exclamou sem paciência.

– Está bem. “Eu fugi”. Por que decidimos sermos amigos, essa foi sua proposta naquele dia, quando estávamos em um armário, e eu te via apenas como um rosto bonito que iria desistir fácil assim que se entediasse, mas para minha surpresa você não desistiu. – Respirei fundo e falei com mais calma. – Você não o fez, Oliver. E eu realmente passei a te ver como um amigo, eu sequer sei dizer ao certo dizer quando ou como, mas você se tornou uma das pessoas mais importante para mim, e apesar de todas as fofocas e comentários dizendo que estaríamos ou já estávamos nos envolvendo fisicamente essa foi uma linha que nunca cruzamos, por que eu sei, que uma vez cruzada isso poderia mudar completamente nosso relacionamento...

– Não significa que vai dar errado. – Sussurrou envolvendo meu rosto com uma mão, contive a respiração ao sentir o calor da sua pele em contado com a minha, e a delicadeza com que movia seu polegar por minha face.

– Não temos certeza que vai dá certo. – Murmurei segurando na mesma mão, tirei do meu rosto, mas não consegui solta-la. – Está claro que nos sentimos atraídos um pelo outro, mas vale apena arriscar nossa amizade, algo que valorizo muito, por algo que talvez seja apenas um capricho do nosso corpo? Eu não quero perde isso. – Acariciei sua mão levemente antes de solta-la. – Eu não quero te perder. – Confessei. Seus olhos refletiram sua própria surpresa, e por fim ele acenou concordado.

– Então, você quer deixar de lado? – Perguntou colocando suas mãos no bolso da frente de sua calça jeans.

– Eu acho que seria melhor deixar de lado. – Respondi.

– Você quer que eu me afaste? – Perguntou não parecendo gostar nenhum pouco da ideia. Contive um sorriso ao notar sua postura fechada, eu jamais conseguiria me afastar de Oliver.

– Claro que não. – Falei me aproximando dele, demostrando o que eu havia dito em palavras, puxei suas mãos e o aproximei de mim, ele parecia questionar minha atitude com o olhar, resolvi ignorar sua pergunta silenciosa e ergui-me nas pontas dos pés o envolvendo em um abraço. Oliver era muito alto, e estar de All Star acentuava quão baixa eu era se comparada a ele, mas neste momento, quando seus braços envolveram minha cintura e me apertaram tão forte erguendo-me tirando meus pés do chão. Foi perfeito. Fechei meus olhos absorvendo o calor do seu corpo e o cheiro do seu perfume. Depois de tudo deveria ser desajeitado, deveria ser constrangedor e forçado, mas foi natural, eu poderia ficar ali por um longo tempo sem sequer me lembrar do que estávamos falando. Por um bom tempo, até que a porta é aberta de repente, nos separamos para olharmos de quem se tratava, era uma das mulheres da equipe de limpeza, sorri constrangida enquanto Oliver se desculpava e puxava pela mão para sairmos de lá.

– Você já está indo para casa? – Pergunto me acompanhando, não pude deixar de notar que não havia soltado minha mão.

– Na verdade eu ia procurar por Caitlin. – O informei. – Eu estava com ela quando você resolveu me raptar. – Parei voltando-me para encara-lo.

– Aquilo foi longe de um rapto. – Riu.

– Eu era a envolvida. – Sorri. – Eu chamo como eu quiser.

– Você tem alguma ideia para onde ela pode ter ido? – Perguntou voltando ao assunto.

– Não. – Respondi ao mesmo tempo em que pegava meu celular em minha bolsa. – Mas esta maravilha. – Acenei meu celular. – Vai me dizer.

– Um viva a tecnologia. – Concordou, disquei o número de Caitlin e enquanto aguardava ela atender eu pensava em como soltar minha mão da de Oliver sem o ofender.

POV CAITLIN

Encarei Iris fixamente sem esta certa do que ouvi.

– Desculpe. – Comecei analisando sua postura desafiante, braços cruzados e olhar determinado. – Eu acho que eu não escutei direito. – Estávamos no laboratório de anatomia, em uma sala privada, pedi que o monitor nos deixasse alguns minutos a sós, eu o conhecia e sabia que tão logo ele saiu toda a faculdade sabia que eu entrei nessa sala com Iris me encarando como se planejasse minha morte, dizer que o clima estava tenso seria pouco,

– Eu preciso que você fique afastada de Barry. – Meneei a cabeça não acreditando que eu realmente estava nessa situação. – Eu não quero ser uma vadia egoísta... – Não pude evitar uma risada irônica com isso. -... Mas Barry me ama, e eu entenda que você tenha confundido seus sentimentos por ele, mas não pode e não tem o direito de confundir os deles. Você...

– Espere. – Pedi. - Eu me perdi no momento em que você disse que Barry te amava, mas veio aqui me pedi para me manter afastada dele.

– Você beijou meu namorado. – Acusou.

– Sim. – Concordei. – E isso seria deixado de lado se o idiota não tivesse abrido à boca.

– Você realmente ia olhar para minha cara todo “Dia da Pizza” após ter beijado meu namorado? Eu tinha você mais em conta Caitlin. – Emiti um suspiro arrependido.

– Desculpe. – Pedi sincera. – Eu não planejei isso, e a razão pela qual manteria em segredo é que você não precisa se preocupar com isso, eu não queria magoa-la, e tenho certeza que Barry também não.

– Fique longe dele. – Repetiu.

– Ouça eu sei que sou a errada aqui. – Admiti. – Mas independente do beijo, Barry sempre será meu amigo, eu não quero e nem vou me afastar dele. – Falei convicta, e só então percebi que essa era uma verdade, por mais que tenha me afastado esses dias, eu sabia que não seria por muito tempo, eu não poderia de fato me afastar de Barry. – Você disse, e eu não estou dizendo que não seja verdade, que Barry ama você, ok. – Dei de ombros. – Ótimo, então por que e como eu confundiria seus sentimentos?

– Você é muito sonsa. – Riu. – Eu nunca pensei que Caitlin Snow era uma vadia.

– Iris eu respeito você. E entendo que está chateada – Falei mais fria. – Mas não ache que pelo o que aconteceu você tem o direito de me ofender, e não pense que ficarei quieta enquanto o faz. – A avisei. – Estou apenas explicando que se está tão certa dos sentimentos de Barry por você não há com o que se preocupar, e não precisa, não irá mais acontecer.

– Se você não se afastar dele, eu me certificarei que ele se afaste. – Falou antes de se virar para a porta.

– Iris. – A chamei. – Minha amizade com Barry durará o tempo que ele queira, eu sei que Barry pode ser um namorado atencioso, mas não cometa o erro de achar que pode mandar nele, dizer a Barry para mantê-lo afastado de mim, pode ser o primeiro passo para afasta-lo de você. – Ela saiu com o olhar tão brando quanto o que entrou, eu havia deixado mais irritada, ao não acatar sua ordem docilmente. Emiti um suspiro quando senti meu celular vibrar.

– Isso foi rápido. – Não o cumprimentei, fui direto ao assunto. – Quem te contou?

Jonathan. – Barry respondeu. – Técnico do laboratório de genética.

– Por que você contou a ela Barry? – Falei após um suspiro.

Eu pensei que era justo. – Eu podia sentir o arrependimento em sua voz. – Desculpe. Ela disse que estava bem com isso.

– Você realmente acreditou nisso? – Perguntei incrédula.

Ela vai se acalmar. – Prometeu. – Logo ela não ligará mais para isso.

– Você realmente não conhece as mulheres Barry Allen. – Soltei um pequeno riso involuntário. – Ligue para sua namorada. – Falei. – Ela não saiu nem um pouco calma daqui.

Eu vou. – Concordou. – Eu só precisava saber antes se você estava bem. – Respirei fundo ao escutar, Barry sabia o que isso podia significar para mim? Ele mesmo não poderia se afastar? Tornar isso mais fácil? Se fosse possível.

– Eu estou. – Respondi após uns segundos. – Ligue para Iris. – Repeti.

Eu vou. – Prometeu. – Caitlin?

– Sim?

Te vejo mais tarde. – Após esses dias afastados foi algo bom de se ouvir.

– Bom. – Falei antes de desligar o celular, peguei minha bolsa e ao abrir a porta agradeci a Will pela “privacidade”. Nem bem sai do laboratório e meu celular retornou a tocar.

Finalmente! – Felicity falou em nível de cumprimento. – Eu estava ligando direto só dava ocupado.

– É algo que preciso te contar. – Falei.

Sinto cheiro de Barry nisso. – Comentou. – Ok, conte-me tudo, depois que você me encontrar no estacionamento do bloco de administração. Oliver quer nos dar uma carona.

– Eu pensei que ele fosse dá uma carona para Laurel.

Foi o que falei. – Concordou. – Mas segundo ele, e estou cintando “Ela tem um carro”.

– Jogo do sim ou não. – Falei rapidamente. – Ele está ao seu lado.

Sim.

– Você não quer ficar sozinha com ele.

Sim.

– Você me perdoaria se eu a deixar sozinha com ele.

Não.

– Fim de jogo. – Sorri. – Você está sendo estúpida Felicity Smoak...

Ei! – Protestou.

– Eu estou indo. – Concordei. – Mas preciso dizer isso, você está fazendo tudo errado, chegará um momento em que você perceberá que não há como fugir dos seus sentimentos, mas Oliver estará com outra pessoa, e pior... Essa pessoa pode ser Laurel. Ou alguém que sempre lhe pareceu uma pessoa razoável, mas lhe chamará um dia de sonsa e vadia.

Nossa, sinto que perdi alguma parte dessa conversa.

– Quando chegarmos em casa eu atualizo. – Prometi.

[...]

POV FELICITY

– Ela está vindo. – Avisei a Oliver que assentiu, ele estava sentado em no banco de motorista do seu carro, a porta aberta. Quando liguei pela primeira vez para Caitlin tinha dado fora de área, e acontece um pouco por aqui, ele sugeriu que fossemos logo para o estacionamento e então eu tentaria de novo, ele estava certo, mas no momento o celular de Cailtin apenas dava ocupado.

– Ok. – Murmurou. – Eu quero falar com você sobre a festa passada.

– Você não precisa falar comigo sobre isso. – O interrompi.

– Eu só não quero que você pense que sou o tipo de cara que beija sua melhor amiga em um dia e sai transando com outras nos dias seguintes.

– Não preci... O quê? Outras? Dias? – Ele fez uma careta de envergonhando. – Esquece. Como eu fale: você não precisa me explicar.

– Felicity...

– Pare de fazer isso. – Exigi.

– Isso?

–“Felicity”. – Repeti tentando imitar a forma como dizia meu nome e falhando miseravelmente. – Sabe que não posso te ignorar quando faz...

– Nada aconteceu. – Interrompeu-me. O encarei sem paciência.

– Não é da minha conta.

– Você pode continuar dizendo isso, ou me escutar. – Soava como um pedido. – Eu sei que sou o tipo de canalha que fica com várias garotas, que trai e que não se importa com seus sentimentos, mas não com você.

– Oliver...

– Cala a boca. – O encarei surpresa. – Você e eu somos apenas amigos, entendi. Mas isso não quer dizer que quero que pense que sou um idiota.

– Bem, você é um idiota. – Retruquei.

– Sou, mas nada aconteceu. – Repetiu. – Eu sei que há vários rumores da festa passada, e que você os escutou, mas para ser sincero eu estava bêbado demais para ficar com uma garota. Quanto mais “várias”.

– Eu me pergunto o quanto do que ouvi de você é verdade. – Franzi o cenho.

– Boa parte. – Confessou. – Mas não tudo. Eu realmente sou idiota.

– Bem... Eu gosto desse idiota. – Dei de ombros, ele sorriu perante o que eu disse. – Mesmo quando ele me manda calar a boca.

– Desculpe por isso. – Pediu.

– Veja quem encontrei no caminho. – Virei meu rosto para encara o rosto sorridente de Caitlin, o que foi uma surpresa, eu havia achado pela conversa pelo celular e o fato que ela estava conversando com Barry antes que teria que consola-la e/ou bater em alguém por ela. Ela estava acompanhada de Tommy e Sara, ao passo que Caitlin parecia rir de uma piada interna, Tommy parecia chateado e Sara envergonhada.

– O que vocês aprontaram? – Oliver perguntou, talvez seguindo a mesma linha do meu pensamento.

– Você precisa contar a eles. – Caitlin pediu encarando Sara.

– Não é engraçado. – Sara protestou.

– Se fosse com Oliver, ou Felicity ou qualquer um de nós vocês estariam rindo. – Caitlin argumento olhando de Tommy para Sara, ao perceber que eles não falavam nada ela encarou Oliver. – Tommy vai precisar de uma carona sua.

– Dividimos uma residência do campus, ele pode ir a pé. – Oliver retrucou, embora eu soubesse que era apenas para provocar.

– Assim como você. – Sara foi em defesa de Tommy.

– Eu não vou apenas para lá. – Deu de ombros. – Na verdade eu quase não fico lá.

– Assim como ele. – Foi a vez de Caitlin retrucar.

– Vocês ganharam. – Oliver se deu por vencido. – O que aconteceu com o seu carro?

– Essa era a pergunta que eu queria ouvir. – Caitlin sorriu e se virou para Tommy que encarou Sara com aborrecimento. – Conte para eles Tommy.

– Você só tem a cara de um anjo. – Tommy murmurou para ela.

– Apenas conte. – Exigiu.

– Nyssa Al Ghul aconteceu. – Tommy. – Ela jogou sua moto em meu carro. Não riam! – Mas é claro que estávamos rindo.

– Você estava no carro? – Perguntei.

– O que diabos você fez para ela? – Oliver perguntou.

– Isso pode ser minha culpa. – Sara comentou constrangida. – Nyssa tem sentimentos por mim, e não ajudou muito o fato que eu conversei com ela...

– Você não me contou que tinham conversado. – Falei.

– Estou contando agora. – Lançou-me um olhar aborrecido por tê-la interrompido e continuou. – Eu conversei com ela e falei que não poderia retribuir seus sentimentos por que já era apaixonada por um rapaz...

– Você disse que era apaixonada por mim? – Tommy a encarou incrédulo.

– Claro que não Tommy. – Respondeu. – Eu não sou apaixonada por ninguém, eu menti, e não citei nomes, por que quando você inventa nomes fica mais difícil sustentar a mentira.

– E como ela chegou à conclusão que Tommy era o dono do seu coração? – Oliver debochou.

– Hoje eu estava provocando Tommy sobre um assunto que não lhe diz respeito. – É claro que Oliver faria de tudo para saber sobre isso agora. – E vocês conhecem Tommy ele é uma criança.

– Eu não sou uma criança. – Protestou.

– Tenho minhas dúvidas. – Sorriu.

– Ele me perseguiu pelo campus e me alcançou...

– Parece que os dois são crianças. – Oliver a interrompeu.

– ... E me sentou em seu colo. – Terminou.

–Crianças pervertidas. – Caitlin brincou.

– Você é realmente um doce. – Tommy a encarou.

– Obrigada querido.

– A questão é que Nyssa viu e duas horas mais tarde o carro de Tommy estava todo amassado com um bilhete. – Sara retornou ao assunto.

–O que dizia o bilhete? - Perguntei curiosa.

– “Um presente da herdeira do demônio”. – Tommy respondeu.

– Quem chama a si mesma assim? – Caitlin perguntou surpresa.

– Foi tão engraçado. – Caitlin riu. – Eu estava vindo e o encontrei para baixo, quando ele me contou eu jurava que ele ia chorar.

– É meu carro! – Tommy parecia indignado o que apenas fez Caitlin rir.

– Eu tenho certeza que você não tem apenas ele. – Ela retrucou.

– Aqui sim. – Deu de ombros, - E esse é meu preferido. – Sorriu ao ver que Caitlin continuava a sorrir. – Que bom que a divirto.

– Você não sabe com é um alívio para o meu coração Tommy Merlyn. – Sorriu ternamente antes de surpreendê-lo ao inclinar-se e beijar sua bochecha, eu juro que vi Tommy corar.

– Ele está ansioso para ter o coração partido. – Escutei Oliver murmurar atrás de mim, o encarei sem entender, mas ele apenas deu de ombros.

– O que aconteceu é realmente engraçado. – Comentei atraindo um olhar sujo de Tommy que aparentemente guardava sua paciência para Caitlin. - Mas sério agora, vocês dois precisam ficar longe dela. – Adverti Sara e Tommy. – Quem lança uma moto em um carro em um acesso de fúria duas horas depois, tem coragem de fazê-lo com pessoas dentro, tomem cuidado.

– Ei... – Tommy chamou após ficarmos um momento em silêncio. – Está anoitecendo... O que vamos comer?

– E eu pareço menu agora? – Oliver o encarou.

– Um que tenho certeza Felicity adoraria devorar... – Encarei Tommy com ódio, embora Oliver tivesse exibido um sorriso. – Eu estava brincando, mas eu estava pensando em sairmos, que tal sairmos para variar? Já sei cinema?

– Não. – Negamos juntos.

–Nunca conseguiríamos concordar em qual filme iriamos assistir. – Esclareci. – Mas eu adoraria uma comida chinesa. – Confessei.

– Será chinesa então. – Oliver falou. – Entrem no carro. – Vamos encontrar um restaurante chinês.

– Falou como um bom cachorro adestrado. – Tommy o provocou.

– Cala a boca Tommy. – Sara falou antes que eu acabasse mandando-o ir ao inferno. – Eu gosto de comida chinesa.

– Eu também. – Caitlin concordou.

–Chinesa então. – Ele sorriu.

– Falou como um bom cachorro adestrado. – Oliver piscou.

– Cala a boca Queen. – Foi minha vez de exigir. – Entrei ao seu lado e ele me lançou um olhar avaliador. – O quê?

– Confesse que você estava ansiosa para devolver isso.

– Claro que sim. – Não neguei. – Vamos passar em minha casa antes.

– Felicity. – Caitlin me chamou. – Barry falou que ia passar lá mais tarde.

– Talvez eu devesse ligar para ele. – Sugeri. – Chama-lo? – Ela assentiu concordando.

– Certo. – Oliver ligou o carro e me encarou novamente. – Comida chinesa?

– Comida chinesa.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela atenção e desculpe qualquer erros! Xoxo LelahBallu



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