Paris, França

Jace

Estávamos em Montecau, a cena do crime. Mark tinha montado seu aparelho de reconstrução da cena do crime, isso seria bem útil. Isabelle estava examinado o local. Alguns segundos depois o aparelho de Mark já tinha reconstruído a cena do crime.

– Isabelle e Jonathan, vem aqui - Mark nos chama

Fomos para perto do computador dele, onde a cena tinha sido reconstruída. Havia várias marcas na tela, que provavelmente eram onde a vítima e o assassino tinham deixado pegadas.

– Estão vendo isso? Isso indica de onde eles vieram, da para perceber que eles deram várias voltas mas pararam aqui - Fala Mark indicando um ponto

– A vítima foi perseguida antes de morrer. O corpo foi encontrado perto daqui onde estamos mas não deve ter sido o local da morte - Fala Isabelle

– Você e Jonathan vão até esse local e investiguem! Eu vou ficar aqui para ver se consigo achar mais alguma coisa! - Fala Mark

– Tudo bem! Mas por favor não me chame de Jonathan, é melhor Jace! - Falo

– Ok! Agora vão

Eu e Isabelle fomos em direção no suposto local onde a vítima morreu. Fomos seguindo as pegadas e elas davam até uma árvore. Fomos examina-la mais de perto. Vi algo brilhar perto do tronco e fui ver o que era. Uma pulseira que provavelmente pertencia a vítima.

– Isabelle, veja o que eu encontrei - Falo

– O que Jace? - Fala ela olhando para a pulseira. Ela tira uma luva e uma sacola que é usada para colocar provas de cenas de crimes do bolço. - Calma

Ela coloca a luva e pega a pulseira. Ela é toda feita de diamantes e tem aparência cara. Enquanto ela examina a jóia eu começo a examinar a árvore. Perto dela tinha algumas plantas e havia respingos de sangue nela. Dou uma examinada e logo percebo a altura do cara. O cretino é alto, no máximo tem 1,80.

– Ele deve ser alto - Falo pra ninguém em especial

– Disse alguma coisa, Jace? - Pergunta Isabelle

– Ele é alto. Veja esses respingos que foram feitos quando ele retirou a faca do corpo da vítima - Falo indicando - O braço dele devia estar nessa altura. Eu dou no máximo 1,80 para ele!

– Você tem razão! Vamos voltar para onde Mark está - Fala ela
Estávamos voltando quando ouço o celular dela tocar. Ela atende e fala pouco e desliga.

– Sebastian ligou dizendo que já terminou o trabalho dele no IML. Ele e Clarissa então vindo para cá! - Fala ela

E nisso tínhamos chegado a onde Mark estava.

– Achamos uma evidência e descobrimos a altura do cara - Falo

–Muito bom - Fala Mark

– Sebastian e Clarissa estão vindo aí. Achou mais alguma coisa, Mark?

– Não, nada! Parece que é só isso mesmo! Mas onde acharam a evidência?- Fala ele

– Perto de uma árvore! O cara devia estar preocupado em apagar a identidade da mulher que esqueceu de ver se tinha sobrado alguma coisa para denúncia-lo! - Falo

– Ali foi onde a vítima morreu - Fala Isabelle

Ouvi um barulho de carro. Olho para a direção do barulho e vejo Clarissa e Sebastian descendo dele. Eles vem até nós.

– Descobriram mais alguma coisa? - Pergunta Clarissa

– Temos a possível sena do crime - Fala Mark que desmontando seu aparelho.

– Ótimo! Eu e Sebastian descobrimos possíveis coisas sobre o assassino! - Fala Clarissa

– É descobrimos algumas coisas também e Janathan achou uma pista - Fala Isabelle.

Ouço um barulho de sirene, um carro da polícia de Paris para do lado dos carros do ICC. Dele nesse um homem loiro, ele vem até nos com uma cara nada boa.

– O que vocês estão fazendo na minha cena do crime? - Pergunta ele

– Que eu saiba a cena do crime não é só sua! - Fala Mark

– Quero ver as identidades de policia de vocês! - Fala ele

Tiro a minha do FBI já que Luke não me deu a do ICC. Ele passa olhando a minha e olha para minha cara. Ele continua passando pelos policias, quando chega em Clarissa, ela fala alguma coisa e ele rebate.

– Vocês todos vem comigo! Estão presos por invadir cena do crime e roubar evidências! - Fala O policial

– Calma aí, você não pode nos prender, somos do ICC! Somos autorizados a investigar essa área! - Fala Isabelle

– Cade a autorização do ICC? - Todos ficaram em silêncio, Luke não tinha nos dado as autorizações - Como imaginava, vamos ver o que falaram para o juiz!

– Você não pode me prender, como pode ver, sou da polícia da França! - Fala Sebastian - Eles estão comigo!

– Você era da polícia da França, agora você trabalha para o ICC! - Fala O policial.

–/-/-

Estávamos em uma cela na delegacia 36 de Paris. Todos estavam ensandecidos dentro da cela. O material de Mark estava apreendido e ele estava ficando louco com isso. Os únicos que pareciam calmos eram Sebastian e Clarissa que estavam sentados em um canto. Isabelle estava andando de um lado para o outro tentando falar com Luke. Uma policial loira de olhos azuis se posiciona na frente da cela.

– O que Valentin vai pensar quando for presa, Clarissa? - Pergunta a policial para Clarissa

– Valentin não se importa mais comigo, Camille. Sei me virar! - Fala Clarissa revirando os olhos

– Sabe tanto que está presa! Como vai Sebastian - Fala Camille

Sebastian da uma piscadela para ela e a mesma sai.

– Quem é Valentin? - Pergunta Sebastian para Clarissa

– Sebastian lembra o que eu te disse na viatura? Então está valendo ainda! - Fala Clarissa

– Calma Clarissinha! Perguntar não ofende - Fala Sebastian e Clarissa revira os olhos. - Valentin Morgenstern... Ah tá tudo faz sentido! Ele é seu pai!

– É pois é - Fala Clarissa

– Não me impressionaria se visse vocês dois se agarrando em um canto escuro! - Fala Mark

– Que pena que isso nunca vai acontecer! - Fala Clarissa

– O mundo da voltas... - Fala Mark

Meia hora depois, o mesmo policial que nos prendeu abriu a cela e nos mandou sair. Lá fora estavam Luke, Alexander e Raphael.

– Me desculpa por não entregar a identidade de vocês! O tribunal demorou para aceitar o caso! - Fala Luke nos entregando as identidades. - Mas o que descobriram sobre o assassino e a vítima?

– Mark reconstruiu a sena do crime e achamos uma evidência no parque! - Fala Isabelle.

– Muito bom! Mark pegue suas coisas, vamos ver essa sena! - Fala Luke.

Mark pega seu material e leva até uma sala. Ele conecta alguns fios em um monitor que havia nela e a imagem da sena do crime aparece.

– Conseguiram achar alguma coisa sobre Axel Mortmain? - Pergunta Mark

– Nada! Pelo menos nos registros da polícia europeia não tem nada! - Fala Raphael

– Talvez se Jonathan entrar nos registros do FBI... - Fala Alexander

– Você ainda tem assexo aos dados do FBI, Jonathan? - Pergunta Clarissa

– Sim, claro! - Respondo

– Bom pessoal está pronto! Vamos ver - Fala Mark

Fomos ver o que realmente se passou naquela noite...