Endless Love escrita por STatic


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez eu demorei, eu sei, me desculpem!! Vou tentar não demorar mais. Eu, de novo, morri de amores com os comentários de voces, juro, eu AMEI demais. E fiquei muuuito feliz que vcs gostaram do ultimo capitulo e acharam fofo, por que eu amei escrever ele kkkk
Enfim, MUITO obrigada todo mundo que ta lendo, comentando e acompanhando. Boa leitura! Espero que gostem...



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CASTLE POV

Dois dias. Esse foi o prazo que o médico deu pra dar alta a Kate. Mais dois dias e ela finalmente estaria em casa. Nossa casa.

Eu mal cabia em mim de tanta felicidade e empolgação. A imagem de Kate entrando, finalmente, em nossa casa coloria meus sonhos.

Mas eu sabia que ela estava com medo. E conseguia entender isso. Afinal, era tudo completamente novo. Era normal ela ter medo, assim como curiosidade.

–Como é sua casa?- ela pergunta timidamente. Totalmente adorável.

–Nossa casa- a corrijo, mas sem ressaltar demais- é linda. É grande e espaçosa. E tem que ser mesmo, pra acomodar Martha Rodgers- completo a meia voz. Ela me olha confusa. –É minha mãe. Ela mora lá, assim como minha filha, Alexis. Mas ela está na faculdade.

Eu vi quando seus olhos se arregalaram e ela pareceu perder o fôlego por um segundo.

–Nós... – Ela não completou.

–Não!- falo um pouco alto demais-Não, Alexis é minha filha, do meu primeiro casamento. Nós ainda não... hm... tivemos filhos- me embolo um pouco.

Ela suspira aliviada, o que me confunde um pouco, até que ela diz:

–Seria bem ruim. Você sabe, ter um filho e não me lembrar dele.

Ela tinha razão. Eu não conseguia sequer imaginar como seria esquecer de Alexis. Segurei sua mão e no momento seguinte escuto alguém bater à porta e me viro a tempo de ver Lanie entrando feito um furacão no quarto, seguida por Espo e Ryan.

–Garota!- Ela praticamente grita, e Kate se sobressalta, tirando sua mão de baixo da minha.

–Devagar Lanie- Espo da uma risada nervosa, olhando pra Kate por cima de Lanie, que já estava agarrada a ela.

–Não enche, Espo. Eu estava morrendo de saudades de te ver acordada- ela se dirige a Kate, que me lança um olhar como se pedisse ajuda.

Eu dou uma risada e digo aos outros:

–Acho melhor vocês se apresentarem.

Eles se olham e começam a falar, praticamente ao mesmo tempo.

Kate ri e novamente eu interrompo.

–Um de cada vez!

E então eles recomeçam, agora um de cada vez. Explicaram quem eram e seus relacionamentos com Kate. Depois do pequeno desconforto inicial, logo todos se soltaram e nós quatro ficamos relembrando algumas histórias. Foram momentos agradáveis e todos pareciam à vontade. Lanie se sentava ao lado de Kate e não desgrudou da amiga. A relação delas sempre foi linda.

Quando Ryan termina de contar um dos muitos casos bizarros, Kate se vira em minha direção e pergunta:

–Então esse é meu exército?- ela parece se divertir, o que me faz sorrir mais ainda.

–Uma parte dele- concordo.

Ela sorri de novo e os encara, os três com caras confusas.

–Exército?- Ryan pergunta.

–Eu disse à Kate que tinha criado um exercito pra ajudá-la a se adaptar e talvez se lembrar das coisas- apontei pra eles- Vocês são uma parte dele.

Eles me olham sorrindo e Espo diz, galante:

–É isso mesmo, seu cavaleiro em sua armadura reluzente está aqui- se levanta e beija a mão de Kate.

–Ei! Esse sou eu!- exclamo indignado.

–E eu, sou quem então?- pergunta, se fingindo chocado.

–Você pode ser o bobo da corte se quiser- digo.

–Ei!- Espo diz, aparentando estar ofendido.

Todos riem e Ryan fica discutindo com Espo seu papel, até Lanie dizer se dirigindo a Kate, mas todos podemos ouvir:

–Será que eles sabem que não existe bobo da corte em um exército?

Kate ri, mas ignoramos o comentário e continuamos discutindo como Javier Esposito daria um bobo da corte perfeito.

Ainda ficamos nessa por algum tempo até que uma enfermeira entra avisando que a hora de visita havia acabado.

Eles se levantam e vem até Kate, que os abraça.

–Foi bom conhecer vocês. De novo- ela ri.

–Foi maravilhoso ver você de novo Kate- Ryan diz enquanto a abraça.

–Eu estava mesmo louca de saudades de você garota- Lanie também a abraça.

–Eu também maninha- Espo vem logo depois. –E eu não sou o bobo!-completa e Kate ri.

–Tchau garota, tchau menino escritor! Vamos bobo- Lanie arrasta Javi por um braço e Ryan pelo outro.

–Lanie!- Espo e eu reclamamos juntos.

Eles saem e me viro pra Kate, que ainda sorri e está com um brilho perfeito no rosto.

–Eles causam uma impressão e tanto, hã?- pergunto enquanto me sento.

Ela ri novamente e se encosta-se à cama.

–Se causam. Mas uma ótima impressão.

–Verdade, são pessoas maravilhosas. Daquelas raras, que se pode contar sempre.

–É... Eu gostaria de me lembrar, eles são incríveis. Menino escritor.

Eu a encaro sem acreditar e ela me olha divertida.

–Não! Não, não, de jeito nenhum, você também não! É uma lástima- reclamo e ela ri ainda mais.

–O que?

–Já é demais a Lanie me chamando assim, você também eu não aguento- faço cara de drama e ela segura a risada.

–Ok, desculpa. Não quero te causar um ataque. - ela ri- Mas é um apelido legal- completa.

–Lanie é louca. - faço uma careta- Aliás, todos eles são. Boa sorte pra se acostumar com isso novamente.

–Obrigada- ela diz –mas acho que vou ficar bem. Você conseguiu um bom exercito aqui- ela diz rindo.

–E você ainda nem conheceu o resto! Aliás, eles devem vir hoje, daqui a pouco na verdade. Estão ansiosos pra ver você.

–Eu também quero vê-los. Estou curiosa- sorri.

–Devia estar era com medo- murmuro.

–Ah qual é, não deve ser tão ruim.

–Que linda, tão inocente. - faço uma cara trágica- Espere e verá.

–Agora você me deixou mais curiosa, e talvez meio assustada- ela ri.

–Ok, vou te contar algumas coisas sobre as ruivas. Elas disseram que vem no segundo horário hoje, já que os meninos vieram no primeiro.

Ela assente e eu conto a ela algumas coisas sobre minha mãe e Alexis. Depois de algum tempo falando delas, passo pra Jim e conto tudo o que sei sobre o pai dela. Não que fosse muito afinal, mas fiz o melhor que pude.

Olho pra Kate novamente e a vejo com a testa franzida.

–O que foi?

–E a minha mãe? Você pouco a mencionou- ela diz.

Ela tinha razão. Eu tinha esperança de conseguir conversar com Jim antes de tocar nesse assunto, mas acho que não teria esse tempo.

–Kate- começo; não tem jeito fácil de dizer isso e também não queria enrolar- a sua mãe morreu. Há um tempo atrás, quando você ainda era uma adolescente.

Eu não sei bem qual reação esperava. Talvez que ela chorasse ou ficasse emotiva, como sempre ficava quando se tratava de Johanna, mas não foi o que ela fez.

Ela pensou por uns minutos e depois assentiu. Seus olhos tinham uma tristeza misturada com curiosidade ou admiração, e ela perguntou:

–Como ela era?

Eu sorri e segurei sua mão.

–Incrível. Eu não a conheci pessoalmente, mas soube que ela foi uma mulher maravilhosa. Era advogada, assim como seu pai, e lutava pela verdade acima de tudo. E a família, nossa, ela amava a família. Amava você.

Minha voz é baixa e tento falar da maneira mais carinhosa possível, de modo que sou surpreendido por uma enxurrada de lágrimas de Kate. Seus ombros balançavam enquanto ela chorava e de repente eu não pude mais me conter. Subi na cama ao seu lado e a puxei pra meu peito, a abraçando e deixando que chorasse.

Uma parte de mim pensava como era bom ter ela em meus braços novamente, enquanto a outra parte apenas a confortava. Ela se recupera depois de pouco tempo.

–Me desculpe- ela suspira, e passa as mãos pelo rosto.

–Está tudo bem. –digo e a solto, mas continuo ao seu lado.

Ela se afasta um pouco e diz, me olhando:

–É só que... de repente, foi demais. Tudo isso. Eu queria mesmo me lembrar, não estar tão perdida.

–Está tudo bem. –repito- Você vai ficar bem, eu estou aqui por você, assim como os outros. Vamos superar isso juntos, você vai ver.

–Obrigada. –ela sorri- É bom saber isso.

–Logo você vai pra casa e será uma loucura- digo sorrindo.

Ela ri.

–Eu posso imaginar.

–E logo vai ver. –Eu rio.

Conversamos por mais um tempo sobre noites de pizza e sorvete e jogar laser tag, até que a enfermeira volta trazendo a comida de Kate, que quase me expulsa dizendo pra ir comer também.

Eu vou até a lanchonete do hospital e como em tempo recorde, pensando em como Kate havia, pela primeira vez desde que acordou, deixado transparecer de verdade como se sentia com tudo isso. Fiquei feliz por estar lá quando aconteceu, podendo a abraçar e ajudar. Eu faria isso quantas vezes fossem necessárias.

Quando chego perto do quarto sou surpreendido com o som da voz da minha mãe, seguida por várias risadas. Paro a porta e me surpreendo ainda mais ao ver que Jim está lá com minha mãe e Alexis.

Entro e vejo que estão rindo, provavelmente de algo dito por Martha Rodgers.

–Ei- digo.

–Oh, olá querido- minha mãe me cumprimenta, e os outros fazem o mesmo.

Quando olho pra Jim, posso ver o brilho emocionado em seus olhos. Eu o entendia.

Eles ainda ficam por bastante tempo, sempre falando com Kate sobre tudo. Jim não saiu de seu lado um só segundo. Eu pensei que uma das primeiras coisas que Kate faria quando visse o pai seria perguntar sobre sua mãe. Sobre como ela era ou sobre como ela morreu. Mas ela não o fez e me perguntei se sentia medo de magoá-lo de alguma forma.

Mas mesmo ela não perguntando eu sabia que ela gostaria de saber. Eu também gostaria. Eu falaria com Jim sobre isso mais tarde e decidiríamos a melhor maneira de falar sobre isso.

Depois de darem abraços apertados em Kate e em mim, os três saem.

Posso perceber sem muito esforço que Kate está cansada.

–Foi um dia e tanto, não é?- digo.

–É... Mas foi bom. Eu amei conhecer todo mundo. –ela sorri.

Eu sorrio também. –Que bom, eles amam você também. Mal podemos esperar pra que você volte pra casa. Você devia descansar. –digo me sentando.

–Devia, foi um dia cansativo- ela concorda e se deita.

Conversamos alguns minutos até que ela pega no sono. Estava mesmo exausta.

Me recosto na cadeira e continuo pensando em como contar à Kate sobre a mãe. Eu sabia que seria difícil e que precisaria de ajuda.

Vendo que Kate dormia profundamente e que provavelmente permaneceria assim por um bom tempo, beijo seu rosto e saio do hospital, indo em direção à casa de Jim Beckett.


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Notas finais do capítulo

E então? Eu to amando escrever, e to aprendendo muuuito aqui. Por exemplo, vcs terem achado o ultimo capitulo fofo, eu nem sabia que conseguia escrever coisas fofas, então fiquei louca de felicidade por vcs terem gostado kkkk to aprendendo muito e to amando, especialmente por causa dos comentários pq incentivam muito. Aliás, ainda vai ter muuuito de Kate com a familia, especialmente Jim, por isso não detalhei muito nesse capitulo. Espero que tenham gostado, entao comentem, favoritem, digam o que estão achando, deixem a opiniao de vcs... Me deixem feliz hahaha COMEENTEM!!



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