Endless Love escrita por STatic


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Ooi amores! Que saudades, ajudem hauhaha
Imaginem uma pessoa envergonhada. Sou eu. Serio mil desculpas pela demora! Essas semanas foram super cansativas e eu estava/estou exausta, em todos os sentidos. Não consegui encontrar animo ou criatividade pra escrever, e quando FINALMENTE consegui minha internet não funciona. Então, por motivos de vergonha na cara e saudades, estou usando o computador da faculdade pra postar (shhh) okaspkasp
Eu quero agradecer demaaais a HADASSA BECKETT CASTLE que favoritou e Cleo Tavares que começou ontem, leu e comentou muito. Bem vinda! E muito obrigada todo mundo que ta lendo, acompanhando e comentando, certos comentários no último capítulo me fizeram chorar como um bebe, vocês são incríveis e eu amo vocês.
OK, mil anos depois, vaaamos ao capítulo! Eu não sou exatamente uma pessoa romântica, mas me esforcei e escrevi com todo amor do mundo hehe e realmente espero que gostem! Eu sempre falo demais aqui, mas é tão legal kalsklsadk enfim, boa leitura!



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Kate POV

Mas o que diabos foi aquilo? Ele me beijou! Simplesmente me beijou! Sem qualquer chance de reação de minha parte. Fui pega completamente de surpresa. Mas mesmo agora, parando pra pensar, eu bem sei que não havia muito que eu pudesse ter feito. A não ser talvez puxá-lo de volta quando ele se afastou...

Oh Deus, Kate! Uma parte de mim tentava me alertar que aquilo era irracional, mas a outra parte não estava nem aí. “Ele é seu marido, pelo amor de Deus!” gritava aquela vozinha pra mim. Eu não sabia com qual concordava mais.

Decidi simplesmente esquecer isso e ir tomar meu banho; claro que esquecer se tornou uma tarefa impossível, afinal. Durante todo o tempo que fiquei no banheiro e no quarto me arrumando, só o que conseguia pensar era em Castle e seus lábios perfeitos. Principalmente nesses mesmos lábios de encontro aos meus.

Não conseguia tirar da cabeça o modo como parecíamos nos encaixar perfeitamente. No modo como aquele toque suave pareceu tão novo e ao mesmo tempo tão familiar. No modo como ele se afastou, com uma expressão de triunfo e desejo; com algum esforço até, e eu não sabia o que fizera eu me sentir melhor.

Sou tirada de meus devaneios ao ouvir uma batida leve na porta.

–Kate? Está pronta? –Castle pergunta. Dou uma última olhada no espelho e vou em direção a porta.

Rick POV

O que eu posso dizer? Bom gosto não se acaba com a memória. Definitivamente. Kate estava –na descrição mais branda- maravilhosa. Usava um vestido preto que marcava suas curvas, mas de forma nada vulgar. Os cachos soltos emolduravam seu rosto e o batom vermelho chamava minha atenção de uma maneira talvez não muito saudável.

Vejo seu rosto ficar mais corado enquanto a observo, e ela diz, tentando me fazer olhar para os seus olhos:

–Podemos ir?

–Claro... hm... Esse vestido... –eu me embolo com as palavras e ela ri.

–Você gostou? –pergunta com os olhos brilhando um pouco. Linda.

–Sim, muito. O corte é bem... ham... Ele é novo?

–Eu não sei. Pela sua cara, provavelmente.

–É. –digo e se segue um silencio enquanto eu continuo a olhando.

–Podemos ir? –ela repete desviando o olhar para os pés.

–Sim! Isso, podemos. –eu respondo em um pulo, e dou alguns passos para pegá-la pelo braço. –Devemos.

**

–Esse lugar é tão lindo quanto parecia visto de fora!

Kate olhava ao nosso redor parecendo completamente encantada. Tudo bem, era tudo realmente lindo, mas a expressão em seu rosto era de um encantamento quase infantil. Como se nunca tivesse visto nada que se comparasse com aquilo. E bem, ela vivia comigo.

Era sempre divertido ver as reações de Kate a cada coisa nova que via, e dessa vez não estava sendo diferente. A animação com que ela olhava tudo era, acima de tudo, contagiante. E às vezes estranho. Essa noite eu não sabia qual opção era sobressalente, principalmente porque já tínhamos estado aqui várias vezes antes. A confirmação do estado “estranho” veio quando, assim que nos sentamos, o garçom veio até nossa mesa.

–Sr. Castle! Já faz um tempo. –ele me cumprimentou e depois olhou pra Kate. –Sra. Castle, sempre belíssima.

–Obrigada. –ela respondeu sorrindo um pouco sem graça, logo baixando seu olhar pra mim.

–Já sabem o que vão querer?

–Acho que vamos precisar de um minuto. –eu respondo e ele concorda, se afastando.

–Tudo bem? –pergunto quando ele está longe.

–Tudo. É de se imaginar que uma hora eu vá me acostumar, mas isso aparentemente não vai acontecer.

–Acostumar com o que?

–Com isso. –ela aponta discretamente para o garçom e de volta pra ela. – Não fazer ideia de quem são as pessoas, quando elas parecem me conhecer desde sempre.

–Acho que ainda é cedo pra se acostumar com qualquer coisa. –digo a ela. –Mas você sempre pode usar isso a seu favor. –completo dando de ombros.

–Como é possível eu usar isso a meu favor? –ela pergunta com uma cara descrente e divertida.

–É como eu costumo dizer: Não deixe que uma amnésia acabe com a diversão.

–Você costuma dizer isso? –ela diz com uma risada. –Pra quem?

–Para os amigos bêbados. –respondo simplesmente e ela ri de novo. – Não, o que quero dizer é que é possível. Pense bem, você pode usar como desculpa por não ter pago uma dívida. Ou por não lembrar o nome de alguém que você dormiu. –olhei pra ela rapidamente e mudei minha abordagem imediatamente. - Não, não pode não. Ou por esquecer o aniversário de alguém; acredite em mim, nada traz mais problemas do que isso.

–Essa é boa, mas nesse caso não seria uma desculpa, eu realmente não me lembro!

–E essa é a parte brilhante! –digo me empolgando. –Vai poder dizer isso, e sequer vai ser uma mentira.

–Realmente brilhante. - ela concorda rindo. –Quantas vezes já usou essa desculpa? –ela parecia curiosa.

–Não muitas. É difícil fingir uma amnésia. –Ela me olha incrédula. –O que? Seria bem útil.

–Que coisa horrível!- ela ri. Eu pensei em contar sobre como ela mesma já tinha usado essa façanha, mas o sorriso que eu podia ver agora em seu rosto era tão genuíno e contrastante com o que havia acontecido mais cedo, que não quis acabar com aquilo. O dia de amanhã já seria complicado o suficiente. Tudo o que eu queria fazer era distraí-la e aproveitar a noite.

–Nem tanto, se você parar pra pensar.

Nesse momento o garçom se aproximou novamente e eu fiz os pedidos, que, aliás, foram os mesmos de sempre e aquilo o deixou frustrado. Provavelmente estava se perguntando “por que me fez esperar, então?” quando se afastou.

–Tudo bem, me diga.

–Dizer o que?

–Sobre você. –ela foi direta e me olhava nos olhos com profundidade.

–Hmm, certo. O que quer saber?

–Tudo. – abri minha boca pra responder e antes que pudesse fazê-lo, ela me interrompeu, levantando um dedo. –Menos sobre como você é bonitão, e inteligente, e completamente modesto. –completou.

–Eu não ia dizer isso! –eu ia dizer isso. –Você se esqueceu de um escritor brilhante. –completei a meia voz e ela revirou os olhos.

–Castle! Não enrola.

–Ta bom mulher. Deus! Que mandona.

Ela estreitou os olhos e então eu rapidamente comecei a falar. Nunca é fácil falar sobre mim mesmo, mas eu o fiz. Não conseguia me lembrar da última vez que falei tanto. Em algum momento imaginei se não estaria entediando Kate, mas toda vez que voltava meus olhos a ela, ela estava me olhando e ouvindo avidamente, completamente absorta.

Quando minhas idéias finalmente se esgotaram, percebi que ela estava longe de ficar satisfeita. Minha confirmação veio com a enxurrada de perguntas que Kate fez quando me calei. O garçom veio, retirou os pratos, encheu nossas taças de vinho novamente e as perguntas não cessaram.

A maior parte delas eram perguntas bestas e de reposta fácil e rápida, como minha cor preferida atualmente ou filme preferido. Ela corou quando devolvi a pergunta da cor, e ela soltou azul sem ao menos parecer pensar. A tranquilizei reafirmando que a minha era verde.

Outras perguntas não eram de resposta tão fácil e me vi realmente pensando antes de responder. Mas respondi a todas, mesmo quando ela perguntou sobre o meu pai. Não era um assunto que eu gostava de discutir muito, mesmo agora. Mas o fiz. E foi ótimo, no fim das contas.

Percebi que havia contado a ela sobre tudo, basicamente. Sobre minha infância com minha desvairada mãe, sobre quando comecei a escrever e como me senti com meu primeiro contrato, sobre conhecê-la e como a usei como minha inspiração, em várias maneiras diferentes. Ela me repreendeu quando comecei a dar detalhes, então achei melhor evitar ser agredido.

–Então nosso primeiro contato foi como você sendo meu suspeito... Não parece uma boa primeira impressão. –ela refletiu.

–Você quis se convencer disso, mas gostou de mim desde o primeiro momento.

–É... Eu acho que não foi bem isso que aconteceu.

–Foi exatamente isso que aconteceu.

–Vou precisar de opiniões externas. –ela concluiu. –Você parecia bem irritante, como foi que acabou em casamento? –ela soltou e pareceu imediatamente arrependida.

–Eu sou muito amável, te disse isso. –respondi dando de ombros.

–E eu acreditei. –ela riu nervosa. –Acho que vou ler Nikki Heat. Aparentemente tem muito de mim nela.

–Você nem imagina o quanto. –respondi e a olhei com malicia, recebendo um tapinha adoravelmente fraco como resposta.

Me levantei pra ir ao banheiro e quando voltei, fiquei a observando de longe. Ela olhava para alguns casais que dançavam do outro lado com um sorriso e uma expressão distante.

Me aproximei devagar e quando estava ao seu lado perguntei, estendendo a mão e me abaixando um pouco:

–Me daria a honra, senhorita?

Ela deu um pequeno pulo, não havia me visto chegar. Quando me olhou, seus olhos brilharam um pouco e o sorriso tomou conta de suas feições.

–Mas é claro, senhor. –Ela fez uma cara afetada, combinando com a voz.

Eu peguei sua mão, dando um leve beijo e a levei até onde os outros casais estavam. Uma musica lenta tocava e o clima era maravilhoso.

Coloquei uma mão em volta de seu corpo e a puxei pra mais perto, guiando-nos ao som da musica. Me aproximei de seu ouvido e sussurrei:

–Mas que diabos de sotaque foi aquele? Britânico?

–Eu não sei - ela respondeu com uma agonia falsa na voz. –Antigo? Pareceu apropriado.

–Imitação não é seu maior talento. –disse ainda me divertindo com sua cara.

–“Imitação não é seu maior talento.” - ela disse em uma imitação pavorosa da minha voz. –Fique quieto.

Eu ri alto. –Sério, horrível. Ai! –exclamei baixinho quando ela pisou no meu pé.

–Dançar também não é um de meus talentos. –ela diz inocentemente.

–Sei... Isso foi totalmente desnecessário detetive.

–Não tenho ideia do que você está falando.

–Pisando no pé das pessoas de propósito... –resmunguei.

–Quieto Castle!

–Mandona. –disse emburrado e a puxei pra mais perto, a ouvindo soltar um suspiro.

Ficamos em silencio por alguns minutos. Eu me perdia no som da musica, apenas apreciando a sensação de tê-la assim em meus braços, tão próxima. A saudade que eu sentia era avassaladora e a sensação de poder tocá-la assim, depois de todo esse tempo, era indescritível. Abandono meus pensamentos quando escuto Kate fungar baixinho em meu ombro.

–Ei! Você está chorando? –Afasto um pouco nossos corpos e me abaixo até meu rosto ficar na altura do dela.

–Não. –ela diz e me encara. –Sim. Eu só estou...

–O que?

–Feliz. Estou feliz. –ela ri um pouco. –De verdade.

E de repente eu também tinha lágrimas nos olhos. Meu sorriso parecia que a qualquer momento ia rasgar meu rosto ao meio, e ao olhar o sorriso emocionado e surpreso de Kate, não pude mais me conter. Tudo que eu tinha guardado durante essas semanas foi libertado, incapaz de permanecer mais um segundo contido. Então eu a beijei. Um beijo de verdade, carregado de saudades.

Quando encostei meus lábios nos dela, a senti ficar rígida no mesmo segundo e tive medo que ela se afastasse. Ela não o fez. Pelo contrário, um segundo depois ela relaxou em meus braços e se aproximou ainda mais, subindo uma mão até meus cabelos.

A beijei como se fosse a primeira vez. Era indescritível a sensação de tê-la assim novamente, depois de todo esse tempo. Era um primeiro beijo mas também parecia o último, tamanho era meu desespero. Nossos lábios tinham a sincronia perfeita e parecia que o mundo inteiro tinha parado por esse momento, como se tudo que existisse fosse nós dois.

KATE POV

Eu não tinha ideia do que estava fazendo. Eu não tinha o menor controle do meu próprio corpo. Ele gritava e implorava por Rick Castle. Eu não iria contrariá-lo.

Nem queria. Então simplesmente esqueci de qualquer coisa que pudesse me impedir e me entreguei. O beijei de volta com todo o desespero e saudade que ele transmitia.

Era tudo novo ao mesmo tempo em que era completamente familiar, era doce, rude, apaixonado, emocionado e carregado de saudade e reconhecimento. Tudo ao mesmo tempo; era uma confusão ao mesmo tempo em que era totalmente certo.

Nós nos encaixávamos de uma maneira impossível e era como se nos conhecêssemos desde sempre, como se nada tivesse acontecido e nossos corpos simplesmente estivessem eternamente e irrevogavelmente conectados. Como se nos pertencêssemos e nesse momento, com meus lábios colados aos dele, eu acreditei nisso.


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Notas finais do capítulo

E então? Eu espero mesmo que tenham gostado. Eu vou tentar não demorar assim mais, mas não posso prometer... Ainda to me acostumando com essa rotina minha e sou meio lerda huahuuauh mas posso prometer que não vou abandonar.
Eu preciso dizer que estou amando demais tudo isso; é a minha primeira fanfic e eu não podia imaginar que ia ser assim, todo o apoio e a interação com vocês, é incrível. Já estamos indo pro capitulo 15 e toda vez que meu celular apita pq chegou um email eu ainda surto quando é do nyah, dizendo que alguém comentou kkkskdjaksk enfim, estou feliz da vida, culpa de vocês então obrigaaada!
Hoje eu falei mais que o normal nas notas, é a saudade u.u
Então, me digam o que acharam, deixem sugestões, me xinguem, digam oi, mas comeeentem!



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