The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 10
Acordar com um anjo ao meu lado


Notas iniciais do capítulo

Desculpem mas hj estive ocupado e n pode postar logo.
BJS



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Percy

Acordei todo dorido. Pisquei os olhos e espreguicei-me. Senti um peso em cima do meu peito. Um anjo de cabelos loiros ondulados aninhava-se em mim, eu sorri. Ela remexeu-se e abraçou-me com mais força. Eu abracei-a e levemente acariciei o rubor das suas faces. A pele era macia e suave ao toque, as sobrancelhas dela eram ligeiramente angulosas, possuíam uma cor clara que lhe favorecia o rosto. O lábio inferior dela era mais carnudo do que o superior, dando-lhe um ar ligeiramente sensual. Ela voltou a remexer-se. Levantei-me cuidadosamente para não a acordar. Fui até ao meu quarto e percebi que ainda estavam a todos a dormir... Fui até ao roupeiro, onde retirei uma camisa, umas jeans, uns boxers e meias. Tomei um duche rápido e preparei o pequeno almoço, depois de meter a mesa, fui chamar a Annabeth.

– Annabeth? – eu sussurrei, e abanei-a levemente - Annabeth?

Ela piscou os olhos, e espreguiçou-se. – Hum? Adormeci? – ela perguntou ainda sonolenta.

– Sim… - eu sorri e ela sorriu para mim.

– E as crianças? - notei alguma agitação na voz.

– Não te preocupes elas estão a dormir… fiz o pequeno almoço anda vem comer, deixa-os estar a dormir mais um pouco, o filme acabou tarde e por isso devem estar cansados.

– Muito bem… - ela concordou, eu ajudei-a levantar-se e fomos para a mesa – Obrigada mais uma vez… mas depois do pequeno almoço tu prometes-me que me deixas ir? – ela sorria… um sorriso perfeito, porém discreto.

– Prometo… - eu assenti. - Mas sabes gostei de te ter aqui.

– Mas se continua-se aqui, ainda teria que me mudar para cá…

– Não me importava – ela voltou a sorrir, e olhá-mo-nos durante um tempo. – Bem… tem um bom café da manhã!

– Para ti também – disse ela e começámos a comer.

– Adorei conhecer a tua filha… ela é de facto única.

– Será que é por isso que o Tomás está perdidamente apaixonado por ela? – Annabeth ironizou.

– Bem a tua filha é bonita, engraçada e com certeza que quando crescer vai ter muito rapazes atrás dela. Assim como a mãe. – ela olhou para mim e sorriu timidamente.

– Se queres saber nem por isso, nunca fui muito alvo dos rapazes – ela confessou.

– Se calhar até eras… mas só que, como não davas chances a nenhum, eles não tinham coragem para o admitir.

– Talvez – concordou – então e tu? Inteligente, bonito… aposto que as raparigas andavam em cima de ti constantemente.

– Admito! Mas nunca dei oportunidade a nenhuma… sempre fui muito centrado nos estudos… andar a engatar miúdas não fazia nem faz o meu género.

– Não sei se acredito… – ela desconfiou com um sorriso a saltar do rosto.

– Sabes nem todos os homens são iguais… eu não sou perfeito, mas não sou nenhum labrego… eu respeito as mulheres.

– Ainda bem… já não se fazem homens assim hoje em dia.

Ouvimos passos a descer as escadas.

– Bom dia! - Liv e Alice cumprimentaram.

– Bom dia… onde está o Tomás? – eu interroguei.

– A dormir, você sabia que ele se baba enquanto dorme? – Liv indagou-me, com uma cara estranha.

– Isso é de família… o meu tio também o faz! – Alice informou. Eu corei e baixei a cabeça. Annabeth riu com a confissão.

– Ahahahaha… desculpa, mas esta teve piada… - as palavras saíam-lhe no meu das gargalhadas.

– Isso ri-te… tem muita graça. –disse eu num tom reprovador...

– Tem e tu sabes disso – ela continuou a rir.

– Não te preocupes com isso tio… mesmo a babar-te continuas bonito. - Alice defendeu-me.

– Vês? – eu ri para Annabeth.

– Não duvido… admito que é fofo… - ela confessou –… mas um pouco cómico… - ela voltou a gargalhar.

– Isso goza à vontade… - eu suspirei meio ofendido.

– Desculpa… - o pedido era sincero, mas notei que a gargalhada ainda ameaçava sair.

– Bom dia gente! Bom dia coração! – Tomás disse ao entrar na cozinha.

– E pronto acabou a paz… - suspirou Liv.

– Ontem há noite não te queixas-te quando adormeceste no meu ombro. – Tomás desafiou.

– Sabes eu não tenho culpa que sejas tão aborrecido que faças as meninas adormeceram enquanto falas… além disso o filme deu-me sono.

– Inventa à vontade… mas eu sei que gostaste de dormir agarrada a mim. – ele defendeu-se.

– Acredita no que quiseres… se isso te faz feliz – ela suspirou. Eu olhei para Annabeth que ria baixo e eu juntei-me a ela.

– Isto ainda vai dar em casamento… - Alice suspirou.

– Nem penses… preferia mil ficar sozinha e com seis gatos do que com este… coiso. – ela apontou para Tomás.

– Diz isso aos nossos futuros filhos. – ele riu.

– Continua a sonhar…

– Eu ainda hei-de conquistar-te.

– Vai sonhando… pois nunca passará disso.

– Vais-te arrepender disso quando nos casar-mos.

– Sim… sim… espera sentado.

– Oh eu espero… quem espera sempre alcança.

– Eu não me vou casar contigo nem que o diabo me leve.

– Não te preocupes daqui a uns anos vais te arrepender disso quando estiver-mos em lua-de-mel.

– Como eu disse isto vai dar em casamento. – Alice voltou a afirmar – escrevam o que voz digo.

– Olha quem fala… para quem só vê o Mark há frente… - Liv atirou a Alice.

– O quê? Que historia é essa Alice Jackson? - eu virei-e para ela.

– Aqui a Alice gosta de um menino lá da escola. Mark Tayler. – Liv respondeu.

– Alice és muito nova para namorar… apenas a partir dos 30 ouviste? – eu avisei, e Alice riu-se.

–Sério? Trinta? Daqui a nada vais dizer que não a deixarás que ela saia há noite! – Annabeth olhou para mim de modo reprovador.

– Claro que deixo - admiti.

– Ah! Estava a ver – Annabeth respondeu aliviada...

– Só quando ela tiver mais de 20 anos – completei e Annabeth riu.

Depois do Pequeno almoço levei Annabeth e a filha de volta a casa… Chegá-mos por volta das 11 horas.

– Obrigado pela boleia... Pela noite e pelo café.

– Não tens que agradecer. Quando precisares de algo me avisa que eu venho a correr.

– Obrigado… bem… então até logo – desta vez despedi-mo-nos sem incidentes. Apesar de que eu não me importava de repetir o beijo acidental.

– Bem tem um resto de um bom dia… Liv? Diz adeus...

– Bem tchau Alice, tchau retardado – Liv se despediu. Tomás piscou-lhe o olho e ela revirou os olhos – e tchau sr. Percy.

– Tchau pequena e trata-me apenas por Percy ok? - ela assentiu a sorrir.

– Bem mais uma vez obrigado – Annabeth agradeceu e caminhou para o Apartamento, entrou e fechou a porta. Fui para o carro e voltei para casa, a pensar na noite em que dormimos aconchegados um no outro.


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo ira sair em breve



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