Estigmas escrita por Duda J Granger


Capítulo 3
Capítulo 3.


Notas iniciais do capítulo

Boooa noite, gente!

Primeiro quero pedir mil desculpas pela demora do capítulo. Estou bastante errolada com a volta das aulas na universidade, mas não justifica ter deixado vocês tanto tempo sem notícias.

Segundo: Meu Deus, obrigada por esses comentários maravilhosos! De verdade, vocês não sabem o quão maravilhoso foi entrar aqui e ver isso. Me senti muito feliz. Qualquer desânimo ou vontade de desistir da fic que eu pudesse ter sumiu por saber o quanto vocês estão gostando :)' Tentarei de verdade escrever os capítulos mas rápido e maiores.

Por isso, Comentem mais hahahah me anima muito a escrever 3'

Avisando que a fic não foi betada (como sempre hah) e que vocês tem não levar muito em consideração os possíveis - e prováveis - errinhos.

Espero que gostem. 3'

Ps: Um beijo especial para Nomdeplume, Pietra Malfoy, R Malfoy, Lady Malfoy, Carol, Sis94, Angel Tonks, Lunoca e jujubs. Vocês foram essenciais para eu prosseguir.

Beeijos,

Duda.



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Capítulo 3:

"Alguém estava tentando fazer uma brincadeira com a minha cara. A porra de uma brincadeira muito sem graça."

Draco Malfoy passava nervosamente as mãos pelos cabelos. Conseguia ouvir o destino rindo dele. E o destino tinha uma risada muito irônica.

"Mas que droga!" - ele disse enquanto chutava o pé da cadeira de seu novo quarto. Sentou na cama e abaixou a cabeça, enquanto seu cérebro fervia. Era óbvio que tinha que ter um problema no meio. Era tão óbvio! Sua família não havia sido mandada para Azkaban mas era lógico que eles conseguiriam encontrar uma forma de ferrar com ele.

Se levantou e caminhou em direção a janela, a abrindo e sentindo o vento gelado bater contra o seu rosto. Apesar dos mil problemas que estava passando após o fim daquela maldita guerra tinha que admitir que o alívio que passou pelo seu corpo e o pequeno sorriso que havia brotado no rosto de sua mãe foram melhores que uma fétida cela naquela prisão.

Se virou e deu uma boa olhada em sua nova moradia. O quarto possuía um ar imponente, que o lembrava de sua antiga casa, ainda que possuísse poucos móveis. Apenas uma cama, um sofá e uma mesa com cadeiras no canto, além de, obviamente, duas portas: a de saída e a que dava pro quarto da Granger.

"Droga, a Granger."

O nojo se tornou evidente no rosto de Draco.

"De todos aqueles milhares de aurores eles tinha que me ter colocado logo com a sangue-ruim? Eles realmente querem que eu morra."

"Assassinado ou de nojo" - completou e sentiu um pequeno sorriso aparecer em sua face. Podia estar precisando de todo a ajuda do mundo naquele momento, mas se eles achavam que ele estava tão desesperado a ponto de obedecer todas as ordens daquela sangue-ruim imunda eles estavam muito enganados.

Sua família podia ter ajudado indiretamente o Potter, mas um Malfoy nunca se submeteria a sabe-tudo da Granger.

Nunca.

(...)

Entrou em seu quarto e se deixou cair na cama, olhando o teto. Havia deixado Draco em seu quarto, sozinho, para poder arrumar suas coisas e, consequentemente, para ela poder pensar.

Não tinha a menor ideia do que fazer com o sonserino. Como eles podiam esperar que Draco Malfoy mudasse, em vista de que sua principal característica sempre fora a arrogância e o orgulho intocável.

Ouviu batidas na porta e passou a mão pelos cabelos enquanto se levantava da cama. A abriu e deu de cara com Harry.

"Oi" – ele disse coçando distraidamente a cabeça e olhando de relance para o chão – "eu s-só queria saber se você estava bem."

"Ainda estou inteira se é o que quer saber." – disse ela dando de costas e abrindo a porta para o amigo passar – "Malfoy ainda não arrancou nenhuma parte do meu corpo. "

Harry suspirou enquanto sentava na cama e Hermione logo percebeu que o amigo estava genuinamente preocupado. Encostou a porta e seguiu os passos dele, sentando ao seu lado.

"Harry"– ela começou enquanto segurando a mão do moreno que fitava o chão – "Harry" – ela repetiu esperando-o a encarar. Ele o fez e ela continuou, olhando para dentro dos olhos verdes do melhor amigo que já tivera na vida – "Eu posso fazer isso, eu realmente posso."

Harry a abraçou, e Hermione e sentiu todo o peso da preocupação que ele carregava a dias. Encostou seu queixo no ombro dele, sentindo os olhos marejarem. Se sentia privilegiada de possuir uma amizade como aquela, e estes momentos a faziam perceber o quão perto ela estivera de perder o amigo.

Ele a soltou e Hermione secou rapidamente as poucas lágrimas que haviam se formado, com medo de Harry interpretar erroneamente seu momento de emoção, como na verdade medo do que estava por vir com Malfoy.

"Estou sendo idiota, né?" – ele disse sorrindo – "Você sempre foi a melhor de nós três."

Hermione apenas sorriu. Harry se levantou e pousou um beijo no topo da testa da amiga. Dirigiu-se a porta e a abriu.

"Mas sabe que pode desistir a qualquer momento, né? Ai nós o mandamos a Azkaban para dar um beijinho nos dementadores" – ele sorriu – "Meu Deus, seria o dia mais feliz da minha vida" – terminou gargalhando enquanto se desviava de um travesseiro jogado por Hermione.

"Só se lembre que eu tô aqui, ok?" – terminou arrumando os óculos e se dirigindo para fora do quarto , fechando a porta atrás de si.

Hermione se jogou na cama, voltando para a posição que estava antes do amigo bater em seu quarto. Fechou os olhos tentando não pensar na cena de Malfoy fugindo de dementadores.

Sorriu.

Let the games begin.

(...)

Draco bufafa de impaciência enquanto acomodava as últimas peças de roupa na cômoda de seu novo quarto.

Se dissessem a alguns anos atrás que estaria organizando suas próprias roupas ("o que deveria ser um trabalho de uma varinha!" – sua consciência gritava) teria rido e sarcasticamente respondido que nem sob o uso de imperius.

Atualmente imperius tinha um novo nome: Granger.

Bateu com força a gaveta e começou a caminhar pelo quarto.

Ainda não sabia como, mas iria acabar com a vida daquela sabe-tudo nojenta, até chegar a um ponto que ela implorasse para que ele fosse embora. Quem sabe até oferecesse sua varinha em troca de alguns segundos de paz.

Passou a mão pelos cabelos e sua família veio em sua mente. Como sua mãe estaria? Como seu pai estaria? Se ele, que fora obrigado a conviver por seis anos com esses idiotas, já não estava suportando, que dirá sua família que não estava acostumada com aquele tipo de gente.

Sabia que Lucius estava enclausurado na Mansão Malfoy – se é que podiam chamá-la de mansão, quanto mais de Malfoy, após o estrago que os vermes daqueles comensais haviam causado.

Sorriu com ironia: vermes. Balançou negativamente a cabeça, enquanto sorria com escárnio olhando para seu braço esquerdo, que insistia em lembrá-lo que ele era um daqueles vermes.

Parou no meio de seu quarto e suspirou. Mas e sua mãe? Aonde haviam a levado? Será que estava em uma situação pior que a que se encontrava?

Um arrepio de preocupação passou em sua espinha: "Se ao menos soubesse aonde ela estava".

Fortes batidas na porta o fizeram dar um pulo e varreram rapidamente seus pensamentos.

Pensou em responder com um grito raivoso que a pessoa esperasse, mas se calou enquanto uma ideia passava em sua mente e um sorriso de lado surgia em seu rosto.

"Ah, Granger."

(...)

"Mas que droga, ele não responde." Hermione se irritara e continuava a esmurrar a porta do sonserino.

"Ah, que se dane" Pensou ela enquanto abria a porta sem cerimonias.

Deu um passo para dentro do aposento e o encontrou supreendentemente vazio.

"Mas que droga, droga! Cadê a donin-"

PUNF!

Seus pensamentos foram bruscamente interrompidos com a batida estrondosa da porta e com uma voz fria que falava em sua nuca, fazendo um caminho de pêlos se arrepiarem.

"Vamos brincar, Granger."


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