More Like Sisters escrita por Mavelle, Nederland


Capítulo 19
Capítulo 19. - Summer.


Notas iniciais do capítulo

EU ESTOU COM FOME MAS AGORA ESTOU POSTANDO ESSE CAPÍTULO, ENTÃO... QUE SE FODA.
APROVEITEM.
Ö_Ö



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– Tem certeza? - perguntei com um sorriso travesso.

– Não. - ela respondeu com um sorriso igual. - apenas acho que vai ser divertido.

– Vamos nos arrepender se eles descobrirem.

Lily riu.

– Ele já são nossos namorados. - ela falou. - Não tem como nós nos arrependermos mais.

Eram quase oito da noite e eu e Lily já estávamos de pijama.

Nós sempre tivemos a mania de dormirmos uma na casa da outra... Hoje não seria diferente.

Ela discou o número e deixou o telefone no viva voz.

Depois de três toques Bobby atendeu.

– Alô? - ele atendeu.

Tapei meu nariz e comecei o trote.

– Olá! Aqui é do salão Le chique - minha voz saiu irritantemente animada. - eu gostaria de saber de quantas horas você virá para fazer a pintura.

– Desculpe, mas eu não marquei nenhuma pintura no salão.

– Tem certeza? - perguntei. - seu nome não é: Robert Albert Geller?

– Sim, mas...

– Eu gostaria de saber se a cor rosa neon está bom.

– Bom para o quê?

– A cor que iremos pintar seu cabelo, precisamos escolher uma...

– Eu não vou pintar meu cabelo.

– Mas não foi você o garoto ruivo que chegou aqui de tarde falando que queria pintar seu cabelo de rosa?

– Eu gosto da cor do meu cabelo.

– Mas você mesmo falou que queria uma cor mais estilosa, que mostrasse seu verdadeiro eu.

– Eu não sou gay.

– Foi você quem disse que queria sair de sua prisão.

– Eu não estou em uma prisão. - ele falou irritado.

– Não precisa ter vergonha de admitir.

– EU NÃO SOU GAY!

– Você pode começar admitindo para si mesmo.

– Como eu disse antes: EU NÃO SOU GAY! - ele gritou e desligou o telefone na minha cara.

Lily caiu na gargalhada.

– Ele não quer sair do armário mesmo né? - ela falou. - isso é tão triste.

– Falou aquela que estava trocando saliva loucamente com um gay apenas para

causar ciúmes em um garoto.

– A ideia foi sua.

– E você foi idiota o suficiente para ouvir.

Ela se calou e em seguida recomeçou a rir feito uma idiota.

Peguei o telefone e disquei o número de Scott.

– Quem é? - ele perguntou.

– É do açougue? - Lily perguntou com a mesma voz irritante que eu fazia quando liguei para Bobby.

– Não.

– Que pena, porque você pode não ser carne, mas é suculento.

– O que... - ela desligou antes que ele pudesse terminar.

Eu levantei uma sobrancelha para ela.

– Isso não foi um trote. - falei. - você soltou uma cantada para ele. Uma bem ruim.

– Eu não sei fazer trote. - ela resmungou. - por que não tenta jogar uma cantada em Bobby? - Lily pareceu animada.

– Está bem.

Disquei o número de Bobby novamente, que atendeu no segundo toque.

– Olha eu não marquei horário em salão algum... - ele começou a falar.

– Não sabia que você era do tipo que marcava hora no salão. - eu ri.

Lily parecia confusa sobre eu não disfarçar a voz.

Bobby pigarreou do outro lado do telefone.

– É uma longa história. - ele resmungou.

– Entendo.

– Você me ligou a pouco tempo atrás. Aconteceu alguma coisa?

– Não, eu só queria perguntar uma coisa.

– O quê?

– Eu tenho saudade do meu ursinho. Quer dormir comigo?

Ouve silêncio do outro lado da linha. Ele poderia estar tão perplexo?

Eu desliguei o telefone antes que algo saísse da boca dele.

– Acho que ele acha que eu quero fazer sexo com ele. - falei rindo.

Ela riu para mim também.

– Tomara que ele tenha camisinhas dentro da bolsa.

Joguei o telefone para Lily, que ligou no mesmo segundo botando no viva voz.

– Alô. - ela perguntou com sua voz normal.

– Oi, Lily. - Scott respondeu.

– Eu queria saber...

– Queria saber?

– Se você quer dar uma volta a três ? Eu você e o amor.

Ouvimos risadas abafadas.

– Vocês são péssimas fazendo cantadas. - ouvi a voz de Bobby do outro lado da linha.

– Terrivelmente. - Scott concordou.

– Apesar de o trote do salão de beleza ter sido bom.

– Vocês estavam juntos quando ligamos na primeira vez? - Lily perguntou.

– Estávamos na casa do Bobby. - Scott respondeu.

– Merda. - falei.

– Xingar é feio, docinho. - Bobby falou.

– Espere. - Lily falou. - vocês estavam na casa de Bobby?

– Sim. - Scott respondeu.

– Onde vocês estão agora? - ela perguntou.

– Olhe pela janela.

Lily olhou para mim assustada e saiu correndo para a janela do seu quarto, sendo acompanhada por mim.

Bobby e Scott estavam parados de frente a casa de Lily, a caminhonete vermelha de Bobby estacionada na frente e ambos encostados na mesma.

– Não vão nos convidar para entrar? - Scott gritou do jardim.

– Nós não estamos próprias para visitas hoje! - gritei em resposta.

– Não seja boba! Você sempre está linda! - Bobby gritou.

– Nós estamos de pijama! - Lily respondeu.

Eles trocaram olhares cúmplices e sorriram para nós.

– Adoraríamos ver estampas de coelhinhos e ursinhos em shorts curtos e blusas de mangas caídas! - Scott gritou.

Olhei instintivamente para meus shortinhos e os de Lily e a blusa de ombros caídos que eu usava.

Virei-me para ela que tinha um semblante pensativo no rosto.

– Deixamos eles entrarem? - perguntei baixinho.

– Acho que sim. - ela respondeu. - meus pais não estão aqui, também não voltaram antes das uma da manhã.

Me remexi inquieta.

– Se eles fizerem alguma coisa, o que acho pouco provável, mandamos eles embora.

– Está bem. - falei.

Lily saiu do quarto e desceu as escadas, eu a acompanhando de perto. Ela abriu a porta e indicou para que ambos entrassem.

Scott entrou primeiro, abrançando Lily forte e apertado. Bobby entrou logo depois, mas sua reação foi diferente. Ele me olhou de cima a baixo, sua boca se formando em um pequeno "o".

Ele chegou perto e deixou que eu o abraçasse, as mãos dele passando pela minha cintura e costas, seu queixo repousando em minha cabeça. Seus lábios depositaram um beijo em minha testa.

Ele me largou e entrelaçou seus dedos aos meus, fazendo uma pequena pressão.

– Não deveriam ter vindo aqui só por causa de algumas brincadeiras infantis. - Lily resmungou.

– Nós não íamos vir. - Scott falou. - só que Bobby quis vir mesmo assim, falou que queria ver a Summer.

– Vai dizer que não queria vir também? - Bobby perguntou.

– Poderíamos ter esperado até amanhã.

– Não, nós não poderíamos. - Bobby reclamou olhando feio para Scott.

Scott sorriu e sussurrou algo no ouvido de Lily que assentiu e riu baixinho.

– Vamos comer alguma coisa. - ela falou. - tentem não destruir a sala de estar.

– Lily! - repreendi em tom rude.

– Tentem não destruir a cozinha. - Bobby falou para o amigo.

– Você não tem jeito mesmo, né? - Scott perguntou, mas Bobby deu de ombros.

Eles saíram da sala em busca da cozinha, deixando eu e Bobby sozinhos na sala. Ele parecia mais sério que o normal.

– O que foi? - perguntei.

– Nada.

– Bobby.

Ele suspirou.

– Nós fizemos nosso aniversário de um mês ontem. - ele falou.

– Eu sei. - falei.

– E nós combinamos de não fazer ou comprar nada um para o outro.

– E daí?

– Eu comprei algo para você. - ele admitiu.

– Bobby, não precisava...

– Precisava sim. - ele falou. - eu nunca senti isso por qualquer garota e eu acho que você merecia algo assim. Não é nada de mais.

Ele enfiou a mão dentro do bolso do casaco e puxou uma caixinha do tamanho da palma da minha mão.

– Aqui. - ele me entregou a caixa sem muita demora.

Abri a caixa e vi o que tinha dentro. Uma pulseira prateada com um único pingente, sendo ele uma coruja de prata com olhinhos azuis feitos de pequenas pedras.

– Ela é linda. - falei. - obrigada.

– Não precisa agradecer.

Ele pegou a pulseira e a fechou em torno de meu pulso com delicadeza.

– Linda como a dona.

Ele se aproximou, a mão repousando em minha bochecha. Bobby me beijou, seus lábios tinham gosto de baunilha e cereja, como se tivesse comido sorvete.


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Notas finais do capítulo

Bye bye ō.ō



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