Identical Love escrita por Mille Bonnie


Capítulo 33
I love it


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse capitulo!!!! Tem momento Sothur! Espero ver vocês comentando muuuuuuuuuuuuuito lá embaixo. Obrigada por tudo pessoal!



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Arthur me deixou em casa lá pelas onze da noite. Isadora já tinha ido dormir quando eu cheguei e foi isso que fiz também. Sonhei com o Arthur, algo sobre hospital e palavras doces e um abraço quentinho... Que estranho.

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Essa última semana na escola foi a pior possível! Os conteúdos estão muito corridos e estamos cheios de trabalho e pra completar tudo, tem esse aniversário que a minha mãe inventou. Ela disse que cuidaria de tudo e está cuidando mesmo. Do pior jeito! Ela contratou uma promoter e já mandou um monte de convites. Sinceramente, não acredito mais no que a minha mãe diz, o que era pra ser uma reuniãozinha intima está virando uma big festa.

–Sofiaaaaaaaaaaaaaaa o que tem pra comer nessa casa? –Gui pergunta.

–Comida uai. –respondo;

Estávamos na minha casa estudando. Ele, Arthur e eu. Jenni estava no karatê e o Markus trabalhando. E os dois se convidaram pra vir pra cá e eu deixei.

–Mas que tipo de comida? –ele pergunta.

–A de comer, ué. –rio.

–Sua idiota. –ele franze a testa.

–É a convivência com você, ela pegou sua idiotice. –Arthur interfere.

–Me ame menos seu bicha. –Gui responde.

–Não posso! Você é lindo demais! –Arthur tenta abraçar o Gui, mas ele sai e vai pra cozinha. –Fiquei no vácuo. –Arthur ri.

–Bem feito. –rio e volto a minha atenção para aquela coisa de química na minha frente.

–Sofia? –Arthur me chama baixinho.

–Eu. –levanto os olhos para olha-lo. Ele está usando um gorro azul hoje, o gorro contrasta bem com a cor da sua pele e a cor do seu cabelo. Tudo naquele rosto combina, os olhos, o nariz, as bochechas, a boca... Tão beijável! Epa! O que estou pensando? Droga, droga, droga! De uns dias pra cá eu tenho olhado e pensado no Arthur de maneira impropria... O que raios está acontecendo comigo?

–Quem é aquela garotinha banguela vestida de pinguim da foto? –ele pergunta e eu o olho sem entender do que ele está falando.

–Que foto? –pergunto.

–Aquela ali no mural. –ele aponta para o mural de fotos. Aquela garotinha banguela e sorridente era eu com três anos na festa de aniversário do Tadeu. O tema era animais e eu era um pinguim e o Tadeu uma girafa, vai entender o que se passava pela cabeça da minha mãe naquela época. -Sou eu. –levanto e vou até lá e olho a foto. –Eu era adorável. –rio.

–Era mesmo. –Arthur responde atrás de mim. –Gostei dessa foto! –ele aponta pra foto do lado.

–Esse dia foi engraçado. –eu rio. –Foi no dia que o idiota do Tadeu tentou me derrubar da bicicleta e acabou quebrando o braço porque é burro demais e não sabe arquitetar um plano perfeito. – eu olho a foto novamente, o Tadeu está com cara de bunda e com o braço engessado e eu estou rindo dele.

–Você sempre foi doce como um limão né? –ele ri.

–Claro! Sou a doçura em forma de gente. –olho pra ele.

–Talvez eu concorde com isso. –ele arqueia as sobrancelhas e pega uma foto. –Essa aqui é a Jenni? –ele pergunta, me mostrando a foto.

–Sim. –respondo.

–Caraca! Eu não sabia que vocês se conheciam desde pequeninhas. –ele ri.

–Pois é, a loira me aguenta desde sempre. –digo.

–Cá entre nós Sofia, você era bem feinha quando era pequena, viu? –ele diz rindo.

–Ei! –bato no braço dele. –Pra que essa ofensa de graça ai?

–Ué, é verdade. –ele coloca a foto no lugar. –Prefiro você agora, tá bem mais gatinha. –ele diz e eu coro. –Não precisa ficar com vergonha. É verdade mesmo. Você é tipo: muito linda!

Olho pra ele e seus olhos encontram os meus e o clima parece mudar, ele toca minha bochecha, seu toque faz meu coração acelerar e uma corrente elétrica percorrer o meu corpo, ele vai me beijar? Quero muito que ele me beije, quero muito mesmo e nem sei por que. Sua outra mão tocou minha cintura e me aproximou dele. ELE VAI ME BEIJAR! Minha respiração se misturou com a dele e eu fechei meus olhos, seus lábios tocaram os meus bem delicadamente e isso desencadeou uma série de reações que eu nem sabia que existia. Arthur é delicado, seu beijo é doce e eu estou extasiada! Coloco minhas mãos no seu pescoço e isso faz com que ele me puxe pra mais perto dele e seu beijo fica urgente. Meu Deus! Vou derreter, acho que estou sentindo uma floresta inteira dançando na minha barriga e eu nem sabia que isso era possível. Ele se afasta de mim, porque precisávamos de ar, ele está ofegante e com as bochechas vermelhas.

–Melhor... Beijo do mundo inteiro! –ele sussurra sorrindo. Antes que eu possa responder o Gui entra no quarto. Me solto do Arthur rapidamente.

–O que vocês estavam fazendo? –ele pergunta, nos olhando com desconfiança.

–Nada. –Arthur responde.

–Sei... –ele finge acreditar e senta na minha cama novamente. –Eu comi o sanduiche de salame que estava na geladeira, espero que não se importe.

–Tudo bem. –respondo, mas na verdade nem ouvi direito o que ele falou. Eu estava tão extasiada e ainda dançavam na minha barriga.

–Por que vocês estão com cara de pastel feliz? –Gui pergunta novamente.

–Cara vai estudar. –Arthur manda. Olho pra ele e vejo que ele está com a mesma expressão que a minha.

Me forcei a sentar e fingir prestar atenção no caderno, mas de repente química e seus cálculos não era tão importante... Uma hora mais tarde eles foram embora e eu fiquei sozinha com os meus pensamentos... O que eu estava sentindo? Aquele beijo foi... Foi incrível! Só de pensar minha pele se arrepia. O que está acontecendo comigo? Será que estou gostando do Arthur? Não, não, não posso!

Arthur’s POV

–Você beijou ela? –Gui pergunta pela quinta vez desde que contei que a Sofia e eu nos beijamos.

–Sim. –respondo pacientemente.

–Até que fim você tomou atitude né? Já estava passando da hora. –ele diz.

–Cala essa boca. –eu digo. –O que eu faço agora? –pergunto.

–Pede ela em namoro, ué. –ele responde como se fosse obvio.

–E se ela não aceitar? Não tenho certeza se ela está tão afim assim de mim. –digo. Pensar nessa hipótese me deixa nervoso.

–O jeito é esperar... –ele murmura. –O aniversário dela é nesse final de semana, o que vai dar de presente pra ela? Seu coração?

–Meu coração ela já tem. –digo e o Gui faz barulho de vomito e ri. –Então não sei o que dar pra ela.

–A gente tem que ir ao shopping amanhã pra arranjar o um presente pra anã de jardim. –ele diz.

E é isso que a gente faz, vamos ao shopping e compramos os presentes da Sofi. Gui comprou literalmente um anão de jardim pra ela, e eu comprei um colar de coração. Voltamos pra casa e ficamos lá jogando.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Estamos a caminho do lugar onde vai ser a festa da Sofi, pelo que li no convite vai ser no karaokê, minha irmã está animadíssima. Chegamos lá e já está muito cheio. Procuro o Gui, mas ele ainda não chegou. Vejo o Markus e a Jenni e vou até eles.

–Art. –Jenni me abraça. Ela está cheirosa. –Tá bonitão! –ela ri.

–Obrigado. –rio. –Só de boa Markus?

–Sempre meu bem. –ele ri.

–Cadê a Sofi? –pergunto.

–Ela ainda não chegou. Parece que a tia Ly a levou no salão pra se produzir. –Jenni responde. Continuamos conversando e logo o Gui e o Tadeu chegam.

–Vocês vão cantar? –Markus pergunta.

–Mas é claro! –Gui responde. –Mas só quando a aniversariante chegar porque ela tem que estrear a cantoria.

–Olha ela ali. –Jenni aponta pra porta. Sofia está entrando. Caralho! Ela tá demais. Com um vestido azul e com uns saltos que a deixou mais alta.

–Caramba Sofia! Você tá tão bonita que se eu não tivesse certeza de que sou gay eu com certeza ia querer te pegar. –Markus diz e ela ri.

–Obrigada meu bem. –ela o abraça.

–Feliz aniversário tampinha. –Gui a abraça. –Te desejo tudo de bom, inclusive o meu amigo Arthur. –ele diz rindo e ela dá um tapa nele e sorri sem graça.

–Boboca. –ela diz. Jenni a abraça.

–Feliz aniversário, docinho. –digo no seu ouvido e vejo que ela se arrepia e isso me deixa feliz.

–Obrigada Thur. –ela agradece. É a primeira vez que ela me chama de Thur. E não sei explicar o que isso provoca em mim.

–Vem, vamos curtir nessa festa. –Markus nos chama.


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