A vigarista escrita por Isabella Cullen


Capítulo 22
Conversa difícil


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meninas!
Espero que gostem do capítulo.



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Eu estava olhando a tele do meu computador vendo Isabella tentar acalmar Jonathan. Ele estava chorando já há uns minutos e eu queria estar lá, pelo que Margie disse era algo sobre cólicas, eu não entendia muito disso e liguei para minha mãe um pouco assustado, mas ela disse que não era nada alarmante e que chegaria lá em apenas alguns minutos. Ela não tinha chegado e eu ainda olhava Isabella tentar acalmar ele sem muito sucesso.

– Trouxe o que pediu.

Desliguei a tela e olhei para Emmett. Ele sentou na minha frente e colocou o envelope na minha frente.

– Você deveria bater na porta antes ou ser anunciado, onde está a minha secretária?

– Você precisa parar de tentar se esconder dela. – apenas o olhei – Isso não está te fazendo bem.

– Nada nessa merda me faz bem.

Peguei o envelope com interesse e folheei as páginas não entendendo muito.

– O que Carmem disse?

– Ela está abaixo do peso, anêmica, muito anêmica e depressiva.

Aquilo me deixou em pânico, olhei a chave do meu carro e quis correr para ela, abraçar, mas eu sempre via a muralha na minha frente. Nunca mais eu queria me envolver com Isabella, ela era uma completa estranha que estava agora estava com meu filho nos braços. Olhei o relógio pensando em quando minha mãe chegaria ali para tentar controlar a situação, Margie disse que o remédio não funcionou, deveria não deveria?

– Vou te fazer umas perguntas. – encarei Emmett. – Por que ela não foi até a imprensa e causou todo um escândalo com esse bebê?

– Porque ela tinha mais a perder do que eu. – falei confiante.

– Por que ela não te chantageou? É seu filho Edward, o que você não faria por ele?

Essa eu não soube rebater tão rápido.

– Ela poderia ter ganhado uma fortuna com esse menino. – ele disse sério.

– Ele é nosso filho! – falei mais alto.

– Exato. – ele disse sério – Nosso. E no entanto, ela guardou só para ela em uma semivida em um lugar isolado nos Estados Unidos.

– Você está defendendo aquela mulher?

– Aquela que você vigia? Aquela que você não consegue esquecer e traria para Londres com ou sem filho como desculpa? Aquela mulher que está grudada em você mais do que qualquer outra coisa?

– Eu a odeio! – me levantei e fui andar pela sala sentindo fluir em mim aquela raiva – Eu odeio ela e tudo que ela fez contra mim! Contra mim!

Emmett se levantou calmo e ficou me olhando, passei a mão pelos cabelos bagunçando ele.

– Você sente qualquer coisa menos ódio. Você está magoado, ferido e ressentido, mas ama aquela mulher com paixão. Isso está matando você, saber que ainda ama ela mesmo depois de tudo.

– Ela me enganou.

– Eu sei Edward, ainda estava lá quando tudo aconteceu. Estou aqui agora.

– E você acha que eu devo fazer o quê? Perdoar e confiar? Pedir ela casamento de maneira apaixonada e esperar a próxima faca pelas costas?

– Eu não acho nada. – ele disse indo para a porta. – Só não acho que o que você está fazendo saudável. Decida logo se a quer ou não. Porque isso não é justo nem com você ou com ela, ou você só vê o que é conveniente? Não vê ela chorando de noite ou sentada perdida no jardim?


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