A vigarista escrita por Isabella Cullen


Capítulo 13
A partida




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– Edward... não faça isso... ele é minha vida... – as lágrimas caiam do meu rosto.

– Eu só quero que arrume suas coisas e venha comigo. Se acalme, o bebê está agitado... ele está nervoso...

Jonathan começou a chorar e Edward ficou olhando ele sem saber o que fazer. Eu apenas o troquei de seio, ele ficou satisfeito e começou a sugar com força me fazendo gemer um pouco de dor.

– Dói? – ele perguntou preocupado.

– Só quando ele suga com força... esse seio é mais sensível...

Ele ficou olhando Jonathan por alguns momentos até seus olhos fecharem e ele mamar adormecido.

– Ele está bem?

– Sim, só que não arrotou. – falei preocupada tirando ele do seio e colocando ele para arrotar.

– Ele parece exausto.

– Chorou muito e estava com fome, ele vai dormir por algumas horas.

– Eu posso... pegar? – eu o olhei com medo. Não queria que Edward o tomasse de mim. – Como vai pegar suas coisas se ele ficar no seu colo?

– Não quero ir Edward...

– Mas você vai, esse bebê precisa de você e eu não posso dar a ele o que você tem. Você vai conosco.

Ele iria com meu filho de uma forma ou de outra.

– Vou... avisar meu pai...

Levantei com Jonathan em meus braços.

– Não precisa levar muita coisa, pega só os documentos.

– Ele precisa de fraldas, roupas limpas e eu preciso tomar um banho Edward. Cheiro a leite e...

– Ele vai dormir? Esse tempo... ele vai dormir...

– Não vou me separar dele.

– Já disse que não vou levar ele assim! Ele precisa de você. Já sei...

Ele foi até a porta, Edward voltou com Sue e meu pai que deveriam estar só na porta nos esperando.

– Eu fico com ele para você... – Sue disse contente vendo Jonathan adormecido e eu o entreguei satisfeita – Vou subir, se ele acordar você vai estar perto.

Para meu alívio Edward não se mexeu, ele nos viu subir e eu fui tomar um banho relaxante. Quando saí Jonathan dormia em minha cama tranquilamente e Sue já tinha separado alguns itens.

– Ele é o pai não é mesmo?

Assenti pegando somente algumas roupas minhas.

– Vocês precisam se entender, pelo bem dele.

– Sim, nós vamos.

Eu desci com Jonathan ainda adormecido e assim que me viu Edward levantou junto com meu pai. Sue estava logo atrás de mim e ficou do lado do meu pai quando chegamos na sala.

– Ele me explicou que não sabia do bebê e que agora vai tomar conta de vocês.

Olhei para Edward receosa.

– Não suma novamente. – ele disse sério.

– Nunca.

Abracei meu pai e fui com Edward para o carro sem saber o que seria de nós.


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