Assim, do meu jeito. escrita por overexposedxx


Capítulo 25
Capítulo 25 - Concerns


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, como vocês estão?
Espero que gostem desse capítulo, novinho em folha. Boa leitura, vejo vocês nas notas finais.



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Na manhã seguinte...

POV. ROSALIE

Como se meu sono de oito horas tivesse sido substituído por um longo cochilo no sofá, acordei sentindo-me descansada, porém, extremamente preguiçosa. Ao levantar a cabeça do travesseiro, senti um tanto de confusão preencher-me a mente: eu não me lembrava de ter feito o rotineiro caminho até a cama na noite anterior. Olhando para as persianas fechadas, tentei recordar-me e, finalmente, algo me veio à cabeça: lembrei-me de ter passado algum tempo conversando com Emmett na varanda, mas não lembrava ao certo de como a conversa havia se encerrado – algo me dizia que eu estava cansada demais para prestar atenção nas últimas palavras que trocamos -. A partir disso, deduzi que eu provavelmente havia adormecido enquanto Emmett me abraçava, e então ele fez o trabalho por mim, levando-me até a cama.  Sorri depois desse pensamento, imaginando o quão mais feliz Emmett pode ter ido dormir depois de assegurar que havia me deixado “a salvo”.

Depois de verificar que já passavam das dez horas da manhã, espreguicei-me lentamente e coloquei-me de pé num pulo. Fiz a rotina matinal de ir até o banheiro, escovar os dentes, lavar o rosto, trocar de roupa, arrumar a cama e, finalmente, abrir as cortinas e a janela. Quando fiz estes dois últimos, concluí que minha escolha de colocar o biquíni por baixo do vestido havia sido muito inteligente: o Sol estava forte e o mar calmo, o que significava que a praia certamente seria visitada por nós – eu e Emmett, ao menos – hoje.

Look Rosalie:

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Antes de sair do quarto, desliguei o ar condicionado, já que o ar quente do lado externo tomaria conta do ambiente em breve, por completo. Depois, ao perceber que Emmett já não estava em seu quarto, desci, rumo à cozinha. Lá, Emmett e Esme conversavam, enquanto ele pegava coisas da geladeira para servir à mesa.

—Bom dia! – falei, voltando a atenção de ambos para mim.  –

—Bom dia, querida! – Esme exclamou, vindo logo me abraçar. –

Emmett, por sua vez, esperou que eu me aproximasse, e então, me deu um breve beijo nos lábios, seguido de um “bom dia” em tom mais baixo. Antes que eu pudesse perguntar, Esme instruiu Emmett à servir a mesa do café e ir comigo comer, antes que ficasse muito tarde e não pudéssemos aproveitar a praia. Por conseguinte, ela retirou-se, dizendo que iria até algum lugar mais próximo da cidade com Carlisle e voltaria logo. Alice e Jasper estavam na praia em frente à casa, então logo encontraríamos com eles e poderíamos nos certificar de que estavam seguros.

—Dormiu bem? – Emmett quebrou o silêncio, levando a mão à xícara de café –.

—Dormi, claro. – sorri – Algum anjo me levou até a cama na noite passada, sabe? Não tive trabalho. – ele sorriu, provavelmente lembrando-se.

—Fico feliz, então. – sorrimos simultaneamente, enquanto finalizávamos a refeição breve.

****

Na praia, o mar continuava calmo e o Sol forte. Alice e Jasper estavam nadando, numa altura que podíamos enxergá-los bem, enquanto eu e Emmett andávamos pela beira do mar, chutando levemente os resquícios de onda que alcançavam nossos pés. Conversávamos sobre um assunto x, quando outro menos banal veio à tona.

—Você já enviou a carta para a faculdade? – Emmett questionou como se já soubesse a reposta, ainda segurando minha mão enquanto eu andava pelas conchas.

—Claro. Você também, né? – devolvi a pergunta, sem uma real dúvida nela.

—Sim, faz tempo. Estou esperando a de aceitação chegar, mas parece que leva uma eternidade. – comentou, agora prestando mais atenção na areia.

—É, sei como se sente. – ri brevemente e ele acenou com a cabeça – No fim, tudo dá certo. – tentei afugentar a preocupação que era nítida em seu rosto, mas não obtive muito sucesso.

Sem que ele esperasse, apertei sua mão levemente e corri em direção ao mar, arrastando-o junto em meu encalço. Olhei para trás e, finalmente, tinha um bom sorriso em seu rosto, apesar da expressão de confusão que se formava. Chegando à altura em que não podíamos mais andar, chamei-o e logo mergulhei, encontrando-o assim que voltei à superfície, com um largo sorriso no rosto e braços que se enlaçaram ao redor da minha cintura.

(...)

Mais tarde, voltamos para casa, tomamos banho e colocamos roupas limpas, para então almoçarmos. Esme e Carlisle já haviam voltado, então, almoçaríamos “em família”.

—Já sabe qual curso quer fazer, Rose? – Carlisle perguntou, depois de bebericar o suco no copo ao seu lado.

—Medicina. – disse simplesmente, sabendo que Carlisle provavelmente abriria um largo sorriso em resposta.

—Sou suspeito para dizer o quão maravilhosa a medicina é. – ele sorriu e continuou – É claro, se você amá-la com todas as complicações possíveis. – ele riu e eu acompanhei, assentindo com a cabeça.

—Não conheço ninguém que ame mais sua profissão do que Carlisle. – Esme interrompeu gentilmente e fitou o marido brevemente.

—Tenho certeza que vou amar. – afirmei, sorrindo – Acho que, no fundo, sempre me senti atraída por tudo que a profissão oferece. Principalmente pela parte de cuidar das pessoas. – um breve silêncio se instalou, até que Carlisle continuou.

—Vai precisar fazer residência enquanto estiver na faculdade. – lembrou-me, colocando o guardanapo sobre a mesa outra vez – Pode fazer lá no hospital, se sentir-se à vontade. – ele ofereceu, sorrindo. Eu, por minha vez, assenti, sorrindo em agradecimento.

—Seria de grande ajuda, e também um prazer. – sorri e observei todos fazerem o mesmo, contentes com a situação.

Sem prolongar o momento, Esme fez menção de levantar-se da mesa.

—Bem, agora devíamos todos descansar, certo? – ela ofereceu um sorriso, enquanto empilhava os pratos, um a um.

—É uma ótima ideia. – Emmett pronunciou-se depois de um longo silêncio (muito provavelmente causado pelo assunto “faculdade”), levantando-se da mesa também.

Depois das breves caminhadas entre cozinha e sala de jantar, levando os pratos, talheres e copos usados até a lavadora de louça, eu e Emmett fomos até o lado de fora da casa, enquanto Esme e Carlisle ficaram na sala. Lá fora, deitamos nas cadeiras reclináveis sobre o deck de madeira, onde o Sol batia. Ficamos em silêncio e de mãos dadas por alguns minutos, até que Emmett adormeceu. O Sol já não estava tão forte, então o deixei descansar. Fiquei encarando o céu, ainda iluminado pelos raios solares, quando, num relance, pensei na possibilidade da carta de aceitação da faculdade ter sido entregue, e eu não estar lá para recebê-la. Aproveitei-me de que meu celular estava por perto e decidi ligar para minha mãe.

—Rose? – a voz dela soou animada do outro lado da linha.

—Oi, mãe. – afirmei, esperando que o ânimo dela tivesse um motivo específico.

—Que bom que ligou! Estava agoniada de não ter notícias suas. – ela suspirou, parecendo cansada – Seu irmão está com você? Como estão as coisas por aí?

—Está tudo ótimo. Já fui até a praia hoje e agora estou descansando no Sol, depois de almoçar. – fiz uma breve pausa e continuei – Edward não está comigo, não. Ele apareceu por aqui ontem, na festa de aniversário do Emmett. Depois disso não falei com ele, mas está com Isabella na casa dela, por aqui.

—Ah, sim. Perguntei porque ele também não mandou mensagem, nem telefonou, então achei que pudessem estar juntos.

—Mãe, a carta da faculdade não chegou por aí ainda? – perguntei, enfim, e ela fez uma pausa, que me deu alguma esperança.

—Não, filha. Eu tenho estado de olho na correspondência e pedi para que seu pai ficasse de olho na caixa de correio dele também. Já que você passa a maior parte do tempo lá, eles devem entregar naquele endereço.

—Não tinha pensado nisso, mas tem razão. – senti um pouco de desapontamento inicialmente, porém, por outro lado, um pouco de esperança nasceu, pensando que a carta poderia ter sido entregue na casa de meu pai.

—Ah, Rose, aquela sua amiga ligou. Acho que é Charlie o nome dela.

—É, deve ser ela mesma. O que ela queria?

—Ela disse que a escola resolveu fazer o baile de fim de ano nesse começo de férias, ao invés de deixar cancelado como estava. Pediu que eu avisasse você que o baile será na quarta-feira, e quer você lá de qualquer maneira. – ela pareceu rir do outro lado da linha e eu fiz o mesmo.

—Charlie pode ser um tanto quanto exagerada, às vezes. Sinceramente, mãe, eu não estava muito animada para o baile. – desabafei e previ que ela seria insistente em sua próxima fala.

—Ah, Rose! Deixe disso, será o último baile do colégio pra você. Além disso, imagine o quão mais legal vai ser, já que estará com Emmett dessa vez. – ela lembrou-me, animada.

—É, talvez. Vou conversar com Emmett sobre isso. – pensei por um minuto e continuei – Te ligo avisando se iremos, em alguns dias. Se a reposta for positiva, voltaremos um pouco antes.

—Ótimo, espero que pensem com carinho. Agora tenho que voltar ao trabalho, meu horário de almoço já acabou. Espero sua ligação, amo você.

—Certo, também amo você. – esperei que ela desligasse e assim que o fez, desliguei também.

(...)

Mais tarde, entre três e quatro horas, acordei Emmett e chamei-o para irmos para dentro de casa: o Sol já estava ficando fraco e o vento mais frio. Ele acordou, ainda confuso, e seguiu-me até o andar de cima. Resolvi deixá-lo dormir mais um pouco em seu quarto, mas quando eu saía silenciosamente, ele me chamou.

—Aonde vai? – os olhos entreabertos me encararam e eu sorri.

—Bem, ia ficar em meu quarto enquanto você dormia. – parei na porta, encarando-o de volta.

—Não vou dormir, fica. – ele pediu, com as covinhas tentando convencer-me nas bochechas sorridentes.

—Certo, mas preciso falar sobre o baile. – sentei na beirada da cama e ele se aproximou, deitando a cabeça nas minhas pernas, enquanto o corpo se espalhava pelo colchão.

—Achei que não teríamos baile esse ano. – ele pareceu confuso.

—Eu também achei, porém, minha mãe estava comigo no telefone e disse que Charlotte ligou avisando que o baile acontecerá na quarta-feira. E nos quer por lá de qualquer maneira. – ele ficou pensativo por alguns minutos, mas logo começou a falar.

—Se quiser ir, vamos. A escolha é sua. – sentou-se na cama, espreguiçando-se em seguida.

—Ah, não é assim. Quero que escolha também. Eu disse para minha mãe que não queria muito ir, mas ela insiste, dizendo que vai ser legal porque vamos estar juntos e que é nosso último baile. – dei de ombros, esperando pela resposta dele.

—É, de certa forma ela tem razão. Minha mãe vai dizer a mesma coisa.

Antes que eu me pronunciasse, como se ela pudesse adivinhar, Esme apareceu na porta com um sorriso no rosto – o típico sorriso que ela sempre mantinha nos lábios.

—Ainda bem que sua mãe concorda comigo. – Esme sorriu, dirigindo-se a mim – É um clichê fatal, mas dizemos isso porque sabemos que nunca existirá outra época como essa para vocês, como não existiu para nós. Pensem bem, vão ter coisas legais lá e vão estar em boa companhia. – ela sorriu, deu uma piscadela e seguiu a caminho do quarto de Alice.


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Notas finais do capítulo

Beijo, beijo,
Angel ♥.