Assim, do meu jeito. escrita por overexposedxx


Capítulo 16
Capítulo 16 - Just hours left, honey


Notas iniciais do capítulo

E aí, galerinha do meu core core? - que meigo - Como vocês estão? Eu, particularmente, estou divida, porque parte de mim está feliz por estar conseguindo escrever taaanto esses dias ♥, e a outra parte está meio desanimada, porque amanhã começam as minhas aulas e eu não tô empolgada pra estudar, principalmente porque esse pode ser o motivo pelo qual eu, talvez, não consiga postar com tanta frenquência. Mas, vou continuar escrevendo, - CLARO - então, espero que entendam!
Ainda essa semana vou postar o 17, cheio de amor e do jeito que gostamos, prometo!
Antes de começarem a leitura, quero agradecer a todos pelos comentários, e dedicar esse capítulo para a flor mais linda do mundo, Biannylinda12, que chegou há pouco e já me mata de felicidade e amor com esses comentários. Obrigada, linda.
Bem, aqui está o tão esperado capítulo 16, seguidinho do anterior pra vocês. Espero que gostem tanto quanto eu mesma.
Boa leitura ♥.



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POV. ROSALIE

—Você não mencionou que aqui era tão lindo. – eu disse, envolvida nos braços de Emmett, encostando-me junto à grade delicada, que quase fazia fronteira com o mar, num mezanino alto só o suficiente para que a parte de fora da casa parecesse suspensa. –

Ele parecia sorrir.

—É, aqui é lindo. – ele beijou o topo da minha cabeça, carinhosamente. –

—Está com sede? – quebrei o gelo, me virando para encará-lo. –

—Pra falar a verdade, até que estou. – ele sorriu, confessando. –

—Bem, - dei um selinho nele antes de me afastar. – então vou pegar dois drinks pra nós. – sorri, me afastando devagar. –

—Tudo bem. – ele sorriu, já de longe. –

Fui até o barzinho para convidados, que era formado pela bancada a frente da churrasqueira, e pedi duas taças de vinho branco. Em alguns segundos, o barmen que Esme havia contratado, as entregou em minhas mãos, com um sorriso. E eu, por minha vez, agradeci, num maneio de cabeça, e saí em direção a Emmett.

Quando estava a alguns passos de chegar até ele, o vi, de relance. A mesa a minha frente estava repleta de pessoas, e não consegui enxergar quase nada, além do seu rosto. Porém, assim que desviei da mesa, vi que alguém tocava seu braço, num gesto de carinho. As mãos brancas me fizeram pensar que fosse Esme, mas havia acabado de vê-la na porta de entrada para a sala de estar. Quem poderia ser em meio a tantas pessoas, então?

Em seguida, a voz feminina na conversa, não deixou restarem dúvidas:

—Está mais forte também. Andou malhando? – vi a mulher loira, alta, mover uma das mãos para o braço direito dele, folgando-a ali. –

Não, sério? TANYA AQUI TAMBÉM?

Instantaneamente, fechei as mãos em punho, quebrando as taças. Vi o líquido escorrer pelos meus dedos, e sem esperar que chegassem a pingar no chão claro, me aproximei dela, enrolando os cabelos ondulados entre todos os dedos das minhas duas mãos, agressivamente, com toda a força que pude.

Emmett pareceu em choque, entretanto, não me impediu de nada. O sorriso que pairava nos lábios dele anteriormente, se desfez, enquanto eu a arrastava pelos cabelos até a beira da piscina.

—Sua vadia! – exclamei, jogando-a dali, com a mesma força que a agarrei pelo cabelo, antes. –

Ela afundou na água, mas mal pude saborear aquela cena por completo, e quando olhei dela para Emmett, ele já tinha outro sorriso pronto nos lábios. Outra garota, que reconheci em segundos, pela descrição que ouvi há alguns dias, estava envolvida nos braços dele, que carinhosamente a cercava e sorria toda vez que ela se prontificava a encará-lo.

“Namoro de verão”.

HAYLEY. Não é possível!

                                                           ****

Quando dei por mim, meu coração batia acelerado, e eu encarava a janela do meu quarto, indiferente, com os punhos fechados, sentada na cama da qual, na verdade, nunca tinha saído. Depois que falei aquele “sim”, na noite passada, minha cabeça não me deixava em paz um só minuto.

Olhei no relógio ao lado da cama: 07h02min. Levantei, dessa vez sem pestanejar, porque qualquer coisa era melhor do que voltar para aquele pesadelo. Fui até o banheiro, lavei o rosto, e me olhei no espelho. Meu cabelo estava a maior bagunça, com alguns fios grudados na minha testa, agora molhada por água fria, e eu estava vermelha, com a agonia estampada na pele.

—Devo estar ficando louca. – disse para mim mesma, enquanto secava o rosto com a toalha ao meu lado. –

Decidi tomar um banho e me aprontar para sair, pois precisava comprar roupas e coisas para a viagem. Além, é claro, do presente de Emmett.

Assim, entrei no chuveiro e me permiti esquecer aquele pesadelo, por alguns minutos, pelo menos. Depois de lavar o cabelo, enquanto olhava pela janela ao lado, voltei a me lembrar do pesadelo. Tentei esquecer, enquanto lavava o rosto com o sabonete e me aprontava para pegar a toalha, me secar e sair, finalmente.

Logo, estava enrolada na toalha azul, com os cabelos pingando pelo caminho que fiz até o closet. Lá, antes de me livrar da toalha, escolhi uma roupa para o dia longo que se seguiria. Coloquei um vestido de cintura alta, com a saia azul-esverdeada e a parte de cima, depois do cinto, branca, com as alças finas nos ombros. Nos pés, uma sapatilha cinza. Depois, passei batom e máscara de cílios incolor, e escolhi uma bolsa bege. Peguei qualquer brinco da caixa de acessórios, e fui arrumar minha cama, para então descer.

Look Rosalie:

http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=215850161

Feito tudo o que tinha para fazer antes de descer, passei no quarto de Edward, para ver se ele estava acordado, e se estivesse, se iria comigo às compras.

—Ed? – bati na porta, esperando uma resposta. Como não a obtive, entrei devagar. –

Entrando, vi meu irmão deitado na cama, de cueca boxer azul marinho, dormindo feito uma criança. Os olhos totalmente fechados e os cabelos bagunçados no travesseiro, que estava numa posição aleatória na cama grande. Sorri, vendo o quanto ele ainda parecia uma criança, no rosto, e dei um beijo em sua bochecha antes de me retirar. Em seguida, fechei a porta ao sair, sem fazer barulho, e desci.

Descendo, não vi minha mãe por lá, e então, me certifiquei de que ela estaria no trabalho a essa hora, olhando no calendário sob a pia. “Quarta-feira”, vi, quando olhei na data de hoje. Imaginei por que raios eu não estava na casa do meu pai desde domingo, enquanto comia minha waffle com manteiga, já sentada na mesa. Ignorei esse pensamento, quando terminei de tomar café e comecei a imaginar o que compraria para Emmett. Parecia difícil, mas talvez entrando em várias lojas eu concluísse que estava enganada, afinal.

Depois de lavar a louça e guardá-la, resolvi ir até a mercearia, onde minha mãe deveria estar, para contá-la sobre a viagem, dizer aonde ia e perguntar sobre o que me questionei mais cedo, quanto ao meu pai.

Em alguns minutos, dez, provavelmente, estava dentro da mercearia, pedindo ao Seu Messias que chamasse minha mãe, por favor, e que seria coisa rápida. Enquanto aguardava fiquei distraída com o movimento no pequeno comércio, mas logo fui chamada a atenção pela voz de minha mãe, atrás de mim.

—O que faz aqui tão cedo, filha? – ela me questionou, enquanto nos cumprimentávamos. Sua voz soou preocupada. –

—Nada com que deva se preocupar. Só vim te falar três coisas, rápidas, prometo. – sorri, convencendo-a. –.

—Diga, então.

—Bem, ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­- comecei – lembra-se que ontem fui jantar com os Cullen?

—Lembro. – ela disse, simplesmente. –

—Então, Carlisle e Esme me convidaram para ir com eles e a família passar uma semana na casa da praia deles, em Hamptons. – remexi os dedos, esperando pela resposta dela. –

Ela, por sua vez, sorriu, contente.

—Está bem, Rose. – ela ainda sorria. – Fico feliz por estar me contando.

Fiquei surpresa, mas sorri, também feliz.

—Obrigada então, mãe. É... – comecei, outra vez. – A segunda coisa é que estou saindo para comprar as coisas da viagem, e o presente de Emmett, porque o aniversário dele é na sexta-feira, e iremos amanhã.

—Claro, filha. Pode pegar meu carro se preferir, táxi é meio caro para ir daqui ao shopping.

Outra vez, surpresa, apenas sorri.

—Obrigada mãe, farei isso, tem razão sobre os táxis. Ah, quase me esqueci de novo: porque não voltamos para a casa do meu pai até agora? Já é quarta-feira.

O sorriso dela se desmanchou, e eu a interrompi.

—Não que eu não esteja gostando de estar aqui, dessa vez, mas é que fiquei intrigada. – expliquei, gesticulando. –

A tranquilidade voltou ao rosto dela, e ela me fitou, começando a explicar.

—O seu pai me mandou uma mensagem na segunda-feira, dizendo que havia tido problemas com sócios do exterior e teve de viajar em emergência. Ele se desculpou, - ela rolou os olhos – e perguntou se havia problema. É claro que eu disse que não, porque achei que vocês estavam de acordo, porque por mim não tem problema algum.

Olhei-a, entendendo o recado, e sorri, escondendo a possível chateação que começava a surgir quanto ao meu pai e suas decisões de última hora.

—Obrigada mãe, você foi incrível. Vou conversar com ele depois, não gostei nada do que aconteceu aqui, para ser franca.

Ela sorriu, feliz por eu finalmente ter entendido o lado dela.

—Não se preocupe, querida. Vá se distrair. – ela me abraçou, numa despedida, e quando eu ia embora ela voltou a falar. – Seu irmão está em casa, ou vai com você?

—Está dormindo. Acha que Edward ia acordar tão cedo assim nas férias? – dei risada, e ela assentiu, concordando com o meu ponto de vista. –

—Até mais tarde. – ela falou, ao longe, e eu acenei. –

Assim, com tudo “resolvido”, fui até em casa de novo e peguei o carro da minha mãe, conforme ela havia me proposto, e em seguida dirigi até o shopping mais próximo que conhecia.

Alguns minutos depois...

Na Mansão Cullen... 11h52min.

POV. EMMETT

Acordei, desejando poder dormir de novo, para continuar o sonho que estava tendo com Rosalie. Mas, era preciso levantar para fazer as malas e ajudar meus pais com a organização da casa para a viagem.

Levantei, animado com o que estava por vir, e sobretudo, com a possibilidade de passar uma semana inteira com Rose. Prosseguindo, fui até o banheiro escovar os dentes e lavar o rosto, para então me trocar e descer para o brunch, porque minha mãe insistia em dizer que não era hora de café da manhã e nem de almoço. Mas eu ainda queria tomar café.

Depois de, em média, quinze minutos, arrumar minha cama e trocar de roupa, desci apressado, com a ideia de organizar as coisas para que a viagem que eu tanto ansiava, parecesse cada vez mais próxima.

—Bom dia, filho. – minha mãe sorriu, enquanto arrumava a estante da sala. –

—Bom dia, mãe. – sorri, dando um beijo nela e indo direto para a cozinha. –

Lá, comi um lanche que estava pronto na geladeira, de queijo e presunto, tomei café preto, quente, e lavei a louça, para logo começar a arrumar as coisas.

—Quer ajuda, mãe? – questionei-a, ao chegar à sala de estar. –

—Não, filho. Apenas arrume as suas coisas, e estará de bom tamanho. – ela sorriu, voltando a fazer as coisas dela. –

Então, subi para o meu quarto e, para começar, peguei a mala de viagem que costumava levar, em cima do meu guarda-roupas. Coloquei-a em cima da cama, e abri meu armário, no closet, para escolher as mudas de roupas que levaria, transportando-as uma a uma para a mala, no meu quarto.

(...)

Na sala, quando desci, depois de uma hora inteira arrumando as coisas, minha mãe me questionava, requerendo detalhes sobre o que eu havia colocado na mala. Eu repetia, pacientemente, para que ela se certificasse de que eu havia pego tudo: desde escova de dentes, toalhas e short de praia, até roupas para sair e de ficar em casa. Ela não me perguntava sobre as cuecas porque sabia que eu não poderia esquecer disso.

—Então está bem, se você diz que pegou tudo... – ela deu de ombros. –

—Eu peguei, mãe. Pode ir ver lá, se quiser. – falei tudo o que ela queria ouvir, e ela sorriu discretamente. –

—Mais tarde talvez eu vá. – ela brincou. – Agora, porque não vai almoçar? – ela sugeriu, concluindo que eu não havia comido o bastante mais cedo. –

—Acho que vou chamar Rose para almoçar comigo, no shopping. – peguei o celular, levantando-me. –

—Faça isso. – ela sorriu, me motivando. –

Na sala de jantar, disquei o número de Rosalie, e esperei que ela atendesse para que eu lhe fizesse o convite.

POV. ROSALIE

No estacionamento do Shopping...

Senti meu celular vibrar na bolsa, enquanto tentava achar as chaves do carro em meio a tantas sacolas que carregava nas mãos. Quando, por fim, as encontrei, dispensei todas as sacolas no banco de trás e atendi ao telefone, que não parava de tocar.

(Ligação on)

—Alô? – sentei no banco do motorista, fechando a porta em seguida. –

—Oi, meu amor. – a voz de Emmett soou do outro lado da linha, e eu não conseguia dizer ao meu coração se ele deveria se acelerar ou acalmar. –

—Oi, meu bem. – disse, calma. –

—Onde está? – ele questionou, pelo barulho de carros que ecoava no estacionamento. –

—No shopping, por quê?

—Ia te convidar para almoçar comigo, fora de casa. – ele parecia contente e animado. –

—Eu queria muito, amor, mas acontece que eu estou indo até em casa para deixar as sacolas de compras e pegar meu irmão; vamos almoçar juntos hoje.

—Ah, tudo bem. – ele falou, ainda feliz por eu passar tempo com a minha família. – Então, dê notícias, hein.

—Pode deixar. – dei uma risada discreta. – Até mais tarde.

—Até, amor.

—Amo você.

—Também te amo.

(Ligação off)

Depois de jogar meu celular no banco, junto com a bolsa que antes estava pendurada no meu braço direito, liguei o carro e saí do estacionamento, tranquilamente, aproveitando para desfrutar do ar leve que vinha da janela aberta, ao meu lado.

Mesmo com o trânsito, em poucos minutos estava em casa. Deixando o carro na garagem, entrei com todas as sacolas penduradas por minhas mãos e braços, e subi ao meu quarto antes de ir a cozinha falar com meu irmão, para deixar todas as coisas lá.

—Ed? – perguntei, descendo as escadas, apressada. –

—Sim? – ele brincou, da cozinha. –

Dei mais alguns passos antes de continuar, e parei no batente da porta.

—Bom dia. – vi o cabelo dele desarrumado, enquanto ele ainda vestia só a cueca e uma camisa branca, de basquete. –

—Bom dia, Rosie. – ele sorriu, enxugando as mãos molhadas num pano de prato ao lado dele. –

—Que tal se aceitar, finalmente, sair comigo? Mas, tem que ser agora. – sugeri, e ele me olhou, encarando a si mesmo da cabeça aos pés. –

—Quer que eu vá assim? – ele brincou, rindo. –

—Não, idiota. Pode ir se trocar, né. Nós vamos almoçar fora, quero passar um tempo com você. – dei uma de irmã mais velha boazinha, enquanto ele desconfiava, me olhando torto. Os olhos, se formando em faixas verdes outra vez. –

—Se você diz, ok. – ele riu, passando por mim, em direção a escada, e voltando para me dar um beijo na bochecha, carinhoso. –

Enquanto ele trocava de roupas, sentei no sofá e passei uma mensagem para Emmett, avisando-o que havia chegado em casa há alguns minutos e estava saindo com Edward.

O tempo que levou para ele se trocar, foi o suficiente para eu assistir dois comerciais de Danone, daqueles que as pessoas ficam dançando felizes enquanto comem; eu, particularmente, nunca fiz isso, mas deve dar algum lucro.

—Estou pronto. – senti o perfume de Edward se espalhar pela sala e olhei de relance para ele, que descia as escadas, animado. –

Ele vestia uma camisa cinza, uma calça jeans escura e um tênis da Adidas. O perfume era o de sempre, tipo aqueles masculinos clássicos, da Calvin Klein.

—Vamos então? – sugeri, me levantando. –

—Vamos. – ele sorriu, passando por mim num pulo. –

Chegando na garagem, ele me questionou sobre irmos com o carro da nossa mãe, e eu expliquei.

—Ela disse que eu deveria ir com o carro dela porque os táxis são muito caros para ir até o shopping. – expliquei, ligando o carro e saindo de ré. –

—Ah, entendi. Que milagre. – ele riu e eu o acompanhei. –

Quando passamos para o primeiro semáforo, Edward ligou o rádio numa música que gostava, e ficou cantando com os vidros abertos, todo animado. Eu estava em dúvida se essa animação era porque, finalmente, estávamos saindo juntos, ou tinha a ver com Bella ou qualquer outra coisa que, para ele, fosse emocionante.

—Está feliz hoje. – afirmei, rindo. –

—O dia está bonito. – ele sorriu, desviando minha atenção da felicidade dele. –

Olhei para o horizonte, entre os prédios, e dei de ombros. Até que estava razoável para um dia de verão.

Em poucos minutos, como antes, quando fui sozinha, chegamos ao shopping e até achar uma vaga, não levamos mais do que um minuto ou dois. Em seguida, descemos em direção ao elevador, e fomos conversando, tentando decidir aonde iríamos comer.

—Onde você quer ir? – perguntei, oferecendo a possibilidade de escolha dele. –

—Onde você quiser, você quem me convidou. – ele riu, e eu dei uma cotovelada de leve, brincando, nas costelas dele, enquanto saíamos do elevador. –

Saindo na praça de alimentação, eu e Edward decidimos comer batata recheada, e então fomos ao “Baked Potato”. Lá, escolhemos nossas “refeições” e bebidas, e arrumamos um lugar para sentar enquanto comíamos, depois de pegar os pedidos prontos, em cerca de vinte minutos.

—Como Bella está? – puxei assunto, enquanto continuava comendo em seguida. –

—Está bem, melhor do que antes. Já está em casa, tudo correu bem. – ele sorriu, provavelmente aliviado. –

Eu sorri também, contente, apesar de não gostar muito daquela garota, só pelo meu irmão.

—E Emmett? Como foi lá ontem? – ele se lembrou, animado para saber. –

—Foi legal, conversei bastante com os pais dele quando chegamos, e depois ele me contou algumas coisas de quando era mais novo; só então jantamos. – procurei não pensar no assunto do convite, mesmo sabendo que teria que falar para ele, porque ele notaria minha falta em uma semana inteira, e seria mil vezes pior se eu não o avisasse. –

Ele maneou a cabeça num “sim”, compreendendo, mas desconfiado de que faltava alguma coisa.

—E então você veio embora? – ele perguntou –

—É... Mais ou menos.

—Me diga, Rose. – ele ficou sério. –

Eu suspirei, me preparando para começar, quando algo o distraiu. Ele virou a cabeça para o lado e disse, mudando a expressão depois de ver o relógio digital num pilar.

—Temos que ir embora não muito tarde, hein. – ele terminou a comida dele e dispensou a bandeja para o lado. –

—Por que?

—Porque vou acordar cedo amanhã. – ele explicou, banalmente. –

—Eu também vou, mas nem por isso quero ir embora cedo, seu rabugentinho. – brinquei, fazendo uma careta brincalhona, enquanto ele ria. –

—Você vai acordar cedo pra que? – ele mudou a expressão outra vez, ficando confuso. –

—Emmett me chamou para viajar com ele. – sorri. –

Edward ficou sério, e mudou o tom de voz.

—SOZINHA COM ELE? – ele ficou indignado, enquanto eu ria do ciúmes dele. –

—Calma, amorzinho. – brinquei, rindo, enquanto pegava na mão dele. –

Ele semicerrou os dentes, ainda com a boca fechada, não achando graça.

—Com ele e a família. – tranquilizei-o e pude ver a mandíbula dele relaxar. –

Ele sorriu.

—Para onde vão?

—Praia, Hamptons.

Ele riu e eu não entendi.

—Sua copiona. – ele me zoou, voltando a falar em seguida. – Bella e os pais dela também me chamaram para ir para a casa dele lá, amanhã.

Nós dois gargalhamos juntos, pela enorme coincidência de tudo.

—Bem, vou ficar uma semana lá, por isso comprei uma pilha de coisas antes de vir com você aqui. – expliquei, deixando-o saber para entender a pilha de sacolas na minha cama, mais tarde. –

—Também vou ficar uma semana. Preciso comprar umas roupas aqui. – ele foi se levantando, enquanto eu fiz o mesmo, em seguida. –

—Vamos então. Temos até um pouco mais tarde. – brinquei com a pressa anterior dele. –

Ele riu, e nós saímos em direção às lojas de roupas masculinas.

Algumas horas depois...

—Pra que tantas roupas? Eu só queria um ou dois conjuntos, calça e camiseta. - Edward implicou, rindo, enquanto carregava as sacolas dele em direção ao carro, no estacionamento. -

—"Um ou dois". - zombei dele, fazendo uma voz irritante. - Isso não dá pra nada, Ed, confie em mim. - o encarei, sorrindo, convencida, enquanto abria as portas de trás do carro. -

Ele ficou quieto por um minuto, maneando a cabeça num "não", inconformado.

—Coloque as suas primeiro. - ele me deixou passar na frente dele, e então, assim o fiz, enquanto ele continuava falando. - Aliás, você que não deveria ter comprado tantas coisas, de novo! - ele exclamou, gargalhando. - Você é compulsiva, já deve ter uma montanha de coisas na sua cama, em casa. - permiti que ele passasse, mostrando a língua enquanto segurava a porta para ele colocar as sacolas no banco. -

Depois disso, em meio ao caminho para o banco do motorista, interrompi o passo que Edward dava para dentro do veículo.

—Ed?

—O que? - ele levantou a cabeça, se apoiando na porta do carro. -

—Pode dirigir pra mim? Estou cansada de dirigir hoje. - sorri, tentando convencê-lo. -

—Tudo bem, eu dirijo, Rosie. - ele sorriu, trocando de lugar comigo. -

—Obrigada, amor. - agradeci, sorrindo, quando entramos no carro juntos. -

Ele piscou pra mim, como quem diz: "não foi nada", e então eu deitei o banco, para relaxar enquanto conversávamos. Acontece que, acabei dormindo. Edward pareceu não se incomodar, porque quando chegamos em casa, ele me acordou calmamente.

—Ei, Rose. - ele afagou meus cabelos, devagar. -

—O que... - olhei em volta, sem levantar. -

Ele riu.

—Está parecendo um urso, tinha que ver a sua cara. - ele zombou e nós gargalhamos, enquanto eu levantava tentando parecer menos desajeitada. -

Ele saiu do carro em seguida, enquanto eu tirava o cinto de segurança e saía no encalço dele. Peguei as sacolas dele no banco de trás e ele pegou as minhas, do outro lado, ambos atos por conveniência: atravessar o carro só para pegar as minhas coisas ao invés das dele e vice-versa, parecia tolice.

Entrando em casa, subi direto ao quarto dele para deixar suas coisas por lá, imaginando que ele tivesse feito o mesmo com as minhas, no meu quarto.

—Me ajuda a arrumar a mala? - a voz do meu irmão me surpreendeu, atrás de mim, quando eu ainda colocava as sacolas sob a cama dele. -

Levei a mão ao peito, como quem continha um susto por fora, e dei risada, brevemente.

—Ajudo. - ele riu, sabendo que tinha me assustado. -

Então, depois de alguns minutos no closet, Edward voltou com uma grande mala nas mãos, que derrubou na cama, sem cuidado algum, em seguida.

—Bem, - abri a mala e fui tirando as coisas das sacolas espalhadas pela grande cama de casal. - vamos começar.

Edward suspirou e eu dei risada da expressão dele, vendo o quanto aquilo podia deixá-lo impaciente daqui a alguns minutos, apenas.

(...)

—Vou tomar banho enquanto você arruma a sua mala, pode ser? - meu irmão me questionou, na porta do meu quarto, - uma vez que já tínhamos finalizado a arrumação da mala dele - enquanto eu tirava todas as roupas e produtos de suas respectivas sacolas, jogando tudo na cama. -

—Claro, vou demorar um pouco aqui. - fiz uma cara de desespero, breve, e ele gargalhou. -

—Boa sorte.- ele riu, saindo da minha vista. -

—Obrigada! - gritei, sabendo que ele ouviria do corredor. -

Uma longa noite, para um próximo interminável dia! Até parece justo desse jeito.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam, meus amores? Comentem, por favor! E me perdoem pelos possíveis errinhos na hora de pontuar algumas partes, porque não tive tempo de revisar.
Não me matem, juro que no próximo vai ter a viagem e, daí em diante vai ter muuuitoo de Emmelie pra nós.
Obrigada por estarem aqui, minhas gotinhas de oceano. ♥.
Amo vocês,
Angie ♥.