Whole Lotta Love 2 escrita por mlleariane


Capítulo 18
O dentinho


Notas iniciais do capítulo

“Os dois são alfas, mas a Kate embrulha o Castelinho pra presente todas as vezes possíveis! HUAUHAUHAUHA” (Gabi)

ISSO! HAHAHA

“Deifinitivamente, os gêmeos têm a quem puxar. Parece que vi a Jo e o Alex brigando hahahahaha” (Ana Paula)

Não é?

Oi gente! Primeiramente, obrigada pelos comentários e pela compreensão. Vocês prometeram não me abandonar, então eu fiz um capítulo cheio de fofuras em agradecimento :)
Digamos que o plot da história que envolvia a aliança perdida e a vizinha acaba aqui, mas outros virão. Só lembrando que ainda teremos uma pessoa misteriosa aparecendo para escrever uma biografia sobre Castle e também um acidente que abalará a família. Ah, e claro, o desfecho das histórias de Jim e Alexis.
Mas vamos com calma. A fic não te pressa para acabar rs

ps: Apesar do capítulo não ser só sobre as crianças, achei o nome fofo *-*

Ah, e obrigada a Saritus por favoritar :)

Beijo, Ari ;)



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No outro dia de manhã…

Kate: Tanta vontade de voltar para a cama e me deixou acordar sozinha…

Kate entrou na cozinha seguindo o cheiro de café. Castle soltou as xícaras e a abraçou.

Castle: Eu não tive intenção, minha musa… – ele a beijou diversas vezes – Só me levantei porque o telefone tocava insistentemente.

Kate: Então está perdoado – ela o beijou mais uma vez – Quem era ao telefone?

Castle: Minha mãe. Ela já está trazendo as crianças.

Kate: Já? – Kate olhou para o relógio, que marcava 8 horas.

Castle: Parece que Johanna tem algo muito especial para nós.

Kate: Deveríamos nos preocupar?

Castle: Não, minha mãe disse que ela está empolgada em fazer uma surpresa. Nem quis tomar café da manhã lá.

Kate: Meu Deus, o que será?

Castle: Em se tratando de nossas crianças, pode ser qualquer coisa!

Kate: É!

Kate abriu o armário e colocou na mesa tudo que as crianças gostavam. Minutos depois, ela e Castle avistaram Martha abrindo a porta. Foram então em sua direção, e Johanna correu até eles.

Jo: Mamãe, papai, olha! – a menina abriu a boca.

Kate: Seu dentinho caiu!

Johanna abriu um sorriso para os pais, e eles sorriram de volta.

Castle: Quando foi isso?

Jo: Foi hoje, quando eu fui escovar os meus dentinhos.

Kate: Ah que coisa linda minha princesa, eu quero tirar uma foto!

Kate pegou o celular rapidamente e a filha sorriu para ela.

Jo: Mamãe, eu tenho que colocar meu dentinho debaixo do travesseiro para a fada do dente pegar, não é?

Castle: E ela vai trazer um presente bem lindo.

Jo: Eu posso escolher o presente? Porque eu queria muito a casa de praia da Barbie.

Kate: Acho que nós podemos ver um jeito de fazer a fada do dente saber o que você quer.

Castle: Vem cá, conta pro papai, como foi? – Castle abraçou a menina.

Jo: Caiu sozinho, papai, eu nem puxei!

Kate: Eu não disse que não tínhamos que puxar? – ao falar isso, Kate se lembrou de Alexander, e avistou o filho, emburrado no sofá. Castle seguiu a direção dos olhos de Kate e também olhou para o filho, mas foi Kate quem foi até ele.

Kate: Ei, não vai me dar um beijo?

Alexander deu um beijo na mãe, mas abaixou a cabeça de novo.

Kate: Que foi? – Kate agachou e o olhou por baixo, fazendo-o levantar os olhinhos tristes.

Alex: Meu dente ainda não caiu.

Kate: Ele vai cair logo logo, meu amorzinho.

Alex: Mas por que o dente da Jo caiu primeiro que o meu?

Kate: Ah, eu não sei…

Kate não conseguiu formular uma frase antes que o filho a interrompesse.

Alex: Nós nascemos juntos, não devia cair junto?

Kate: Não, filhote. Apesar de vocês terem nascido juntos, cada um é de um jeito.

Castle e Martha observavam a cena de longe, mas se aproximaram quando Johanna saiu ao encontro da mãe e de Alex.

Jo: Alex, você não precisa ficar triste.

Alex: Não estou falando com você! – ele cruzou os braços.

Jo: Mamãe, o Alex brigou comigo – os olhos da menina se encheram de lágrimas.

Castle: Você vai fazer sua irmã chorar?

Alexander olhou para Johanna, depois voltou os olhos ao pai e fez que “não”.

Castle: Então peça desculpas a ela.

Alex: Eu não quero que a Jo seja mais esperta do que eu.

Castle: Ela não é mais esperta do que você.

Jo: Por que eu não sou mais esperta do que ele?

Castle: Ai meu Deus!

Kate: O que o papai quis dizer é que vocês dois são espertos da mesma maneira.

Alex: Mas você acabou de dizer que nós não somos iguais.

Kate olhou para Castle. Por que aquelas crianças tinham resposta para tudo?

Martha: Bem, acho que eu vou passar a batata quente para vocês. Tchauzinho.

As crianças deram tchau para a avó, mas ainda emburradas, agora cada um pelo seu motivo.

Kate: Vamos conversar, nós quatro?

Kate puxou Johanna para seu colo, Castle puxou Alexander para o seu.

Kate: Sabe o que eu e o papai pensamos quando soubemos que teríamos um menino e uma menina?

As crianças ouviam atentamente.

Kate: Que era o melhor presente que poderíamos ter, e sabem por que?

Castle: Porque nós teríamos a chance de viver todas as expriências legais com um menino e uma menina.

Kate: Comprar bonecas e carrinhos…

Castle: Brincar de princesas e de transformers…

Kate: Decorar um quarto metade rosa…

Castle: E metade azul.

Kate: Vocês dois não são iguais, nunca serão. E não é só porque são menino e menina, é porque ninguém é igual nesse mundo.

Castle: Somos todos diferentes, e as coisas acontecem de forma diferente para cada um de nós.

Kate: É por isso que nem sempre vocês vão terminar a tarefa juntos, ganhar o mesmo prêmio na escola…

Castle: Ou ter o dentinho caindo e crescendo ao mesmo tempo.

Kate: Entenderam?

As crianças fizeram que “sim” e ganharam beijos dos pais.

Alex: Desculpa, Jo.

A menina se inclinou o abraçou o irmão.

Jo: Eu vou guardar o meu dentinho e só vou colocar debaixo do travesseiro quando o seu cair também, assim a fada do dente traz nossos presentes juntos!

Alex sorriu e beijou a irmã. Castle piscou para Kate.

Kate: Agora nós vamos tomar café que a mesa está pronta e cheia de coisa gostosa!

Kate e Johanna se levantaram e saíram primeiro.

Alex: Papai?

Castle: Oi filho.

Alex: Mas eu ainda não vou deixar a Jo namorar.

Castle: Claro que não, mas isso fica só entre nós, certo?

Alex: Certo!

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Depois de muita diversão na mesa do café, o telefone tocou e Castle foi atender. Conversou e voltou para Kate. As crianças estavam distraídas entre si.

Castle: Era seu pai.

Kate fez uma expressão séria, lembrando-se da situação que tinha vivido com ele na última conversa.

Castle: Ele perguntou se podia sair com as crianças hoje, já que ontem não deu. Perguntou se seria um problema.

Kate: Ele nunca pergunta isso.

Castle: Você sabe por que ele perguntou…

Kate: E o que você disse?

Castle: Que não, que ele poderia sair com os dois. Ele passa daqui uma hora.

Kate: Certo.

Castle: Crianças, que tal passear com o vovô Jim hoje?

Alex: Obaa!

Jo: Onde nós vamos? Agora eu não tenho um dentinho e preciso tomar cuidado.

Castle: Como é responsável essa minha princesa!

Kate: Meu amor, você pode ir a qualquer lugar, ok? Só não coma algo duro que possa machucar a gengiva.

Johanna fez que sim.

Kate: Então vamos terminando o café para se arrumar.

As crianças voltaram a comer e Kate puxou Castle para um canto.

Kate: Babe, você… desce com eles?

Castle: Kate, você está fugindo do seu pai?

Kate: Não. – Castle a encarou – Talvez.

Castle: Por que?

Kate: Eu só não quero ter aquela conversa de novo, não estou pronta.

Castle: Tudo bem, eu desço com eles. Mas acho que está na hora de você começar a pensar no assunto.

Kate fez que sim.

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Castle desceu com as crianças e as entregou a Jim.

Jim: Ela não quer me ver?

Castle: Não, ela… está trabalhando.

Jim o olhou meio desconfiado.

Castle: O plantão é dela esse fim de semana.

Jim: Ah sim... Bom, eu ligo quando estiver trazendo os dois.

Castle: Certo.

Castle se despediu dos filhos e do sogro e voltou ao apartamento.

Castle: Ele perguntou se você não queria vê-lo?

Kate: E o que você disse?

Castle: Que você estava trabalhando.

Kate: Agora estou me sentindo culpada…

Castle: Babe, você não acha que está na hora de…

Kate: Não, não está.

Kate se sentou no sofá. Só de pensar naquele assunto suas pernas pareciam perder as forças.

Castle: E então, o que vamos fazer hoje? Somos só nós dois… - ele a olhou malicioso.

Kate: Nós três: eu, você e a minha cólica.

Castle: Mesmo? – ele fez um bico.

Kate: Sabe o quer dizer?

Castle: Que você é mulher e acabou de menstruar?

Kate: Que eu acabei de ficar muito nervosa, então não me faça pensar em assuntos que eu não quero.

Castle: Sim senhora.

Kate se levantou agitada.

Castle: Onde você vai?

Kate: Voltar para a cama. Está frio, eu estou menstruada e com cólica, a única coisa que eu quero fazer hoje é deitar e dor…

O celular de Kate tocou alto. Ela leu Espo no visor.

Kate: Ah não.

Castle nem abriu a boca para não sobrar para ele.

Kate: Você podia esquecer meu número às vezes, sabia? – ela atendeu brava.

Espo: É, e a delegacia podia esquecer o meu.

Kate: Onde é?

Espo passou o endereço. Kate desligou e encarou Castle.

Kate: Culpa sua.

Castle: Minha??

Kate: Quem mandou dizer ao meu pai que eu estava trabalhando? Pronto, atraiu!

Castle: Mas…

Ela saiu andando rápido pelo corredor.

Kate: Vamos Castle, o que você está esperando?

Castle: Eu vou com você?

Kate: Claro que você vai comigo!

Kate voltou a andar em direção ao quarto, e Castle sorriu.

Castle: Graças a Deus um homicídio que não seja o meu nesse domingo!

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Kate: Droga! Esqueci meu celular! – Kate bradou assim que o elevador chegou na garagem.

Castle: Eu vou buscar, amorzinho, volto logo – ele a deu um beijo. Era melhor ser carinhoso, todo agrado do mundo era pouco quando Kate estava “naqueles dias”.

Mal um elevador saiu com Castle, outro chegou com Melanie, a vizinha. Ela ficou séria quando a porta se abriu e deu de cara com Kate.

Melanie: Oi.

Kate: Oi – Kate respondeu secamente e virou as costas.

Melanie deu uns passos a frente, mas resolveu voltar.

Melanie: Olha, me desculpa por aquele dia.

Kate a encarou.

Melanie: Eu entendi tudo errado, quando ele disse sobre divórcio, eu…

Kate: Nós encerramos esse assunto aquele dia.

Melanie: Eu só queria dizer que foi um mal entendido, não que isso justifique o fato de eu ter me precipitado…

Kate: É, realmente! Você foi com muita sede ao pote, ham?

Melanie se sentiu corar. Kate tentou se afastar da mulher, mas ela continuou falando.

Melanie: Eu estava confusa, eu…

Melanie começou a se enrolar com as palavras.

Melanie: Eu tinha acabado de passar por uma separação…

Kate: E quase causou outra.

Melanie: Ai meu Deus, que vergonha, eu me arrependo tanto disso, eu juro!

Kate encarou Melanie mais uma vez, e ela parecia sincera.

Melanie: De qualquer forma, você já deve saber disso mas eu vou dizer mesmo assim, ele nunca deu abertura, fui eu mesma que cometi o erro de querer saber mais e convidá-lo para jantar. E agora eu sei que mesmo que se você não tivesse chegado ele nunca aceitaria.

Kate: E o que te faz pensar isso?

Melanie: O fato dele não ter dado moral nenhuma para mim. E eu vi quando você chegou, o quanto ele estava desesperado em se explicar e te fazer entender que era tudo um mal entendido.

Kate: Eu carrego uma arma, era de se esperar.

Melanie: Não, não foi nesse sentido. Olha, eu peguei meu marido com outra há pouco tempo, e apesar dos esforços dele em negar e depois em me fazer perdoá-lo, não chega nem perto do esforço que Castle fez para que você entendesse que nada havia acontecido.

Kate se aproximou mais de Melanie.

Kate: Como foi, eu digo, com seu marido? Como foi?

Melanie: Eu nunca me senti tão humilhada. Trocada, jogada de lado. Eu mal o deixei explicar, saí correndo e vim para a casa da minha mãe. Passei uns dias muito deprimida, e… só o que eu pensava era que ele não me queria mais. E eu precisava sentir que era amada de novo, que era notada. Não que eu esteja justificando, longe disso, eu… eu nunca faria isso se soubesse que ele era casado.

Kate: É… Castle tinha que perder a aliança justo nesse dia!

Melanie: Ele encontrou?

Kate: Sim – Kate deu um leve sorriso.

Melanie: Me desculpa se eu causei um mal estar entre vocês.

Kate: Não, na verdade isso foi até bom, serviu para revermos alguns pontos em nosso casamento. E estamos mais apaixonados do que nunca!

Melanie: Que bom saber que eu não estraguei nada.

Kate: Vamos esquecer o que aconteceu, Alexander adorou brincar com Justin, e também nós vamos acabar nos vendo eventualmente no prédio e eu não quero que fique uma situação difícil…

Melanie: Na verdade, não nos veremos tanto assim. Eu estou voltando para casa. Eu decidi perdoá-lo.

Kate: É mesmo?

Melanie: Ele disse que foi só aquela vez… Ele sempre foi um bom marido, e tem o Justin…

Nesse momento, o elevador se abriu e Castle apareceu. Ele ficou em choque com a cena, Kate e Melanie próximas, conversando. Pensou que talvez estaria evitando uma desgraça, porque com o humor que a esposa estava, atirar em Melanie seria tarefa fácil. Sua preocupação se desfez um pouco quando Kate sorriu para ele. Castle então caminhou até ela, segurando sua mão quando parou a seu lado.

Castle: Oi.

Melanie: Oi.

Castle: É… vamos, babe?

Kate: Vamos, amor. – Kate olhou para Castle com um sorriso nos lábios. Depois voltou-se para Melanie – Eu espero que dê tudo certo nessa sua volta para casa.

Melanie: Obrigada.

Kate: E quando vier visitar sua mãe, avise para que Justin e Alexander possam brincar juntos.

Melanie: Sim, claro.

Kate: Tchau.

Melanie: Tchau.

Castle: Tchau… – Castle falou ainda meio sem entender.

Melanie entrou no carro dela, que estava próximo. Kate e Castle andaram um pouco até chegar ao carro deles.

Castle: Você estava conversando com ela?

Kate: Sim… Por que o espanto?

Castle: Pensei que você não gostasse dela.

Kate: E eu não gostava mesmo. Mas no fundo fiquei com pena.

Castle: Com pena? Por que?

Kate: Ela me pareceu um pouco perdida, uma mulher que vive à sombra do marido, mas não por ser boba… simplesmente porque o ama, e acaba se submetendo a certas coisas.

Castle: Você analisou tudo isso enquanto eu fui buscar o celular?

Kate: Você demorou!

Castle: Ah, foi por causa disso daqui – ele mostrou uma cartela de remédio para cólica.

Kate: Como é que você sabia que eu ia precisar?

Castle: Eu sempre sei – ele piscou para ela, e ganhou um beijo, antes de saírem para um dia de trabalho juntos.

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Depois de um longo domingo de trabalho, já eram quase 18 horas quando saíam da delegacia e Ryan sugeriu que tomassem uma cerveja antes de irem para casa. Assim foi decido entre os amigos, que se sentaram num bar próximo.

Castle: A mais um dia de trabalho!

“A mais um dia de trabalho!” – todos repetiram e brindaram.

Espo: Sabe qual a melhor parte disso tudo? Que amanhã é segunda-feira, as crianças vão para a escola e eu vou dormir o dia todo.

Lanie: Seu insensível!

Espo: É mesmo senhora Esposito? E eu posso saber o que a senhora pretende fazer?

Lanie: Dormir o dia todo, claro. – ela fez uma cara cansada e todos riram.

Castle: Nós temos que admitir que às vezes tirar umas férias das crianças cai bem.

Ryan: Muito bem! Depois de Sarah eu e Jenny nunca tivemos um fim de semana a sós.

Espo: Sinto muito, bro.

O celular de Castle tocou, e os dois leram Jim no visor.

Castle: Falando em filhos... – Castle pegou o celular para atender, mas Kate o tomou de sua mão.

Kate: Oi pai.

Jim: Oi querida. – Jim estava surpreso ao ouvir a voz da filha.

Kate: Os dois já te cansaram?

Jim: Na verdade não, é que nós saímos agora do Central Park e eu disse para Castle que ligaria quando tivesse levando os dois...

Kate: É... será que o senhor não podia ficar com os dois só mais uma meia hora? Nós estamos terminando o caso e... bem, nós passamos em sua casa para pegá-los, pode ser?

Kate percebeu que Castle sorriu em apoio a seu gesto.

Jim: Claro, Katie, como você preferir.

Kate: Ok então. Até logo. Tchau.

Kate desligou e encarou os olhares dos amigos.

Espo: “Terminando o caso”?

Kate: Ah meu pai adora as crianças!

Ryan: Sei...

Kate: É sério!

Espo: Precisamos usar mais essa desculpa com sua mãe.

Lanie: E você acha que ela está até agora com as crianças por que?

Espo: Nunca pensei que fosse dizer isso, mas a melhor coisa do mundo foi quando minha sogra veio morar perto de nós.

Castle: Eles quebram um galhão, não é?

Espo: Uma árvore inteira, você quer dizer.

Lanie: Ainda mais agora que Lola chora sem parar.

Kate: Por que?

Lanie: O dentinho nascendo, lembra?

Kate: Sim! Ah, esses dentinhos...

Castle e Kate riram.

Ryan: Que foi?

Castle: Uma coisa que aconteceu hoje lá em casa...

Ryan: Contem!

Kate: Em vez de ir para casa nós estamos aqui “fugindo” de nossas crianças e falando justamente neles.

Espo: E não é essa a graça?

Todos riram e começaram a contar as histórias de seus filhos.

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Mais tarde...

Kate: Obrigada mais uma vez.

Jim: Você sabe que não precisa agradecer, Katie. Não é e nunca será um favor. Eu amo essas crianças.

Kate: É, eu sei...

Um silêncio se fez entre os dois.

Kate: Pai, me desculpa pelo outro dia.

Jim: Katie, a seu tempo, lembra? Tudo a seu tempo. Nós não precisamos falar sobre isso.

Kate fez que sim e se despediu mais uma vez do pai.

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Castle: Eu tenho a sensação de que foi um dia tão bom!

Kate: Claro que foi, você fez uma visita a uma cena de crime e desvendou um homicídio.

Castle: Eu sinto tanta falta quando você me deixa de castigo.

Kate: Já sei como vou te punir das próximas vezes.

Castle: Falando em punição...

Kate parou de passar o hidratante nas mãos e olhou para Castle.

Castle: Você sabe que estou sendo muito bonzinho em não te mandar para o sofá, não sabe? Eram dois dias, lembra?

Kate: Pelo que me lembro nós dois prometemos aqui mesmo, nessa cama, que não mandaríamos mais o outro para o sofá.

Castle riu e a abraçou.

Castle: Promessa que eu adorei, pois serei o maior beneficiado.

Kate: Ai amor, devagar.

Castle: Desculpa – ele a encheu de beijos – Tem alguma coisa que eu possa fazer?

Kate: Tem, arrancar meu útero.

Castle: Não acho que seja uma boa ideia, amor.

Kate: Então você pode me pegar mais um comprimido.

Castle: Isso eu posso fazer!

Kate sorriu enquanto ele se levantou e pegou um comprimido em cima da cômoda.

Castle: Aqui.

Kate tomou o remédio e se deitou.

Kate: Sabe babe, eu estava aqui pensando em Melanie, e em toda aquela situação, e cheguei a uma conclusão.

Castle: Qual conclusão? – ele passou as mãos nos cabelos dela.

Kate: Eu tenho muita, mas muita sorte em ter você.

Castle: Concordo. Mas eu não acho que a sua sorte seja maior do que a minha. Vejamos, eu tenho uma mulher linda, sexy e sensível, que me ama e me deu filhos maravilhosos. É a mãe perfeita, a esposa perfeita – menos quando me manda para o sofá – e a amante perfeita.

Kate: Nossa, eu sou tudo isso é?

Castle: Calma que falta a cereja do bolo.

Kate o encarou já com um sorriso.

Castle: Ela ainda me leva para resolver crimes.

Kate: Eu sou mesmo muito especial!

Castle: E é por isso que eu vou te amar sempre. Sempre...

Kate o puxou para um beijo, fazendo-o deitar-se abraçado a ela. E assim os dois dormiram, em mais uma noite fria do inverno de NY.


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