Amor Virtual escrita por Thaisa Cullen


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas
Desculpe a demora, mas só consegui terminar o capitulo hoje de madrugada e como tenho que escrever a mão e passar depois para o computador, já que escrevo nas minhas horas vagas, demorou um pouquinho.
O próximo capitulo vou postar sexta-feira, isso se tiver no minimo 5 comentários, odeio ter que fazer isso, mas com tantas pessoas lendo só duas comentam, isso me desanima.
Bjosss e boa leitura.



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POV – EDWARD

Fazia um mês que eu e Bella estávamos ficando, ainda não estava na hora de pedi-la em namoro, já que não conversamos sobre o que aconteceu entre-nos no passado, sabia que ela tinha vontade de saber de algumas coisas, mas até agora não perguntou nada.

Minha aula havia acabado mais cedo, sai da minha sala indo em direção a sala da Bella, pensando em busca-la, estava no corredor da sala da Bella quando Natalie, ou melhor Nathy como ela preferia, me parou. Ela é minha monitora e muito bonita, loira de cabelos compridos, magra, tinha mais ou menos a mesma altura da Bella, uma boa amiga.

- Edward preciso falar com você. – disse ela.

- Oi Nathy, tudo bem? – perguntei parando pra falar com ela

- Sim e você? – perguntou ela me cumprimentando com dois beijinhos.

- Estou bem.

- Eu acabei de falar com o professor Greason sobre aquele projeto se lembra dele não é?

- Me lembro dele sim.

- Então ele aceitou que você me ajudasse, você vai me ajudar não é? – perguntou ela

- Er bem, eu disse que ia não é? – respondi a ela, na verdade não queria muito ajuda-la, queria mais tempo com a Bella.

- Edward você disse que me ajudaria o que mudou? – perguntou ela.

- É que bem, não me leve a mal, mas é que a Bella está aqui e.

- Quem é Bella?

- Minha namorada.                                        

- A garota da tua cidade que estava a fim não é?

- É sim, é ela.

- Fico feliz por você – disse ela me abraçando

- Obrigado Nathy – respondi abraçando-a

- Mais então vai me ajudar, talvez consiga que a Bella seja sua assistente, o que acha?

- Não sei, prometo pensar, mas seria perfeito. – sussurrei a ela sorrindo com a sua ideia.

Em seguida nos separamos do abraço.

- Eu gostaria de conhecê-la. – pediu ela

- Prometo que lhe apresento a ela, alias estava indo busca-la na sala dela se quiser ir junto. – convidei.

- Eu aceito.

Virei pra ir em direção a sala dela, e a vi parada conversando com a Sophia.

- Bella – chamei-a.

Vi Sophia puxa-la pela mão até onde nos estávamos.

- Oi – disse ela meio envergonhada, o que era meio estranho afinal ela não ficava mais envergonhada toda vez que nos víamos.

- Oi amor – disse ignorando sua vergonha e me inclinando pra beijar seus lábios, mas ela virou o rosto minimamente pro lado me fazendo beijar o canto da sua boca.

Afastei-me pra olha-la e tentar entender o porque da sua atitude. Será que ela não me quer mais, pensei sentindo uma dor em meu peito com essa possibilidade.

- Está tudo bem? – perguntei

- Está, por que não estaria? – respondeu ela com uma voz que me parecei ser irônica.

- Eu quero te apresentar uma pessoa, amor essa é Natalie, uma amiga e minha monitora – disse a ela.

- Nathy, essa é Bella, minha namorada.

- Oi Bella, é um prazer te conhecer – disse ela sorrindo e estendendo a mão a minha Bella.

- Obrigada, o prazer é meu – disse Bella sorrindo e a cumprimentando.

- Bella – Sophia reclamou fazendo Bella olhar pra ela – Por favor. – continuou ela sussurrando.

- Esta tudo bem mesmo? – perguntei olhando pra elas, afinal as duas estavam muito estranhas.

- Bella sobre o que a gente acabou de conversar – Sophi falou olhando pra ela e em seguida pra mim.

- Não Sophi – respondeu Bella.

- Tem certeza que não tem nada acontecendo? – perguntei quase perdendo a paciência, essa conversa sem sentido delas me incomodava.

- Tenho

- Não

Responderam as duas ao mesmo tempo. Respirei fundo e perguntei

- Qual é o problema?

- Bella você prometeu – Sophi reclamou

- Não prometi nada – Bella respondeu fazendo Sophi bufar.

- Ok, estou perdendo a paciência – reclamei fazendo Bella suspirar cansada.

- Sophi por favor explica  - pedi a ela

- Eu pedi pra Bella perguntar onde está o Lucas, ele não está com você, e nem atende o celular, mas ela não quis. – respondeu Sophia corando.

- Ah – disse olhando pra Bella, não entendi por que ela não quis perguntar – Eu não sei onde ele está, deve estar com o monitor dele.

- Ah, sei, vou esperar ele no carro – disse ela se virando pra ir.

- Fica aqui Sophi, quem sabe daqui a pouco ele aparece – Bella pediu a ela.

- Tudo bem – respondeu revirando os olhos pra ela.

- Que historia é essa de andar abraçando minha namorada Edward? – Adam perguntou se aproximando de onde estávamos. – Se você começar a abraçar a minha namorada por ai, me dá o direito de fazer o mesmo com a sua. O que você acha hein?

- Nem pense nisso, na minha namorada você não toca – disse a ele abraçando e apertando ela em meus braços.

- Então trate de ir afastado as suas mãos da minha namorada – disse Adam abraçando a Nathy por trás.

- A única onde minhas mãos desejam estar é na minha namorada – disse beijando seu pescoço a fazendo arrepiar.

- Amor pare com isso só estávamos falando sobre o meu projeto - disse Natalie para o Adam

- E para isso tem que se abraçar? - perguntou Adam que parecia bravo

- Adam foi só um abraço inocente, ele estava me falando da namorada e eu o tinha convidado para me ajudar naquele projeto e hoje o professor Greason aceitou que ele ajudasse só isso - disse ela abraçando o Adam e beijando-o no rosto e na boca e o beijando disse - Desfaz essa cara vai.

- Talvez eu desfaça – murmurou ele. – Mas e essa história de participar de projeto?

- Eu te falei do projeto ano passado lembra-se? Então parece que deu certo e eu perguntei se podia chamar alguém pra me ajudar, ele deixou então resolvi chamar o Edward pra me ajudar. – explicou ela abraçada ao Adam.

- Hum sei e o Edward aceitou? – perguntou ele.

- Não, disse que ia pensar – respondeu ela beijando seu pescoço.

- Então Edward o que vai decidi?

- Estou pensando ainda – respondi antes de beijar o pescoço e a mandíbula da Bella.

- O que? Esta esperando autorização da Bella? – perguntou Adam de maneira debochada.

- Tem certeza que eu que preciso pedir autorização a alguém? –  perguntei irônico a ele. Afinal eu sabia que ele sempre estava dizendo aonde ia a Nathy. Natalie começou a rir logo em seguida.

- Ok já chega, eu aviso sim aonde eu vou a Nathy e isso não é da sua conta. E cadê o Lucas Sophia?

- É uma boa pergunta, também gostaria de saber onde ele está.

- Calma Sophi, daqui a pouco ele aparece – Bella disse a ela.

- Fácil você fala, afinal seu namorado está com você, enquanto o meu está sumido por ai. E não duvido que se fosse ao contrario não estaria arrancando os seus cabelos. – argumentou Sophi estressada

- Esta bem Sophi, amanha podemos ir ao shopping? – Bella perguntou

- Claro que horas? – perguntou ela animada.

- Às duas horas da tarde, o que acha?

- Perfeito.

- Posso ir com vocês também? – Natalie pediu – Estou morrendo de vontade de ir ao shopping, mas é ruim ir sozinha. Eu não tenho muitas amigas, alias é difícil ter amigas de verdade quando se é namorada do professor. E o Adam não gosta muito de ir. – explicou ela.

- Desculpe Nathy – Adam disse a ela.

- Não me importo e você sabe disso – respondeu ela.

- Nos vamos amar ter você como companhia. – disse Sophia

- Você não se incomoda não é Bella? – Nathy perguntou

- Não, claro que não. – respondeu sorrindo a ela.

- Podemos nos encontrar em frente ao shopping amanha às duas horas da tarde o que acha? – Sophi perguntou

- Pra mim está ótimo.

- Nathy vai me deixar sozinho? – Adam perguntou a ela meio aborrecido.

- Vou, preciso ir fazer compras.

- E eu?

- Você pode ficar em casa me esperando. – respondeu ela.

- Sozinho? – perguntou ele

- De preferencia, me deixa saber que alguma mulher entrou em seu apartamento pra ver o que te acontece.

- Ninguém entra lá só você. – respondeu ele – Já que vai me abandonar amanha pode ficar comigo hoje?

- Posso – respondeu ela.

- Ótimo, então vamos embora – disse ele apressado.

- Você não tem mais nada pra fazer? – ela perguntou

- Não, agora vamos. – respondeu – Tchau pra vocês – disse ele se virando pra ir e puxando a mão da Nathy

- Tchau até amanha – disse ela sendo arrastada pelo Adam – Devagar Adam, eu vou cair – reclamou ela.

- Vamos Bella? – Sophi chamou

- Vamos. – respondeu ela

- Aonde vocês vão? – perguntei

- Fazer um trabalho na casa da Sophi. – respondeu Bella

- Pode me dar um beijo antes de ir pelo menos? – pedi puxando-a pela cintura. – Faz tanto tempo que estou sem te beijar. – murmurei beijando seu pescoço.

- Edward – murmurou passando um dos seus braços por meu pescoço.

Apertei as minhas mãos em sua cintura e colei nossos lábios, beijando-a lentamente.

- Vocês podiam fazer o trabalho lá em casa enquanto eu e o Lucas fazemos o nosso trabalho. – disse a elas

- Acho ótimo. – disse Sophi.

- Sophi – Bella reclamou

- O que? Quero ficar perto do meu namorado, e não é como se você nunca estivesse ido lá. Você já dormiu na cama dele ou já se esqueceu?

- Sophia – Bella e eu chamamos a sua atenção, afinal ela fez soar como se tivéssemos transando naquela noite

- Não falei por mal Bella, me desculpe, mas é a verdade. – disse ela

- Então amor, vai ou não? – perguntei

- Eu vou – respondeu

Fomos pro estacionamento e próximo ao Audi do Lucas, estava ele e o seu monitor conversando, nos aproximamos enquanto eles se despediam.

- Posso saber onde estava Lucas Scott? – Sophi perguntou.

- Estava aqui conversando com meu monitor – respondeu ele.

- Sei e por que não atendia o celular?

- Descarregou – respondeu ele – Vamos

- Eu vou com a Bella – disse ela antes de ir em direção ao carro dela

Bella me deu um selinho.

- Até daqui a pouco – disse a ela assim que ela separou nossos lábios.

- Até – respondeu antes de entrar em seu carro.

Fiquei vendo-a se afastar com o carro.

- O que deu nela? – Lucas perguntou ao meu lado

- Vou saber, as duas estavam muito estranhas se quer saber.

- Onde estavam?

- Eu estava conversando com a Nathy quando a Bella e a Sophi saíram da aula.

- Não acredito que perdi isso - lamentou Lucas         

- Perdeu o que? – perguntei sem entender.

- Ora como o que? A Bella tentou bater nela foi? – perguntou ele rindo.

- Claro que não, por que ela bateria na Nathy?

- Por ciúmes Edward, me conta como foi.

- Eu estava indo buscar a Bella na sala dela, quando encontrei a Nathy no corredor, parei pra conversar com ela, ela falou sobre o projeto que estava vendo ano passado, que eu tinha dito que iria ajuda-la.

- Ainda vai ajuda-la?

- Não sei, agora que a Bella está aqui. Ela disse que ia tentar que a Bella fosse minha assistente, se ela aceitar eu aceito, eu acho.

- E depois?

- Depois? Ela me abraçou e pediu pra conhecer a Bella, eu disse que estava indo busca-la na sala e se ela quisesse podia ir, ela aceitou e quando me virei pra ir, vi a Bella parada no corredor conversando com a Sophi, eu a chamei e elas vieram onde estava.

- Ela viu você abraçado a Nathy?

- Não sei, por que?

- Porque se viu devia estar morrendo de vontade de te bater ou talvez bater nela. – concluiu Lucas – Ela não agiu de maneira estranha?

- Mais ou menos, no começo deu um oi meio envergonhada e quando fui beija-la ela virou o rosto pro lado.

- Ta vendo, ela estava com ciúmes.

- Você acha? – perguntei em duvida, afinal Nathy é namorada do Adam.

- Sim, acho sim.

- Mas ela sabe que a Nathy e o Adam são namorados.

- Antes de ver vocês dois abraçados?

- Não, depois.

- Ta vendo eu tenho razão.

- Certo, pode ser, mas eu vou indo, afinal elas estão nos esperando – disse a ele antes de entrar em meu carro.

Rapidamente dirigi até meu prédio, enquanto entrava na garagem percebi que o carro da Bella estava estacionado em frente ao meu prédio, estacionei na minha vaga, estava fechando o carro quando Lucas estacionou o carro dele, esperei e juntos subimos até nosso andar, quando saímos nem Bella e nem Sophi estavam ali, provavelmente estavam na casa do Lucas.

- Elas devem estar no seu apartamento, vai lá chamar elas – disse a ele abrindo a porta do meu apartamento.

- Pra que? – perguntou ele

- Elas vão fazer o trabalho aqui no meu apartamento.

- Você parece um cachorro, nunca larga o osso. – disse ele rindo

- Vai se ferra Lucas – disse entrando em meu apartamento.

Coloquei a mochila no sofá e peguei o meu notebook no meu quarto e levei pra sala. Logo bateram na minha porta e fui atender, primeiro entrou o Lucas, em seguida Sophi e por ultimo minha Bella, beijei seus lábios antes de fechar a porta e passei o braço por sua cintura levando-a pra sala. Quando cheguei lá vi Lucas esparramado em meu sofá e Sophi emburrada ao seu lado.

- Vocês podem usar a mesa se quiserem – disse pra elas;

- Obrigada – agradeceu Bella

- Obrigada Edward, além de bonito você é muito gentil, o namorado que toda garota gostaria de ter – disse Sophi com uma voz doce e me deu um sorriso, então se levantou e rebolando foi até a mesa.

Arregalei os olhos pra ela, assustado com sua atitude, afinal ela é namorada do meu melhor amigo e melhor amiga da minha namorada. Olhei pra Bella, pra saber o que fazer, mais ela não parecia ter percebido.

- Edward – Lucas me chamou, então percebi que ainda estava parado encarando a Sophi. Balancei a cabeça e fui me sentar ao seu lado.

- Relaxe, ela só quer me irritar – disse ele dando um suspiro frustrado em seguida.

- Como? – perguntei

- Sophi está tentando me irritar por não ter atendido o celular, não precisa ficar com essa cara de assustado.

- Ah, vamos fazer o trabalho de uma vez. – disse, preferia fingir que não havia acontecido nada.

Rapidamente fizemos nosso trabalho, então ficamos conversando baixinho pra não incomoda-las.

- Amanha tenho que fazer algo pra Sophi ficar menos irritada. – Lucas comentou

- Elas vão ao shopping à tarde – contei

- Como sabe?

- Elas estavam combinando de sair hoje com a Nathy.

- Pera vai sair a Sophi, a Bella e a Natalie juntas? – perguntou ele

- Sim, qual o problema?

- Sei lá meio estranho só isso.

- Eu não acho. Por que não a leva pra jantar amanha a noite? Pelo menos é o que eu pretendo fazer amanha.

- É uma boa ideia, vou pensar nisso.

Ouvi elas se moverem mais na mesa e olhei pra elas, que começavam a guardar suas coisas.

- Terminaram? – perguntei

- Sim – Bella respondeu.

- Venham aqui – chamei elas.

Elas terminaram de arrumar as coisas dela e foram até nós, Bella se sentou ao meu lado, passei meu braço sobre seus ombros e ela se aconchegou ao meu lado, ficando bem perto de mim. Sophia se sentou ao lado do Lucas sem tocar nele.

 Continuamos a conversar sobre qualquer coisa.

- No que mais sente falta Bella? – Sophi perguntou

- Além das minhas amigas?

- É

- De dançar. – respondeu ela.

- Dançar tipo ir a festa?

- Não, tipo aula de dança mesmo, eu comecei a fazer aula com a Rose, fizemos duas apresentações.

- O que você dançava?

- Na primeira eu dancei uma coreografia com algumas meninas e com o Riley dancei zoulk e tango.

- Ual, Edward sabe disso?

- Sei, eu fui ver. – respondi

- As duas? – Lucas perguntou

- Não, só a primeira, pelo que eu saiba, não me lembro dele estar lá ano passado – respondeu Bella

- Assisti somente a primeira – confirmei o que ela havia dito

- Se quiser ver, depois eu te mostro tenho um dvd com as minhas apresentações.- ofereceu ela.

- Eu vou querer ver – disse Sophia.

- E você do que mais sente falta? – Bella perguntou

- De ir a academia. Interessei-me nessa coisa de fazer aula de dança, dá pra queimar umas calorias?

- Dá e muitas, durava cerca de duas horas, todos os dias.

- Será que aqui achamos algo assim?

- Na academia que eu e o Edward frequentamos tem aula de dança, vão lá ver. – Lucas sugeriu

- E quando vocês vão?

- Sábado de manha – respondi

- Nos podíamos ir ver?

- Talvez no próximo sábado, amanha já vamos ao shopping.

- A Nathy costuma fazer as aulas, enquanto o Adam malha, perguntem a ela como é. – sugeri

- É uma boa, amanha falamos com ela, o que acha Bella?

- Pra mim está bom.

Pouco depois Lucas e Sophi foram embora. E nos dois ficamos nos beijando no sofá, beijava seus lábios, mandíbula e seu pescoço, mantendo meus braços ao redor da sua fina cintura, uma das minhas mãos estava infiltrada no seu cabelo macio com cheiro de morango. E estava começando a ficar excitado.

- Bella posso te perguntar uma coisa? – sussurrei em seu ouvido.

- Pode – sussurrou ela.

Respirei fundo antes de perguntar

- Você é virgem? – perguntei baixinho, se ela dissesse que não eu a deitaria no sofá e a faria minha, mas na verdade, por mais que a desejasse muito queria que ela disse que sim.

- Sim – sussurrou ela pra minha felicidade – E você? – perguntou envergonhada

- Não – respondi dando um beijo em seu pescoço.

- Posso saber com quem? – pediu com a voz baixinha.

- Pode – respondi esfregando meus lábios em seu pescoço – Eu tinha acabado de fazer 15 anos e fui passar as férias na casa da minha vó, e, bem.

- Você conheceu alguém?                             

- Não, foi com a minha prima, ela é dois anos mais velha do que eu, e uma noite acabou acontecendo.

- Hum – murmurou ela, não sabia o que isso significava.

- Não se preocupe, não significou nada. – disse olhando em meus olhos.

- Vocês estavam ficando antes? – perguntou

- Não, achava ela bonita, mas não tinha sentimento nenhum por ela, ela provocava com roupas e palavras, mas não tinha sentimento nenhum. – contei a ela, na verdade minha prima me seduziu nos primeiros dias que eu cheguei a casa dos meus avos, uma semana depois estava na cama com ela e isso durou até eu voltar pra casa, praticamente um mês, logicamente nunca mais falei com minha prima e nem mesmo a vi, mas ela não precisa saber disso.

- Hum – murmurou ela novamente e fiquei sem saber o que isso queria dizer.

- E você tinha alguma coisa com o cara que você dançou na apresentação? – perguntei afinal quando os vi dançar eles pareciam se conhecer demais.

- Não, só parceiros de dança. – respondeu ela

- Você nunca ficou com ninguém?

- Não, você é o primeiro – contou com as bochechas vermelhas.

- Eu sou o primeiro? Isso soa muito bem pra mim, primeiro e único – disse a ela, estava feliz em saber que seria o único em sua vida.

- Pena que eu não possa dizer o mesmo de você – disse ela, levemente chateada, pelo menos foi o que pareceu.

- Você foi a única que tocou meu coração de verdade, é a única que vou amar pra sempre – sussurrei olhando em seus olhos.

- E entre você e a Tanya? – perguntou desviando seus olhos dos meus, sabia que era pelo que havia dito, ela ainda não estava a vontade de dizer que me ama.

- O que tem?

- Vocês, é bem, vocês... você sabe.

- Se nos transamos? – perguntei achando graça do seu jeito envergonhado de perguntar.

- É

- Não, não transamos.

-Mas vocês namoraram durante um tempo não é!?

-Sim a namorei

-Você a amava?

- Eu a acha muito bonita gostava dela e na época eu achava que estava apaixonado, ela era bonita e gostosa e eu era um idiota gostava de tê-la ao meu lado era como se ela fosse um troféu. – confessei a ela

- E como vocês terminaram?

- Ela me traiu como você já sabe

- Sim, mas como você descobriu? - perguntou curiosa

- Ela me mandou uma mensagem me pedindo para encontra-la eu fui claro, quando cheguei lá eu a vi com outro cara, eles se beijavam eu simplesmente fui embora e nunca mais a vi.

- E ela não tentou falar com você depois?

- Não, ela nunca me procurou. Não se preocupe com isso. Você é tudo o que eu quero e preciso. Venha comigo – disse me levantando do sofá e estendendo a mão pra ela.

Ela pegou minha mão e se levantou do sofá, de mãos dadas levei-a até meu quarto. Sentei-a na cama, me ajoelhei em frente ao meu criado mudo e peguei a caixa que guardava recordações de nos dois da gaveta e fui me sentar ao seu lado.

- Eu acho, apesar de termos conversado um pouco aquele dia na biblioteca, acho que ficou algumas coisas pra trás não é? – perguntei a ela.

- Sim, ficou.

- Acho que esta na hora de falarmos isso não?

- Sim, está. – concordou ela.

- Prefere conversar aqui ou ir pra sala?

- Tanto faz, onde achar melhor.

- Então vamos ficar aqui, em nossa cama – disse tirando o tênis e encostando-me à cabeceira, a vi corar e ficar ainda mais linda, quando me referi a nossa cama, afinal era verdade, ela já havia dormido ali, só faltava eu estar junto – Vem cá Bella – chamei

Ela tirou os sapatos e se sentou ao meu lado se encostando à cabeceira da cama.

- Bom, acho que não precisávamos falar sobre a historia do msn, já sei que você mentiu sobre seu nome e a idade, por que estava apaixonada pelo Jacob. - disse e creio que fiz uma careta ao lembra-me desse detalhe.

- Eu pensava que gostava dele – resmungou

- Que seja, então você se apaixonou por mim, e mesmo que não diga eu sei que me ama assim como me amava antes. – retruquei.

- Muito prepotente - disse ela com um pequeno sorriso nos lábios.

- Então você e a Alice foram contar a verdade, e eu fui um babaca e te magoei, na época eu já estava com depressão. Eu sentia sua falta, você tinha sumido um pouco antes, não adiantava liga por que você não atenderia, já que nem as duas mensagens que te mandei, você me respondeu, assim como os e-mails que te mandei, fora o msn que sempre parecia off-line.

- Eu não aguentava mais menti, sempre com medo de que descobrissem. Eu conversei com a Alice e decidimos que devíamos contar a verdade.

- E as cartas?

- Não sei realmente de quem foi a ideia, quando percebi já estava enviando cartas. Coisa que você não gostava muito.

- Entendi. Não é que eu não gostava amor, era só, eu tinha sido traído e você tão novinha me mandava cartas de amor. Eu sentia que era como se debochassem de mim, eu não sei explicar.

- Eu não estava debochando de você – disse ela

- Eu sei amor – disse passando meu braço sobre seus ombros e beijando sua bochecha. – Eu li as primeiras cartas, as demais não cheguei a ler e as guardei aqui dentro desta caixa, somente depois que eu descobri que te amava eu li as outras cartas. Então acabei imprimido umas conversas nossas, são poucas, mas eram as que estavam salvas em meu computador, eu as guardei junto das cartas. Se quiser ver? – ofereci entregando a caixa a ela.

Ela abriu a caixa lentamente e com medo, como se fosse sair uma cobra de dentro da caixa. Depois que tirou a tampa, começou a mexer nos papeis que ali havia e leu as cartas que havia me mandado.

- Nem me lembrava das cartas que tinha te enviado.

- Mais eu não me esqueci.

- Não que eu tenha esquecido que tinha te mandado carta, só não me lembrava do que tinha escrito nelas. Alias eu não, Alice.

- Como assim? – Perguntei assustado.

- Foi Alice quem escreveu, a letra dela é mais bonita que a minha, mas fui eu quem escolheu o que ela iria escrever.

Ela pegou uma carta e começou a lê-la.

- Se eu fosse falar de amor, Falaria sobre você... Se eu fosse pensar no amor, Pensaria em você... Se eu vivesse para o amor, Com certeza minha vida seria pra você... Não consigo imaginar meu mundo. Sem a presença do seu amor. O ar que eu respiro contem sua essência. Meu alimento é enriquecido pela sua presença... Pertencemos a uma linda historia. De amor, e não; importa o que eu faça, pense ou fale; Tudo se resume a uma única verdade. Eu realmente amo você – Ela leu a primeira carta que havia me mandado e definitivamente foi melhor ouvi as palavras saindo de seus lindos lábios com sua doce voz.

Sorri pra ela e peguei uma carta da caixa.

- Pedi a um anjo que me leve ate seu pensamento. Ao seu coração o meu sentimento. Que leve meu beijo antes de você dormir. E que ao seu sono fique atento. Que me leve ao seu sonho mais lindo. E juntos sonhemos o mesmo sonho. Então iremos onde a imaginação possa ir. E assim vivermos por instantes. Um conto de fadas, um romance.

Uma historia de amor sem fim. Quem sabe em um mundo encantado. Um mundo tão encantado quanto sua beleza. Tão lindo quanto os seus olhos. Somente em sonhos pra viver no seu mundo. Ser a dona dos seus beijos. Ser o seu desejo. Ser a luz que acende o seu olhar. Ser parte de sua alma. Ser o seu amor. A dona do seu coração. Pedi a um anjo pra fazer do meu sonho uma realidade. Da minha vida uma felicidade. – Conforme ia lendo ia me deitando na cama e levei a Bella junto, deitando-a em meu peito com a caixa sobre minha barriga.

Assim que terminei de ler beijei seus cabelos e disse:

- Você sempre esteve em meus pensamentos, e eu sei que teremos uma historia de amor sem fim, você é a única dona do meu coração. O seu anjo atendeu seu pedido, eu sou somente seu.

Ela suspirou e pegou outra carta da caixa.

- Se amar é um risco contigo quero arriscar se não gostas do que te preparei, mas foi a melhor forma de declarar o que arranjar e não inventei. Verdade foge do meu peito na esperança de um dia poder ser eleita no desespero quero arriscar, pois o meu amor por ti nunca acabara.

Sorrindo peguei mais uma carta da caixa.

- Não sei como dizer. Não há palavras pra expressar. Não a motivo pra não crer. Não há besteira pra impedir. Não há razão pra me calar. Não há tempo a perder. Não existe nada mais lindo do que a vontade que eu tenho.  De olhar em seus olhos. Segurar sua mão, e gritar para todo mundo ouvir: Amo Você. Hoje, amanha e sempre.

Enquanto lia reconheci ser a primeira carta que li após descobrir que a amava. Após eu terminar a carta, Bella pegou outra e começou a ler.

- Como vou te dizer... Que em cada pensamento meu, a tua imagem ocupa um espaço. Que cada suspiro meu, teu cheiro me alcança. Que em cada sonho meu, teu abraço me envolve. Como vou te dizer... Que em cada momento meu, teu ser toma conta de mim.

Que em cada desejo meu, teu beijo sempre esta. Que em cada buscar quero te encontrar. Como vou te dizer... Que você contra minhas ações. Que você sabe encontrar minhas emoções. Que você mexe com o meu jeito de ser. Como vou te dizer... Que a vida não existe sem você. Que ao teu lado sempre me faz crescer. Que sem o teu carinho desiste de viver. Como vou te dizer... O amor toma conta de mim. E me faz perceber que você faz parte do meu coração. Que não posso viver sem você, minha paixão. Pois perde você seria perder metade de mim.

Rindo peguei mais uma carta da caixa.

- É difícil aceitar. Que você não quer me amar. É difícil ver você. Não querendo nem saber. É difícil mergulhar na onda de sentimentos. É difícil eu te querer. Quando você não me quer. É difícil eu te conquistar. E ganhar daquela outra mulher. É difícil eu juntar você e ela. É difícil eu pronunciar você e ela. Deus me ajude compreende. O que devo fazer. Tudo é difícil, e não quero sofrer. Vou ficar de lado, sorridente. E nem dar bola. Daí se quiser conversa comigo vão estar de fora.

- Sabe, a primeira vez que li essa sua carta, me pareceu que estava com ciúmes. – comentei após termina-la de ler.

- Eu estava – comentou.

- É mesmo? Ciúmes de quem? – Perguntei não sabia de quem ela poderia ter ciúmes na época.

- Poderia ser de qualquer garota que você conhecesse, mas acho que seria mais da Tanya. – respondeu ela

- Sabe que não precisa ter ciúmes dela não é?

- Sei?

- Claro que sabe, eu te disse isso e digo de novo quantas vezes quiser, eu sou seu, você é a única que tocou meu coração.

Ela soltou um suspiro de contentamento e pegou outra carta da minha caixa.

- Hoje eu vou fala de um amor. E uma dor. Do peito que chora. De tanto rir. Que se sente feliz. Mesmo triste. Quero te falar da dor. Que consola. Do amor que maltrata. Da paixão. Que não trata. De partir. Quero te falar de um amor. E uma dor. Que mesmo doendo. Quero sentir. Que mesmo partida. Consegue unir. Que consola e aquece. Ao mesmo tempo em que adoece. Não deixando sentir. Quero falar do amor. Que se chama ardor... Que se chama eu... Que se chama sua... Amo-te, não sei ate quando, mas amo!

- Eu espero que me ame pra sempre, porque eu sei que vou te amar eternamente. – disse a ela enquanto colocava a caixa no chão.

Beijei seus lábios, puxando-a pra cima de mim, deixando-a parcialmente sobre mim, uma de suas pernas entre as minhas e uma das minhas entre as dela, com uma das minhas mãos segurava sua nuca com meus dedos enfiados em seus cabelos, a outra passeava por suas costas e cintura. Umas de suas mãos agarravam meus cabelos puxando-me para mais perto dela e a outra descansa sobre meu peito.

Beijamo-nos cada vez mais, minha língua explorava com gosto a sua boca, às vezes mordiscava seus lábios e puxava, ela em troca fazia o mesmo comigo. Ela passou a acariciar meu peito, fazendo meu membro se agitar por dentro de minhas roupas, apertei sua cintura tentando me controlar, meu peito tremia, e gemi baixo dentro de sua boca.

Enfiei minha mão por dentro da sua blusa, tocando a sua pele da cintura e das costas, próximo ao cós da sua calça, e senti sua pele se arrepiar. Lentamente fui subindo minha mão acariciando a sua pele fazendo pequenos círculos até tocar o seu sutiã. Passei lentamente meu dedo sobre o fecho do seu sutiã e movi meus dedos sentindo a renda do seu sutiã, cheguei próximo ao seu seio, mas a senti ficar tensa então recuei.

Desci minha mão passando as pontas dos dedos em sua pele macia até chegar a sua cintura onde deixei minha mão. Meu pau estava duro e latejante dentro da minha calça, queria muito faze-la minha, mas sabia que não ia ser agora e nem tão em breve como eu gostaria.

Sem folego passei a beijar sua mandíbula e seu pescoço sentindo sua respiração ofegante em meu pescoço. Ela, sem querer crio eu, roçou sua coxa em meu pau me fazendo tremer e gemer um pouco alto em seu pescoço, o que a deixou um pouco tensa.

Virei-nos de lado, ficando de frente a ela, deixado nossos quadris separados.

- Me de um minuto amor – pedi ainda abraçando a sua cintura.

Ela começou a se afastar, mas a puxei pra perto.

- Fica aqui amor

Nossos quadris voltaram a ficar colados, tinha certeza que ela podia sentir, mesmo através do grosso jeans que eu usava, a minha crescente e latejante ereção. Pense em alguma coisa Edward! Ordenei a mim mesmo, mas era difícil me concentrar em alguma coisa tendo-a tão perto de mim, quando eu queria poder acaricia-la, senti sua pele tocar a minha, beijar cada pedaço do seu delicioso corpo. Droga isso não estava ajudando em nada.

Comecei a pensar em alguma coisa como nas minhas aulas que tive hoje, sobre o trabalho que fiz, e consegui me controlar, enquanto pensava com os dedos brincava com uma mecha de cabelo próximo ao seu rosto.

Olhei para o seu rosto e percebi que ela estava com as bochechas bem vermelhinhas.

- Você esta vermelhinha – comentei com ela que sorriu meio sem graça – Está com vergonha? – perguntei e ela respondeu com um aceno de cabeça.

- Do que? De mim? – perguntei a ela                                                                                  

- É, é, que... Você sabe – disse desviando o olhar para o meio das minhas pernas, me fazendo entender.

- Desculpe por isso, mas foi inevitável, eu te desejo Bella, me desculpe se isso te constrangeu – expliquei me embolando um pouco, não tinha a menor ideia de como dizer que a desejava sem assusta-la.

- Tudo bem, é que é novo pra mim – explicou.

- Eu sei, eu jamais vou te forçar a alguma coisa Bella, é que foi inevitável meu corpo não responder.

- Eu sei que você não vai, eu espero que não. Eu gosto muito de você – confessou ficando mais vermelha ainda.

- Eu gosto de você assim – confessei a ela passando a mão por sua bochecha.

- Assim como?

- Vermelhinha

- Como? – perguntou ela meio engasgada.

- Eu gosto de você assim vermelhinha fica tão bonita.

- Eu não acho – retrucou

- Eu acho, dá vontade de morder sua bochecha – disse a ela que ficou ainda mais corada.

Beijei sua bochecha e dei uma pequena mordidinha, fazendo-a rir, eu sorri e a apertei em meus braços.

- Eu te amo muito Bella – sussurrei em seu ouvido antes de nos afastar um pouco.

- Eu te amo muito Bella – sussurrei em seu ouvido antes de nos afastar um pouco.

- Me prometa uma coisa Bella – pedi olhando em seus olhos.

- O que? – perguntou ela

- Prometa que não vai haver segredos mais entre nós? – pedi

- Eu prometo – sussurrou.

- Eu estava pensando, não quer sair amanha jantar comigo? – convidei-a

- Quero, que horas?

- Às 20 horas está bom pra você? Sei que vai ao shopping com a Sophi e a Nathy.

- Pra mim está ótimo, eu preciso ir pra casa.

- Fica mais um pouco – pedi ainda a abraçando e puxando-a pra mais perto.

- A gente se vê amanha, eu realmente preciso ir, antes que fique muito tarde – disse ela.

- Certo, eu te levo até seu carro. – disse soltando a sua cintura.

Ela se sentou na cama e passou as mãos pelos cabelos que eu havia deixado um pouco bagunçados.

- Não precisa. – disse ela

- Mas que quero. – respondi a ela.

- Tudo bem, se você quer. – disse ela colocando o sapato enquanto eu fazia o mesmo.

Fomos pra sala, ela pegou o seu material e descemos de mãos dadas até o seu carro.

- Promete me ligar quando chegar a casa? – pedi

- Prometo – disse ela se apoiando nas pontas dos pés pra me dar um beijo.

Inclinei-me, abracei sua cintura e a beijei, minha língua se enroscando a nela, em um beijo calmo e delicioso.

- Eu te amo – sussurrei em seu ouvido assim que separamos nossos lábios.

- Eu te ligo quando chegar – disse ela antes de me dar um selinho e entrar no carro, logo ela partiu e eu subi pro meu apartamento.

Resolvi ver algo pra comer enquanto a Bella não ligava, peguei um copo de coca cola e um pacote de bolacha e fui me sentar no sofá, liguei a TV e fui procurar algo pra ver, quinze minutos depois meu celular tocou, olhei o visor e vi o nome da Bella piscando.

- Oi amor – atendi

- Oi Edward – respondeu ela

- Já chegou?

- Sim

- O que esta fazendo?

- Ligando meu notebook e você?

- Pensando em você

- Edward – reclamou ela, mas podia ouvir o tom de riso em sua voz.

- É verdade amor, eu penso muito em você, o tempo todo. E você pensa em mim?           

- Edward – ela sussurrou envergonhada.

- Está vermelhinha amor?

- Estou – disse meio emburrada – Às vezes acho que você gosta de me ver envergonhada.

- Amor, eu não estou te vendo agora.

- Você entendeu o que eu quis dizer.

- Talvez eu goste, mas você não respondeu se pensa em mim.

- Penso

- Com que frequência?

- Eu penso muito em você. Agora para de me deixar envergonhada se não eu vou desligar

- Isso é bom, saber que você pensa em mim. Não desligue baby, prometo tentar não te deixar envergonhada.

- Fora estar pensando em mim, o que está fazendo? – perguntou ela

- Estava procurando algo pra ver na TV e esperando você ligar.

- E achou algo interessante?

- Não, mais interessante é ouvir a sua voz.

- Você é muito fofo

- Espero que o fofo não signifique eu esteja gordo.

- Claro que não Edward.

- Anda reparando no meu corpo Bella?

- Não – gritou ela no outro lado me fazendo rir.

- Tem certeza?

- Talvez um pouquinho – falou ela com a voz baixa.

- Tudo bem amor, eu também reparo no seu corpo, e pode ter certeza que eu gosto muito dele. E gosto mais ainda dele ser só meu. – disse em um sussurro rouco.

- Edward – disse ela quase que gemendo fazendo meu pau se manifestar, passei a mão sobre meu pau e mordi o lábio inferior pra evitar gemer.

- O que foi amor? – perguntei ainda com a voz rouca.

- Não diga essas coisas. – pediu ela em um sussurro

- Dizer o que? Quer adoro o seu corpo? Mas é a verdade amor, você é gostosa. – perguntei com uma voz safada.

- Edward por favor – pediu ela.

- O que amor? Eu faço o que quiser baby – disse com uma voz provocativa.

- Você sabe – disse ela.

- O que esta vestindo amor?

- A minha lingerie.

- Que cor? – perguntei abrindo o zíper da minha calça.

Levantei-me, tirei a calça e deixei caída no chão, voltando a me deitar sobre o sofá, aproveitei e tirei minha camisa também.

- Rosa e você o que está vestindo? – respondeu ela.

- Minha boxer preta. Rosa claro ou escuro? – perguntei.

- Pink. – respondeu ela.

Logo a imaginei somente de lingerie de cor forte contrastando com sua pele clara.

- Qual é o tamanho da sua calcinha? – perguntei acariciando meu pau sobre a boxer.

- Como assim?

- Se é pequena, grande, fio dental. – expliquei.

- Hum, é pequena. – respondeu ela.

- Pequena?

- Sim.

- Muito pequena?

- Talvez. – respondeu ela com voz de riso.

- Descreva-a pra mim baby – pedi.

- Ela tem uma pequena tira na lateral que dá pra regular a largura.

- O quanto cobre do seu lindo bumbum? – perguntei tirando meu pau pra fora.

- Cobre parcialmente.

- Muito ou pouco?

- Pouco. – respondeu ela com a voz baixa.

- Bella – gemi acariciando meu membro.

- Quase nada – sussurrou

- Bells – gemi apertando o meu pênis.

- Você nunca me chamou assim.

- Assim como?

- De Bells.

- Ah, você se incomoda? – perguntei preocupado.

- Não, é diferente, eu gostei.

- E o seu sutiã como é amor? – perguntei.    

- De renda, alças finas, tem três lacinhos pequenos.

- Aonde?

- Um no meio na junção dos seios, e um embaixo de cada seio.

- Amor o quanto ele cobre de seus seios?       

- Humm, metade eu acho, deixa as maças dos meus seios bem expostas. – respondeu.

- Humm – gemi – Delicia amor! Você dorme assim? - perguntei             

- É, hum, às vezes, mais geralmente sem sutiã, ele incomoda para dormir – respondeu

- Então você vai dormir só de calcinha? – perguntei a ela.

- Vou – respondeu baixinho

- Nossa, que delicia amor! – gemi

- Do que mais você costuma dormir baby? – perguntei curioso

- De camisola – começou a responder

- Curta ou longa? – perguntei

- Curta, de baby doll, short doll. E você? – perguntou-me

- De boxer sempre, e se tiver muito frio de camiseta e boxer. Embora às vezes acordo nu, dependendo do que sonho. – respondi com uma voz bem sugestiva.

- Eddie – gemeu ela.

- Sim amor? Algum problema? – questionei.

- Não – respondeu ela

- Bells, amor, posso te fazer uma pergunta um pouco intima demais?

- Pode.

- Você já teve sonhos eróticos?

- Já.

- Com quem?                                                                     

- Com você – sussurrou envergonhada após um minuto de silêncio, por um momento fiquei com medo da sua resposta, não ia ser legal saber que ela sonhava com outros.

- Eu também tenho muitos sonhos eróticos com você amor. Você já se tocou amor? Já se deu prazer baby?

- Humm já – respondeu um pouco tímida.

- Você está excitada baby?

- Estou – respondeu quase gemendo.

- Se toque pra mim amor.

- Edward – ela resmungou.

- Por favor baby, quero te ouvir se dando prazer.

- Eu tenho vergonha – confessou em voz baixa.

- Não tenha amor, sou só eu, o homem que te ama e sempre vai amar. Diga-me o quão molhada está. – pedi a ela

Ouvi-a suspirar e sua respiração ficar mais forte.

- Então baby? O quão molhada está pra mim? – perguntei sem aguentar esperar

- Muito, muito molhada – sussurrou.

- Tire seu sutiã amor – pedi.

- Espere – pediu e ouvi-a se mover.

- Pronto. – respondeu ela

- Diga-me como seus mamilos rosados estão

- Duros e doloridos – respondeu ela gemendo

- Eles doem de tesão amor?

- Sim – gemeu ela

- Sabe o que desejo fazer?

- O que?

- Desejo primeiramente depositar um pequeno beijo em cada um dos seus mamilos, depois levemente vou passar a ponta da minha língua ao redor deles, então vou cobri-los com meus lábios, e suga-los pra dentro da minha boca.

- Edward – gemeu ela quase choramingando.

- Acaricie seus seios baby, talvez seja melhor colocar o celular no viva voz.

- Certo já coloquei – disse ela após alguns segundos.

- Agora acaricie seus seios. – pedi

- Conte-me o quando sua mão os cobre.

- Hum pouco, minha mão é pequena – contou

- Passe seu polegar pelo seu mamilo – pedi.          

- Oh – ela gemeu e me fez gemer junto dela.

- Amor eu quero que acaricie um dos seus seios e com a outra mão acaricia sua bocetinha pra mim. – pedi acariciando firmemente meu pau latejante.

- Edward – gemeu ela

- Oh Bella eu estou tão duro – disse a ela.

- Mnmm – gemeu ela e eu estava perto demais de gozar.

- Amor preciso de confessa uma coisa – disse diminuindo o ritmo da minha mão.

- Edward você não vai querer conversar agora não é? – perguntou ela gemendo e ofegante.

- Não pare baby – pedi – Mas eu preciso te contar amor, juro que é importante.

- Então diga – pediu ela gemendo

- Na sua apresentação que eu fui, bem, você sabe que eu tinha depressão e estava tomando remédio, teoricamente eu não conseguiria ter uma ereção, e bem nunca tinha tido, não que eu tivesse tentado, mas quando você

- Esta enrolando demais – resmungou ela.

- Certo amor, vou ser direto, eu tive uma ereção no meio da sua apresentação de tango e depois que você terminou de dançar, eu tive que correr pro banheiro, bate uma enquanto imaginava você dançando pra mim, rebolando na minha frente.

- Oh Edward – lamuriou ela.

- Imaginei me percorrendo sua perna com minha mão, acariciando sua coxa deliciosa então infiltraria minha mão por dentro do seu vestido, acaricia seu bumbum e o apertaria.

- Edward. – gemeu ela

- Você gemeria pra mim e se rocaria em meu corpo.

Ouvi sua respiração aumentar e ela soltar pequenos gemidos e aumentei o ritmo da minha mão.

- Você rocaria seu bumbum no meu pau e rebolaria se esfregando em meu pau duro e latejante por você.

- Oh Eddie

- Levaria uma das minhas mãos em pro seu seio e o agarraria massageando-o sentindo-a estremecer contra meu corpo.

- Oh céus eu estou tão perto.

- Sim eu também amor, venha comigo.

Senti meu gozo próximo, gemi pedindo que viesse comigo. Ouvi seus gemidos, aumentando o ritmo da minha mão.

Escutei-a chamando meu nome longamente, percebi que ela gozava, me fazendo gemer alto o seu nome, enquanto meu gozo se derramava.

Ofegante escutava sua respiração rápida do outro lado da linha.

- Amor? – chamei-a após ter minha respiração normalizada e ouvia sua respiração calma.

- Hum? – perguntou ela com a voz mole de sono.

- Durma meu amor e sonhe comigo, tenho certeza que vou sonhar contigo.

- Uhum – resmungou ela.

- Eu te amo baby, até amanha.

- Até amanha Eddei – sussurrou ela antes de desligar.

Desliguei o celular, peguei minhas roupas e fui pro meu quarto.

Fui tomar banho, depois me sequei, vesti a boxer e fui deitar na cama e abracei o travesseiro que tinha o cheiro da Bella.

Senti os lábios quentes e macios da Bella em meu pescoço, o peso leve e quente do seu corpo sobre o meu, seus seios comprimidos em meu peito.

Ela moveu seus lábios por minha pele, descendo pro meu peito, barriga, suas delicadas mãos tirando minha boxer, passando-as em minhas coxas, ela se sentou sobre minhas pernas, se inclinou e beijou meus lábios sedenta, depois desceu pro meu pescoço, peito, barriga.

Sua pequena mão envolveu meu pau e depositou um pequeno beijo na cabeça do meu pau me fazendo tremer e gemer. Esperando sua boca quente envolver meu pau.

Abri meus olhos pra vê-la me chupar, então percebi que estava sonhando, suspirei frustrado e sentindo meu pau latejar.

Levantei e fui ate o banheiro molhar o rosto com agua fria para esfriar meu corpo, e voltei pra cama, como não resolveu abaixei a cueca e pensando na Bella comecei a massagear o meu pau.

Lembrando-me dos seus gemidos ao telefone, gozei dizendo seu nome. Ofegante e sonolento voltei a dormir.

Acordei com alguém tocando a campainha de maneira existente, virei pro lado e tentei dormir, mas a pessoa pelo visto não ia me deixar dormir, meio sonolento, me levantei, procurei minha boxer no meio da bagunça dos meus lençóis e a vesti enquanto ia ao meu closet, peguei uma bermuda e uma camiseta e me vestindo fui até a porta e a abri.

- E ai Edward? – cumprimentou-me Lucas entrando em meu apartamento.

- O que faz aqui tão cedo? – resmunguei

- Cedo nada, sempre venho nessa hora, vamos pra academia?

- Acho que hoje eu vou dispensar.

- Agora que está com a Bella, vai ficar assim?

- Cara, eu estou com sono ainda.

- Deixa de moleza Edward, depois você dorme. Cara eu passei a noite em claro e estou bem disposto.

- E ao contrario de você eu não dormi com a minha namorada. – resmunguei

- Vamos lá.

- Vai deixar a Sophi sozinha?

- Ela esta dormindo que nem um bebe, não vai acordar tão cedo.

- Não vai desistir não é?

- Não.

- Então vai ter que esperar.

- Eu espero, só não demore muito.

Fui pro meu quarto, tomei um banho gelado rápido, me vesti e fui pra cozinha, peguei uma maça pra comer.

- Serio que você foi tomar banho?

- O que tem? – perguntei após engolir um pedaço de maça que mastigava.

- Sei lá, só meio estranho, a não ser que tenha se aliviado sozinho. – disse ele rindo

- Cale a boca Lucas – resmunguei enquanto jogava o resto da maça fora.

- Não tenho culpa se a Bella não quer te ajudar a se aliviar.

- Pode ir parando de gracinha e respeite a Bella, se não quiser que eu arrebente a sua cara. – avisei a ele.

- Eu a respeito – resmungou ele

Fui escovar os dentes e voltei pra sala.

- E vou com você, estou cansado demais pra dirigir – disse a ele.

- Vamos lá – disse ele se levantando do meu sofá.

Saímos do meu apartamento e fomos até a garagem, entramos no carro do Lucas e fomos pra academia.

Assim que chegamos encontramos com a Nathy e o Adam, cumprimentamo-los, e entramos na academia, Nathy foi pra sua aula de dança e nos pra esteira correr.

Adam sorria igual a um bobo, igualmente ao Lucas quando foi me acordar hoje e estava sorrindo ainda, não acredito que os dois se deram bem essa noite e eu tive que me virar sozinho.

- Serio que vocês precisam ficar sorrindo enquanto correm? – perguntei mau humorado a eles

- Só por que não se deu bem essa noite? – Lucas perguntou debochado.

- Eu me dei muito bem – comentou Adam sorrindo ainda mais – A Bella te deixou na mão foi? – perguntou rindo

- É muito cedo pra isso - resmunguei.

- Há quanto tempo estão namorando? – Adam perguntou.

- Eles não estão namorando – Lucas fofocou.

- Não? Você nunca a pediu em namoro? – gritou ele.

- Adam fale baixo – pedi quanto todos que estavam na academia se viraram pra olhar pra gente.

- Como assim? Eu vi vocês dois na biblioteca se beijando.

- Eu sei, nos estamos ficando somente.

- Há quanto tempo? – Adam perguntou interessado.

- Um mês.

- Realmente é um pouco cedo pra eles transarem. Ela, suponho, é virgem?

- Sim, é.

- Não entendo, me pareceu que já se conhecessem há muito tempo.

- É uma longa historia – disse a ele.

- Que tal irmos tomar um suco? Não estou a fim de malhar hoje – disse Adam

- Eu aceito.

- Vou com vocês. – disse Lucas.

Como algum tempo já havíamos parado de correr, fomos até a cantina, pedimos nossos sucos e nos sentamos em uma mesa afasta.

- Então me conte – Adam pediu.

- Nos conhecemos quando ela tinha 14 anos e eu 16, ela não estava interessada em mim na época, e eu tinha uma namorada, depois que meu namoro acabou começamos a conversar mais, isso pelo msn, a amiga dela já se dava muito bem com meu melhor amigo, assim como a Bella que estava super amiga dele.

- E o cara que ela estava a fim?

- Ela desistiu dele, ele não estava interessado nela, só queria se divertir.

- E você já estava apaixonado por ela?

- Não, ou talvez sim, mas eu não sabia, ela começou a sumir, não entrava mais no msn, não respondia minhas mensagens e nem atendia as minhas ligações.

- Por que não foi diretamente falar com ela?

- Eu não sabia quem ela era. Ela e a amiga dela, tinham feito um e-mail falso, mudaram o nome e a idade. O fim do meu namoro foi meio problemático, quando eu falava com ela a dor desaparecia, mas parecia pior quando ela sumia, eu me tornei próximo de dois caras que estudavam comigo e eles eram usuários de drogas.

- Você chegou a usar? – Adam perguntou-me parecendo preocupado.

- Não, uma única vez fumei cigarro, mas no outro dia minha mãe achou o maço de cigarro e um tablete me maconha no meu armário, estava ali a muito tempo, e obvio que ela jogou fora. Eu já sabia que estava com depressão.

- Foi assim que conheceu a Esme?

- Sim, ela é amiga a muitos anos da minha mãe, e virou minha psiquiatra. Uma semana depois que comecei a me tratar a Bella marcou um encontro, nesse dia ela e a amiga contaram a verdade, e eu a magoei com o que disse a ela.

- E quando a viu novamente?

- Eu tinha parado de estudar, e fui passear, fazia alguns dias que ela tinha me contado a verdade e a encontrei chorando no parque em que ela contou a verdade, eu pensei em falar com ela, mas preferi ir embora. A vi novamente em um café conversando com minha mãe, nunca soube como elas se encontraram, se foi ao acaso ou não. Depois de uns dois meses eu fui jantar na casa dela.

- Como assim jantar na casa dela?

- Os pais dela convidaram meus pais pra jantar na casa dela, eu não sabia aonde íamos, meu pai trabalhou com o pai dela em uma causa e minha mãe ajudou na reforma que a mãe dela fez na casa deles. Fui uma surpresa quando descobri que seria na casa dela. Esme e o marido dela também estavam lá, enquanto ela saiu pra atender o telefonema de uma amiga, eu soube através da conversa da mãe dela e da Esme que ela já havia feito terapia, antes dela sair o Carlisle tinha dedurado que ela estava frequentando o consultório da Esme.

- E ela estava fazendo terapia?

- Não sei, creio eu que sim, mesmo Esme ter dito que não, me pareceu mais um sim. No jantar a magoei sem querer, minha mãe queria que eu a convidasse pra sair, eu não queria convida-la pra sair e acabei não falando nada e a magoando, ela fugiu pra cozinha e fui obrigado a ir atrás dela, obvio que pedi desculpa pelo comportamento da minha mãe, mas isso não mudava o fato que eu a havia magoado novamente e então ela foi pra casa de uma amiga.

- Depois comecei a pensar nela com mais frequência, sentir falta dela, eu a vi novamente numa apresentação de dança dela, e eu fiquei excitado. – contei com a voz baixa.

- O que ela dançou pra te deixar excitado?

- Eu não esperava ficar, já que estava tomando remédio e bem, nunca tinha acontecido, não que tenha tentado antes, mas enfim, ela estava dançando tango com um vestido minúsculo. Isso foi perto do natal, dia 15 de dezembro mais ou menos, então depois de alguns dias percebi que eu a amava, no natal eu lhe enviei uma cesta de café da manha, e um cartão que escrevi sem assinar meu nome, e continuei enviando flores e os cartões em algumas datas, por esses últimos dois anos, eu voltei a estudar, segui o tratamento, eu queria ser alguém melhor pra ela, até que nos encontramos aqui na faculdade, na primeira sexta-feira eu contei que eu lhe enviava os cartões, conversamos, e quinze dias depois, aquele dia que nos viu na biblioteca, ela aceitou me dar uma chance e estamos ficando até hoje.

- Entendi, mas pretende a pedir em namoro?

- Sim, ontem nos conversamos sobre um pouco do passado, eu sei que ela tem o direito de saber algumas coisas, e outras ela sente vergonha de perguntar.

- E você espera que resolvam tudo sobre o passado antes de pedi-la em namoro?

- Bem sim, parece ser mais honesto e também não me parece justo começar um namoro quando a segredos entre nos dois, ou melhor, algumas situações mal resolvidas.

- Acho que posso entender.

- Já pensou em como vai pedi-la em namoro? – Lucas perguntou.

- Ainda não sei, só sei que antes ela terá que me dizer que me ama. – respondi a ele.

- Ela nunca o disse? – Adam perguntou

- Não só quando contou a verdade, mas quero que ela diga agora que estamos juntos.

- E vocês estão só nos beijinhos? Há quanto tempo está na seca? Um ano longe da Sophia pensei que iria enlouquecer. – disse Lucas

Suspirei e neguei com a cabeça antes de tomar um pouco do meu suco, não iria contar que minhas habilidades sexuais se estendiam a poucas fodas com a minha prima quando eu tinha quinze anos.

- Vamos lá Edward, não diga que ainda é virgem? Embora não tenha cara de que seja, mas achava antes que você era gay então até pode ser. – disse Lucas.

- Serio Lucas? – perguntei incrédulo.

- O que?

- Eu não sou virgem não. – respondi

- E desde quando não fode com alguém?

- A um bom tempo – resmunguei.

- Por isso é tão irritado. – murmurou - Mas conta ai você e a Bella estão somente nos beijinhos?

- Cara ela é virgem – disse a ele como se falasse com um idiota.                 

- E dai? Sophi também era quando começamos a namorar e nem por isso deixávamos de trocar alguns bons amassos.

- Já disse que você parece ser gay de tão curioso que é? – perguntei a ele e Adam gargalhou.

- Já disse sim e a Sophia sabe o quão homem eu sou até por que ela estava desmaiada na cama. – respondeu ele com um sorriso sacana no rosto. – Agora responda ai.

- Eu só soube que ela era virgem ontem - contei

- E como foi?

- E lá vem o viado curioso. – resmunguei – Estávamos no sofá da minha sala e eu perguntei.

- Assim do nada? – perguntou Adam confuso.

- Claro que não, estávamos nos beijando e começou a ficar um pouco mais quente. – contei

- Entendi e depois?

- Fomos pro meu quarto

- Espera ela te conta que é virgem e você a leva pro seu quarto? – Adam perguntou meio chocado.

- Mais ou menos, não foi tipo ela disse que era virgem e eu a arrastei pro meu quarto, estávamos conversando e então fomos conversar no meu quarto, eu queria lhe mostrar uma coisa.

- Essa coisa seria o que? O seu membro?

- Não, eram as cartas que ela havia me mandado.

- E ela escrevia o que? Coisas eróticas?

- Claro que não – respondi ultrajado – Ela tinha 14 anos.

- Então eram cartas de amor? – Adam perguntou

- Sim.

- E o que aconteceu depois?

- Lemos algumas cartas e eu a beijei e trocamos uns amassos, combinamos de sair jantar hoje e ela foi pra casa dela depois de me prometer ligar quando chegasse a sua casa.

- E ela ligou?

- Sim, ligou. – respondi desviando os olhos deles.

- E o que vocês fizeram?

- Sexo – sussurrei ainda não acreditava no que tinha acontecido, parecia surreal.

- O que? – Lucas perguntou elevando a voz praticamente gritando, fazendo todos olharem pra nós.

- Por que não grita mais alto, acho que a tem gente que não ouviu ainda. – disse irônico a ele.

- Foi mal. Mas vocês fizeram sexo pelo telefone?

- Bem sim – respondi dando de ombro.

- Vocês estão ficando a um mês e já fizeram sexo por telefone? Desde quando estão fazendo isso?

- Desde ontem a noite.

- Serio?

- Sim, por que?

- Porque eu levei anos tentando convencer Sophi fazer sexo pelo telefone, ela só concordou quando em uma ligação que fiz a ela depois de quase seis meses que estávamos sem nos ver. – Lucas contou - Agora só falta Adam dizer que a Natalie também aceitou fazer sexo por telefone como a Bella aceitou. – resmungou.

- Na verdade nos fizemos na primeira vez que ela foi viajar pra casa dos pais depois que começamos a sair, diferente do Edward e da Bella, crio eu, nós não havíamos transado ainda, mas trocávamos amassos sem nenhuma roupa.

- Vocês também trocaram amassos sem roupa? – Lucas me perguntou

- Não.

- E ela aceitou assim naturalmente? – perguntou ele incrédulo.

- Eu não cheguei pra ela e disse Bella o que acha de fazermos sexo pelo telefone agora?

- E como você fez? – Adam perguntou.

- Simplesmente rolou, não foi premeditado.

- Como foi?

- O que?

- Como de repente vocês estavam fazendo sexo pelo telefone?

- Estávamos conversando e ela me chamou de fofo, então perguntei se ela estava me chamando de gordo.

- Eu disse que não era pra você parar com a academia – disse Lucas.

- Por que ela te chamou de fofo? – Adam perguntou.

- Eu tinha dito algo bonitinho pra ela.

- E depois?

- Ela disse que não e perguntei se ela andava reparando no meu corpo.

- E o que ela respondeu? – Lucas perguntou interessado demais pro meu gosto.

- Não é do seu interesse viadão.

- Conta vai.

- Deixo pra sua imaginação, ou melhor, prefiro que não pense sobre isso.

- Acho que alguém está com ciúmes. – cantarolou ele.

- Tenho mesmo e não nego, acho que você não ia gostar que eu tivesse esse tipo de pensamento com a Sophi não é.

- Claro que não – resmungou ele. – Mas eu quero saber sobre você e a Bella.

- O que viadão?

- Sobre o que conversaram no telefone?

- Coisas intimas demais pra te contar.

- Ah Edward vamos lá, não é como se ela não fosse contar pras meninas hoje. – Lucas reclamou.

- Ta, pergunte o que você quer sabe velhinha fofoqueira – disse lhe depois de um suspiro cansado dele me enchendo.

- Como vocês começaram?

- Eu já disse ela tinha me chamado de fofo, perguntei se eu estava gordo, ela respondeu que não, e provoquei-a perguntando se ela reparava no meu corpo, e depois que disse que gostava do dela e simplesmente rolou.

- Quero mais detalhes. – pediu ele.

- Chato você hein? Que tipo de detalhes quer saber?

- O que ela disse pra você?

- Respondia somente o que eu perguntava.

- O que você perguntou? – Adam perguntou interessado também.

- Até você? – disse a ele que simplesmente deu de ombro.

Bufei

- Primeiro perguntei o que ela estava vestindo.

- E o que ela estava vestindo?

- Uma lingerie e pedi que ela a descrevesse pra mim – respondi.

- Por que não pediu uma foto?

- Por que ela não faria isso.

- Certo e como era?

- Isso eu me recuso a responder.

- Certo, vamos preservar a Bella um pouco, já que ela é sua namorada. – disse Adam.

- Ótimo.

- O que mais perguntou a ela?

- O que ela usava pra dormir.

- Não vai contar não é?

- Não, e espero que não fiquem imaginando também.

- Claro que não Edward, ela é minha aluna e sua namorada. – Adam respondeu.

- Ela é melhor amiga da Sophi e não quero que ela seja presa. – Lucas respondeu.

- Como? – Adam perguntou a ele.

- Sophia me mataria se eu ficasse pensando na Bella ou talvez se eu pensasse em qualquer garota. O que mais perguntou?

- A partir dai foram perguntas intimas demais.

- E você não vai contar? – Lucas perguntou.

- Não, Bella não ia gostar – respondi a eles.

- Vai um pouquinho você pode contar, até porque a Bella vai contar tudo para as meninas mesmo, e isso inclui o tamanho do seu membro.

- Não mesmo, foram coisas pessoais demais pra se dividir e não quero deixa-la irritada, por que vocês dois não contam sobre a noite de vocês? Ou a minha noite foi melhor que a de vocês?

- A minha foi melhor, afinal você teve que se aliviar sozinho do mesmo jeito, e eu estava enterrado na minha mulher. Alias a Sophia estava com um fogo ontem – Lucas respondeu sorrindo abertamente.

- Eu também não tenho do que reclamar minha noite com a Nathy foi perfeita. – disse Adam.

- Ótimo comecem a narrar – pedi quero vê-los contarem coisas das namoradas deles pra verem se é bom. – Por que não começamos por você Lucas? – perguntei a ele afinal era o que mais perguntou sobre a Bella.

- O que quer saber?

- Sophia estava bem irritada com você ontem – comentei

- Sim, mais ela se acalmou depois que a prensei contra a porta depois que saímos da sua casa. – respondeu ele.

- E depois?

- Depois fomos pro sofá e ela me fez sair comprar algo em um restaurante pra nos jantarmos, comprei a sobremesa que ela mais gosta, bebemos um bom vinho e fomos pra nossa cama e atravessamos a noite fazendo-a gemer, ela se cansou e resolveu dormir.

- A minha foi melhor pelo visto – Adam comentou sorrindo levemente – Nathy resolveu cozinhar pra nos dois.

- E que isso tem demais? – Lucas perguntou sem entender.

- O fato é que ela estava praticamente nua e digamos que eu fui muito bem alimentado, se é que pode me entender. – disse ele maliciosamente.

- Eca, nunca me convide pra comer na sua casa. – disse Lucas

- Eu também não vou à sua casa não, aquele sofá deve estar infestado. – Adam respondeu a ele.

- Pelo visto sobrou o apartamento do Edward. – Lucas comentou gargalhando.

- Por enquanto – respondi sorrindo maliciosamente, por que sim, eu pretendia fazer amor com a Bella em todos os lugares no meu apartamento.

- Duvido, a Bella só dormiu uma vez na sua cama. – Lucas provocou.

- Quando foi isso? – Adam perguntou.

- Naquela festa no inicio do ano e a Bella tinha bebido demais. – comentei.

- Hum sei.

- Então a Bella dormiu na minha cama e eu no sofá – contei ao Adam.

- Serio que você não dormiu com ela? – Lucas perguntou.

- Serio, eu dormi no sofá na sala, mas vontade não faltou ainda mais depois.

- Depois do que? – Lucas perguntou curioso.

- Nada do seu interesse. – resmunguei.

- Você espiou. – Acusou ele.

- Espiou o que? – Adam perguntou.

- A Bella – respondeu ele.

- E como ele haveria de espiar ela? – Adam perguntou.

- Eu lá vou saber? Ele que espiou e deve saber como foi, então Edward como espiou a Bella?

- Se eu não contar vocês vão me deixar em paz?

- Não, pode contar.

Bufei irritado, não entendia como minha vida com a Bella podia ser tão interessante.

- Sophia a ajudou trocar o vestido por uma camiseta minha, no meio da noite eu fui ve-la.

- Pra que?

- Pra ver se ela estava bem, e como minha camiseta estava grande demais pra ela, e como ela deve ter se mexido muito ela subiu.

- Muito?

- Muito.

- Muito o quanto? – Adam perguntou.

- Eu pude ver seu corpo inteiro.

- Ela estava nua? – Lucas perguntou.

- Não, fora a camiseta que subiu até acima dos seus seios, ela vestia uma calcinha pequena demais pra minha sanidade. Então, não, ela não estava nua. – comentei.

- O que você fez? – Adam perguntou.

- Cobri-a e voltei pro meu sofá. O que eu poderia fazer?

- O que desejava fazer? – Lucas perguntou.

- Deitar ao seu lado, abraça-la, mas no outro dia ela me mataria antes que eu pudesse me defender.

- Por que? Ela achou que aconteceu alguma coisa entre vocês durante a noite?

- Talvez, não sei o que ela pensava, mas ficou um pouco confusa quando acordou e não lembrava direito do que tinha acontecido. Olha a Nathy está vindo. – comentei quem sabe eles paravam de comentar sobre minha vida.

- Olá rapazes – disse ela parando ao lado da cadeira onde Adam estava sentando que logo a puxou pro seu colo.

- Oi amor – respondeu ele selando rapidamente seus lábios.

- Oi Nathy – disse a ela.

- Oi – Lucas cumprimentou-a.

- Então o que estão fazendo? – perguntou.

- Conversando somente, estava cansado demais pra malha. – Respondeu Adam.

- Hum, vamos pra casa amor – Nathy pediu ao Adam.

- Vamos – respondeu ele rapidamente, ela se levantou no colo dele, Adam se levantou se despediram e foram embora.

- Vamos? – Lucas perguntou após terminar o seu suco.

- Vamos, quero voltar a dormir. – respondi

Fomos pra casa, nos despedimos no hall dos nossos apartamentos, e entrei no meu apartamento, tirei a roupa e me deitei na cama pra dormir mais um pouco. Acordei quase na hora do almoço, preparei alguma coisa pra comer e fui ver TV.

Pouco depois peguei meu celular e resolvi ligar pro Jasper, já que fazia tempo que não nos falava de verdade, somente trocávamos alguns e-mails.

- Alo – Jasper atendeu depois de cinco toques.

- Oi Jasper, é o Edward, tudo bem? – respondi me sentindo um imbecil.

- Tudo, como está Edward? – respondeu ele.

- Bem – respondi.

- Então por que me ligou? – perguntou ele

- Pra pedir desculpa ao meu melhor amigo.

- Não vejo motivo pra pedir desculpa a mim Edward.

- Eu sei que estava insuportável nos últimos anos e deixei de ser o que eu era, e acabei magoando as pessoas a minha volta.

- Bom, nisso não posso descordar, mas não foi a mim quem você magoou foi a Bella é a ela quem deve pedir perdão.

- Sim eu sei, farei isso hoje, mas ela sabe que me arrependo pelas coisas que disse a ela e a magoaram.

- Sei, soube que estão juntos

- Sim, estamos ficando, espero poder em breve pedi-la em namoro.

- Entendo, Edward eu o conheço a muito tempo e sei que não seria capaz de machuca-la de proposito.

- Claro que não Jasper.

- Eu não gostaria de ter que pedir isso ao meu melhor amigo, mas, por favor não a machuque.

- Eu não vou Jasper, eu a amo e nunca seria capaz de machuca-la.

- Assim espero, realmente não quero perder sua amizade por isso.

- Nem eu.

- Ótimo, o que vai fazer hoje?

- Vou sair com a Bella pra jantar.

- Hum, e como vocês vão?

- Bem, ontem conversamos um pouco sobre o que aconteceu no passado, algumas coisas sobre nós.

- Interessante, ela sabe que você a ama?

- Sabe, eu disse isso algumas vezes.

- As meninas me contaram sobre o fato de você ter mando alguns presentes pra ela nos últimos dois anos.

- Ah sim, eu mandei.

- Sabe que eu nunca imaginei que você mandaria flores a uma garota, você nunca fez isso com ninguém, nem mesmo com a Tanya, por quem achei que você amava.

- Ela nunca mereceu. – retruquei irritado – Sei que ela é sua prima, mas eu nunca a amei.

- O fato dela ser minha prima não significa nada, mas eu sempre soube que vocês não combinavam, pelo visto eu estava certo sobre você e a Bella.

- Sim, e obrigado por isso. Sei que de alguma maneira você a fez percebe que eu era melhor do que o Black.

- Por nada, espero que não faço nenhuma besteira mais.

- Não vou, não correria o risco de perde-la, esperei tempo demais pra tê-la.

- Só posso desejar que sejam felizes.

- Obrigado, e você e a Alice como vão?

- Bem, ela está no shopping com a Rose.

- Ah, a Bella também foi ao shopping com as amigas.

- Entendo, mas acho que a Bella não é tão compulsiva quanto a Alice.

- Acho que não, mas pelo o que conheço da Sophi, amiga dela, elas vão demorar muito lá.

Conversei mais um pouco com Jasper, e bem, nossa amizade ainda era a mesma e esperava que continuasse assim. Fiquei vendo um pouco de TV até dar a hora de me arrumar pra sair com minha Bella. Liguei pra ela antes de sair de casa.

- Alo? – atendeu ela rapidamente.

- Oi amor, está pronta?

- Quase, você já chegou?

- Não, estou saindo de casa agora.

- Certo, eu já estou descendo.

- Sem problema, eu espero.

- Esta bem, até daqui a pouco.

- Até amor. – disse desligando o celular e colocando-o no bolso.

Peguei minha carteira, as chaves, dei mais uma olhada no espelho. Apaguei a luz do quarto e sai.

Fechei o apartamento, e sai pro hall, tranquei a porta e desci pelo elevador até a garagem. Entrei em meu carro e dirigi até o edifício onde a Bella morava, estacionei em frente ao edifício, saído no carro me encostando a lateral do carro, esperei ela descer.

O que não demorou muito, logo ela estava vindo até mim, e céus, ela queria me matar, com um pequeno sorriso nos lábios levemente brilhantes, a blusa de manga longa de renda colada ao corpo, uma saia de renda que ia até o meio de suas coxas cobertas por uma fina meia calça preta, os saltos altos cor de rosa e uma bolsa do mesmo tom que o sapato.

- Olá amor – disse sorrindo a ela, desencostei do carro e abri meus braços pra recebê-la.

- Oi Eddie – disse ela se encaixando em meus braços me abraçando pelo pescoço.

Beijei seus lábios sentindo seus doces, quentes e macios lábios sobre os meus, a língua quente se enroscando a minha, meus braços apertaram a ainda mais contra meu corpo.

- Esta linda Bells – disse a ela após separar nossos lábios.

- Obrigada – respondeu com as bochechas levemente rosadas.

Abri a porta do carro pra ela, entrei no carro e parti em direção ao restaurante.

- Se divertiu no shopping com as meninas?

- Sim – comentou rindo

- O que foi?

- Nada.

- Nada?

- É que a Sophi é muito consumista, bem ela me lembrou de muito a Alice.

- Hum, conversei com o Jasper hoje, ele disse que ela e a Rose tinham ido ao shopping.

- Esse é o programa favorito dela, às vezes fico com dó do Jasper.

- Por quê?

- Porque aguentar a Alice não é muito fácil, principalmente quando ela decide ir ao shopping.

- Jasper comentou algo do tipo, e ele te mandou um beijo também, disse que sente sua falta.

- Eu também sinto falta dele, gostava de conversar com ele. – murmurou ela, sabia que essa falta era tanto das conversas antes de nos conhecermos pessoalmente como depois.

- Eu entendo, às vezes eu também sinto falta do meu melhor amigo. – comentei

- Como assim? – perguntou ela curiosa.

- Meio que me afastei dele depois de tudo, não sei se há como voltar a ser como era.

- Desculpe. – sussurrou ela com uma voz triste.

- Pelo que? – perguntei estacionando o carro próximo ao restaurante.

- Por ter destruído a sua amizade com o Jasper. – respondeu com a cabeça baixa.

- Amor não foi sua culpa – disse levantando o seu rosto pra mim – Eu me afastei dele e de todos, na verdade, por causa da depressão, nunca foi sua culpa está bem? – disse fazendo um carinho em seu rosto.

- Sim – respondeu ainda com uma carinha triste.

- Não fique com essa carinha triste Bells, eu não gosto – murmurei antes de lhe dar um selinho um pouco demorado, me afastei alguns poucos centímetros pra vê-la, ela me deu um sorriso, as bochechas ficando levemente rosadas, retribui o sorriso antes de beija-la.

Separei nossos lábios com pequenos beijos.

- Vamos? – perguntei a ela.

- Sim – respondeu com as bochechas um pouco mais coradas, o que a tinha deixado muito bonita. Gostava do fato dela não exagerar na maquiagem, me permitia acariciar seu rosto sem sair com as mãos sujas depois, além de sentir realmente a sua pele macia.

Descemos do carro, ela não deixou me abrir a porta do carro pra ela, mas tudo bem, fui pra calçada, enlacei nossos dedos e caminhamos até o restaurante.

Entramos no restaurante e a hostess veio nos receber.

- Olá – cumprimentou ela sorrindo maliciosamente pra mim

- Oi mesa pra dois, por favor – pedi me sentindo desconfortável e abraçando a cintura da Bella.

- Claro – respondeu ela ainda sorrindo maliciosamente. – Por favor me acompanhe – pediu saindo rebolando na nossa frente fazendo a Bella bufar ao meu lado, parece que alguém estava com ciúme.

Ela nos levou até uma mesa, puxei a cadeira pra ela sentar e depois me sentei a sua frente.

- Eu vou chamar o garçom. – disse ela quando não recebia nenhuma atenção e saiu logo em seguida nos deixando sozinhos.

Sorri a ela e antes que pudesse falar alguma coisa o garçom apareceu.

- Olá, sejam bem vindos, meu nome é Johnny e serei seu garçom essa noite. – ele disse olhando demasiadamente pra minha Bella e nos entregou os cardápios e se retirou.

- O que acha de tomamos um vinho? Aceita? – perguntei a ela.

- Sim – respondeu olhando pra mim e sorrindo levemente.

- Pode ser tinto?

- Pode

- O que quere beber? – perguntou ele se direcionando a minha Bella.

- Vamos querer um Cabernet Sauvignon. – disse a ele, que finalmente se tocou que não havia somente ela na mesa.

- Excelente escolha, o que mais?

- Amor?

- Ravióli de cogumelo. – respondeu ela.

- Eu vou querer o mesmo. – disse a ele que logo se retirou.

Pouco depois ele voltou com o vinho, colocou um pouco em minha taça, e provei o vinho. Meu pai me ensinou a conhecer um bom vinho.

- Esta bom – disse a ele que nos serviu e foi embora.

Estiquei minha mão sobre a mesa e peguei a sua mão, e comecei a lhe fazer um carinho.

- Amor, eu... eu... quero – tentei dizer, mas só estava gaguejando, merda, não era hora pra isso.

- Você?

- Eu quero te pedir perdão, pelas vezes que te magoei.

- Você não precisa – disse ela

- Preciso sim, eu te machuquei muito naquele dia, quando disse coisas que você não merecia ouvir.

- Tudo bem, não importa isso agora.

- Então diz que me perdoa Bells - pedi

- Eu perdoo – respondeu ela

- Obrigado, isso significa muito pra mim. – disse pra ela apertando levemente seus dedos.

Logo o garçom voltou com nossos pratos, jantamos e conversamos sobre alguns gostos pessoais que ainda não sabíamos.

Quando chegou a conta a Bella quis dividir, coisa que eu não deixei e disse que ela poderia pagar algo programa outro dia, ela só não saberia que isso nunca ia acontecer.

Saímos do restaurante e de mãos dadas fomos até meu carro, abri a porta pra ela e fui pro lado do motorista, dirigi até seu prédio.

Estacionei em frente ao edifício onde ela mora.

- Quer entrar – convidou-me ela.

- Claro – disse a ela, afinal nunca entrei em seu apartamento desde que ela começou a morar lá.

Descemos do carro, entramos no prédio e depois no elevador e subimos até seu andar, entramos em seu apartamento. Estava exatamente igual ao quando vim aqui pela ultima vez com minha mãe, nos sentamos no sofá.

- Quer conhecer meu apartamento? Embora eu ache que você já conheça.        

- Bem sim, eu vim aqui com minha mãe algumas horas antes de você chegar, mas ia adorar se você quiser mostrar.

- Por causa das flores? – perguntou ela se levantando do sofá

- Sim. Eu queria por em seu quarto, mas minha mãe achou melhor colocar na sala. – disse me levantando e abraçando a sua cintura e lhe dei um selinho.

- Vem – disse ela andando em minha frente rebolando levemente o quadril.

Ela mostrou rapidamente os cômodos até pararmos no seu quarto. Seu quarto estava igual a quando vim aqui com minha mãe, a não ser pelos itens pessoais que ela acrescentou ao quarto. Vi os poucos bichos de pelúcia que lhe dei sobre a prateleira.

- Seu quarto é bonito – disse a ela.

- Como se você não soubesse disso.

- O que você está ouvindo? – perguntei ligando o radio e me encostando na estande ao lado dele.

E logo as primeiras notas da musica que eu compus a ela começou a tocar

- Gostou da musica? – perguntei estendendo a mão pra ela, que a pegou e a puxei pra mim.

Abracei sua cintura, colando seu corpo no meu, ela envolveu meu pescoço com seus braços.

- Sim a escuto todas as noites antes de dormir. – respondeu com as bochechas coradas.

- Adoro o fato de você corar – disse beijando seus cabelos.

- Sabe, eu sempre quis aprender a tocar piano, minha vó até tentou uma vez, mas eu não tinha minha paciência. – comentou ela.

- Se quiser eu posso te ensinar. – ofereci.

- Acho que não vai adiantar muita coisa, mas adoraria se um dia pudesse tocar pra mim.

- Vou amar pode tocar pra você, Bells.

- E eu vou amar ver você tocar pra mim. – murmurou ela

Comecei me mover lentamente conforme a musica.

- O que esta fazendo? – perguntou ela.

- Dançando com você amor – sussurrei e ela simplesmente sorriu pra mim.

Dançamos até o fim da musica, assim que ela terminou beijei-a com todo amor que sentia por ela. Bella desligou o som e fomos pra sala, conversar e trocar pequenos carinhos.

Estávamos nos beijando sobre o sofá, embora estivesse sentada ao meu lado, ela estava bem inclinada sobre mim, uma das minhas mãos estavam sobre sua coxa, pra baixo da altura da saia, e a subi por sua perna, apertando levemente o meio da sua coxa. E cada vez mais aproximava do seu bumbum, estava louco pra toca-lo.

Uma das suas mãos acariciava minha nuca e a outra estava em minha coxa, queria muito que ela subisse a mão e acariciasse meu pau que já estava duro e latejante.

Minha mão subiu até seu bumbum e apertei-o puxando-a pra mais perto de mim, e me mexi sobre o sofá, a mão da Bella acabou parando sobre minha ereção e ela o apertou, me fazendo gemer ou rosnar em seus lábios.

Ela se assustou um pouquinho com o meu gemido, continuei a beija-la e com uma das mãos coloquei sobre a dela, sobre meu pênis, e a fiz aperta-lo massageando-o. Desci a mão de sua nuca ate seu bumbum apertando-o.

Cai lentamente pra trás, deitando-me sobre seu sofá e puxando-a comigo. Ora apertava o seu bumbum ora o acariciava levemente, apenas com as pontas dos dedos. Queria poder sentir sua pele em meus dedos, mas sentia o tecido áspero da meia calça e podia sentir o tamanho da sua calcinha.

Sua mão que se encontrava em minha nuca, desceu para meu ombro, e continuou descendo por meu peito e abdômen, sentia sua mãozinha tateando meu peito, em uma caricia gostosa, como se ela estivesse sentindo meus músculos do peito e do abdômen.

Podia ouvia seus gemidos e ofegos em meu ouvido.

- Eu te amo tanto Bells – sussurrei nos virando no sofá, ficando sobre ela.

Beijei seus lábios urgentemente, enfiando-me entre suas pernas, investia meu quadril contra o ela, Bella puxa meus cabelos e arranhava levemente minha nuca me fazendo arrepiar.

Parei de investir meu quadril contra ela, antes que me entusiasmasse demais, beijei seu pescoço virando-me e ficando deitado de frente a ela ao seu lado, acariciei sua bochecha vermelha.

- Eu amo seu cheiro – sussurrei beijando seu pescoço e fazendo-a se arrepiar.

Conversamos mais um pouco e trocamos alguns beijos, antes de ir pra casa.


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