Eu conheci um anjo.

Costumo ouvir que anjos não andam armados. Mas o meu anjo é diferente.

Cada vez que maneja suas armas, salva almas e espanta a tristeza. Sua luz expulsa as trevas da noite escura e encoraja o brilho das estrelas.

Ao chorar com o coração apertado, sem ninguém para confortar, deve sofrer e suportar por si mesma.

O mundo clama por sua heroína, chamando a alma solitária para o destino árduo que recebeu em troca de sua vida. Não posso imaginar como alguém aparentemente muito frágil resiste a isso.

Ela não pode ouvir, nem ter agradecimentos, mas luta por estranhos. Pessoas que não conhece e nem sonha conhecer são agraciadas com seu sorriso e gentileza todas as noites.

Quando ri, é como se nada brilhasse mais.

Esse anjo é tão sozinho.

Mesmo assim, roubou meu coração. Não pela morte: através do amor. Através do amor que ainda sonha em receber de alguém.

Se Mami Tomoe não é um anjo, então, o que seria?