A Nova Uzumaki escrita por Fujisaki D Nina


Capítulo 19
Continuação do cap. 6 - Viajem pela Imaginação


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!
Hehe, por favor, não me matem pela demora! Mas eu tenho três boas razões para ela.
1= Eu queria aproveitar meus últimos dias de férias, então não fiquei escrevendo o tempo todo.
2= Vocês tem ideia do quanto escrever uma festa de quinze anos é difícil?! Passei esses três últimos dias escrevendo e reescrevendo o capítulo de amanhã!!
3= Eu reli a fic desde o começo quando estive em um momento de pura falta de ideias e vocês se lembram daquele capítulo lá no começo da fic onde as crianças estão na creche? Então, já que meu note ainda não está funcionando, mas a fic já está no final, eu resolvi tentar reescrever a continuação daquele capítulo. E isso me tomou mais um dia.


Então, espero que gostem e boa leitura ^-^



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A visão do outro lado deixou a todos maravilhados, tudo o que tinham falado estava ali, desde as muitas árvores diferentes até os mais variados tipos de insetos. Todos estavam boquiabertos, até mesmo Saori que foi quem tinha começado com aquela história, de modo que a primeira a se recuperar do choque e dizer algo foi Niji:

– Totó, acho que não estamos mais em Konoha.

CONTINUA...

– Uau, olha isso! – Saori não se demorou em sair do túnel.

– Ei, Saori, volta já aqui! – Itachi correu atrás da irmã. E todos os outros foram atrás.

– Kami-sama protetor das Otakus, deem só uma olhada! – A Uchiha rodopiava de tão animada. – Isso é tudo o que queríamos.

– Tudo o que queríamos até de mais, não acha? – Questionou Reiko.

– Ah, o que é isso? Nós queríamos ser exploradores! Podemos pelo menos aproveitar um pouquinho.

– E como faremos depois para voltar, gênia? – Kentaro a desafiou, dando um sorriso ao ver a rosada ficar pensativa.

– Desde que não saiamos dessa trilha, acho que não nos perderemos. – Falou Hiro, apontando para uma trilha que adentrava a mata.

– Há! Valeu Hiro! – Saori agradeceu rapidamente, para logo encarar o Inuzuka de novo. – Mais alguma objeção? – A resposta de Kentaro foi o silêncio – Ótimo! Então, eu vou entrar, quem vem comigo? - Nenhum dos cinco se moveu. A Uchiha ficou meio decepcionada com aquilo, mas mesmo assim inflou o peito e começou a dar os primeiros paços pela trilha.

– E... espera, Saori! - Niji correu até a amiga, surpreendendo a todos. – Eu vou com você.

– Valeu, amiga. - Saori sorriu e abraçou a ruiva, realmente agradecida. É certo que estava ansiosa para explorar, mas a ideia de fazer isso sozinha era meio assustadora.

Mal se passou um minuto que as duas se embrenharam no mato, Hiro e Itachi se levantaram e ameaçaram fazer o mesmo caminho que elas.

– Ei, onde vocês vão? – Reiko indagou.

– Se até a Niji aceitou ir, não vejo problemas. – Foi a explicação de Hiro.

– E eu teria que ir de qualquer jeito, não posso deixar a Saori sozinha. – Itachi se explicou.

– Argh... esperem, eu é que não vou ficar aqui. – Kentaro também se levantou.

– Eu ainda não estou gostando disso... – Reiko murmurou, mas seguiu os amigos mesmo assim.

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– Aqui começa o primeiro episódio da Expedição Saori. Eu e meus amigos entramos em uma floresta escura, que não sabemos onde é e nem onde vai dar. – Saori falava consigo mesma, enquanto fingia filmar o caminho, como se gravasse um programa de TV. – Até agora, nada de anormal aconteceu, o que é uma coisa surpreendente se levarmos em conta todos os animas selvagens que devem ter por aqui.

– Animais selvagens? – Niji se espantou.

– Isso, Saori, assusta ela. – Kentaro brigou.

– Calma, Niji. Se nenhum deles nos incomodou até agora, duvido venham a fazer isso. – Reiko tentou confortar a ruiva.

– Mas sabem que eu também estranhei isso? – Hiro se pronunciou. – Parece que nós somos os únicos seres vivos por aqui.

– Nunca se sabe. – Começou Itachi. – Talvez possam estar escondidos. - Foi só o Uchiha terminar a frase, que alguns arbustos começaram a se mexer.

– Ai, o que é isso? – Reiko gritou, se encolhendo entre Itachi e Hiro.

Niji também se encolheu atrás de Kentaro. Acho que a única pessoa bem com aquela situação era Saori, que, ainda com um sorriso, fingia gravar o que acontecia. O que quer que fosso, foi chegando mais e mais perto. Até um vulto pular das folhas!

– Ahhhhh!!!!! – Todas as garotas gritaram, e até os meninos se encolheram um pouco, esperando algo como um tigre pular dos arbustos. Mas o que saiu de lá foi...

– Um coelho! – Niji exclamou.

O que saiu dos arbustos não era nada mais que um filhote de coelho, e dos bem fofinhos aliás, de pelos brancos e rabinho de algodão.

– Bem... ele até que é fofinho. – Falou Reiko, se acalmando um pouco.

– Vem aqui, vem. – Niji chamou o animal, tirando um pacotinho de cenouras que guardava para o lanche em seu bolço. Meio relutante, o coelho se aproximou das crianças e mordiscou a cenoura que Niji lhe estendia.

– Olha, parece que ele gostou de você, Niji. – Disse Saori, vendo o coelho se enroscar nas pernas da amiga. – Bem, agora que o susto passou, vamos continuar, gente?

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Eles continuaram andando por mais algum tempo. Até viram coisas interessantes como algumas borboletas, um riacho com uma cachoeira e, para a alegria de Hiro e nojo das meninas, vários insetos.

– Eu acho que já está bom, não é? Já ficamos tempo demais aqui. – Falou Itachi, parando de repente.

– É, eu já tenho material suficiente. – Saori disse, fingindo guardar sua “câmera”.

– Eu tô querendo ir embora desde que a gente chegou, os mosquitos daqui estão me comendo viva. – Reiko reclamou, dando outro tapa em seu braço para espantar um pernilongo.

– Sabia que isso é algo bom? – Hiro começou. – Se os insetos gostam do seu sangue é porque é de boa qualidade.

– Eu não estou nem aí pra qualidade do meu sangue! Ele ser bom não vai adiantar de nada se esses mosquitos continuarem levando ele todo! – A Mitsashi reclamou.

– Depois diz que não é fresca. – Kentaro revirou os olhos.

– Calma, Reiko-chan. N-nós já estamos de saída, não é? – Niji indagou para os gêmeos, e eles assentiram.

Assim, todos deram meia volta. O túnel por onde eles entraram não estava muito longe, já dava até para ser avistado. Foi quando, de repente, o chão começou a tremer.

– Uou, o que é isso agora? – Questionou Kentaro.

– Eu não sei, mas está se aproximando. – Saori respondeu temerosa. Os passos pesados chegavam cada vez mais perto. Foi quando viram, refletido pela luz do sol, um homem enorme. – Corre, pessoal!!

E eles correram, em disparada. Ninguém se atrevia a olhar pra trás, tudo o que focavam era o túnel, no qual praticamente se jogaram pra dentro quando alcançaram.

– Vamos, rápido! – Niji dizia.

– Ele ainda está atrás da gente? – Hiro indagou.

– Não sei e nem vou ficar pra descobrir! – Kentaro respondeu.

Os seis corriam pelo túnel tão desesperados que pareciam ter se esquecido que ele era apenas de almofadas, porque de tanto se debaterem lá dentro ele acabou se desmanchando e caindo em cima das crianças. Quando finalmente conseguiram tirar todas as almofadas de cima, os pequenos repararam que estavam de volta à sala de aula, já vazia.

– Ufa... Conseguimos! – Saori comemorou.

– Você está bem, amiguinho? – Indagou Niji para o coelhinho, que apenas balançou o nariz em resposta.

– Ah, aí estão vocês. – A professora Haruka se aproximou deles. – Onde vocês estavam? Seus pais já estão lá fora, é hora de ir pra casa. – Enquanto os alunos se levantavam, ela reparou no coelho que Niji segurava. – Ah, Niji você achou o senhor Felpudo. – Pegou o coelho das mãos da menina e o colocou em um viveiro, onde estava escrito “Bichinho da Classe”. – Obrigada, onde você o achou?

– Na floresta, professora. – A Uzumaki respondeu.

– Floresta? – Estranhou a professora. Olhou para os outros alunos, procurando uma resposta, mas assim que botou os olhos em Reiko, arregalou-os. – Meu Deus, Reiko! Onde você conseguiu essas picadas?

– Os mosquitos me devoraram na floresta. – A pequena Mitsashi resmungou.

– Mas que raoi floresta é essa, heim? – Haruka questionou. Foi quando olhou para o monte de almofadas derrubada e viu um grande buraco na parede, que dava para o quintal dos fundos. – Eu não acredito, vocês foram lá fora? – Ela brigou. – E ainda desarrumaram todas as almofadas!

– Foi sem querer, professora, nós estávamos fugindo do gigante. – Falou Saori.

“Ótimo agora tem um gigante também.” – Foi o que a professora pensou. Mas quando olhou pela janela, teve que rir da fértil imaginação de seus alunos. – Bom dia, senhor Shimoto. – Cumprimentou o jardineiro. Shimoto era um homem bondoso, mas por seu tamanho e passos pesados, acaba botando um pouco de medo nas pessoas, quem dirá em seis crianças pequenas.

– Bom dia, senhorita Haruka. – Shimoto cumprimentou-a. – Vejo que as plantas e a grama cresceram bastante durante as minhas férias. Para qualquer uma de suas crianças, aqui fora pareceria uma floresta. – Fez uma piadinha, mas não esperava que a mulher começasse a rir mesmo.

Então era isso. As crianças tinham saído da classe pelo buraco na parede, e como o mato do lado de fora estava incrivelmente alto, para elas, parecia que estavam em uma floresta. O quintal dos fundos era bem grande, então era compreensível que elas tivessem apenas ficado por lá essas horas todas.– Que imaginação vocês tem. – Haruka murmurou, sorrindo para os alunos. – De qualquer modo, obrigada por encontrar o senhor Felpudo, Niji. – Agradeceu à menina. – E Reiko, passe uma pomada nessas picadas, heim? – Aconselhou. – Mas agora, vamos para casa criançada?

Ela nem precisou repetir, as seis crianças já correram para pegarem suas maletas e irem encontrar com os pais no portão.

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– Mamãe!! – Saori foi a primeira a gritar e a sair correndo de encontro a Sakura. Se agarrou nas pernas da mais velha, sendo seguida pelo irmão.

– Oi, meus queridos. – Sakura sorriu. – E então, gostaram da escolinha?

– Eu adorei! – Saori exclamou o que já não era nenhuma novidade.

– É... até que não foi tão ruim quanto eu pensei. – Itachi respondeu.

– E como foi o seu dia, meu anjinho? – Hinata indagou para Niji.

– Foi legal, mamãe. Eu alimentei um coelhinho! – Respondeu a menina contente.

– Meu Kami, Reiko! O que foi que aconteceu com você? – Tenten quase se desesperou ao ver a filha toda picada.

– Um monte de mosquitos me picou. – A pequena respondeu.

– Isso eu estou vendo, mas onde? – Questionou Tenten mais uma vez.

– Na floresta, ué. – Quem respondeu foi Kentaro, que acariciava um dos cães de sua mãe.

– Floresta? – A mãe de Hiro, uma típica Nara de cabelos castanhos e olhos escuros, acabou ouvindo a conversa.

– Sim. Nós achamos um túnel secreto na sala. – Niji explicou.

– Ele nos levou para uma floresta. – Saori continuou.

– Foi legal, menos pela parte em que os insetos quase me jantaram e que nós fomos perseguidos pelo gigante. – Reiko completou.

Todas as mães se encararam, completamente confusas. Mas por fim fizeram o que todo pai e mãe faz quando seu filho diz algo que eles não entendem; deram de ombros e falaram em união:

– Crianças...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!! O de amanhã já está pronto e programado, e já vou começas a escrever o de sexta.

Nos vemos nos reviews ^-^