Deal! escrita por FelicityQueen


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Eu mudei algumas coisas da história original. Aqui, a Felicity não conhece o Ray, o Oliver ainda é CEO da QC, a Felicity não é assistente do Oliver, a Thea e a Felicity se tornaram amigas e o Tommy está vivo (apesar dele ser apenas mencionado). Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/579016/chapter/1

– Vamos lá, Felicity!

– Não! Thea, esse é o terceiro encontro só essa semana.

– Só porque você estragou os outros dois. Mas eu tenho fé que esse dará certo. Sei que vai.

– Você não precisa arranjar encontros para mim. Eu sou perfeitamente capaz de consegui-los eu mesma.

– Mas você sabe que eu só estou fazendo isso porque estou preocupada com você. Você não faz nada além de trabalhar. Ou passar 5 minutos na Verdant comigo e quando eu saio pra atender alguém, você some!

– Qual é, Thea! Eu, simplesmente, não quero sair com ninguém, no momento.

– Só mais esse, por favor! Esse é o último. Se não der certo, prometo parar de tentar.

– Promete?

– Prometo.

– Então, só mais esse.

– Eba! – disse Thea batendo palmas com um sorriso travesso. – Espera só um minutinho que eu vou ao banheiro.

Assim que Thea saiu, Felicity enviou uma mensagem no celular:

“Thea está aqui em casa. Ela quer me arranjar outro encontro, hoje à noite. –F”

Logo, Felicity recebeu uma resposta:

Então, conte. Apenas à ela. Ela é sua amiga e minha irmã, merece saber. E você sabe muito bem que eu odeio que você esteja saindo nesses encontros. –O”

Felicity ouviu a descarga do banheiro e apressou-se:

Você sabe que não posso contar a ela agora, a ninguém, aliás. Só Diggle sabe. Seria muita pressão da imprensa, das pessoas do trabalho e outras, todas me julgando e me chamando de aproveitadora. Mantenho minha promessa de que quando eu estiver pronta, contarei. Prometo, também, estragar o encontro de hoje à noite. Amo você. –F”

Felicity tratou de excluir logo as mensagens.

“Amo você, também. –O”

– Eu acabei de ouvir barulho de mensagens?

– Eu estava falando com minha mãe.

– Tem certeza? Pensei que você tivesse dito que ela não era muito boa com tecnologias – Thea olhou desconfiada.

– Ela aprendeu recentemente.

[...]

Felicity se olhou no espelho. Não estava muito arrumada, afinal, não queria chamar atenção do tal cara com quem iria ter o encontro. Três batidas ritmadas na porta. Felicity sabia que esse era o toque de Oliver, então, logo apressou em abri-la. Mal deu tempo dela destrancar a porta quando Oliver entrou a beijando.

– Calminha aí, tigrão. – disse ela ofegante – Eu tenho um encontro para ir.

– Ou você pode dar um bolo nele e ficar aqui comigo. Tenho certeza que temos coisas muito mais interessantes para fazer no seu sofá.

– Proposta tentadora, mas eu prometi a Thea que iria. Já tenho até um plano em mente para estragar.

– O que foi que você fez, nos outros dois encontros, hein?

– Bom, no primeiro, eu passei o encontro inteiro numa ligação com a Caitlin na frente do cara até que ele desistiu e foi embora. E no segundo, eu paguei o garçom para derrubar comida em mim, então eu dei um escândalo e o cara ficou assustado.

– Eu adoraria ter visto isso.

– Por que você não vai comigo hoje? É só ficar numa mesa longe e observar. E Thea prometeu que seria o último.

– Com certeza eu farei isso. E realmente espero que seja o último.

– Vai ser, não se preocupe.

– Sabe, você está linda. Não deveria ter se arrumado tanto.

– Eu quase não me arrumei. Você não deveria ficar com ciúmes desses caras se sabe que eles não têm a mínima chance.

– Ciúmes? Eu? Eu não sinto ciúmes, Felicity.

– Eu tenho muita sorte de saber que você não consegue mentir para mim. Desde sempre. Passou por um polígrafo, mas inventou que um computador cheio de balas estava quebrado porque você tinha derramado café nele – falou rindo.

– Pode rir. Vá em frente, ria.

[...]

Oliver deixou Felicity na entrada do restaurante enquanto foi estacionar. Assim que a mulher entrou, falou da reserva para dois com o nome de Thea Queen com uma funcionária que lhe guiou até a mesa. Por que ela deixou a amiga escolher o lugar? Nem a própria Felicity tinha ideia. Se ela mesma tivesse escolhido, teria sido alguma lanchonete qualquer. Não queria nada que fizesse parecer que o encontro seria bem sucedido. Ela sentou-se à mesa. O tal conhecido da Thea ainda não havia chegado quando ela viu Oliver passar por ela, indo se sentar numa mesa próxima a dela.

Cerca de cinco minutos se passaram e nada do cara chegar. Então ela viu Thea entrar no restaurante. De uma coisa ela sabia: daria merda com o Oliver estando lá. Ela esperava que ele percebesse sua irmã e não fizesse nada de errado, preferia contar para a amiga do que deixar ela descobrir sozinha. Thea passou ao lado de Felicity e entregou seu celular e um comunicador:

– Passei na sua casa para vir lhe trazer, pois eu vou ficar aqui para ter certeza que nada dará errado. Já que você não atendia a porta, peguei a chave embaixo do tapete, entrei e encontrei seu celular. Aí está ele. Ponha esse comunicador.

– O quê? Por quê?

– Põe logo! Ele está chegando – ela falou apontando para um moreno alto que entrava no restaurante e correu para que ele não a visse.

– Você deve ser a Felicity – disse o homem ao chegar à mesa.

– Isso. Felicity Smoak. E você é o amigo da Thea.

– Ray Palmer.

– Prazer em conhecê-lo, Ray.

Continue assim”, disse Thea pelo comunicador.

– Então... Vamos pedir algo agora?

[...]

Thea sentou-se à mesa e logo começou a ouvir o que diziam só para ter certeza de que tudo correria bem. Até que ela avistou Oliver sentado sozinho numa mesa perto da dela e foi até o irmão.

– Ollie?!

– Thea! O que você está fazendo aqui?

– Lembra de uma amiga que eu te falei? Felicity?

– Não. Deveria?

– Sim, bem, ela trabalha na QC e está tendo um encontro, eu vim garantir que tudo ocorra bem.

– Uhum.

– Eu entreguei um comunicador a ela. Estou monitorando. Está esperando alguém?

– Não.

­– Acho que nunca te vi sair só. Quer dizer, deve ter sido difícil passar 5 anos numa ilha sozinho, mas eu não lembro de ter te visto assim em Starling. Você sempre está com o Sr. Diggle, com o Tommy e, até onde eu sei, com uma outra amiga que eu não cheguei a conhecer. Falando nisso, eu gostaria de conhecer a futura Sra. Queen.

– O quê? Quem falou em "futura senhora Queen"?

– Ah, você sabe. Em minha vida inteira, eu nunca te vi tendo alguma amiga de verdade. E as que eu vi, você dormiu com todas elas.

– Isso foi antes da ilha, Speedy. Você sabe que eu mudei.

– Essa não é a questão. Mas, depois conversaremos sobre isso, eu estou perdendo o encontro da Felicity.

[...]

– Onde você trabalha?

– Na Queen Consolidated. Sou diretora do departamento de T.I.

– Isso é ótimo! Eu sou CEO da Palmer Technologies e pretendo firmar uma parceria entre as duas empresas. Quero fazer com que a cidade recebe energia limpa e vejo grande potencial na QC. Quero realmente salvar a cidade.

Está indo muito bem, Felicity”, escutou a voz de Thea. Felicity sabia que estava na hora de pôr o plano em prática.

– Sabe, meu ex-namorado também queria salvar a cidade. Ele era lindo e charmoso, como você.

– Obrigado? – perguntou incerto.

– Mas ele é um filho da mãe que me traiu na minha própria casa. Eu estava viajando, cheguei mais cedo e o peguei com uma colega da faculdade. Ele não presta. Caras como você não prestam. Canalhas estão em todo lugar, difícil é achar alguém que preste. Você sabe a hora?

– 20:20. Cheguei 10 minutos atrás. O tempo está demorando a passar, não é?

Então a comida chegou. E ela viu o Oliver tropeçando “sem querer querendo” e empurrando o garçom que entregava a comida, fazendo tudo cair em cima do Ray.

– Oh! Desculpem! – falou Oliver inocentemente.

– Tudo bem, tudo bem... Eu vou ao banheiro, Felicity – Essa foi fácil, pensou a mulher.

– Eu estava a caminho do banheiro também – Oliver comentou.

Quando os dois saíram, Thea chegou ao lado dela.

– Mas o que diabos você estava fazendo? Foi só eu dizer que você estava indo bem que você me vem com essa de “ex-namorado”. Nunca te ensinaram a nunca falar do ex-namorado num primeiro encontro? – Felicity deu de ombros – Olha só, quando ele voltar, você vai se comportar e pedir desculpas, ok?

[...]

– Cara, muito obrigado. Você me livrou daquela louca. – falou Ray. – Era nosso primeiro encontro. Mas ela começou a falar do ex-namorado e deu merda.

– Ela foi tão ruim assim? – perguntou Oliver com uma sobrancelha erguida.

– Você não faz ideia! Eu odeio quando as mulheres fazem isso. Ela até parecia ser adorável e inteligente, mas não é como se tivéssemos qualquer intimidade para ela falar o que falou e ainda me julgando.

– E o que você vai fazer? Vai sair do encontro agora?

– Essa é a ideia. Nem comida nós temos mais.

– Essa é a minha garota!

– O quê?

– Sabe, se eu fosse você, realmente não iria querer sair com ela.

– Você a conhece?

– O namorado dela é bem ciumento.

– Ela tem namorado?

– Até qualquer dia.

Assim, Oliver saiu do banheiro e foi em direção a mesa.

– Sinto muito, ele disse que não dava mais pra ficar. Aparentemente, sua amiga falou algumas coisas erradas. Eu tentei fazer com que ele ficasse, juro que tentei. Mas ele não quis me ouvir – falou se virando para a irmã que o olhava desconfiada e, ao mesmo tempo, com raiva. Já Felicity parecia prestes a soltar uma gargalhada, sabendo que era mentira o que o namorado falava.

– Sem problemas. Eu não estava com muita vontade de vir para esse encontro mesmo.

– Argh! Eu não estou acreditando que vocês fizeram isso. São da mesma laia, só pode. Vocês bem que podiam sair – Oliver e Felicity se entreolharam. Thea logo deu um sorrisinho malicioso – Isso mesmo. Vocês poderiam sair. A Felicity te faria bem, Oliver. Claro, você tem toda aquela história com a Laurel e...

Felicity fez uma careta.

– Tudo bem, eu saio. Se o Oliver quiser, claro.

– Nos vemos amanhã, Felicity. Eu te mando um endereço.

– Pensei que protestariam mais. Não que eu esteja reclamando. Como você vai mandar um endereço, Oliver? Precisa do número dela.

– Ah, claro – obviamente, nem Oliver nem Felicity pensaram nisso, já que os dois já têm o número um do outro. Então, fingiram salvar.

– Pode me dar uma carona, irmãozinho?

– Uhn... Claro – o olhar dele para Felicity pedia desculpas, já que ela voltaria com ele para a casa dela. – Eu vou pedir a conta pela comida derrubada. Prazer em conhecê-la, Felicity.

– Prazer em conhecê-lo, Oliver.

– Como você sabia quem ele era? – perguntou Thea quando Oliver se afastou.

– O quê?

– Você o chamou pelo nome e eu não tinha apresentado vocês.

– Todo mundo sabe quem ele é. Aparece na televisão o tempo todo e, além disso, é o seu irmão – disse Felicity dando um riso nervoso.

– Sei. Vocês parecem dar um bom casal.

– Não. Digo, eu, a garota de T.I. com o playboy bilionário que voltou de uma ilha? Não mesmo. Não vai dar certo. Você vai ver.

– E como vou! Voltarei aqui e vigiarei de longe, como hoje. Quero ver até onde vocês chegam.

– Vamos? – disse Oliver ao se juntar a elas novamente. – O que acham de comermos no Big Belly Burguer? Você também está convidada Felicity, já que te deixei sem janta.

– Claro. Eu estou mesmo esfomeada.

[...]

– O que vão querer? – perguntou Carly.

– Um hambúrguer e um refrigerante médio – disse Thea.

– E vocês dois? O de sempre? – perguntou Carly para Oliver e Felicity que assentiram.

– Como assim “o de sempre”? – disse Thea.

– Eu sempre venho aqui e suponho que sua amiga, Felicity, também.

– Sério? Ela fez soar como se vocês dois sempre viessem juntos.

– O quê? Nós nem nos conhecíamos antes de hoje! Quero dizer, eu sempre soube quem ele era. Ele está sempre na televisão. O famoso playboy bilionário herdeiro da QC. Irmão de Thea e filho de Robert e Moira Queen. Ex-enteado de Walter Steele. Que passou 5 anos numa ilha e namorou com Laurel e Sara Lance. E com muitas outras como Helena, Isabel, McKenna, Shado... – quando Felicity estava prestes a terminar de falar, notou o que acabara de falar.

– Felicity, nem metade disso estava na televisão. E quem é Shado?

– Você deve ser uma grande fã, Felicity. – disse Oliver divertido. – Adora dar uma de stalker, também, não é?

– Eu não sou uma fã. Nem uma stalker.

– Quem é Shado? – Thea repetiu a pergunta.

– Informações falsas da internet. Hoje em dia não se pode confiar em mais nada.

– Eu disse que você era uma stalker. – Oliver falou para Felicity.

[...]

– O senhor Queen mandou me chamar. Posso entrar, Jerry?

– Claro. – assim, Felicity adentra o escritório do Oliver no andar do CEO. – Oliver! Mandou chamar?

– Sim. Eu queria pedir para você checar os arquivos de um tal de Michael Jorge. Aparentemente o cara já foi acusado de vários assassinatos, roubos, tráficos de drogas, mas, no fim, outra pessoa sempre é incriminada.

– Claro. Envio os arquivos para você e Dig assim que terminar. E então? Ansioso para o encontro com Thea nos espionando?

– Com toda certeza ela vai ter um mini surto quando nosso encontro der certo e marcarmos um próximo. Como você está com isso? Tu querias manter tudo em segredo.

– Talvez eu esteja demorando demais para assumir o que temos. Esse meu medo precisa sumir. Já está mais do que na hora, afinal, estamos juntos há exatamente um ano hoje.

– O que te fez mudar de ideia?

– Eu pensei muito ontem à noite, depois que cheguei a casa.

– Ótimo! ­– disse ele a beijando – Porque eu quero fazer isso na frente de todo mundo.

– Tecnicamente, já estamos fazendo isso na frente de todo mundo. Portas de vidro, lembra? E Feliz Aniversário de um ano! – Felicity entregou a Oliver um pequeno álbum de fotos dos dois. No final tinha uma pequena mensagem que dizia “O que dar a um bilionário que tem tudo? O que expresse amor. Amo-te. –F”.

– É perfeito, Felicity. – e deram mais um beijo rápido – Feliz Aniversário! O meu presente eu entregarei apenas à noite.

[...]

“Thea! Você sabe que o Oliver também sabe que você está ouvindo, não é?”, Felicity perguntou a Thea pelo comunicador no meio do encontro.

Eu imaginei”, falou a garota.

– Ela deve estar adorando estar num encontro a três. – comentou Oliver.

– Provavelmente. Mas, e aí? Algum significado o fato de você ter escolhido um restaurante italiano para esse encontro?

– Apenas para provar um ponto.

– Que seria...?

– Não precisa ser um primeiro encontro desastroso. Pode ser nossa marca.

– Eu gosto disso.

– Imaginei. Só para constar, eu fiz o pedido da comida antes de você chegar, se não se importa.

– É até engraçado o fato de você ainda perguntar.

Por que diabos isso seria engraçado? Vocês não estão falando nada com nada.”

A comida veio chegando e o sorriso de Oliver se alargou ainda mais, o que gerou uma careta em Felicity.

– O que significa esse sorrisinho? – perguntou Felicity.

– Aposto que a comida está deliciosa. Por que não prova?

– Eu ia fazer isso agora. E você está começando a ficar estranho.

– Só coma, ok?

– Ok... – Felicity responde desconfiada. E ela começa a comer.

– Está muito boa, não é?

– Sim, está deliciosa. Mas eu ainda não entendi.

– Só... Continue comendo, por favor – e ela comeu enquanto ele a encarava.

– Sério, Oliver. Você está me dando medo.

– Há-há. Como se você já tivesse tido medo de mim alguma vez.

– Pois é.

– Tantas pessoas já tiveram e eu nunca entendi o porquê de você não. Até que eu entendi o que você sente por mim. O que sempre sentiu.

– Pessoas como você têm o ego muito inflado.

Como eu sempre digo, vocês são pessoas estranhas”.

– Thea, esse encontro pode ser a três, mas você ainda é uma intrusa. – Felicity comeu novamente e começou a engasgar. Oliver se levantou desesperado e apertou a barriga dela tentando desengasgá-la. Então Felicity cuspiu um pequeno objeto.

Felicity, você está bem? Felicity!”

– Eu estou bem – falou depois de beber um pouco de água. – Só temos que reclamar que esse restaurante está deixando pedaços de objetos dentro da co... mida. Ai, Meu Deus!

– Felicity, juro que não era minha intenção engasgá-la – falou Oliver ajoelhado – Mas, apesar disso, apesar de todos os erros, todas as brigas, eu te amo mais que tudo nesse mundo! Casa comigo?

O quê?”.

– Você quer dizer casar? Não brinca comigo, Oliver. Você realmente quer casar? Tipo, casar-casar? Casar de verdade? Com a troca de alianças, vestido branco e os votos. E depois morando juntos.

– É, bem, se você levar em consideração que eu vivo na sua casa, nós praticamente moramos juntos e eu só volto para casa pelas aparências... Felicity, eu amo você e não consigo pensar em ninguém mais com quem eu queira ou já quis fazer isso em minha vida inteira.

“O quê?”.

– Sim, sim, sim. Mil vezes sim. Eu amo você, também.

“O quê?”.

– Quieta, Thea. Eu estou vivendo o melhor momento da minha vida – falou Felicity.

– Eu sempre soube que vocês estavam namorando, mas realmente me surpreendi com o pedido de casamento – falou Thea ao se aproximar da mesa do casal.

– O que você quer dizer com “sempre soube”?

– Não é difícil somar um mais um. Eu já te vi sumir na Verdant com o Oliver, e você é a chefe do departamento de T.I., já deve ter tido reuniões com o CEO. Ainda tem o fato dos boatos sobre vocês dois, na empresa, porque o Oliver, aparentemente, está sempre indo ao departamento de T.I. Vocês dois estão sempre na QC até tarde. Então eu marquei esses encontros, para ver se vocês revelavam alguma coisa. Eu sabia que, de alguma forma, os encontros acabariam mal no fim. Então, ontem, quando eu vi Oliver no mesmo restaurante do encontro com o Ray eu só tive a confirmação. Além disso, eu chequei as mensagens do celular da Felicity...

– Espera, você mexeu em um dos meus bebês? Mas ele tem senha.

– Eu sempre quis saber se tinha algo no celular que pudesse comprovar isso, então eu sempre prestei atenção quando você colocava a senha. Encontrei uma mensagem escrito “Amo você, também. –O”, aparentemente você esqueceu de excluir essa. Ainda tinha a troca de olhares durante todo o encontro de 10 minutos de ontem. A cara de ciúmes do Oliver. No Big Belly Burguer quando a atendente perguntou sobre o pedido de vocês, também quando a Felicity falou demais, mostrando conhecê-lo. E, por último, eu fui hoje ao escritório do Oliver e imaginem minha surpresa ao encontrar os dois se beijando.

– Você é mais esperta do que parece – falou Oliver.

– Você não me achava esperta, irmãozinho? – disse Thea com falsa indignação. Oliver revirou os olhos.

– Agora que você já invadiu o encontro mesmo, pode sentar, se quiser. – disse Felicity.

– Não, obrigada. Vou encontrar Roy agora. Felicity, eu quero ajudar a escolher o vestido. Até mais, pessoas.

– Até mais! – Oliver e Felicity falaram em uníssono.

– Nunca passou pela minha cabeça que ela já soubesse – disse Felicity.

– Nem pela minha. Aposto que a essa altura, muita gente já sabe sobre nós.

– Dessa vez, eu não me importo.

– Estamos evoluindo. O que acha de comemorarmos?

– Acho digno! Sua casa ou a minha?

– Você não imagina quanto tempo eu esperei pra ouvir isso. Vamos inaugurar minha cama. A sua já foi inaugurada faz tempo! O que me diz?

– O que você acha?

– Acho que já não era sem tempo.

– Fechado!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?