Sonhadora Indomável escrita por Lucyanne Gillies


Capítulo 5
Capitulo 5 - Porcos Masacrados


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal! Ou devo dizer Boa Madrugada! Como vocês estão? SEJAM BEM VINDOS!!! Novos Sonhadores, é um prazer ter vocês como meus leitores, e LEIAM AS NOTAS FINAIS

Caçadora da noite este capitulo é todo seu também! DEUSES ESSA MENINA É DEMAIS, CADA COMENTÁRIO QUE ME FAZ PULAR DA CADEIRA DE ALEGRIA! Muito obrigada doçura, mas um capitulo dedicado a você



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[Chris]

Sinceramente oque minha mãe dizia, sobre ser um despacho, incompetente era mentira. Agora tinha um emprego, uma bela companheira, quer dizer parceira. Scarlett era a melhor detetive daquele lugar. Fora que era uma mulher admirável, aqueles olhos azuis penetrantes, seu corpo escultural e sua determinação me deixava impressionado, não posso dizer apaixonado. Não a conheço tão bem a ponta de querer me relacionar com ela.

Embalava aquela mulher desconhecida em meus braços, me deixava cansado. Era magra, mas pesava como uma mulher mais fofinha. Sky me disse que deveria deixar a mulher na enfermaria do prédio. Fiz oque pediu depois segui Scar ate sua sala.

As paredes eram com textura, pintadas com a cor azul celeste. Quadros de pinturas famosas na parede esquerda e a que dava de frente a entrada da sala. Havia uma losa branca, com fotos de supostos criminosos espalhadas pelo quadro, noticias de jornais e um mapa. Uma mesa cheia de papeis estava a frente da janela.

– Então é aqui que você passa o restante do dia? - Disse pondo as mãos no bolço - Quando não resolve casos?

Scarlet permanecia quieta, sentou-se em uma cadeira e ficou olhando pro nada como se, não estivesse ali. Suspiro, me aproximando dela, cutucando seu ombro. Sky deu um pulo, pondo sua mão em cima do coração, apavorada como alguém que viu um fantasma.

– Scarlett, você ta bem? - Indaguei, puxando uma cadeira ficando a sua frente - Oque houve? - Passei minha mão em sua bochecha

– Eu estou bem - Disse Scarlet gaguejando um pouco, batendo em minha mão - Oque você tinha falado? - passou a mão pelo seu rosto

– Estava perguntando...- disse - Ah! deixa pra lá...Vamos ver qual o novo caso? Sorri minimamente

– Claro! - disse Sky de imediato

[....]

Nosso caso agora se tratava de um assassinato de porcos. Meu primeiro caso tem haver com porcos? Vai ser frustrante contar isso a minha mãe '' Como foi o trabalho filho? '' '' Foi uma maravilha! Vimos porcos mortos o dia todo'' pensei, de fato não era o caso que eu esperava, para uma primeira vez.

Chegamos ao local, uma típica fazenda grande. Localizada não muito longe do centro. Ao adentrar o local, inalamos o odor da morte, haviam vários porcos espalhados pelo barro. Todos dilacerados, mas havia um buraco estranho em seus peitos, bem próximo ao coração.

Um homem se aproximou de nós. Ele era baixinho e barrigudo, tinha uma pele morena, pelos nos braços. Tinha bigodes pretos, cabelos curtos e lisos, usava um chapéu na cabeça, que o deixava parecido com um boiadeiro.

– Até quem fim chegaram - replicou em alivio - Não sei oque esta acontecendo.- bateu as mãos na coxa

– Detetive Alinovna - cumprimentou Scarlett estendendo a mão - E esse é Chris, meu parceiro

– Chris Rogers! Prazer em te conhecer - Cumprimentei sorrindo

– Igualmente! - Sorriu pelo nariz - Sou Vicent o dono da fazenda

– Então Sr. Vicent - Disse Scar - Já faz muito tempo que isso acontece?

– Ah sim! - disse Vicent olhando para os lados indiferente - Des de ontem, mas na fazenda vizinha isso já acontece a meses

Scarlett se aproximou dos corpos se ajoelhando ao lado. Gesticulando a mão para cima dos porcos. Ela colocou a palma de sua mão esquerda, em cima do buraco do peito do porco. Fez uma careca, respirando fundo. Em seguida se levantou sacudindo as mãos fazendo o sangue, em seus dedos voar.

A morena se aproximou do fazendeiro. Olhou para mim, expressando como aquilo foi nojento, mas logo mudou sua expressão, olhando severa. Aquilo devia ser algo que ela devia estar acostumada com aquilo.

– Eles morreram de noite - disse - Tem ideia de quem tenha feito isso?

– Não...faço ideia - Vicent arqueou as sobrancelhas - Quer dizer, você é vidente ou algo assim?

– Não senhor! - replicou Scar - O senhor contratou alguém recentemente?

– Não... - disse em voz baixa

– Posso conversar com seus funcionários?

– Claro!

Vicent nos guiou até a casa dele. Era grande por fora, tinha dois andares. Era branco encardido, com alguns pedaços da pintura arrancadas. Portas e janelas inteiras, uma cerca grande em volta da casa.

Vicent ficou a frente da casa, gritando alguns nomes. Logo apareceram dois homens, um alto e um baixo. Uma mulher baixinha e gorda ao lado deles, ela parecia mais um ogro, aqueles bem feios, com rugas e verrugas no rosto.

– Detetive Alinovna, Detetive Chris - Disse Vicent - Esses são João Sol, José Astolfo e Jurema das fontes...esta faltando uma - Mexeu a cabeça para os lado - Melody, venha aqui!

Uma jovem surgiu de trás de uma porta. Essa tinha aparência de uma princesa. Tinha longos cabelos pretos, lisos com as pontas repicadas. Tinha vibrantes olhos verdes. Lábios finos. Vestia um vestido de ceda, com flores estampadas e uma faixa branca a baixo dos seios, deixando visível o volume em seu ventre.

– Essa é Melody! - Disse apontando para a jovem - Vou deixar vocês a sós

Scarlett e eu assentimos. Scar olhou fixamente para Melody, que acenou.

– Chris, você fala com os homens - disse - Consiga respostas

– Okay! - afirmei indo em direção aos homens

[Scarlett]

Se havia alguém suspeito naquele lugar, não era claramente visível. Melody se aproximou de mim, e rapidamente um calafrio correu em meu corpo. A mulher que parecia um ogro se colocou a minha frente, pondo as mãos na cintura, mastigava algo na boca.

– Então você é a famosa Detetive Alinovna? - Disse a mulher ogro - Oque quer saber?

– Se vocês viram ou ouviram algo suspeito esses dias - Suspirei - Em relação aos porcos

– Eu não vi nada! - Pronunciou Jurema - Fico a noite toda tomando conta dos cavalos - dizia com um derivado da região do nordeste

– Então se você fica a noite toda cuidando dos cavalos e não ouviu nada? - falei debochada

– É que eu....

– Ela não escuta muito bem - Disse Melody dando tapinhas no ombro de jurema - Já esta bem velhinha

– Certo! - Cruzei o braço sobre os seios - E você sabe alguma coisa?

– Não...Sou somente a cozinheira - replicou, acariciando a barriga - Estou grávida, não a muito oque fazer - deu de ombros , abrindo um sorriso no rosto – O bebê mexeu, quer sentir Scarlett?

Arquei a sobrancelha, como ela sabia meu nome? Dei um passo para trás, sentindo outro calafrio me atingir como um raio.

– Não – Disse friamente – Só vim aqui pra fazer pergunta a vocês – Sorri de canto, virando-me para sair. Melody me pegou pelo braço

– Vamos! – suplicou, olhando dentro dos meus olhos – É uma sensação tão adorável – Melody dizia singela

Virei meu rosto, mas fui contida por outro puxão de braço. Melody puxou minhas mãos para sua barriga. Ao tocar senti dor inexplicável em minha mente. Naquele livro dizia que pessoas que tiveram seus braços ou pernas amputados sofriam com isso, e era assim que minha mente se sentia, como se as lembranças da minha vida passada doessem como laminas. Senti minhas pernas amolecerem, cai de joelhos no chão, com as mãos na cabeça, emiti um gruído de dor. Olhei para cima, minha visão estava turva, não enxergava nada além de escuridão. Pude ouvir passos fortes se aproximando de mim, mas não pude reagir e correr atrás. De repente tudo que eu via eram flashbacks de coisas que não conseguia distinguir oque eram, mas um deles eu consegui cumprieender.

Lá estava uma garotinha, de cabelos bem curtos, lisos e repicados. Vestindo um vestidinho florido. Corria por um campo cheio flores, com uma mulher adulta segurando sua mão. A criança correu até achar um filhote de um corvo morto. A garota soltou a mão da mulher e correu na direção do passaro e se ajoelhou ao seu lado.

– Mamãe ele morreu? - A menina olhou atentamente - Ei! passarinho acorda

– Filha ele se foi - disse a mulher - Vamos querida

– Adeus passarinho!

A garota tocou a cabeça do animal, piscou por alguns segundos, suas mãos começaram a tremer, a garota ficou parada por segundos. A mãe virou-se para ver a garota, agiu rapidamente em sua direção, a puxando para longe do animal. A menina piscou novamente, abraçando a mão com força.

– Mãe eu vi como ele morreu. - Dizia a garotinha assustada - Foi horrivel mamãe, to com medo - deu continuidade chorando

– Fica calma querida, isso vai passar - A mãe passava a mão nos cabelos da menina, a acalmando - Você vai se acostumar com isso

A cena mudou, agora estava em outro local. Eu estava parado a frente de uma ponta alta, a baixo dela haviam o mar e rochas. Não me sentia como a Scarlett que vocês conhecem, era outra pessoa, era minha alma em outro corpo. Desta vez me encontrava com os braços debruçados na ponte, um homem alto e bonito ao meu lado, acariciando meu ventre, exibindo um sorriso alegre no rosto. Sorria abobada, sentia uma imensa felicidade tomar conta do meu corpo.

– Acha que será um menino? – replicou o homem que me olhava fixamente

– Espero que seja uma menina, para podermos a ensinar a alimentar os pombos – sorri minimamente

– Ah sim! – disse – Claro, então que tal irmos comer? Vocês devem estar com fome

– Estamos – sorri

Caminhamos em direção ao restaurante mais próximo. Aos chegarmos perto, vi a mesma cena de outro devaneio, onde havia um homem com uma arma na mão, a atirando em minha direção. Dessa vez foi claro oque eu vi, a bala me atingiu no ventre. Causando toda aquela dor que sentia naquele momento, em que vi que havia perdido meu filho, e o rosto do homem que me olhava, se sentindo culpado por isso.

De repente tudo voltou, minha visão desandou. Misteriosamente a dor que sempre sentia ao tocar na barriga de uma gestante sumiu. A dor que sentia havia desaparecido. Chris estava de joelhos na minha frente, acariciando meu rosto. Esbanjando preocupação em seu rosto. Respirava profundamente, sentia meu coração se acalmar, voltando aos seus batimentos normais. A minha volta o fazendeiro estava parado, junto dos homens, de Melody e Jurema, me olhando apavorados.

– Sky, você está bem? – replicou Chris

– Eu....estou bem – gaguejava ao falar, estava em choque, tremendo – Voltamos amanha Sr. Vicent...

– Tudo bem querida! – Disse – Pessoal vamos! Temos trabalho a fazer

Todos se retiraram, exceto Chris que ficou a minha frente. Estendeu sua mão e se levantou, estendeu a mão novamente, me ajudando a me por de pé. Estava atordoada, devia estar pálida porque era sim que me sentia.

– Porque caiu do nada? – exclamou Chris – Acho que você precisa de um psicólogo não é a primeira vez que faz isso

– É complicado de te explicar Chris – a baixei a cabeça – Você me acharia louca se contasse oque eu vi – deu continuidade dando passos firmes para a saída

– Bom eu já te achei um pouco louca por saber que os porcos morreram de noite – replicou Chris debochado, ah fala sério, se ele soubesse o motivo de saber sobre isso, acharia normal ou não – Então pode me contar

– Agora que eu não lhe conto mesmo – esbravejei ofendida, bufei caminhando rapidamente até meu carro

– Me desculpa por dizer isso, foi sem querer – Dizia Chris – Sou seu amigo, pode confiar em mim

– Sinto muito Chris – disse – mais não posso lhe contar

Chris a baixou a cabeça chateado. Abri a porta do carro, entrando e me sentando na cadeira do motorista, Chris ao meu lado, pondo os braços sobre a janela aberta. Olhando a diante distraído. A pergunta que não queria calar em minha mente, era o motivo de ter descoberto, que os porcos haviam morrido a noite. Não tinha ideia de como isso havia acontecido, somente toquei em suas carcaças e senti aquilo. Foi uma estranha sensação, mas como disse minha mãe, com o tempo iria descobrir coisas em relação a isso, a meus dons.

[....]

Assim que cheguei a delegacia fui mandada para casa. Pelo motivo deste caso para os policiais daquele lugar, sem um caso bobo. Mas sabia que não era tão bobo assim, alguém estava por trás destes assassinatos a animais, afinal isso acontecer em várias fazendas não é normal. Chris me acompanhou até a frente de meu apartamento, ainda incomodado por ter me chamado de louca.

– Você quer entrar? – sugeri abrindo a porta – Afinal, somos parceiros agora, precisamos resolver esse caso juntos

– Hã...pode ser depois? – replicou coçando os cabelos – Preciso tomar um banho, afinal aquele lugar deixou mina roupa com um cheiro horrível de carniça

– Claro – sorri de lado – Te vejo depois

Chris assentiu e se retirou, indo ao quarto a frente do meu, onde ele agora morava com a mãe. Caminhei em direção a meu quarto me deitando em minha cama, em segundos adormecendo devido ao cansaço de meu corpo. Depois de algumas horas acordei, assustada com o pesadelo que havia tido. Dei um pulo da cama, e olhei no relógio que apontava exatamente ás 23:50, faltando 10 minutos para a meia noite. Fala sério eu dormi tudo isso? Agora entendo porque minha mãe dizia que eu era um urso, dormir tantas horas assim.

Caminhei até a estante onde meu livro estava escondido e o apanhei. Sentando-me no sofá, o estudando. Pude ouvir aquele grunhido sinistro surgir dele novamente, mas desta vez não somente grunhidos mais como se do livro saíssem vestígios de almas perambulando por ele. O coloquei em cima de minha coxa, fiquei em posição ereta e respirei fundo antes de procurar sobre o ocorrido.

Tateei minhas mãos pelas páginas, muitas delas continham coisas antigas, que diziam coisas da Idade Média, Guerras Mundias, Campos de Concentração, Épocas da Escravidão do Brasil entre outros ocorridos históricos. Parei em uma página que dizia sobre hábitos estranhos, olhei atentamente por cada palavra no livro, naquela página haviam fotos de pessoas desconhecidas, cujo comiam coisas como pés humanos, canibais, que tinham um habito estranho de bater em coisas, isso e outras coisas. Achei um trecho que havia uma ilustração de um homem, de joelho ao lado de uma mulher grávida, com a barriga aberta, e o feto na boca do homem. Isso fez meu estomago embrulhar, e senti um gosto azedo na boca. Ao lado uma frase ''Homem comedor de feto, isso é um caso típico, mais não funciona somente com homens mais sim com mulheres no....’’ Acaba nisto, o restante estava apagado, as palavras não estavam claras, não consegui a distinguir oque diziam. Isso causou uma dúvida enorme na minha cabeça.

Logo uma luz esverdeada surgiu de minha calça, no bolço onde guardava o amuleto do fantasma. Com uma mão segurei o livro, o equilibrando em minhas coxas, a outra movi até meu bolço pegando o amuleto, que brilhava tanto quanto uma joia. Olhei para o vidro, havia um reflexo nele, de um homem que não me era estranho. Nas laterais do amuleto haviam dois botões, um deles brilhava. O apertei, de dentro do talismã surgiu aquele reflexo. Um homem alto, com a imagem tremula por provavelmente ser um espirito me visitando novamente. Sua vestimenta era um jaleco branco, coberto de manchas de tinta. Tinha um cabelo um pouco bagunçado para o lado, a cor de seus olhos não era visível, era como se eles fossem transparentes. Ele não tocava no chão, flutuava a volta de mim. Um calafrio percorreu os pelos de meu corpo, que se arrepiaram.

– Scarlett Alinovna! – Disse o vulto – Como é bom ver você novamente

– Pensei que nunca mais o veria novamente – mordi os lábios – Depois de ter o visto na estação.... porque aparece dessa forma? – questionei

– Ora! – exclamou – Porque eu sou um fantasma, um vulto, e estou preso a essa porcaria de amuleto – reclamou cruzando os braços

– Preso? – arquei as sobrancelhas

– Sim! des da década de 40!

– Porque?

– Porque uma mulher que podia ver as mesma coisa que você, que é sua parente a décadas atrás, ela descobriu esse amuleto inútil! E como era amigo dela, ela me chamou para ver. Dois dias depois quando a gente estava conversando em um parque eu levei um tiro. Nisto isso começou a brilhar, antes de eu falecer uma mulher de vestido branco saiu disso, e disse que eu fui escolhido para ser o guardião dos mortos, dos espíritos perdidos em seus corpos atuais, ou seja, a mulher que você salvou, havia um espirito ao lado dela, que causava aquelas dores no peito. Des de então eu sou o guardião disso, e não posso sair perambulando por ai. Tenho que ser passado em geração em geração para Sonhadores Indomáveis! Assim como você minha querida.

Minha mente estava tão confusa, que era como se tivesse parado de funcionar. Estava sem palavras para dizer o quanto isso era estranho. Tenho um certo defeito de não acreditar direito nas coisas, de fato uma grande parte de mim não queria acreditar nessa bobagem, mais havia tanta sinceridade nas palavras daquele homem que não pude, deixar isso para lá.

– Isso é complicado de acreditar – engoli um seco

– De fato é complicado minha querida Scarlett! – disse severo – Mais não é isso que vim fazer aqui.. vim lhe ajudar com o caso dos porcos massacrados

– Vai demorar um pouco até eu engolir isso – suspirei pensativa – Certo, oque você vai fazer? Aparecer como um vulto e perambular por ai? – deu continuidade esbravejando, isso era muito pra minha cabeça, confuso, fazia meu cérebro cozinhar

– Sonhadores....sempre ignorantes! – Reclamou o senhor – Não sua tola! Eu irei com você até o lugar, e irei verificar as coisas, você estava lendo sobre isso, então acho que você já tem uma ideia do que possa ser.

– Tenho certeza de que não são nenhum daqueles homens, não parecem que estraçalham porcos! – repliquei

– Pode ser! Você não tem absoluta certeza disso minha jovem! – disse – Vamos, coloque umas botinhas e vamos atrás desse caso

– Já são quase meia noite – disse resmungando

– Sim! Eu sei disso, mas é a hora exata para procurar oque nós queremos – Disse o vulto com ansiedade – Vamos garota, mexa essas suas pernas grandes e vamos!

Gargalhei conversar com um fantasma era de certa forma bizarro, mais estava começando a me acostumar com o fato. Me levantei do sofá, colocando minhas botas pretas, pegando um casaco vermelho e pegando a chave da porta e do carro. Caminhei até a porta, com o vulto ao meu lado. Assim que abri Chris estava parado a frente, com as mãos prontas para bater na porta. Ao me ver ele sorriu, olhando fixamente em meus olhos azuis vibrantes. Ao virar seu rosto deu de cara com o vulto, se assustando e dando um pulo para trás.

– SANTA MÃE! Oque é isso? – Chris dizia atordoado – Esse apartamento é abandonado, ai meu deus!

– deu

– Você não me disse que os outros podiam ver você – questionei olhando para o fantasma ao meu lado – Chris.... fica calmo, esse é o Oscar... nosso – as palavras se bagunçaram em minha garganta – Ajudante por uma noite

– Oque? Meu nome não é Oscar! Isso é um nome bizarro! Eu me chamo...

– Oscar! – o interrompi - Chris olha.. não sei te explicar sobre isso

– Tudo bem, devo estar ficando maluco - Dizia com. maos na cabeça confuso - Espera.. ele vai com a gente? - Deu continuidade apontando para oscar

– Claro que vou! -Pronunciou Oscar - Vocês precisam de mim

– Se os outros lhe verem iram reagir pior que o Chris - Indaguei

– Vou desfarçado! - Disse - Achava que ia sair por ai dese jeito? Blé! Sonhadores ingenuos!

– Devia ter feito isso antes cara - Chris disse bufando - Agora minhas noites de sono tranquils já eram! - deu continuidade pondo as mãos na cintura

– Deveria, se eu soubesse que você estava ai - esbravejou - Teria arrumado meu cabelo - dise passando a mão sob os cabelos invisíveis

– Fala sério! - comentou Chris - Então vamos logo antes que eu mude de ideia - bufou Chris


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Notas finais do capítulo

Oque acharam? Gostaram? Hahaha mais um pouco sobre a Scar, oque acharam?

Beijos pessoal, até o próximo.

Este capitulo veio de um sonho meu, e ele não acaba por ai. Tem mais, só que se eu terminasse de o contar, tiraria todo o suspense do final do capitulo então espero que entendam :3 Eu sonhei com isso, foi bem tenso de escrever mais eu pessoalmente fico muito contente com isso e fico contente que estejam gostando da história tanto quanto eu