Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira
Notas iniciais do capítulo
Edward e Nicolas chegam à família Puckett Benson!
– Socorro! Os bebês vão nascer! Ajudem! – começou a gritar Freddie, desesperado.
– Você vai me ajudar muito ficando mais nervoso que eu, nerd! – ironizou Sam.
– Eu vou te ajudar amor – disse Freddie, tentando pegar Sam no colo, em vão – Não consigo! Você tá muito pesada!
– Não precisa me pegar no colo. Pega a chave do carro, eu vou caminhando – determinou Sam.
– Onde está a chave do carro? – perguntou Freddie, nervoso, colocando as mãos nos bolsos.
– Está no apartamento. Deixa de ser lesado, pelo menos hoje. Ai! – gritou Sam, sentindo uma forte contração.
– Eu levo vocês, minha chave está bem aqui – falou Gibby, tirando a chave do seu carro do bolso.
– E eu cuido da Belinha – garantiu Melanie.
– Não, quero ir com a mamãe e o papai – falou Isabelle.
– Melhor não querida, fica com a tia e com a Bel, vai ser divertido – explicou Melanie a sobrinha.
– Eu vou junto com vocês – ofereceu-se Carly.
Mais tarde, Sam, Freddie, Carly e Gibby chegavam à maternidade.
Gibby voltou ao Bushwell Plaza a fim de pegar Melanie e as meninas e irem para casa.
Sam foi examinada pelo médico e saiu da sala desanimada:
– Acreditam que esse médico mané disse que eu ainda não tenho dilação o suficiente e que minhas contrações ainda estão muito espaçadas. Vou ter que ficar sentindo dor até Deus sabe quando!
– Mas foi assim com a Belinha também – lembrou-se Carly.
– Não foi não, eu passei a noite toda sentindo contrações e quando cheguei no hospital de manhã logo me levaram pra sala de parto – recordou-se Sam.
– Então, o que quis dizer é que sentiu contrações por muito tempo antes da Belinha nascer.
– Deviam fazer uma cesariana de uma vez, parir dois não vai ser fácil! Ai, ai! – disse Sam, segurando as costas.
– Melhor se sentar amor. Respira. Pensa que o parto normal vai ser melhor pra você e para os nossos filhos – disse Freddie.
– Pra você é fácil falar, vai ganhar dois filhos de forma totalmente indolor, enquanto eu estou aqui quase morrendo! Tudo culpa sua nerd! – falou Sam, nervosa, dando tapas no braços de Freddie.
– Ai, ai, para com isso amor! Sua mão é pesada! – reclamou Freddie, afastando-se.
– Para Sam, sei que está nervosa, mas se agitar só vai ser pior – aconselhou Carly.
– Eu vou sentir muita dor, então é justo que ele também sinta um pouco, quem mandou me engravidar de dois! – justificou Sam, continuando os tapas.
O médico apareceu e a confusão parou:
– É melhor a senhora ficar calma e me acompanhar até a sala de preparação para o parto, onde poderá se deitar e iremos acompanhar sua dilatação e as contrações. A senhora tem direito a um acompanhante para o parto.
– Acha que não vai desmaiar nerd? – perguntou Sam ao marido - Se não prefiro a Carly, ela aguentou firme da primeira vez.
– Eu vou aguentar firme. Posso filmar o parto dos meus filhos? – indagou Freddie ao médico.
– Sem problemas – respondeu o médico.
– Eu não quero ser filmada parindo, deve ser a coisa mais horrorosa do mundo! Daqui a pouco vai estar na internet com o título: “A Sam do ICarly parindo gêmeos”, muito obrigada, mas não mesmo!
– Mas será um vídeo pessoal.
– Não e pronto. Não me contraria nessa hora! Ai, ai! Eu já tô nervosa!
– Como você quiser amor – cedeu Freddie.
Carly saiu do local e chegou à sala de espera, onde encontrou Pamela, Marissa, Charles, Cat, Robbie, Nona, Jade e Beck (o casal havia deixado Richard com Goomer e Dice no hotel).
Enquanto isso, na casa da família Gibson, Melanie colocava Isabelle e Mabel para dormir. As duas meninas dividiam a cama cor-de-rosa.
– Tia – chamou Isabelle, assim que Melanie se preparava para sair do quarto.
– Sim, querida – disse Melanie, sentando-se ao pé da cama das meninas – É muito ruim não ter uma aniversário só seu?
– É normal Belinha. Eu e sua mãe nunca tivemos aniversário exclusivo, porque somos gêmeas, como seus irmãozinhos serão. Eles não saberão como é ter uma aniversário sozinho.
– Mas eu sei como é legal ter um aniversário sozinha, só que não vou ter mais, porque esses bebês bobões vão roubar meu dia.
– Vou te contar um segredo: quando passa da meia-noite já é outro dia e falta pouco mais de meia hora pra meia-noite, então, com sorte, seus irmãozinhos não nascerão no seu dia.
– Será?
– Vamos torcer. Quando eles nascerem, alguém vai nos ligar, então olhamos o relógio e comemoramos se for depois da meia-noite, combinado?
– Combinado.
– Agora dorme um pouco, quando seus irmãos nascerem eu te aviso.
– Não esquece tá tia?
– Tá.
Melanie deu um beijo na testa de Isabelle e outro em Mabel, voltou a cobrir as meninas, ascendeu o abajur, apagou a luz e saiu do quarto.
Mais tarde, Sam estava na sala de parto.
– Você está pronta! Seja corajosa! Força, porque seus filhos estão ansiosos para chegar ao mundo – incentivou ao médico.
– Vai Sam, você consegue. Coragem nunca lhe faltou na vida! – incentivou Freddie, aguentando firme os apertos de Sam na sua mão.
– Ahhh – gritou Sam, fazendo força.
– De novo, vamos lá –pediu o obstetra.
Sam fez força mais uma vez e de novo.
– Ai, esses bebês não estão muito a fim de nascer, melhor fazer logo uma cesariana – pediu Sam, exausta – A essa altura minha primeira filha já tinha nascido.
– Não dá mais tempo pra cesariana, o primeiro bebê já está vindo, mais força – pediu o médico.
Sam fez força e nada:
– Se vai demorar muito, alguém me traz um lanche – pediu a loira, entre um gemido e outro.
– Será possível que até nessa hora você pensa em comer Sam? – questionou Freddie.
– Eu tenho vontade de comer quando estou nervosa – justificou Sam.
– Vamos lá Senhora Benson, de novo, força – pediu o médico.
– Agora mesmo é que vou ficar nervosa! Não me chame de Senhora Benson! Apenas Sam! Aii!
– Está bem, força Sam, tá quase, já dá pra ver a cabecinha – informou o médico.
– Sério? Posso ver? – perguntou Freddie.
– Claro – disse o médico.
– Melhor não! – alertou Sam.
Freddie colocou-se ao lado do médico e ao ver a cena, ficou tonto e perdeu os sentidos, vindo a desmaiar.
– Ah não! Muito obrigada nerd! – gritou Sam, insatisfeita, ao ver que os médicos foram acudir Freddie e a deixaram em meio a contrações – Alguém pode voltar aqui? Meu filho vai cair no chão, está nascendo!
O obstetra voltou:
– Muito bom, o primeiro bebê está saindo, só mais um pouco de força Sam.
– Eu não consigo - disse ela.
– Consegue sim. Empurre!
– Aahhhh! – gemeu Sam, fazendo toda a força possível e sentindo o primeiro bebê passar pela sua bacia.
Logo ouviu-se o choro do bebê. Freddie estava se refazendo e se levantou rapidamente do banco onde fora colocado:
– Edward nasceu! – comemorou ele, aproximando-se.
– E espero que Nicolas chegue logo, não aguento mais – disse Sam, arfante.
– Ele é lindo! Se parece comigo! – comemorou Freddie, olhando para o menino de cabelos castanhos, olhos amendoados e pela clara, que era enrolado numa manta azul pela enfermeira.
– O outro bebê já está a caminho, confia e se esforça, aguenta firme Sam, vamos lá – incentivou o médico.
– Não teremos mais nenhum filho, ouviu bem nerd? Nunca mais! – falou Sam, nervosa, enquanto fazia força.
– Três é um bom número meu amor – concordou Freddie, voltando a segurar a mão dela.
Sam fez um último esforço e deixou seu corpo cair exausto na maca, logo após ouvir o choro do seu segundo bebê.
– Nicolas nasceu! – comemorou Freddie.
– Parabéns ao casal pelos garotos, são gêmeos idênticos! – disse o médico, enquanto cortava o cordão umbilical de Nicolas.
A enfermeira enrolou e levou o segundo bebê.
– Eu quero ver meus filhos – pediu Sam.
– Eles já vêm amor – disse Freddie fazendo carinho na cabeça da esposa – Estou orgulhoso de você, foi muito corajosa. Foi o melhor presente que poderia me dar – abaixando-se e dando um beijo estalado nos lábios da esposa.
Duas enfermeiras apareceram com os bebês e colocaram os meninos sobre o peito de Sam. Uma delas informou:
– Eles são saudáveis.
– E lindos! Meus garotões! – observou Freddie, emocionado, beijando a cabecinha de ambos os meninos – Parecem com o papai.
– Eles têm os olhos azuis da mamãe – observou Sam, orgulhosa – E por isso são mais bonitos que você – disse ao marido.
– Eu concordo, nossos filhos são nossas versões melhoradas, assim como a Belinha.
Sam e Freddie deram um selinho e ele prosseguiu:
– Será que agora posso pelo menos tirar uma foto?
– Agora pode – concordou Sam.
Freddie deu a câmera para a enfermeira e foi para o lado da esposa, deitada, com os filhos em cima de si. O casal sorriu para o flash.
Algum tempo depois, Sam já estava no quarto. Edward e Nicolas mamavam sem parar.
– Mais dois comilões em casa não vai dar! Vai faltar comida – observou Sam, rindo.
– Vai mesmo, se eu não for esperto, com essa família, acabo sem ter o que comer.
– Eu vou ficar desnutrida tendo que amamentar esses dois bezerros – disse Sam, rindo
– Pouco provável amor, do jeito que você come.
Ouviram batidas na porta, era Carly, Pamela e Marissa.
– Estamos ansiosas para conhecer esses meninos! O médico disse pra entrarmos aos poucos para não fazer muito barulho e agitar os bebês – informou Carly.
– Aproximem-se, venham conhecer Edward e Nicolas – chamou Sam, tirando cuidadosamente os gêmeos dos seios.
Os meninos choramingaram um pouco, mas logo pararam.
– Oh Sam, eles são lindos! – elogiou Carly.
– São mesmo. Idênticos ao meu Freddie quando nasceu! – observou Marissa, toda contente – Oh, eu preciso segurar, é como se eu pudesse pegar meu menino de novo.
Sam entregou um dos bebês à sogra.
– Mas eles têm os olhos azuis da minha família – reparou Pamela – Dá cá o moleque – disse Pamela, pegando o outro bebê.
Na sequência, Charles e Nona entraram e, então, Cat, Robbie, Jade e Beck.
– É bom ver os quatro aqui, assim damos a notícia de uma vez – falou Sam.
– É sim – concordou Freddie.
– Cat e Robbie serão os padrinhos de Edward, que nasceu primeiro, como eu já prometi a essa ruivinha há muito tempo que seria madrinha do meu segundo filho, e Jade e Beck serão os padrinhos de Nicolas – informou Sam.
– Isso é um convite? – perguntou Jade.
– Não, é mais um comunicado – disse Sam.
– E se não aceitarmos? – perguntou Jade.
– Vai me fazer essa desfeita?
– Claro que não, só tava zoando, queria ver sua cara – disse Jade, rindo.
– Para nós será uma honra – completou Beck.
Enquanto isso, na casa dos Gibson, aos primeiros raios de sol, Melanie acordava Isabelle:
– Bom dia Belinha! Advinha?
– Meus irmãozinhos nasceram – disse a menina sonolenta – E roubaram meu dia?
– A boa notícia é que nasceram de madrugada, bem depois da meia-noite.
– Oba! Ainda tenho um dia só pra mim – comemorou Isabelle, levantando-se da cama e acordando a prima.
– Eu quero dormir – reclamou Mabel, puxando o lençol e se cobrindo toda, deixando apenas alguns poucos cachos loiros para fora.
– Você fica dormindo. Papai tá em casa, A mamãe vai sair e levar a sua prima pra conhecer os maninhos no hospital.
Melanie deu um beijo na cabeça da filha e pegou Isabelle no colo:
– Vou te arrumar lá no meu quarto.
Já na maternidade, no colo do pai, Isabelle observava os meninos no colo da mãe:
– Eu era pequenininha assim quando nasci?
– Era sim, meu amor – disse Sam.
– Você se lembra de quando eu nasci papai?
Freddie não sabia o que responder à pergunta da filha, ficou sem jeito:
– Bom, eu... eu...
– O papai tem péssima memória Belinha – falou Sam, safando Freddie da saia justa – Agora vem aqui dar um beijinho nos seus irmãos, eles vão ficar contentes.
– Eles nem sabem de nada, nem sabem que eu sou irmã deles.
– Então se apresente.
Freddie colocou a filha sentada ao lado da mãe, que tinha os bebês nos braços, na cama. Isabelle olhou para eles:
– Oi, eu sou a Isabelle, mas pode chamar de Belinha, sou a irmã mais velha de vocês e eu mando, ouviram?
Sam e Freddie riram ao jeito autoritário da primogênita.
Naquela tarde, além de Melanie, Spencer, Verônica, Brad, Gibby, Goomer, Dice, parentes de Sam e de Freddie estiveram fazendo visitas no local.
No dia seguinte, Sam e os bebês tiveram alta. O casal estava apreensivo e ansioso para a nova rotina.
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