Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 52
A boa nova




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Sam e Freddie passaram na casa de Jade e Beck para pegar Isabelle. A menina já estava dormindo e dividia a cama com Richard. Os dois dormiam como anjinhos.
– Dá até pena de pegar a Belinha, ela tá dormindo tão bonitinha! – disse Sam, aproximando-se para pegar a filha.
Freddie a deteve, puxando-a pelo braço:
– Não Sam! Você não pode carregar peso!
– Por que não? – quis saber Jade.
– Eu tô grávida – contou Sam.
– Meus parabéns – disse Beck.
– Bem que eu desconfiei – falou Jade.
– Freddie, deixa de ser bobo, ainda ontem eu tava carregando a Belinha e já estava grávida, embora não soubéssemos disso – observou Sam.
– Mas, agora que sabemos, é bom cuidar – falou Freddie, pegando a filha no colo.
Isabelle murmurou alguma coisa, mas voltou a dormir no colo do pai.
Sam, Freddie e Isabelle foram para a casa de Nona, para o antigo quarto deles. Nona voltaria para o lar de idosos em poucos dias, já que Cat e Robbie iriam morar ali assim que voltassem da lua de mel na Europa, que fora presente de casamento dos pais do noivo.
Nona ainda estava acordada quando viu a família Benson entrar.
– Sam, querida, vejo que está bem! Que coisa boa! O que aconteceu? Foi pressão baixa? – perguntou a senhora, preocupada.
– Ela está grávida! – contou Freddie, empolgado.
– Meus parabéns ao casal! – desejou Nona – Muito bom que dessa vez estará por perto rapaz.
– Nem me fale, era tudo o que eu mais queria – disse Freddie.
No dia seguinte, Sam e Freddie ainda dormiam, quando Isabelle despertou e como sempre começou a sacudir os pais e a pular na cama.
Freddie conteve a filha:
– Para Belinha, deixa a mamãe descansar.
– Mas eu tô com fome – reclamou a menina.
– Deixa que o papai te dá comida – falou ele.
– Não, a comida do papai é ruim, só a comida da mamãe é gostosa – expôs Isabelle.
– Bem feito nerd – zombou Sam, sentando-se na cama – Deixa que eu vou preparar o café pra ela – Espreguiçando-se e se levantando a seguir.
– Mamãe, me leva no colo – pediu Isabelle, em pé na cama, estendendo os braços para Sam.
– Não, deixa que o papai leva. A mamãe não pode carregar peso – disse Freddie, apressando-se para pegar a filha.
– Por que não? – indagou Isabelle.
Sam voltou a se sentar na cama. Freddie sentou-se com a filha no colo, ao lado dela.
– Nós temos uma coisa muito importante para te contar filha – começou Sam.
– A nossa família vai aumentar – disse Freddie.
– Como assim? – questionou Isabelle.
Sam levou a mão à barriga e falou:
– Aqui dentro tem um bebêzinho.
– Você vai ganhar um irmãozinho Belinha, não é incrível? – perguntou Freddie, contente.
– Não – respondeu Isabelle, choramingando – Não quero um irmãozinho!
– Vai ser legal, você vai ter um amiguinho pra brincar – disse Freddie.
– Eu já tenho amiguinhos, como o Richard, a minha prima e os coleguinhas do colégio – falou a menina.
– Mas esse amiguinho vai ser especial, vai ser seu companheiro pro resto da vida, porque vai ser seu irmão – explicou Sam.
– Você nem gosta da tia Mel – disse Isabelle.
– Isso não é verdade. Nós brigamos, mas nos amamos – defendeu-se Sam.
– Eu queria ter um irmão Belinha, mas não tive. É muito legal ter um irmão – contou Freddie.
– Mas eu não quero ter um – falou Isabelle, emburrada.
– Belinha, você gosta tanto daquelas suas bonecas de bebê, agora poderá ter um bebê de verdade pra brincar, isso é muito legal – disse Sam.
– Não é não, prefiro minhas bonecas de mentira!
– Deixa ela, com o tempo se acostuma – Freddie cochichou para Sam.
– Assim espero.
O casal retornou a Seattle naquela tarde e foram logo ao apartamento dos Shay dar a notícia.
– Carls, adivinha... – começou a loira.
– O frango frito tá na promoção – chutou Carly.
– Muito melhor que isso – falou Sam.
– Vão lançar mais um filme de Guerra nas Galáxias no cinema! – falou Spencer, animado.
– E o que isso muda na minha vida? – perguntou Sam.
– Não é nada disso, embora fosse muito legal o lançamento de um novo filme de Guerra nas Galáxias – disse Freddie.
– Mais legal que termos outro filho Benson? – indagou Sam, irritada.
– Claro que não amor – defendeu-se Freddie.
– Vocês vão ter outro bebê! – constatou Carly, empolgada – Que notícia boa! Meus parabéns – abraçando o casal de amigos.
– Parabéns pessoal! – disse Spencer, contente.
– Você tá feliz Belinha? Vai ganhar um irmão! – perguntou Carly à afilhada.
– Não! – respondeu Isabelle, brava.
– Ela tá com ciúme – explicou Freddie.
– Isso passa, ela vai ficar encantada quando vir a carinha do bebê – disse Carly.
– Quando eu vi a sua carinha pela primeira vez Carly, parecia um joelho – contou Spencer.
– Muito obrigada Spencer, foi ótima a sua observação – ironizou Carly.
Quando Sam, Freddie e Isabelle estavam saindo do apartamento dos Shay, encontraram Marissa voltando da feira.
– Vocês já voltaram! Nem para avisar sua mãe, Freddie! – reclamou a senhora.
– Acabamos de chegar mãe – justificou Freddie.
– Mas já foram pro apartamento da Carly – reparou Marissa.
Isabelle abraçou-se às pernas da avó:
– Posso ir morar com a vovó?
– Por que quer vir morar comigo querida? Se bem que tendo a sua mãe eu também iria querer sair de casa cedo – provocou Marissa.
– Olha aqui, eu cuido muito bem da minha filha! – defendeu-se Sam, irritada.
– Eu não vou ter mais um quarto só pra mim depois que o bebê nascer – explicou Isabelle – Então, posso ficar com o do meu pai?
– Bebê? Não me diga que está grávida Samantha – questionou Marissa.
– Digo, estou grávida Senhora Benson – respondeu Sam.
– Você quer mesmo arruinar a vida do meu Freddie! Já teve a primeira filha fora de hora! Agora que a vida do meu menino tava entrando nos eixos, arruma outro! Criança dá despesa, dá trabalho! Que tempo terão para trabalhar, estudar e de onde vão tirar dinheiro para o aumento das despesas? – quis saber Marissa.
– Isso é um problema nosso – respondeu Sam.
– Mãe, tudo se ajeita, não se preocupe – disse Freddie, tentando apaziguar – Sam, vamos pra casa, você precisa descansar.
– Tá cansada por quê? Gravidez não é doença – provocou Marissa.
– Tem razão, doente é a senhora... da cabeça! – devolveu Sam.
Freddie começou a puxar Sam para o elevador, logo após pegar Isabelle pela mão.
Já no apartamento, Sam não se conteve:
– A sua mãe me tira do sério! Olha que eu acreditei que ela tinha dado uma trégua, pelo visto, uma curta trégua!
– Calma Sam, não vai fazer bem pro bebê tanto nervoso!
Isabelle interrompeu:
– Por que a vovó disse que eu vim fora de hora?
– Não dê atenção para o que fala sua avó, ela só diz bobagens – falou Sam.
– Você chegou na hora certa princesa, veio trazer alegria pra nossa vida e fez com que nós deixássemos de ser tão teimosos e ficássemos juntos de uma vez. Você já nasceu com a linda missão de nos unir – explicou Freddie, deixando Isabelle contente.
Mais tarde, Sam ligou para Cat:
– Advinha quem será a madrinha de um bebê em breve? – indagou Sam.
– Não sei, a rainha da Inglaterra? Acertei? – perguntou Cat, lerda como sempre.
Sam deu um tapa na própria testa, respirou e continuou:
– Você, sua tonta!
– Eu! Eba! Mas, de que bebê?
– Do meu, estou grávida!
– Sério? Parabéns Sam! Eu estou muito feliz por você e por mim, que vou ganhar um afilhado!
– Eu prometi que se tivesse outro filho seria seu afilhado. Não me esqueci. Sam Puckett Benson nunca se esquece de uma promessa.
– Você falou seu nome errado, é Sam Puckell Benson.
– Tá bom Cat, volta pra sua lua de mel – pediu Sam, sem paciência, desligando em seguida.
Naquela noite Sam ligou para Melanie e Pamela. A primeira ficou muito contente, a segunda mostrou-se indiferente, mas a loira já estava acostumada ao jeito distante da mãe.
Charles soube da gravidez da filha no dia seguinte, quando Marissa foi levar Isabelle ao colégio e começou a se queixar da situação. O Diretor foi visitar a filha naquela noite.
– Trouxe presente vovô? – perguntou Isabelle, sentada no colo de Charles.
– Que coisa feia Isabelle! Parece que eu não te dou educação – ralhou Sam.
– Quem não gosta de ganhar presente mamãe? – perguntou a menina.
– Dessa vez não querida, mas eu deixo você jogar aquele joguinho que adora no meu celular – falou Charles, entregando o aparelho à neta, que saiu do colo do avô e foi se sentar no tapete – Eu vim para saber se estão precisando de alguma coisa, se a situação vai ficar difícil com mais uma criança, a Marissa me disse...
– A minha mãe é exagerada, está tudo sob controle – informou Freddie.
– A criança tem quarto? – quis saber Charles.
– Temos um quarto de bagunça que será desocupado assim que o nerd resolver colocar aquelas tralhas tecnológicas dele fora – falou Sam.
– Aquilo vale uma grana, são computadores antigos – defendeu-se Freddie,
– Ótimo, vendemos e compramos fraldas – resolveu Sam, deixando Freddie com a cara amarrada.
– Bom, se precisarem de algo...
– Sabemos disso, mas estamos realmente bem. Nossas finanças comportam mais uma criança – explicou Sam.
Naquela noite, assim que Freddie se deitou, aconchegou-se à Sam e acariciou a barriga dela:
– É incrível pensar que tem uma vida aqui dentro, uma vida que nós geramos, o nosso filho!
– É muito legal mesmo, agora me deixa dormir – disse Sam, sonolenta.
– Você já consegue senti-lo?
– Claro que não, ainda é muito cedo.
– Quando ele chutar pela primeira vez vai me avisar né?
– Claro que sim, mas vai demorar.
– Você acha que é menino ou menina?
– Eu acho que é tarde e que amanhã eu preciso acordar cedo pra trabalhar – respondeu Sam, sem paciência.
– Está bem – disse Freddie, apagando o abajur – Boa noite meu amor e boa noite meu amorzinho – fazendo carinho na barriga de Sam e caindo no sono em seguida, ainda segurando a barriga dela.


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