Por você mil vezes - Se não fosse amor escrita por Suy


Capítulo 14
Uma noite perfeita.


Notas iniciais do capítulo

Bom dia suas lindas! Como prometido, o tão ESPERADO capítulo.
Muito obrigada por todos os comentários, poderia passar o dia lendo eles sem cansar.
MELYSSA SUA LINDA, SUA RECOMENDAÇÃO SIMPLESMENTE QUASE MATOU A POBRE AUTORA DE EMOÇÃO! MUITO OBRIGADA POR SER FIEL LEITORA DESDE O COMEÇO!
E enfim... Espero que gostem. Beijão :*



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Depois de me recuperar do efeito Matthew Davis, aproveitei que estava tudo tranquilo e decidi ir visitar uns salões de festa, a nossa empresa iria completar 75 anos e nós planejávamos dar uma grande festa em comemoração. Fui em alguns lugares, mas nada me chamou muito a atenção. Queria algo clássico, elegante, mas não com cara de lugar velho. Depois de rodar muito pela cidade, decidi adiar a busca por enquanto e fui almoçar. Aproveitei para telefonar para Luke e saber como estava indo tudo, ele já ia começar a fazer a sessão de fotos, e eu estava morta de curiosa pra saber como ia ser a produção. Ele me mandou uma foto sua já com o figurino e nossa, estava de matar. Um smoking preto que caia perfeitamente bem nele, eles o deixaram com a sua rotineira barba mal feita, ainda bem, ele ficava muito mais charmoso assim.

Quando voltei para a empresa já era fim de tarde, recebi uma ligação de um tal Sr. Arnolds, ele tentava a muito tempo conseguir se tornar sócio da Trammer’s, não importa o quanto disséssemos que não queríamos.

“Não vamos fechar negócio, eu já lhe disse 500 vezes.” Falei já impaciente.

“Se a senhora disponibilizar um tempo pra ouvir a minha proposta...”.

“É senhorita.” Matthew abriu a porta, eu levantei um dedo pedindo para aguardar e ele sentou em meu sofá. “Eu não quero ouvir sua proposta, por que não temos interesse nela, ou em qualquer outra.”

“Mas senhorita...”

“Não tem ‘mas’.” O interrompi. “A Trammer’s é uma empresa familiar, não queremos gente de fora se metendo em nossos negócios. É passado de pai para filho há anos e vai continuar sendo assim.”

“Até onde eu saiba senhorita, você não é casada então suponho que você não tem filhos.” Ele falou arrogantemente.

“Não é da sua conta se eu sou casada e se tenho filhos, ou não.” Levantei brava e me apoiei na janela. “Se você tem um projeto que possa nos interessar, o horário de consultoria é todas as terças das 10hrs às 16hrs, do contrário não tenho mais por que perder tempo com você. Passar bem.” Desliguei e bufei. “Dá pra acreditar nesse cara?” Olhei para Matt que estava com uma expressão tranquila. “Até onde eu saiba a senhorita não tem filhos.” Imitei sua voz. “Isso é uma audácia. Só por que eu não sou casada, se pressupõe que eu não tenho filho? E se eu quiser sair adotando tudo quanto for criança por ai? Eu posso muito bem adotar 10 filhos pra mim e ser solteira. Esse filho da p...”.

“Tá bem, tá bem!” Ele se levantou e ficou de frente a mim. “Respira, se acalma...” Ele começou a rir. Respirei fundo e fechei os olhos. “Acalmou?”

“Acalmei. Só um pouco.” Sentei em cima da minha mesa. “E você o que quer?” Ele se encostou na parede e cruzou os braços.

“O que vai fazer hoje à noite?”

“Ir pra casa e dormi, nada demais.”

“Perfeito.” Ele sorriu e eu o olhei confusa. “A gente vai sair pra jantar.” Ele simplesmente saiu andando. “Te espero ali fora às 19hrs.” Ele fechou a porta e eu fiquei piscando em choque. Ele me chamou pra sair?

O resto do dia passou voando, fiquei olhando pro relógio e quando marcou 19hrs, comecei a arrumar minhas coisas, uns cinco minutos depois eu já estava pronta pra sair. Abri a porta e Matt estava conversando com a Emily, os dois descontraídos. Ele tinha dito algo que fez ela começar a rir e me fez sorrir.

“É sério. Eu comecei a correr pela casa achando que estava cego.” Ele falou rindo ainda.

“Oi senhorita.” Emily secou as lágrimas que rolavam de tanto rir.

“O que tanto vocês acham graça?” Disse com divertimento.

“O sr. Davis estava contando que quando era pequeno estava jogando bola, bateu a cabeça na trave e achou que estava cego!” Ela disse rindo de novo.

“Eu não era uma criança muito esperta!” Ele deu de ombros e eu comecei a rir também. “Bom, vamos? Eu fiz reservas e se não chegarmos em 30 minutos, já era nosso jantar.”

“Sim, vamos.” Assenti. “Emily, isso é pra sua ceia amanhã.” Lhe entreguei um envelope com um cheque de 500 dólares. “Aproveite o feriado.” Sorri pra ela.

“Muito obrigada senhorita. Por tudo, de verdade.” Ela disse cheia de ternura. “Tenham um bom feriado.”

“Nós iremos.” Matthew piscou pra mim e fomos andando para as escadas. “É muito legal da sua parte fazer isso para a Emily.”

“Ela é minha fiel cúmplice. O que mais eu poderia fazer?” Falei descendo degrau por degrau calmamente. Ele desceu um degrau antes de mim e ficou na minha frente.

“Você tem ideia do quão doce você é ás vezes?” Eu coloquei minhas mãos apoiando em seus ombros.

“Acho que eu prefiro azedo do que doce.” Sorri. Ele se aproximou mais de mim, estávamos a centímetros de distância. “Vamos perder nosso jantar.” Sussurrei. Ele riu e se virou continuando a descer.

Fomos em seu carro, chegamos em local lindo, um pouco afastado da cidade. Um lugar muito tranquilo, calmo... Nos mostraram nossa mesa e sentamos ao ar livre, onde soprava uma brisa gostosa.

“Eu nunca vim aqui antes...” Comecei a observar tudo.

“Gostou?”

“Claro. É lindo.” Olhei pra ele e sorri. “Como descobriu isso aqui?”

“Eu tenho meus contatos também Srta Trammer.” Ele sorriu convencido.

O garçom voltou com nossas entradas e um vinho delicioso. Comecei a admirar os casais dançando ao som de uma música muito bonita.

“Sabe quem está cantando?” Perguntei sem tirar os olhos dos casais.

“Acho que é Thinking out loud, do Ed Sheeran.”

“É uma música muito bonita,” Dei um gole em meu vinho. Ele olhou para os casais dançando, depois pra mim.

“Quer dançar?”

“Nós dois?!”

“Eu não acho que o garçom iria aceitar se eu pedisse pra dançar com ele.” Ele sorriu.

“Eu não danço muito bem...”.

“Você foi bailarina, como não sabe dançar?”

“É, mas era ballet clássico. Eu dançava sozinha. Acho que não sou boa em fazer coisas a dois.”

“Meu pai sempre disse que não existe mulher que não saiba dançar.” Ele se levantou e me estendeu uma mão. “O segredo está em escolher o parceiro certo pra isso.” Eu segurei sua mão e levantei. Andamos até onde os outros casais estavam e ficamos de frente um para o outro. “Suas mãos, vão aqui.” Ele deslizou as mãos pelos meus braços e colocou em volta de seu pescoço. “As minhas aqui.” Ele colocou as mãos em minha cintura me puxando pra mais perto e estávamos colados um no outro. “Agora você fecha esses lindos olhos que você tem.” Eu o obedeci sorrindo. “E deixa o resto comigo.” Ele sussurrou em meu ouvido.

Suas mãos começaram a me mover no ritmo da música, ele colocou seu rosto em meu pescoço, onde distribuiu beijos, me fazendo arrepiar. De repente ele se afasta, pega minha mão e me gira puxando de volta pra ele, me fazendo sorrir da surpresa e voltamos a nossa posição original.

“Viu como você não dança tão ruim como achava.” Ele acariciou meu rosto.

“Acho que eu encontrei o parceiro certo.” Falei olhando em seus olhos. Ele se aproximou e me beijou. De uma forma tão delicada e gostosa, como eu nunca havia sido beijada antes.

Quando ele se afastou, ficamos com nossas testas apoiadas uma na outra, uma mão sua continuava em minha cintura e a outra alisava meu rosto. A música acabou nos trazendo de volta aonde estávamos, voltamos para a mesa e comemos. A comida era simplesmente maravilhosa, nossa conversa era leve, divertida e descontraída. Fazíamos piada de tudo e riamos de tudo. Nossa sobremesa chegou, um petit gateou que parecia divino. O garçom deixou apenas um prato e duas colheres.

"Está com uma cara boa, não é?" Matt falou animado.

"Uhum." Sorri e peguei uma colher. Tirei um pedaço do bolo e coloquei um pouco do sorvete de creme. Arrastei minha cadeira ficando ao seu lado e levei a colher até sua boca. Ele me olhou com diversão, abriu a boca e comeu a sobremesa. "Gostosa?" Perguntei inocentemente.

"Você nem imagina o quanto." Ele pegou a outra colher e repetiu o que eu fiz, me dando a sobremesa na boca. Fechei os olhos saboreando cada sabor e antes que pudesse abri-los, senti sua boca na minha de novo. Chocolate, sorvete de creme e Matthew. O sabor mais gostoso que eu já tinha provado. Quando paramos de nos beijar, estávamos completamente ofegantes.

"Eu vou pedir a conta." Ele sussurrou.

"É uma ótima ideia."

Matthew pagou o jantar e saímos. Fomos o caminho todo conversando coisas do cotidiano, quando chegamos ao meu condomínio, ele estacionou e subiu comigo. Chegamos ao meu andar, coloquei a chave na porta e girei sem abri-la.

"Bom... Estou entregue em casa." Virei ficando de frente a ele.

"Sã, salva e inteira." Ele sorriu.

"Eu, simplesmente, adorei o jantar. Muito obrigada!"

"Eu que agradeço a companhia." Ele deu um passo a frente. "Não ganho nem um beijo de boa noite?" Eu ri e encostei meus lábios nos seus.

Em um segundo o simples e delicado beijo se transformou em puro desejo de ambas as partes. Coloquei uma mão no seu pescoço e com a outra o puxei pelo paletó pra mais perto, ficando presa entre a parede e Matthew. Ele puxou meu cabelo pra trás e começou a beijar e morder meu pescoço e eu gemi ao toque da sua boca na minha pele. Ele levantou o rosto e voltou a me beijar.

"Quer entrar?" Disse entre o beijo, sem ar.

"Essa é a parte que eu devo ser um bom menino e ir pra minha casa?" Ele disse sem ar também, olhando pra minha boca.

"Não seja um bom menino." Ele me puxou de volta e começamos a nos beijar de novo, dessa vez com um desejo quase que desesperado.

Abri a porta atrás de mim e entramos sem nos separar. Ele me levantou, me deixando com uma perna em cada lado do seu corpo, depois de sentou no sofá e eu sentei em cima dele na mesma posição. Tirei seu paletó e joguei em algum lugar do chão, suas mãos subiam pelas minhas coxas, as apertando. Desatei o nó da sua gravata e a tirei, comecei a desabotoar os botões da sua blusa a tirando por cima dos ombros, a deixando cair pelos ombros e deixando a mostra o belo e musculoso corpo que ele tem. Comecei a beijar e morder sua mandibula, descendo até o pescoço, passando os dentes na sua barba. Ele apertou minha bunda com força e mordeu meu ombro, passei as unhas com força em suas costas e ele gemeu.

"Aqui ou na cama?" Ele perguntou voltando sua boca na minha.

"Cama." Mordi seu lábio e ele se levantou me levando nos braços até o quarto.

Entramos em meu quarto, ele me deitou na cama e ficou por cima de mim. Ele puxou minha blusa a abrindo de uma vez, chupou meu pescoço e foi descendo, beijando entre meus seios e indo até minha barriga, me torturando com sua língua, me fazendo gemer. Ele tirou meus saltos e os jogou no chão, tirou seu sapato e as meias e voltou deitando ao meu lado, me puxando fazendo com que eu ficasse por cima dessa vez. Cravei as unhas em seu peito, ele desabotoou meu sutiã e começou a alisar minhas costas com uma mão e com a outra ficou apertando minha bunda e minha coxa. Desci a mão até sua calça e senti sua ereção, apertei forte e ele gemeu rouco ainda me beijando. Terminou de tirar meu sutiã e começou a chupar e mordiscar um mamilo enquanto massageava o outro, gritei de prazer apertando seu cabelo na minha mão. Ele desabotou minha calça a empurrando pra baixo, se virou ficando por cima novamente, terminou de tirar minha calça me deixando só de calcinha, pôs a mão por dentro dela e mordeu minha orelha.

"Você tem noção do quanto está molhada pra mim?" Ele sussurrou me fazendo arrepiar de cima a baixo.

Comecei a desabotoar sua calça, meu quadril se movia em sua direção tentando por um fim a todo esse tesão. Ele me ajudou a tirar sua calça e a cueca e por fim a única coisa que nos separava era a minha calcinha.

"Espero que não tenha um apreço especial por ela." Ele a rasgou com uma mão e a jogou longe.

Ele enterrou seu rosto no meu pescoço novamente, beijando, lambendo... E a outra mão atiçando meu clitóris, fazendo movimentos circulares e eu gemendo mais e mais alto. Ele colocou um dedo fazendo minhas costas arquearem de prazer.

"Preciso de você. Agora!" Choraminguei.

"Com proteção ou sem?" Ele falou sem parar sua tortura na minha vagina, a essa altura eu não conseguia mais coordenar nenhum pensamento. "Sophie?"

"Eu tomo pílula." E gritei quando ele pôs dois dedos dentro de mim. "E sou saudável então se você..." Não consegui terminar de falar, meus gemidos eram involuntários.

Senti seu sorriso em meu pescoço. Ele se apoiou nos braços e começou a passar seu pênis em meu clitóris me deixando louca, eu não ia mais aguentar, ia explodir a qualquer momento.

“Por favor...” Implorei o puxando pra mais perto de mim.

Ele começou a me preencher lentamente, fechei os olhos com força, era tudo tão intenso. Quando, por fim, ele terminou de colocar tudo, começou a se movimentar devagar, tirando e colocando. Cada vez mais forte, cada vez mais rápido... Eu não ia aguentar por mais muito tempo. Arqueei mais minhas costas, se é que era possível, o arranhei com força e ele mordeu um pouco acima do meu seio, depois levantou seu rosto e me beijou forte, chupando minha língua. Eu gritei de puro prazer e ele grunhiu em resposta, gozamos juntos. Ele apoiou sua testa na minha, enquanto tentávamos recuperar o fôlego. Eu não tinha forças sequer para abrir os olhos. Uns momentos depois ele saiu de dentro de mim, me fazendo estremecer, se deitou ao meu lado me puxando pra junto dele e caímos no sono, exaustos.

Abri os olhos e ainda estava escuro, olhei para o relógio, 3h40min da manhã. Estava deitada de bruços, levantei a cabeça e vi Matthew dormindo com a cabeça em cima das minhas costas, um braço embaixo do travesseiro e o outro ao redor de mim. Em que momento mudamos tão drasticamente de posição? Ri do meu pensamento e me dei conta de que era a primeira vez que um homem, sem ser o Luke, dormia na minha cama comigo.

A luz do sol já iluminava o quarto. Acordei com Matthew beijando minhas costas de cima a baixo. Virei meu rosto pra ele.

“Bom dia.” Falei sonolenta.

“Bom dia.” Ele sorriu de orelha a orelha e beijou meu nariz. “É uma bela tatuagem...” Ele continuou beijando em cima do desenho. “Agora eu posso saber o que te levou a tatuar um monte de pássaros do pescoço até a perna?” Ele falou com divertimento se deitou de lado apoiando a cabeça na mão. Eu ri e me levantei um pouco me apoiando em meus cotovelos.

“Nada em especial...” Dei de ombros. Ele me olhou como se não estivesse convencido da resposta. E eu revirei os olhos. “Eu sempre quis ter liberdade. Dai veio a vontade de tatuar os pássaros. Parecia uma boa ideia na época. Crescer com o Richard... Não foi fácil.” Fiquei séria enquanto lembrava das amargas lembranças que eu tinha dele, Matthew percebeu e começou a alisar meu braço de cima a baixo. “E eu sabia que teria que trabalhar e lutar pra ter um espaço só meu, onde eu pudesse fazer o que quisesse, quando quisesse sem dar satisfações a ninguém.”

“E foi ai que você decidiu se tornar multimilionária?” Ele falou rindo e me fazendo rir também.

“Isso foi consequência. Se eu tivesse apenas um emprego ganhando um salário mínimo e um quartinho pra viver, mas que fosse meu, eu estaria satisfeita. Mas, Deus por algum motivo, achou que eu era digna de tamanha riqueza.” Deitei de lado, em cima do meu braço, ficando de frente para ele.

“Não foi Deus. Você trabalhou duro pra chegar aonde está agora, não tire seus créditos.” Ele disse sério. “Se bem que...” Sua expressão se suavizou com divertimento. “Quando se é tão irresistivelmente bonita, qualquer coisa se torna fácil de conseguir.” Ele plantou um breve beijo em minha boca.

“O quê?” Falei horrorizada. “Matthew Davis dizendo que eu sou irresistivelmente bonita? É o fim dos tempos!”

“Eu digo todos os dias que você é bonita!” Ele se fez de ofendido.

“Ah diz? E por que eu nunca ouvi?”

“Por que eu falo aqui.” Ele apontou pra cabeça.

“Só que, infelizmente eu não sei ler pensamentos.”

“Eu sei!”

“Então o que eu estou pensando agora?” Levantei de novo ficando bem próximo a ele e olhando em seus olhos.

“Que eu sou muito gostoso. Muito bom de cama. E que eu te deixo louca.” Ele sorriu triunfante.

“Ah você com certeza me deixa louca algumas vezes, mas não no sentido bom. Gostoso?!” Olhei todo seu corpo. “Não sei... Já vi melhores. Bom de cama?!” Cerrei os olhos. “Ai você está exagerando também...”.

“O quê?” Ele gritou se jogando em minha direção e ficando em cima de mim. “Você vai ter que retirar exatamente tudo o que disse.” Ele disse tentando ficar sério, sem muito sucesso.

“Você vai ter que me obrigar.”

“Eu consigo pensar em umas formas, no mínimo, muito interessantes de te obrigar.” Ele se aproximou pra me beijar, comprimi meus lábios e balancei a cabeça. “Que foi?” Ele me olhou confuso.

“Eu não escovei os dentes ainda.”

“E dai? Nem eu escovei.”

“Então é muito pior. Não quero sentir seu mau hálito matinal.”

“Eu não tenho mau hálito. Sou cheiroso 24hrs por dia.”

“Ah tá, duvido muito.” O empurrei e fiquei por cima dele, com o queixo apoiado em seu peito. Ele começou a alisar minhas costas.

“O que quer fazer hoje?”

“A gente pode passar o dia na cama, por mim está ótimo.” Sorri maliciosamente.

“É a minha definição de dia perfeito.” Ele sorriu também e colocou a mão em minha bunda. “Mas a gente tem que ir fazer compras.” Levantei uma sobrancelha confusa. “É dia de ação de graças. A gente tem que fazer uma ceia.” Franzi a testa e gemi em reprovação. “Até parece que você nunca fez uma ceia de ação de graças.” Desviei o olhar dele e comecei a brincar com os pelos do seu peito. “Você nunca fez?” Ele disse surpreso.

“Em casa com o Richard eu nunca sentava a mesa pra comer com ele e Amy...”.

“Por que não?” Ele me interrompeu.

“Richard, Amy e eu no mesmo local, sozinhos e com facas afiadas?!” Disse irônica.

“É tem razão... Foi uma pergunta estúpida.”

“E depois que eu saí de casa, passei uns três anos morando sozinha, só depois Luke veio morar comigo e nunca tivemos o hábito de celebrar essa data. A gente só compra alguma comida já feita e fica vendo alguma besteira na televisão.”

“Bom... Então sinto lhe informar. Mas, você vai ter sua primeira ceia hoje.” Ele sorriu e bateu forte na minha bunda. “Agora levanta e vai escovar os dentes pra você, finalmente, deixar eu te beijar, antes que eu te pegue a força.” Comecei a rir e me levantei indo pro banheiro.

Parece que vai ser um dia interessante...


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