Segure minha mão escrita por NT


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oláá gente bonita, mil desculpas por ter ficado sem postar, final de semestre na faculdade fica assim mesmo, eu nem chegava a ligar o computador.. Mas agora estou praticamente de férias, entãooo trouxe mais um capítulo super quentinho pra vocês e semana que vem talvez na terça ou na quarta já traga mais um para compensar *-*
Sem enrolar muito por hoje, BOA LEITURA E DIVIRTAM-SE :D



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Capítulo 20 — Afastando corações

Gabriel

Eu não consigo evitar, não consigo ficar longe disso, é só isso que me faz bem nesse momento. Nem posso dizer que é mais uma recaída, porque não cheguei a parar. O sábado foi tão bom e o domingo tão ruim. Hoje? Hoje está péssimo. Saí com o Diogo de novo. Estou desse jeito de novo, até estou tentando controlar um pouco, não passar da conta. Mas é difícil.

Algum tempo depois

O tempo foi passando, uns dois meses mais ou menos e a Luiza ainda estava com o Bruno. Eu continuo usando... mas um pouco menos, estou tentando controlar. Continuo andando com o Diogo, mas também ando com o Kauã. Ele tem me ajudado bastante. Saio com eles as vezes o problema é que evito, porque sair com eles significa sair com aquele filho da mãe do Bruno.

Domingo fomos todos a praia. Bruno foi comprar uma água de coco, o pessoal entrou no mar e acabamos ficando a Luiza e eu sentados sozinhos na areia.

— Como vai o namoro? — perguntei olhando para o mar.

— Hã? — ela me olhou nos olhos, eu repeti.

— Como vai o namoro?

— Ah, normal. — ela disse sem convicção nenhuma.

— Lu... ele alguma vez tentou...

— O que? Não, Gabriel! Nunca, o Bruno jamais tentaria qualquer coisa... — ela disse entendo que eu estava falando em sexo.

— É, jamais... — lembrei da Vivi.

— Se você quer saber se a gente transou, não, não transamos. — ela me olhou nos olhos, eu fiquei aliviado.

— Hum... e por que não? Não ama ele?

— Eu... eu... — ela ficou sem fala me olhando nos olhos. Não, ela não amava ele.

— Amor, porque não foi para o mar com os outros? — Bruno deu um beijo nela.

— Porque ela estava aqui comigo. — provoquei ele.

— Cala boca meu, estou falando com a minha mulher.

— Pelo que eu saiba ela ainda não é sua mulher. — provoquei mais.

— Vai se foder, idiota. — ele disse.

— Cala boca, mané. — me levantei e fiquei de frente com ele.

— Parou! — Luiza se meteu no meio.

— Se manda, otário, vai lá para o teu lugarzinho, vai! — Bruno disse com desprezo.

— Filho da... — se não fosse a Luiza eu tinha partido para cima do Bruno. Esse cara está pedindo uma surra.

Mas fiquei na minha, só de saber que ele não tinha conseguido nada com ela e que ela não amava ele já fiquei feliz.

Mais tarde fomos todos embora, fiquei cuidando para ver a hora que o Bruno iria embora da casa da Luiza, quando ele foi eu saí na varanda, ela logo saiu para olhar a lua, como sempre fazia.

— Ei, oi. — falei.

— Que susto, Gabi... — ela se assustou, eu sorri.

— Férias chegando né...

— Pois é... vai viajar?

— Não, e você?

— Hum, também não... Boa noite, Gabriel... — ela disse entrando para o quarto.

— Boa noite, Luiza. — falei para mim mesmo, ela já havia entrado.

Entrei e dormi.

Segunda-feira. Última semana de aula antes das férias de inverno. Amém!

Fui para a escola e tudo estava normal, eu estava me controlando para ficar limpo por lá. Só usava a noite mesmo, quando saía com o Diogo, continuei fazendo tudo que fazia antes, inclusive pegando muita mulher, até a Sandra voltou a querer ficar comigo, mas eu acabei não pegando ela nenhuma vez, também continuei bebendo e apostando rachas. Estava sendo difícil conseguir ficar limpo de dia, mas eu fazia o possível. Eu até tinha ganhado a amizade da Luiza de volta, uma amizade um pouco distante, porque aquele Bruno não desgrudava ela, mas eu via, eu sentia que ela não estava feliz com ele, então porque não terminava de vez?!

Eu não estava usando mais nada de dia há mais ou menos um mês, mas hoje quando cheguei na escola senti aquele cheiro, o Diogo estava usando, não aguentei.

— Dá aí. — pedi.

— Certeza? — Diogo perguntou indeciso.

— Sim. — resmunguei.

Usei.

— Faz falta isso de dia. — falei brisando, estávamos na frente da escola, era um cigarro de maconha, não tinha muita gente ali ainda, eu saía mais cedo de casa agora, até porque o Bruno sempre passava na casa da Luiza de manhã.

— Vamos matar aula hoje? — Diogo convidou.

— Vamos. — assenti.

Estava entrando no carro do Diogo e vi a Luiza chegando, ela me olhou e quando viu que eu mataria aula, agarrou o Bruno que correspondeu o beijo dela. Ela precisava ter feito aquilo? Eu me senti mal, muito mal.

Saí de lá com o Diogo e “brisei” o dia inteiro. De noite voltei para casa, minha mãe não estava. Entrei em casa e liguei o som alto, peguei cerveja na geladeira e cheirei uns negócios lá. Eram umas 21:30 da noite. O som estava alto, mas mesmo assim escutei a campainha. Deixei as coisas ali na sala mesmo, minha mãe ia dormir na minha tia hoje. Abri a porta.

— O que? — falei seco, estava drogado. Era a Luiza.

— Como assim o que? — ela fez cara de desentendida.

— O que você quer? — continuei seco.

— Posso entrar? — ela perguntou e eu dei passagem. — Vim te perguntar porque você matou aula.

— Porque eu quis. Por que você quer saber? E por que você está aqui? Não deveria estar com o namoradinho? — disse estúpido.

— Você está... — ela parou de falar e ficou me encarando.

— O que, Luiza? A vida não é minha? O que você tem a ver com isso? — fui grosso.

— Não acredito... — ela viu as coisas em cima da mesinha da sala e se encostou na parede ao lado da porta, eu estava na frente dela. — Por que, hein?

— Porque eu quis, porra! — falei e dei um soco na parede, eu estava com raiva de mim mesmo, ela se assustou e tapou o rosto com as mãos achando eu ia bater nela.

— Não! — ela disse se escondendo atrás de suas mãos.

— Luiza, não! Eu não ia bater em você! Nunca! — falei tentando me explicar, eu tinha batido na parede por raiva de mim mesmo, não por raiva dela.

Não consegui me explicar, ela abriu a porta da minha casa e saiu correndo para a casa dela.

— Merda! Merda! Merda! — gritei comigo mesmo. — Idiota! Burro! Estúpido!

Joguei as coisas fora ainda xingando a mim mesmo, depois fui para o meu quarto, a luz do quarto dela já estava apagada. Voltei para minha cama e dormi, precisava pedir desculpas para ela, mas naquele momento a merda já estava feita.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de deixar aquele comentário maroto para eu saber o que estão achando ;)
E quero ouvir opiniões sobre o capítulo hein u.u

PS: VOCÊS NÃO PODEM DE JEITO NENHUM PERDER O PRÓXIMO CAPÍTULO HAHAHAHAHAHAH :X :X :X

As coisas vão ficar quentes por aqui, beijos vão rolar, gente se pegando e mais não vou falar :x

Beeeeeijão