It's About Us escrita por 12th Precinct


Capítulo 30
Crie novas lembranças.


Notas iniciais do capítulo

Booom dia a todos,estou de volta com mais um capítulo de IAU! Sei que demorei mais que o normal para atualizar - duas semanas - mas este capítulo foi um pouco difícil de escrever, primeiro porque ter as duas miniaturas brigando dá trabalho e também por conta do final deste capítulo, curiosos? Vão ter que esperar para descobrir.

Antes do capítulo queria agradecer ao número de visualizações que já bateu 17.100, fico sem palavras para vocês todos que ajudam este número a aumentar a cada capítulo: muito obrigada pessoal ♥.

Espero que vocês gostem deste capítulo e, prometo que o próximo não irá demorar quanto este. Aconselho vocês a pegarem lenços de papel também e segurarem o coração porque eu voltei para acabar com ele.

Nos vemos nos comentários! ♥



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Anteriormente em: “It’s About Us”:

– PORQUE VOCÊ NÃO SIMPLESMENTE ESQUECE O QUE ACONTECEU? – agora é a voz de Alexander seguida de um bater de porta.

– VOCÊ E LIZZIE SÃO COM CERTEZA O CASAL DO ANO! – Johanna fala rindo e eu e Kate começamos a correr no momento em que ouvimos um outro bater de porta e um objeto de vidro se quebrando.

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Kate POV.

Sai correndo quase escorregando no tapete bege e abro a porta do quarto de Alexander encontrando os dois de pé a metros um do outro.

– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – grito assim que entro no quarto e vejo os dois se virando para mim rapidamente.

– ESTE IDIOTA! – Johanna aponta para o irmão. – PORQUE VOCÊ NÃO MORRE?

– EI! – Castle repreende a menina assim que ele entra no cômodo.

– OK MÃE. – Alexander dá de ombros. – ELA SÓ ESTÁ COM CIÚMES.

– CIÚMES? – Johanna dá uma risada irônica e depois se vira para o irmão com os olhos pegando fogo. – DE VOCÊ COM AQUELA RIDÍCULA?

– Pelo menos eu tenho alguém. – Alexander sussurra e no mesmo instante eu coloco a mão no ombro de Johanna a puxando para mim. Minha filha queria matar o irmão e ele não estava ajudando.

– IDIOTA! – ela grita e eu resolvo que está na hora de separar os dois. Olho para Castle que agora está atrás de Alexander enquanto eu seguro a Jo pelo ombro.

– JÁ CHEGA! – Castle dá um grito me surpreendendo também. – Você vem comigo. – ele aponta para Alexander e sai do quarto deixando a porta aberta para o menino que já o segue, claro que antes de deixar o cômodo Alexander ainda encara a irmã e depois bate a porta quase quebrando a maçaneta.

Rick POV.

Entro no meu escritório e deixo a porta aberta novamente. Eu sabia que ele viria atrás de mim. Me apoio na mesa de madeira e fico esperando por ele fechar a porta assim que ele entra no cômodo. Seu rosto está vermelho devido a discussão com a sua irmã e os olhos dele estão molhados.

– O que exatamente aconteceu? – eu pergunto calmo agora.

– EU NÃO SEI! – ele grita e eu já o repreendo.

– Fale baixo e me explique. – digo apontando para uma cadeira a minha frente.

– Todos sabiam. – ele abaixa o olhar e depois se volta para mim. – Hoje quando eu cheguei todos já sabiam.

– Do seu beijo com a Lizzie? – pergunto.

– Sim. – ele responde. – O único problema é que eu não queria isto. Não queria que todo mundo ficasse sabendo, e ainda para ajudar os meninos não querem olhar na minha cara.

– Marco e Andrew? – pergunto e Alexander afirma. – E porque isto?

– Eu sei que fiz errado. – Alexander se apoia na cadeira e mexe nos cabelos. – Mas eu não queria brigar com eles, e muito menos com ela. – ele aponta para a parede do escritório se referindo a irmã.

– Você conversou com a Lizzie? – pergunto.

– Sim. – ele responde.

– E então...? – tento fazer ele falar porque eu sinceramente nunca vi os dois nesse estado.

– Ela disse que não contou para ninguém. – Alexander larga a cadeira e começa a gesticular. – Mas eu também não contei! Então como tudo ficou sabendo!

– Talvez alguém tenha visto. – tento ajuda-lo.

– O importante não é isto. – ele fala. – O importante é que eu estou sem os meus amigos, e agora, sem a minha irmã.

– Porque você falou isto? – me aproximo dele e apoio a mão no seu ombro.

– Ela me odeia. – ele diz e posso ver uma lágrima caindo do seu olho. – Eu fui um idiota com ela e com o Bryan também. Meu deus, ele vai me odiar para sempre e todos os out...

– Pare!- o interrompo. – Ninguém vai te odiar por nada filho!

– Eu xinguei ele pai. – ele admite. – Eu vi ele com a Johanna de mãos dadas e eu surtei.

– Você sente ciúme da sua irmã. – falo. – É normal.

– Não quando nós quase quebramos a casa. – ele abre um pequeno sorriso.

– Isto eu e a sua mãe temos um pouco de culpa. – brinco. – Genética as vezes pode atrapalhar!

– O que eu faço agora? – Alexander me pergunta. – Quer dizer, você e a mamãe já brigaram feio alguma vez?

– É óbvio que sim. – respondo. – Mas agora você deve esperar sua mãe terminar de falar com a sua irmã e depois ir pedir desculpa.

– Obrigado pai. – ele dá um abraço em mim e eu o abraço de volta.

– Sempre herói. – eu digo o provocando e arrancando risadas de nós dois.

– Vamos para sala? – ele fala enquanto abre a porta e eu consigo ouvir Johanna e Kate da sala. Talvez tenha sido melhor deixar a mamãe Beckett lidar com a miniatura dela.

Kate POV.

Assim que Alexander sai do quarto eu já fecho a porta e me viro para ela que agora está sentada na cama com o rosto abaixado. Respira fundo Katherine!

– O que foi tudo isto? – pergunto calmamente.

– AQUELE IDIOTA! – ela começa a gritar novamente e eu já a repreendo antes que outra confusão começasse.

– Fale baixo. – digo enquanto me aproximo. – Porque você está assim?

– Por causa da Lizzie, do Alex. Por causa de tudo! – ela bate as mãos na coberta.

– Você não gosta dela. – digo mesmo já sabendo que era verdade. – E seu irmão estava com ela hoje.

– Não é só isto. – ela fala. – Eu não suporto aquela menina, e o Alex....

– O Alex está gostando dela. – respondo e Johanna afirma com a cabeça. – Amor... – toco na sua mão. – Isto é passageiro você sabe.

– É mesmo? – ela pergunta e eu concordo. – Como você sabe?

– Eu sou mãe de vocês. – eu respondo e Johanna abre um sorriso. – E eu já tive a idade de vocês também.

– Verdade. – Johanna fala e eu vejo a menina chorando.

– Não adianta chorar meu amor. – eu a aperto contra o meu corpo e me sento ao seu lado.

– O Alex mãe... – ela fala com a voz entrecortada. – Nós nunca tínhamos discutido assim antes.

– Seu irmão vai entender amor. – afofo seus cabelos. – E garanto que seu pai está ajudando nisto.

– E se o Alex nunca mais querer falar comigo? – ela pergunta de repente.

– Não dê uma de louca menina! – digo brincando. – Seu irmão ama você!

– Eu amo ele também mãe. – ela fala baixinho. – Eu não deveria ter dito aquilo.

– Já aconteceu. – eu me levanto e ela também. – Agora nós vamos para sala e pedir desculpas.

– Como sempre. – ela fala limpando o rosto.

– Isto meu amor. – eu a puxo e abraço a menina que está com o rosto ainda molhado.

– Vamos lá. – ela diz confiante enquanto abre a porta do quarto.

Rick POV.

Estou sentado no sofá enquanto Alexander anda de um lado para o outro da sala freneticamente. Consigo ouvir quando a porta do quarto dele se abre e Johanna sai na frente de Kate com o rosto também vermelho, assim como o irmão.

– Jo! – Alexander solta assim que vê a pequena e sai correndo na sua direção. – Me desculpa Jo!

– Me desculpa mano! – ela fala enquanto abraça o irmão. A diferença de altura dos dois faz com que Alex tenha que levantar a irmã e eu sorrio ao ver os dois se abraçando.

– Nós somos dois idiotas. – Jo fala e todos nós começamos a rir.

– É verdade. – Kate concorda enquanto se senta ao meu lado no sofá.

– Me desculpa Jo. – Alex repete. – E sobre o surto que eu tive com o Bryan, me desculpa também.

– Eu garanto que ele vai entender. – ela abraça o irmão novamente e o menino mexe nos cabelos dela.

– Te amo mana. – ele diz e eu encaro Kate que está com um sorriso no rosto.

– Também. – ela dá um beijo na bochecha do irmão e sussurra algo no seu ouvido fazendo os dois rirem e eu e Kate ficarmos sem reação.

– O que houve? – pergunto e os dois se olham maliciosos e começam a correr na nossa direção.

– Não não!- Kate grita apesar de já ser tarde demais: os gêmeos estão em cima da gente e nos apertam contra o sofá. Começo a fazer cosquinhas na barriga de Johanna para tentar tira-la de cima de mim e a risada dela ecoa pelo apartamento fazendo os dois rirem também.

– É bom ver vocês rindo. – digo e os gêmeos se olham.

– É verdade. – Alex abre um sorriso e se levanta deixando Kate respirar.

– Saudade do tempo que vocês eram leves. – a detetive reclama e nós começamos a rir.

– EI! – eles repreendem a mãe. – Nos chamando de gordos?

– Ela prefere outro tipo de peso sobre ela. – digo sem perceber o quão malicioso aquilo soou.

– Vocês são nojentos! – os gêmeos falam ao mesmo tempo e Kate começa a rir apesar de estar com o rosto vermelho.

– Está maravilhoso aqui... – Kate fala me encarando. – Mas eu tenho que voltar para a delegacia.

– Ahh... – os pequenos reclamam.

– Até mais tarde meus amores. – Kate dá um beijo na bochecha de cada um.

– Até mais mãe! – Johanna dá um beijo na mãe e depois segue para o seu quarto.

– E você... – a detetive aponta para mim assim que ficamos sozinhos. – Cuide com o que fala!

– Desculpa. – admito. – Mas nós dois sabemos que é verdade.

– Você não presta! – ela me bate e começa a rir.

– Eu sei que não. – digo. – Tem certeza que não vai nem almoçar?

– Não posso. – ela olha no relógio antigo e depois se volta para o quarto dos dois. – Nós criamos duas peças de arte em...

– Nem me fale. – falo. – Pelo menos os dois pararam de brigar.

– Você tem que ouvir o que a Jo me falou sobre o irmão. – Kate sorri. – Nossa princesinha está crescendo.

– Digo o mesmo sobre Alexander. – anuncio. – Quem sabe teremos outro escritor na família.

– Pode ir sonhando Rick. – ela dá um beijo de leve na minha bochecha sabendo que só o fato do seu perfume estar mais próximo eu iria querer mais do que simplesmente um beijo. Nós tínhamos esta mania há tanto tempo: quanto mais nos provocávamos, mais nós queríamos um ao outro.

– Saudade. – mordo o seu ponto fraco no pescoço e consigo sentir as mãos de Kate agarrem meus cabelos.

– E-eu r-rre-a-al-mente tenho que ir. – ela murmura com uma voz falhada.

– Bom trabalho. – dou um beijo rápido nela e a vejo sair do apartamento. Assim que a porta bate eu ajeito meus cabelos bagunçados por ela e bato na porta do quarto de Alexander sabendo que os dois estariam juntos.

– Quem está com fome? – pergunto e vejo os dois arregalarem os olhos e saírem correndo quase me derrubando no caminho. Era bom ver os dois de volta ao normal...

Johanna POV.

Guardo meu prato na pia e sigo para o quarto de Alex para nós continuarmos a fazer os temas de aula. Enquanto ele era bom em história e português eu era boa em ciências e matemática, então a ajuda dele sempre era bem vinda.

– Onde paramos? – pergunto assim que entro no quarto.

– Na 7. – ele responde sério.

– Está tudo bem? – pergunto percebendo a mudança de ânimo.

– Deixa para lá. – ele responde.

– Pode contar. – falo. – Mesmo se for sobre a Lizzie.

– Sério? – ele pergunta e eu confirmo com a cabeça. – Jack.

– O que tem ele? – pergunto.

– Ele está com a Lizzie agora. – Alex fecha o rosto e olha para o seu caderno. Ele estava triste, e tudo isto era culpa daquele idiota da Lizzie.

– EI! – me aproximo dele e o abraço. – Não fique chateado por causa disso, você é beeem melhor que a Lizzie.

– Você fala isto porque não gosta dela. – ele diz e eu reviro os olhos.

– Manoo, eu estou falando porque é verdade. – digo.

– Obrigado. – ele sussurra. – Vamos continuar?

– Vamos. – respondo mesmo percebendo a distração de Alexander. Não gostava de ver meu irmão assim, ainda mais sabendo que Lizzie tinha algo relacionado a isto.

Rick POV.

Termino de arrumar a mesa e vou para o escritório terminar de decidir alguns últimos detalhes com a produção via FaceTime. Não poderia deixar os dois sozinhos depois da confusão de mais cedo, e ficar um pouco dentro do apartamento era bom para arejar a cabeça. Nas últimas semanas eu mal consegui parar dentro de casa, além de estar escrevendo um novo livro ainda tinha que lidar com uma biografia, e claro, com as duas miniaturas e a mãe deles.

– Perfeito. – concordo com o conselho. – Nos vemos amanhã às 6pm.

– Até mais Castle. – Paula se despede e finaliza a chamada. Não consigo nem contar os minutos que estou digitando o novo capítulo quando ouço meu telefone tocando. Pego o dispositivo e me surpreendo com o nome no identificador de chamadas: Jim Beckett.

– Boa tarde Jim. – o cumprimento.

– Boa tarde Rick. – ele sussurra.

– Está tudo bem Jim? – pergunto já me levantando preocupado.

– Está em casa? – ele pergunta.

– Sim. – respondo. – O que está acontecendo?

– Estarei em 15 minutos aí. – ele fala e desliga o telefone antes mesmo que eu possa falar algo. Isto estava muito errado, e depois do diagnóstico da doença de Jim eu fico cada vez mais preocupado com ele.

Fazia 5 anos desde aquela noite, e eu ainda me lembrava como se fosse ontem. “daqui algum tempo eu não irei lembrar mais de vocês” lembro da voz entrecortada de Jim enquanto ele me abraçava e me implorava para falar com Kate porque ele não seria forte o suficiente para fazer. “E se ele não se lembrar de mim?” o medo de Kate naquela noite me vez abraça-la e chorar com ela enquanto nós estávamos sentados no chão do quarto com os álbuns ao nosso redor. Eu não queria passar pela aquela noite novamente, e então espero que o tratamento de Jim esteja dando certo, porque na última vez que nos encontramos foi difícil vê-lo tão devastado. E para Kate havia sido pior ainda.

– Paii! – ouço a voz de Johanna dispersar meus pensamentos. – Vovô Jim chegou.

– Estou indo. – me levanto e sigo para sala encontrando os dois ao redor do avô. Desde pequenos os gêmeos foram apegados a Jim e isto era um dos motivos que eu estava com medo de ter esta conversa.

– Depois você tem que conhecer o meu quarto. – Johanna fala animada.

– Eu já conheço princesa. – o velho responde.

– Ela mudou algumas coisinhas. – interfiro no assunto.

– Então assim que eu terminar de falar com o seu pai eu vou. – ele diz sorrindo.

– Ok. – ela sorri. - Vou terminar meu tema.

– Também. – Alex segue a irmã.

– Eles estão enormes. – Jim sussurra assim que nós dois ficamos sozinhos.

– O tempo passa voando. – digo. – Parecia ontem quando eu e Kate pegamos eles no colo pela primeira vez.

– Não está mais funcionando. – ele fala sério e eu o encaro. – O tratamento não está mais funcionando.

– O que aconteceu? – pergunto com o coração batendo mais rápido.

– Nada. – ele responde. – Nós sabíamos que isto iria acontecer algum dia, já fazem 5 anos que eu tomo o remédio todas as manhãs, o efeito não iria durar para sempre e já não está mais fazendo efeito.

– Nós podemos testar outro medic... – tento falar.

– Não. – ele me corta. – Por favor não. Eu prefiro esquecer de tudo.

– Jim... – tento formular uma frase. – Você não vai esquecer delas.

– Eu já estou esquecendo. – os olhos dele já estão úmidos. – Minha memória recente não se lembra do que eu comi ontem, e meu corpo está começando a me roubar as memórias antigas.

– Deve ter algo que nós possamos fazer. – murmuro. – Eu não vou deixar você assim.

– Nós não podemos fazer nada. Eu só queria que... – ele limpa o rosto. – Que ela não ficasse sabendo disso.

– Kate é esperta Jim. – afirmo. – Ela vai perceber a diferença.

– Eu estou com tanto medo de esquece-la Rick. – ao ver o sofrimento dele meus olhos ficam marejados. Eu tinha 3 filhos e não conseguia nem imaginar como seria não lembrar deles, dos nossos momentos juntos, isto tudo de repente.

– Você não vai. – sei que no fundo é uma mentira, mas espero que o universo não permita a chegada do dia em que Jim não reconheceria mais a filha.

– Eu vim só para avisa-lo. – ele se levanta do sofá. – Não quero ver ela chegando.

– É cedo ainda. – olho no relógio. – Fique mais um pouco.

– Eu não posso. – ele fala limpando o rosto.

– Jim... – murmuro. – Vai depender de você criar novas memórias.

– Do que adianta se amanhã eu não irei lembra-las? – ele diz.

– Talvez você deva aproveitar o momento. Use a doença a seu favor Jim. Faça cada dia ser especial e cada momento ser o último, porque se amanhã você não lembrar deles, eles irão lembrar de você.

– Obrigada. – ele está chorando novamente.

– Faça eles lembrarem de você Jim. – digo. – Porque eles estão com saudades do avô.

– Eu também estou com saudades deles. – o velho abre um sorriso no rosto molhado.

– Então vá brincar um pouco com eles. – aponto para o corredor. – Eu vou estar no escritório se precisar.

– Obrigada por tudo Rick. – ele fala enquanto segue para o quarto de Johanna.

– Vá fazer novas memórias Jim. – sorrio e vejo ele abrir um sorriso quando a porta do quarto de Johanna se abre.

– Olha o que você fez! – ouço a voz dele animada. – Ficou maravilhoso.

– Você acha? – é a voz dela que eu escuto agora.

– Quarto de princesa. – Jim fala e eu escuto a gargalhada de Johanna invadir o apartamento. Era bom vê-la deste jeito e saber que ele era o responsável por isto. Não importava se Jim esquecesse de tudo, de como calçar um sapato ou até mesmo de como se vestir, nós estaríamos lá por ele. Todos nós. E, quando ele começasse a esquecer das pessoas... Bom nós faríamos ele lembrar que mesmo seu cérebro falhando o seu coração sempre irá lembrar delas. Não importava quanto tempo passasse.

“Quando só o que te restar for lembranças, está na hora de criar novas memórias. ” - Dalvan Miotto


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Notas finais do capítulo

Chorei? Claro que sim. No próximo capítulo teremos uma conversa com Katie...

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