Dreaming Again escrita por Sra Manu Schreave


Capítulo 2
Capitulo 1 - Fire Starder


Notas iniciais do capítulo

Heey Gnt...
Primeiro, qro agradecer à BatWonka (minha gata) e a Mari (uma fofa), por favoritarem.
Bem, eu prometi que viria antes do natal, certo? Veio!
Espero q gstem! :D
É o primeiro cap, n acontece mta coisa, mas nosso Mellark aparece. *aplausos* E, eu n sei...
Espero q gstm, okay?
Ah, qro agradecer a todos q comentaram , obg!
Bjs e boa leitura!



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Sou uma durona, pulando do trem em movimento

Sou Jane Bond, deixando todos os caras envergonhados

Sou um curinga, e vou roubar o seu jogo

É melhor tomar cuidado, cuidado

— Não, não, não... — repito esta palavrinha, psicoticamente à 15 minutos, ou seja, desde que entrei no quarto decorado pela minha nova madrasta, MaryAnne, o quarto que eu garanti que gostaria, sem mesmo ver. Mas, é impossível gostar. Consigo perceber que ela se esforçou, mas acho que meu pai esqueceu de dizer minha idade para ela também. O quarto está com uma quantidade de rosa que penso que é de uma garota de 13 anos, não, eu conheci garotas de 13 anos no internato e elas odiariam este quarto, talvez Rue, a filha de 8 anos da Diretora do internato, Paylor, fosse gostar deste quarto.

Ele está todo em rosa, moveis e porta rosa claro, parede rosa choque, estantes cheias de ursos de pelúcia. Decido protestar com meu pai e pedir autorização para uma 'redecoração', saio do quarto pisando forte e desço rapidamente a escadaria, dando de cara com meu adorável irmão mais velho, chegando em casa. Ele continua praticamente o mesmo, com seus olhos cinzentos e cabelos negros, mas mais musculoso e alto.

— Cat-Catnip... — gagueja de olhos arregalados, boquiaberto.

— Será que as pessoas dessa casa só sabem gaguejar meu nome? — Bufo. — E, Catnip nem é meu nome.

— Nossa, isto é modo de cumprimentar seu irmão favorito, Catnip? — Reviro os olhos.

— Você é meu único irmão, Gale... E, mesmo assim, não é o favorito. E, já te falei para não me chamar de 'Catnip'. — resmungo.

— Tudo bem. — Levanta as mãos como se rendendo. — Mas, você está tão diferente, este sotaque, sua altura, a aparência. — Ele está boquiaberto. — Você cresceu tanto, seus cabelos — Pega nos meus fios negros. —, e seu corpo... Uau!

— O que você esperava, que depois de 5 anos, eu continuasse a mesma? Não sou mais criança, Gale!

— Tudo bem. — Rende-se. — Mas, e o meu abraço? — Bufo e o abraço. — Eu sou seu irmão, passaram-se malditos 5 anos, mas sou seu irmão, não está com a mínima vontade de me abraçar, e não está nada feliz com essa mudança, desabafe, faça o que tem vontade.

— Olha, Gale, obrigada, mas eu fiz luta esses anos e... Você não vai querer que eu desabafe!

— Vai, se você não percebeu, eu também fiz luta, você mudou, mas eu ainda sou maior, aguento. — Dou de ombros e começo a bater nele. Socos, murros, pontapés.

— Seu Babaca — Murro. —, idiota, depois de todos estes anos — Soco. —, resolvem que eu tenho que voltar para essa merda de Califórnia ensolarada. — A cada palavra pronunciada, dou um soco. — Quem foi o panaca que teve a ideia de me trazer de volta para este inferno? — Bato até que me sinto calma, e caio no sofá.

— Uau... Você está mais forte que eu pensei. — Esfrega o corpo dolorido. — Mas, bem... A ideia de te trazer de volta foi da Mary, ela era louca para te conhecer, e pediu ao nosso pai...

— E o Robert mandado, acatou a ordem da namoradinha, pelo amor...

— Ela é legal, Kat! — defende.

— Pode até ser, eu conversei com ela, mas ela podia me obrigar a passar as férias aqui, mas voltar definitivamente, no meu último ano da escola... — Soco a almofada. — Isto é uma merda! Antigamente, minha presença aqui, atrapalhava você e Robert, hoje em dia, ficar aqui, faz mal a mim.

— Uau! Calma, baixinha. — Fuzilo-o com o olhar.

— Okay... — Respiro fundo. — Cadê aquele banana que você chama de pai?

— Você que estava em casa, deveria saber. — Reviro os olhos. — Ele foi ao cinema com a Mary.

— Pelo amor... — exclamo. — Quando o chamo de banana, você defende, mas ele foi assistir 'Diário de Uma Paixão', nem eu assisto isto.

— Ah, Kat... Você fala assim porque nunca se apaixonou realmente por alguém. — fala o babaca do meu irmão. — Quando você amar, verá que é capaz de tudo, até assistir 'Diário de Uma Paixão'.

— Gale, querido... — Faço um falso carinho em seu rosto. — Eu sou imune ao amor, se eu quiser sonhar com algo ilusivo, sonharei que sou a Taylor Swift, eu pego um cara maravilhoso, gasto o corpo dele por um tempo, terminamos, escrevo uma música, ganho Grammy's, fico mais rica que já sou, pego o Harry Styles ou o Taylor Lautner, e todo processo será repetido. — comento irônica. — Mas, como não quero me iludir, vou ignorar todas essas ideias, me formar em uma das melhores universidades do mundo, provavelmente em Psicologia, talvez Direito... — explico calmamente meus planos. — E, se quando estiver na casa dos trinta, eu por um acaso desejar formar uma família, vou adotar uma criança, talvez por ela eu veja 'Diário de Uma Paixão', por ela, e... PamRaaaam.. Viverei feliz para sempre!

— Se você diz... — Ergue as mãos como em rendimento.

— Agora, vou dar uma olhada nesta casa, vocês, ou melhor a Mary fez muitas mudanças por aqui. — aviso.

— Tudo bem... Daqui à pouco uns amigos meus vão vir aqui, okay?

— Tá, mas, se eu os ver.... Não sou sua irmã, de forma alguma.

— Ah, claro e quem você é? — questiona erguendo as sobrancelhas tentando conter o deboche.

— Nem sei se vou aparecer aqui embaixo, mas... Sei lá. Apenas, não sou sua irmã. — aviso e subo as escadas.

Observo a casa aqui em cima, tantas diferenças de antigamente, mas sem dúvidas a mesma casa, marcada pelas lembranças. Após a escadaria, vinha um largo e comprido corredor, cheio de portas e quadros com fotos, analiso algumas, eu com Gale, meu pai, apenas eu, Gale e os amigos, e outras atuais como meu pai com MaryAnne, mas nenhuma minha atual. E, por incrível que pareça, não me incomodo com a falta de uma foto minha, por mim, não teria mais nada, muito menos minha presença, afinal fui tirada daqui por 'fazer mal à sanidade deles', estar aqui, agora, faz mal à minha.

Vou abrindo as portas, meu quarto irritantemente rosa, o quarto de Gale num tom de verde floresta com detalhes marrom, o quarto do meu pai, alguns quartos de visita, a nova sala de Tv, um escritório pro meu pai, banheiros, uma sala de pintura, um armário para roupas de cama e afins e.... Mais Nada. Nem uma micro sala de música ou se quer um violão de última categoria, nada musical, nada.

— Oh, meu Deus! Pela Rainha! — exclamo irritada e surpresa descendo as escadas. — Vocês têm mil e um quartos de visita e nem uma salinha de música?! Isto é um absurdo. — falo sozinha, ou esperando que Gale escute.

Quando finalmente o encontro, está na sala de diversão, que é cheia de videogames, sinuca e coisas assim, legal, mas não tem uma sala de música. Ele está com outros três garotos, um deles eu conheço, apesar de ter crescido, ter ficado musculoso, mais bonito, os olhos verdes ainda são os mesmos, Finnick Odair, quando eu morava aqui, era meu melhor amigo, ou algo assim, os outros dois, ambos loiros de olhos azuis, mas um era mais baixo, claramente mais alto que eu, mas o mais baixo dos garotos da sala. Poderia dizer que todos os quatro garotos presentes na sala, incluindo Gale, são bonitos ou charmosos, eu poderia dizer isto e sem duvidas, 4 anos atrás diria, mas após conhecer as belezas da Europa, são apenas mais quatro caras bonitos.

— Desde quando você se importa com salas de música, Everdeen? Nunca soube desta sua paixão. — questiona Gale erguendo a sobrancelha, e os outros garotos apenas franzem o cenho, o Odair semicerrando os olhos, quase se lembrando de mim.

Sei porque Gale me chamou de Everdeen, eu pedi para fingir que não sou sua irmã e ele quer ver até onde isto vai. Meu nome é Katniss Everdeen Hawthorne, mas sempre falávamos que Gale era o Hawthorne e eu a Everdeen, na falta de nomes, ele improvisou.

— Oh, pelo visto seus amigos chegaram... Olá, garotos! — Entorto a cabeça os observando e logo me viro para Gale. — Me interesso por música desde que aprendi violão, depois violino, seguido por piano. — Meu irmão me olha incrédulo, e os outros garotos com admiração.

— Oh... Ah, sim. Meninos, se apresentem pra Everdeen. - pede Gale.

— Hey, eu sou o Cato. — Se apresenta o loiro mais alto, com um sorriso malicioso. — Muito prazer.

— E, eu sou Finnick Odair! — Se apresenta Finn, ainda desconfiado, mas sem ter certeza que eu sou eu.

— Eu sou Peeta Mellark, muito prazer senhorita. — O loiro mais baixo se apresenta, se curvando e diferentemente dos outros, beijando minha mão de forma delicada, e por fim mandando uma piscadela, um tanto charmosa.

— E, o mais especial, sou Gale Hawthorne, senhorita do 'Pela Rainha'! — brinca meu irmão, me fazendo revirar os olhos.

— Muito prazer conhecer todos vocês, principalmente você Galho, quer dizer, Gale. Desculpa, é meu sotaque inglês. — debocho, ficando nas pontas dos pés e beijando as bochechas do moreno.

— Opa, opa, opa... Madge não vai gostar nada disto, meu chapa. — alerta Cato.

— Madge? — Sento-me no sofá, com as pernas cruzadas como índio e questiono interessada. — Tem alguém namorando por aqui, uh? É isto, Gale?!

— Hey... Você não me falou da sua vida amorosa, não te devo sobre a minha... — retruca, sem jeito. — Aliás, eu e os garotos adoraríamos saber sobre sua vida amorosa.

— Adoraríamos? — pergunta Finnick, não concordando nadinha.

— Sim, adoraríamos. — confirma o moreno dando um peteleco na nuca do outro.

— Querem mesmo saber? — Franzo o cenho e meu irmão assente enfático. — Sentem-se. — ordeno e eles o fazem. — Hum... Nos últimos anos, eu sai com alguns ingleses, eles são um tanto charmosos, mas acredita que em uma Londres tão grande, eles geralmente me levam na London Eye? Ela é linda e tal... Mas, entedia. — Reviro os olhos. — Os alemães são fantásticos, bons em tudo que fazem, mas não é no sentido idiota que vocês estão pensando. — garanto. — São muito inteligentes, bons em todas as áreas, charmosos, e possuem olhos penetrantes, quase namorei com um... Descobri que era a favor do Nazismo, e você sabe que eu odeio guerras, e amo judeus, apesar de ser cristã. — conto, falando rápido e as vezes embolado, mas eles prestam atenção. — Ah, e os franceses... O sotaque deles me derrete, eles não possuem uma beleza extraordinária, como os alemães, mas são os mais encantadores e românticos, pena que não gosto de romantismo. — Faço um gesto de descaso com as mãos. — Acho que é só... Bem, tem os espanhóis, mas nas férias da Espanha, me dediquei apenas aos pontos turísticos, acho. — termino fazendo um bico.

—Poxa, e ainda diz 'Só'. — Gale debocha. — Pegou toda Europa, querida?

— Você é um babaca, Gale. — afirmo irritada. — Mas, como já sabemos disto, me fale sobre Madge, irmãozinho!

— Irmãozinho? É você mesma, Kat? — Tarde demais, percebo meu deslize. — Eu fiquei meio em dúvida, afinal você mudou tanto, mas... Uau!

— É irmãzinha, pode saber tocar três instrumentos... Mas, mentir — Semicerra os olhos. —, você é horrível nisto.

— Eu nunca precisei mentir no internato, Gayle! Esta é uma mania idiota americana. Na Inglaterra, me ensinaram apenas coisas dignas de pessoas elegantes. — Bufo irritada. — Americanos, argg! — resmungo fazendo meu irmão rir. — Qual a graça, panaca?

— Kat... — Risos. — Você sabe que não é inglesa, né? — Mais gargalhadas do idiota, desta vez fazendo os amigos rirem também.

— Infelizmente, pateta. Mas, não deixo de preferir os ingleses. — Bufo novamente. Desde que cheguei na América quebrei mais regras éticas que todos estes anos. — Vocês não tem uma miséria sala de música, não bebem chá, e seus volantes... — choramingo. — são do lado esquerdo. Como esperam que eu dirija assim? — Minha resposta causou apenas mais risos aos bobocas.

— Okay, Kat... Espera, eu parar de rir. — pede um Finnick vermelho de tanto rir da minha cara. — Meu Deus! Baixinha, quando você foi para Inglaterra, Gale falou que seria um intercambio, e nós esperamos que voltasse nas férias, o que não aconteceu, voltar no próximo ano, o que também não aconteceu e nem no próximo ou no outro...

— Até hoje. — completo, podendo finalmente o abraçar, mesmo que com o passar do tempo tenha perdido a afinidade, já que tentei evitar tudo da América nos últimos anos, lembro-me da nossa amizade.

— Sim, baixinha. — concorda. — E, você está tão diferente, mais bonita e.... Uau! Os anos lhe fizeram bem. — Sorrio.

— Obrigada! À você também, uh... E, estes olhos... Lindos como sempre, mas estão com um brilho diferente, um brilho especial... O que pode me dizer sobre? Mais alguém namorando por aqui? — questiono divertida.

— Oh, não. — responde Peeta. — Ele está louco por uma garota, que está fazendo muito bem à ele, mas... Ela está interessada em outro. Sequer olha pro nosso surfista precioso deste modo. — Rio.

— Oh, garotos... — começo. — Realmente adorei conhece-los, e te reencontrar, Finn. E, gostaria de saber sobre a garota que está fazendo bem ao 'surfista precioso', e sobre a tal Madge. Mas, eu preciso redecorar meu quarto, porque está parecendo que um bebê gigante derramou iogurte de morango nele todo, graças à loira sorridente.

— Quem? — perguntam todos juntos.

— MaryAnne. — respondo, indo embora.

— Hey, Kat. — Finn me chama.

— Sim?

— Por que voltou?

— Ordens de cima. — reviro os olhos.

— Seu pai? — pergunta Cato desta vez, nego com a cabeça.

— A loira dos sorrisos. — respondo por fim.


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Notas finais do capítulo

E, ai? Oq acharam? Esperavam mais do primeiro cap? Espero suas opinioes...
N sei se volto este ano ainda... Me esforçarei, mas vcs sabem como é final de ano.
Feliz Natal a vcs e suas familias!
E, um Prospero 2015 à todos vocês!
Bjs!