A verdade sobre Johanna Mason escrita por Carol Paris


Capítulo 1
Capítulo 1 - A sorte esta ao meu favor?


Notas iniciais do capítulo

Oii amorsinhos. Essa é a minha primeira fanfic e eu realmente sou apaixonada pela Johanna Mason e espero que os fãs de Jogos Vorazes gostem da minha versão da história. Não esqueçam dos comentários e indicações se gostarem beijos.



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Meu nome é Johanna Mason, tenho 16 anos e moro no distrito 7, madeira. Vivo em uma pequena casa na parte pobre do sete. A baixada, como as pessoas costumam chamar, fica bem próxima a interminável floresta que fornece madeira para a capital.

Aqui no sete você pode ter dois destinos, nascer em uma boa família na parte comercial do distrito onde eles levam uma vida muito boa na verdade, vendendo moveis de madeira para a capital e ganhando dinheiro o suficiente para manter suas famílias, ou então ser como eu, ou seja, se você nasce de famílias pobres é obrigado a trabalhar nas florestas cortando lenha e plantando arvores e fazendo todo tipo de trabalho pesado que pode-se imaginar desde os dez anos, antes mesmo do seu nome entrar para a colheita você já sabe como usar um machado. Como minha família é grande e pobre eu comecei a trabalhar aos oito. Tenho três irmãos, dois meninos e uma menina. Meu irmão mais velho o protetor da família tem 23 anos, seu nome já não pode mais entrar para a colheita para a sorte dele, o meu outro irmão também é mais velho que eu, tem 19 anos, é o primeiro ano que seu nome não estará na lista para os jogos, minha irmã a caçula tem cinco anos, ainda terá que esperar mais sete anos para ter que ao menos uma vez a cada ano, sentir o terror e o medo por ter o seu nome na colheita.

Como esse ano eu serei a única da família que estarei me apresentando sou obrigada a adiciona-lo mais vezes em troca de teceres para toda a minha família. Ou seja meu nome aparecerá lá cinco vezes por eu ter 16 anos, mais as 20 acumulativas teceres dos anos anteriores e mais cinco que peguei esse ano já que sou a única da família que pode estar participando dos jogos, ao todo meu nome estará lá naquela gigante urna com os nomes dos possíveis tributos femininos, 30 vezes.

Estou na floresta que fica atrás da minha casa e lembro-me do meu pai pedindo para eu não por meu nome mais vezes na colheita em troca de teceres, tive que prometer-lhe que não o faria, porque por mais forte que meu pai seja ela já está com a idade avançada e com problemas de saúde então não queria lhe preocupar ainda mais, mas é claro que eu menti para ele, eu tinha que ajudar minha família.

Contei com a ajuda dos meus dois irmãos mais velhos que no início relutaram com a ideia de ter meu nome tantas vezes naquela bola de vidro, mas por fim me ajudaram pois sabiam que precisávamos dos suprimentos das teceres.

O sol está forte hoje, o que para mim é um milagre porque hoje é dia de colheita. E desde que me conheço por gente, mesmo antes do meu nome estar lá pela primeira vez eu lembro de acompanhar meus irmãos mais velhos debaixo de uma enxurrada de água durante todo o evento, então quase que em sincronia quando os tributos eram escolhidos a chuva sessava e todos voltavam felizes para suas casas comemorando que mais um ano seus filhos, seus parentes ou seus amigos não foram escolhidos para os jogos vorazes.

Tenho mais duas horas antes de ter que ir para a praça para a hora da colheita, sinto minhas mãos tremendo e respiro fundo dizendo mentalmente a mim mesmo “Não se preocupe Johanna, será como nos outros anos, seu nome não será escolhido”.

Ainda com as mãos um pouco trêmulas pego meu machado e começo a partir alguns pedaços de madeira para minha família usar como lenha, mas estou tão nervosa que acabo picando a madeira em pedacinhos minúsculos que provavelmente não servirão para mais nada.

– Joh – é a voz suave da minha mãe me chamando – Joh venha para dentro ainda tem que tomar banho sua roupa já está aqui.

Por um momento fico tonta e o medo me atinge em cheio, meu nome estará na colheita por trinta vezes e eu estou suando, tenho vontade de sair correndo para a floresta e subir em uma das arvores e ficar lá até que tudo acabe, mas não posso fazer isso. Por lei sou obrigada a me apresentar na praça a menos que eu esteja em leito de morte. E com toda a certeza, mesmo se eu fugisse para a floresta algum pacificador me arrastaria para lá até escolherem os tributos e depois seria capaz até mesmo de me açoitar em praça pública por ter tentado fugir de um evento nacional.

– Querida? – sinto a mão de minha mãe em minhas costas. – está na hora.

– Tudo bem mamãe, eu sei.

Virei-me para minha mãe e ela me abraçou

– Vai ficar tudo bem meu amor – mamãe falou tão amorosamente que eu senti um nó na garganta – agora vá se lavar.

Não posso negar a vontade que eu estava de sentar no colo dela e chorar enquanto ela me embalava e fazia carinho em meus cabelos como quando eu era criança. Mas eu não podia ser assim, tinha que ser forte pela minha mãe que vivia em função de seus filhos e seu marido doente, limpando a casa e nos fazendo comida, eu tinha que ser forte pela minha irmãzinha de cinco anos que ainda não entendia das injustiças da capital, tinha que ser forte pelo meu pai que passou a vida toda trabalhando para manter a sua família bem e que agora estava doente e velho demais para conseguir segurar até mesmo um pequeno machado, e também devia ser forte pelos meus irmãos mais velhos, devia mostra-los que uma hora ou outra, quando ambos formarem suas próprias famílias eu estarei pronta para cuidar de papai e mamãe e da pequena Julia.

Então foi isso que eu fiz, eu fui forte. Tomei banho e pus um vestido rosa claro que era de minha mãe. Meu irmão mais velho João veio até mim antes de irmos à praça com um presente.

– Esse é meu presente para você maninha – João falou me entregando uma caixinha de madeira que cabia na palma de minha mão.

Toda a minha família estava na cozinha esperando para irmos todos juntos para a colheita como fazemos todos os anos. Meu pai Antony é grande e forte ele tem a pele clara e olhos e cabelos castanhos, Elise minha mãe tem olhos verdes e pele e cabelos claros. João e Max meus dois irmãos mais velhos que eram tão grandes que tem que abaixar as cabeças para passar pelas portas da casa eram muito fortes e parecidos com parecidos com meu pai. E minha pequena irmãzinha Julia. Meu pequeno anjo de olhos castanhos e pele clara e cabelinhos dourados como de minha mãe.

– O que é, o que é? – Julia gritava e pulava tentando pegar a caixinha em minha mão.

– Você quer ver? – eu instigava ainda mais a curiosidade dela o que a deixava nervosa, mas minha pequena irmãzinha brava ficava muito fofa – venha vamos ver – eu falei enquanto me sentava e a colocava em meu colo.

– Eu posso abrir? – ela perguntou com aqueles enormes olhos castanhos para mim.

Eu apenas balancei afirmativamente a cabeça para ela.

– UAU Joh é tão lindo – Julia falou ao abrir a caixinha.

E realmente era lindo, um colar de madeira em formato de coração e dentro dele tinha seis pequenas pedrinhas brilhantes.

– Cada pedrinha é um de nós, para você lembrar, que não importa nunca o que aconteça. Você nunca estará sozinha – João me falava e logo depois depositou um beijo na minha testa.

– Obrigada é realmente lindo eu amei, eu amo todos vocês – falei olhando para cada um deles.

– Vamos crianças, está na hora – meu pai falou pegando a bengala dele que ficava perto da porta.

– Vamos – eu repeti com um sorriso falso no rosto.

Andamos em silencio até avistarmos a praça, ela já estava cheia e sufocante, dei um abraço na pequena Julia que veio no meu colo desde que saímos de casa e a entreguei para minha mãe.

– Nos vemos no fim da colheita querida – prometeu meu pai segurando uma de minhas mãos – e então vamos comer torta de frango e suco de laranja como em todos os outros anos.

Eu sorri com a ideia, porque era a parte mais feliz de todo o ano. Depois da colheita sempre voltávamos para a casa e ajudávamos a mamãe a fazer torta de frango e meu pai comprava suco de laranja para comemorarmos mais um ano sem ser os sorteados para os jogos.

Mas algo me dizia, que esse ano, a sorte não estava a meu favor...


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Notas finais do capítulo

Então espero mesmo que vocês tenham gostado e se gostarem me deixem um comentario e se não gostarem deixem tbm aihausuhays beijos abraços e blablabla até mais amorsinhos



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