P.O.V. Soluço

– Droga! - murmurei, eu não podia acreditar que ela tinha visto aquilo! Podia ter aberto em qualquer outra página, MALDITO CADERNO!

– Você vai responder? - ela perguntou.

De repente, eu tive uma ideia, A CARTA! Eu tinha escrito uma carta para ela e ia entregar, mas aí aconteceu o Verdade ou Desafio e nó paramos de nos falar.

– Bem... Eu vou buscar uma coisa e você promete que só vai abrir quando eu estiver lá fora.

– Tudo bem! - ela respondeu, e eu fui procurar a carta.

Logo encontrei, estava embaixo de um livro meu, desci para a sala e entreguei para ela, decidi ir arrumando a sela do Banguela enquanto ela lia.

P.O.V. Merida

Ótimo, o Soluço quer me matar de curiosidade! Esperei ele sair e abri a carta, mas o que eu li, eu nunca poderia imaginar.

"Merida, eu não sei bem como começar, mas o que importa não é o começo, é a mensagem, então, escrevi esta carta para contar uma coisa que eu acho que você já sabe... eu gosto de você. Não me pergunte por quê, eu também não sei, só sei que é isso que eu sinto e não vai mudar tão cedo.

Soluço."

Por isso tinha um desenho meu no quarto dele! Mas, que história era aquela de "uma coisa que eu acho que você já sabe"?

Eu só sabia de uma coisa naquele momento: eu precisava falar com ele!