Ela te ama, idiota! - Perina escrita por Bel


Capítulo 30
O Que Significa Isso?


Notas iniciais do capítulo

Gente olha o cao novo ai haha, dois dias seguidos, to mimando vcs né ? ahah beijão e COMENTEM, COMENTEM,COMETEM BASTANTE BEIJOOOO



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Fiquei quieta.
Eu, Pedro e Victor estávamos em uma praia, muito bonita por sinal, e do nada começava a chover, eu estava ficando cada vez mais confusa. À medida em que eu eu me calava e não dizia mais nada, Pedro ia desaparecendo.
– NÃO! Pedro... O que está acontecendo?!
– Você me escolheu. – Victor sorriu.
– Eu não escolhi você, eu amo Pedro!
– Você me ama, isso é fato.
– Pedro. – Eu chorava, e então a chuva parou. Eu comecei a correr pra longe, sem um destino exato. Victor permanecia quieto, não foi atrás de mim. Eu corria sem parar.

– Pedro! – Eu gritei – Ufa! Foi só um sonho idiota e sem noção – Olhei para os lados e tudo estava escuro, só o abajur estava ligado. Olhei no relógio e eram oito horas da noite.
Tinha uma mensagem de Pedro no meu celular:

Estou chegando, até 09:00 pm chego em casa :- ) te amo xx

Decidi tomar um banho quente e relaxante. Precisava me arrumar um pouco, eu não queria receber meu namorado toda descabelada com uma blusa larga dele e meias 34, beleza?!
Me arrumei sem pressa e desci para ir até a cozinha. O jantar estava pronto e eu disse à Judith que não precisava mais fazer nada, eu assumiria o comando de tudo, até porque não tinha mais nada pra fazer - qual é, não sou uma dona de casa nata.
Assisti um pouco de tv e quando me dei conta já era quase nove horas, Pedro ainda não havia chegado. Meu celular tocou, era ele.
– Oi, amor.
– K... Acho que não vou chegar a tempo de jantarmos juntos.
– Ah! – Falei desapontada – Tudo bem.
– Mas eu preciso que faça uma coisa pra mim.
– O quê?
– Está no quarto?
– Não, estou na sala vendo tv.
– Vai até quarto então, preciso que pegue algo pra mim.
– Pegar o quê ? – Perguntei curiosa.
– Vá até lá primeiro.
Levantei do sofá e fui andando pro quarto, subi as escadas rapidamente e quase caí, desastrada!
– Ai! Eu quase caí.
– Não tenha pressa, K. – Pedro falou do outro lado da linha.
– Pronto, já estou no quarto. E agora?
– Sabe a gaveta onde eu guardo algumas letras de música?
– Sei sei, a primeita gaveta...
– Vá até ela e abra a mesma.
– Espera aí... – fui até a peguena gaveta e a abri – E agora?
– Já abriu?
– Já!
– O que tá vendo?
– Alguns papeis, e uma coisinha azul, de veludo, parece aqueles lugares onde vem um cordão dentro. Pedro Ramos, anda comprando presente pra outra mulher?
Ele riu baixinho.
– Pega isso que você está vendo, e abre.
Coloquei o telefone no viva voz e o deixei em cima da cama. Abri a tal caixinha de veludo, isso era uma caixinha mesmo? Não sei, mas era bonita. Quando abri, vi um lindo colar com uma pedra linda em forma de coração, era um rubi! WOW!
– Já abriu?
– J-já! Que lindo! É pra mim?
– Não K, quero que você dê sua opinião, é pra outra garota. – Ele riu – É claro que é pra você, minha pequena.
– Eu não posso aceitar, Pedro!
– Por quê?
– É um belo presente, mas não quero que fique gastando seu dinheiro comigo.
– Não diga besteiras, eu quero lhe dar este presente, não me negue isso. Coloque o colar agora.
Não questionei, coloquei o colar.
– Ah, ficou perfeito em você, como eu imaginei.
– Ah, como você sabe? Não está vendo. – Eu estava de frente para o espelho agora. - Olha pra porta do quarto.
– O quê? – Perguntei sem entender enquanto olhava pra porta e avistei Pedro – Ah! Pedro! Você me enganou. – Fui até ele e selei nossos lábios em um beijo rápido, e ele desligou o telefone.
– O colar ficou perfeito em você, realmente. – Ele me abraçou pela cintura.
– Obrigada, ele é lindo. – Eu sorri – Mas não devia ter gastado seu dinheiro.
– K, por favor... Sem isso. Não posso dar um presente pra minha namorada?
– Eu é que deveria lhe fazer uma surpresa hoje, não ao contrário, poxa!
– Desculpe então, na próxima vez deixo as surpresas por sua conta. – Ele riu e me deu um selinho – Como você está? Se comportou direitinho?
– Dei uma mega festa enquanto estava fora, eu e Bi,e chamamos todos os caras mais gostosos de Londres. – Eu ri alto e ele me encarou sério – É brincadeira, Pedro – Eu ainda ria.
– Eu sei, você me ama demais pra me trocar por outro. – Ele disse, convencido.
– Tem toda razão, e eu estava com saudade. – Dei vários beijos no rosto de Pedro – É ruim ficar sem você, dormir sozinha...
– Também é muito ruim ficar sem você, amor. Não é muito agradável ouvir o Duca roncando no ônibus de tour. – Pedro fez uma careta.
– Vamos jantar? Judith fez seu prato favorito! Imaginei que chegaria com muita fome e muito cansado. – Eu fui tirando o casaco de Pedro – Quero saber como foram os shows. – Abri alguns botões de sua camisa - Muitas meninas bonitas por lá?
– Quero fazer uma coisa melhor, depois jantamos. – Pedro falou em meu ouvido – E se quer saber, não tinha nenhuma garota que se comparasse a você. Depois falamos dos shows.
– O que você quer agora? – Perguntei com malícia.
– Você nem imagina? – Pedro foi me guiando até a cama, me deitou na mesma e começamos a nos beijar fervorosamente.
Estávamos realmente com saudade um do outro, eu podia sentir a cada beijo, a cada toque de Pedro. Eu queria que momentos assim durassem pra sempre, eu queria que todos os meus momentos com Pedro durassem pra sempre. Toda vez que estamos juntos é tão especial, é tão diferente. Diferente de um jeito bom, eu não sei explicar, ele tem todo um efeito sobre mim, o famoso efeito Ramos .
Ele sabe ser carinhoso, sabe ter fogo, ele sabe exatamente o que eu quero. Acho que não sei mais viver sem esse garoto! O que me deixa com medo, tenho insegurança, a qualquer momento ele pode aprontar comigo e partir o meu coração, e então lá vamos nós de novo, eu quebrando a cara em mais um relacionamento. Já pararam pra pensar que Pedro pode ter qualquer garota? É, ele pode, e me escolheu pra ser a sua namorada. Eu que não sou famosa, apenas trabalho em uma revista conhecida, mas não sou nenhuma celebridade peituda e sensual. Fala sério, eu devo ser a pessoa mais invisível de Londres - ok, também não é assim. Mas por que raios intergaláticos – raios intergaláticos existem? – Pedro foi gostar de mim? Às vezes acho que não sou boa o suficiente pra ele, sinceramente.
– K, K! – Pedro me chamava.
– Oi, estou ouvindo. – Parei de pensar em mil coisas, já estava ficando confusa.
– O que foi? Estava com o olhar distante. – Ele acariciou meu rosto.
– Besteiras.
Afinal, meus pensamentos eram pura besteira mesmo, mas me intrigavam.
– Me conte, quero saber.
– Hmm...
– Vamos lá K, fala.
Pedro estava deitado ao meu lado na cama e mexia destraidamente em meu cabelo, de um jeito muito bom.
– Tava pensando, você pode ter qualquer garota, e eu sou sua namorada. Eu que não sou famosa e tudo mais, talvez você mereça coisa melhor. – Eu ri um pouco.
– Tem razão, isso é uma besteira mesmo e você não devia pensar assim. Você é a pessoa mais incrível que eu já conheci, K! E deveria saber, porque eu já disso isso muitas vezes.
– Você está enganado, logo enjoa de mim e arruma outra. Nosso namoro pode não durar, você pode conhecer outras.
– Está duvidando do meu amor por ti?
– Não! Claro que não. – Falei rapidamente – Mas é que... Hm, as coisas acabam.
– K, que história é essa? – Ele perguntou confuso – Aonde quer chegar?
– Ah, não sei Pedro, são coisas da minha cabeça, e você sabe que faz sentido.
– Por que tão insegura?
Suspirei pesadamente.
– Não é nada, eu só... Te amo demais, e a ideia de te perder me apavora, não suportaria isso.
– Ei, ei, não vai me perder nunca. – Pedro me deu um selinho e sorriu em seguida – Amo você, o que eu preciso fazer pra você acreditar?
– Apenas seja meu.
– Mas isso eu já sou.
– Então basta. – Eu fechei os olhos e senti vontade de chorar, então Pedro me beijou lentamente, estava sendo completamente carinhoso, completamente meu.


– HELLO BOYS! – Eu e Bi falamos animadas ao entrar em uma sala enorme com muitos instrumentos. Fomos até a gravadora dos meninos fazer uma surpresinha.
– SENHOR, QUE SUSTO! ALGUÉM ME DÁ ÁGUA! – João falou, realmente assutado. E gay.
– Eu hein, tá devendo é, João? – Bi perguntou rindo.
– Não liguem, ele tá tomando progesterona, já mandei parar. – Cobra zoou e veio ao meu encontro – O que fazem por aqui?
– Viemos fazer uma surpresinha. – Bi já estava abraçada a Duca – Gostaram?
– Claro. – Duca falou, sorridente.
– Trouxeram comida? – João fingiu desdém – Estou com fome.
– Não, não trouxemos comida, querido João. – Eu disse – Onde está meu homem?
– Seu homem eu não sei, mas o Pedro tá na outra sala procurando uma palheta estranha que ele perdeu. – Disse Duca, que abraçava minha amiga pela cintura.
– Você e Bi adoram zoar meu bebezinho, né? – Dei língua.
– A gente faz o que pode. – Bi riu e fez um V com os dedos pra mim.
– Vou atrás dele, volto logo!
– É a sala do segundo andar, aquela onde o João caiu de bunda outra vez. – Cobra avisou.
– Valeu. – Falei, já saindo da sala e indo procurar por Pedro. Logo cheguei à tal sala e ri lembrando do dia em que João caiu de bunda no chão. Ele tentava fazer um passinho de dança estranho no dia. HAHAHA.
– Pedro. – Chamei ao entrar na sala, mas ninguém respondeu. Logo escutei a voz dele, procurei e encontrei Pedro sentado no sofá que ficava de costas pra porta, então ele não me viu. Ele estava ao telefone com alguém.
– Ah, eu também estou com muitas saudades, meu amor. – Ele falou de um jeito carinhoso.
What the fuck?
Resolvi ficar ali paradinha e quietinha. É, eu ia ouvir a conversa dele mesmo, que se dane.
Pedro ria de um jeito que poderia até ser contagiante, poderia
. Com quem ele estava falando? A curiosidade não me deixava em paz.
– Não não, isso não tem nada a ver, você sabe... HAHAHA... E daí que eu estou namorando? Ainda podemos nos ver sempre, minha gatinha... HAHAHA Não tem nada a ver com a K... Ah, não fala isso, eu amo você, amo sim.
Dude, que palhaçada é essa? Alguém me explica, por favor.
– Minha menina, você é tão bobinha, mesmo que eu esteja namorando, nunca vou esquecer você, tá bom?... Eu sei, eu sei... Eu prometo então... Claro que você vai gostar! Tenho certeza... Tá legal, HAHA, mas agora preciso desligar. Te amo, beijos.
Pedro finalizou a ligação e guardou seu iPhone, e então eu bati na porta para que ele me visse ali.


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Notas finais do capítulo

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