Ela te ama, idiota! - Perina escrita por Bel


Capítulo 23
James


Notas iniciais do capítulo

Genteeee demorei né? foi mal, mas espero que vcs gostem, comentem, favoritem, recomendem, perguntem ok? bjoooooooooos



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Fim do show dos Guys, 10:45 am.

– Foi incríiiiiiiivel. Quem quer me abraçar suado? – Cobra levantou os braços ao entrar no camarim.

– Que tal um banho primeiro? Te dou até dois abraços. – Eu ri.

– E um beijo? Não rola?

– Não.

– Eu vou passar perfume.

– E daí?

– Quero beijo.

– Sai daqui, Cobra. – Eu o empurrei, rindo.

– Chega de fotos, Bi. – João reclamava.

– Eu preciso de material. – Ela justificou.

– Mas você já tirou mais de mil fotos, não é o suficiente?

– Sim, se você quiser um trabalho de porco e o Fletch reclamando depois. E a Chloe junto.

– Mas já chega de fotos minhas, vai tirar foto do Duca e do Pedro.

– O Pedro não é fotogênico. – Ela deu de ombros.

– Quem disse esse absurdo?

– E precisa dizer, meu filho? – Bi riu.

– Eu sou lindo, a câmera me adora.

– Não, você é estranho demais.

– Para Bi, o Pedro leva essas coisas a sério, vai ficar com trauma.

– Eu estou brincando, Pedro. – Bi apontou a câmera pra ele e começou a tirar fotos.

– Ficou com dó agora, né, não acredito em você. Não sou fotogênico, oh que vida cruel. – Pedro brincava, fazendo caras e bocas. Continuava lindo. Ok, eu não pensei isso.

Prestava atenção em cada detalhe e de vez em quando anotava - isso seria importante na hora de escrever para a revista. Todos eles eram sempre muito brincalhões, Fletch, sempre que estava por perto, estava ao celular ou mandando, mas também tinha seus momentos descontraídos. Pedro sempre que podia ouvia música, Cobra come o tempo todo, Duca gosta de ler e João fica na internet, é viciado demais. Mas eles nem sempre têm tempo pra fazer essas coisas, é muita correria e Fletch pega mesmo no pé.

– E ae galera, assisti ao show lá do camarote, as fãs ficaram loucas comigo, até esqueceram de vocês. – James entrou no camarim.

– Se acha demais esse James, né. – Duca deu soquinhos no amigo.

– O que vamos fazer agora? – James perguntou.

– Jantar, por favor! Estou morrendo de fome. – Cobra apareceu, agora de banho tomado.

– Só pensa em comer? Eu, hein. – Bi olhou pra ele.

– Eu prefiro voltar pro hotel. – Taylor disse.

– Então eu vou com você, meu amor. – Pedro é tão prestativo que até me da vontade de vomitar no cabelo dele.

– Vamos jantar! – Cobra bateu o pé.

– Jantar onde?

– Vamos pra uma boate.

– Jantar em uma boate, Duca? – Cobra levantou uma das sobrancelhas.

– Esquece a janta, vamos beber.

– Tá maluco, Duca? Amanhã vocês todos acordam cedo.

– O jeito é todo mundo ir jantar mesmo. – Disse João.

– Eu vou voltar pro hotel, amanhã acordo cedo, tenho muito trabalho... – Eu disse – E acho que Bi devia fazer o mesmo.

– Mas eu quero ficar com o Duca. – Ela choramingou como uma criança.

– Mas é a banda que vai jantar, você só namora alguém da banda, não faz parte dela e estamos aqui a trabalho, esqueceu?

– Ah K, o que é isso?! Eu faço questão que você vá com a gente, vai me fazer essa desfeita? Acabei de chegar... – James me abraçou meio que de lado.

– Não posso, é trabalho, não estou para diversão. Depois o Fletch vai dizer que não sou profissional e contar pra minha chefe.

– O Fletch vai ficar quietinho, não vai Fletch? – James olhou para ele.

– Não me coloquem nesse meio. Façam o que quiserem, mas não aprontem, por favor. Eu vou sair com umas garotas. Tchau.

– Como assim vai sair com umas garotas? – Duca perguntou.

– Eu também tenho uma vida. – Fletch piscou e saiu do camarim.

– Então K, vaaaamos, por favor. Já disse que faço questão. – Insistiu James.

– É K, vamos. – Bi, do outro lado, ajudava.

– Tudo bem, eu vou. – Me rendi.

– E de mim ninguém faz questão? – Pedro perguntou.

– Não dude, pode ir. – James riu.

– Belo amigo, hein.

– Pedro, você quem disse que ia voltar pro hotel com a Tay.

– É, e vou mesmo, tchau pra vocês. – Ele saiu, puxando a coisinha vadia pela mão.

– Eu hein.

– Então, onde vamos jantar? – João perguntou.

Fomos para um restaurante muito legal. A comida era muito boa e o ambiente ótimo. Jantamos tranquilamente, e Cobra parou de reclamar de fome. Bi e Duca comeram tudo de doce que tinha no cardápio. Conversávamos animadamente sobre várias coisas, James era uma pessoa muito legal, eu gostei de conversar com ele. Todo mundo se divertiu bastante, comeu bem e riu demais com um gay que deu em cima do João, mas isso é uma outra história... Deixa quieto.

– Bom, foi muito divertido o jantar, mas agora eu preciso de cama, estou morrendo de sono.

– Vai lá sonhar com o Fred, né João. – James zoou.

– Eu não conheço aquele gay, ok? Ele me confundiu com outra pessoa.

– Olha o tipo de pessoa com quem você anda se relacionando, João. – Duca riu.

– Vocês são chatos! Boa noite. – João saiu andando, irritadinho.

– Vou dormir também, galera. Boa noite – Cobra deu um beijo na minha testa e saiu logo depois.

– Todo mundo indo dormir, melhor eu ir também, senão amanhã o Fletch me acorda aos gritos.

– Eu vou com você, Duca. – Duca e Bi se despediram de mim e de James e saíram, andando juntos. Sobrando apenas eu e James ali no saguão.

– Hm, acho que nós sobramos. – Ele riu – Não vai dormir?

– Estou sem sono, acho que vou beber algo no bar daqui. – Eu saí caminhando e ele veio logo atrás.

– Posso ir?

– Sim.

– Posso te pagar uma bebida?

– Sim.

– Você só diz sim?

– Sim.

– Eu sou bonito? – ele riu.

– Sim.

– Posso te beijar?

– Não!

– Achei que só dissesse sim. – ele tornou a rir.

– É, mas você abusou – sentei-me em um dos banquinhos do bar, ele se sentou ao meu lado e olhou por alguns segundos minhas pernas. Eu estava de vestido, mas não era curto, era de tamanho normal.

– O que vai querer beber?

– Cosmopolitan. – Eu sorri e ele pediu dois Cosmopolitans ao bartender.

Minutos depois nossas bebidas chegaram.

– Então K... Ex do Pedro, né...

– É.

– Ainda é afim dele?

– Claro que não, aquele estúpido.

– Vejo que não foi uma separação amigável. – Ele riu fracamente.

– É, nada amigável! Eu não suporto ficar perto dele. Estou aqui só por causa do trabalho. - Deve ser uma tortura pra você então.

– Você não imagina. Pedro é tão egoísta e... Eu o detesto. – Dei um gole em minha bebida.

– Você ficou estressada só de falar nele, wow.

– Ele é irritante, não se importa com ninguém e eu detesto isso. E também detesto aquela tal de Taylor.

– Parece ciúmes.

– A gente tem ciúmes de quem a gente gosta, e eu não gosto de Pedro! Nem como amigo, porque ele estragou a amizade que tínhamos também.

– Vocês eram amigos antes de namorar? Muito amigos?

– Sim, demais... Estávamos sempre juntos, era realmente uma linda amizade até que ele estragou tudo com o seu jeito idiota de ser.

Comecei a contar toda a história para James, que me ouviu atentamente, e depois de mais alguns drinks eu já estava contando o que devia e o que não devia também. Mas eu não estava bêbada.

– Só não acredito em uma coisa...

– O quê? – Perguntei, depois de terminar com mais um drink.

– Que você não goste mais do Pedro.

– Por quê?

– Porque esse tempo todo que estamos aqui, você só falou dele. – James riu levemente.

– Isso não tem nada a ver, nem falei bem dele.

– Mas você ainda sente algo por ele, daí sente certa necessidade de falar, pensar, ver ele.

– Você é analista ou algo assim? Ou só louco mesmo?

– Sou experiente. – Ele piscou – E afirmo, você ainda ama o Pedro.

– Posso te provar que não.

– Como?

Não perdi tempo, me aproximei de James e o beijei. Um beijo bem calmo, sem pressa e muito bom. Também né... Ele é gato demais e ainda beija bem.

– Pode me provar de novo? – Ele riu depois que terminamos o beijo.

– Hm, talvez. – eu lhe dei um selinho.

– Não entendo uma coisa. – James acaricou meu rosto.

– O quê?

– Você é bonita demais pro Pedro. – Ele riu.

– Você é quem está dizendo.

– Chega de falar de Pedro. – Ele se levantou do banquinho, e me fez levantar também – Vamos fazer algo melhor. – Ele me abraçou pela cintura.

– Tipo o quê? – Me fiz de inocente.

– Prefiro mostrar a falar. – Ele mordia minha orelha de leve e discretamente me fazendo arrepiar um pouco. Ok, muito. – Vamos sair daqui, podemos ir pro meu quarto e...

– Nada disso, apressadinho! E também eu não posso, Fletch não ia gostar nada disso, não seria profissional.

– Eu me resolvo com ele depois. – James apertou minha cintura.

– Não, nem adianta. – eu ri.

– E se eu disser que tenho assuntos profissionais pra tratar com você?

– Aí sim...

– Então vamos lá no meu quarto, tem umas coisas que eu quero que você analise. – Ele riu divertido.

– Muito espertinho, vou ser legal e deixar você me levar até a porta do meu quarto.

– Vou poder entrar?

– Não.

– Báh, que sem graça.

– Não reclama, vem. – Puxei James pela mão, ele me acompanhou.

– Hora da despedida.

– Tem certeza que eu não posso entrar? – Ele me encostou na porta do quarto e me deu vários beijos.

– Hm, não muita. – Eu disse, quase me rendendo. Eu disse quase.

– Então... - Ele tentou pegar de mim a chave do quarto

– Não dá, James. Se o Fletch nos pega já era. Ele é chato.

– É, eu sei. – Ele bufou.

– Não fica chateado. – eu pedi.

– Amanhã você não me escapa.

– Quem disse que eu quero escapar?

– Wow, então até amanhã. – Ele me beijou mais uma vez e, quando partimos o beijo, eu o puxei pela camiseta, deixando-o mais perto de mim.

– O último. – Lhe dei um selinho demorado – Agora pode ir.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? então comentem, favoritem, recomendem, perguntem ok? beijooos