Ela te ama, idiota! - Perina escrita por Bel


Capítulo 10
So Kiss Me - parte I


Notas iniciais do capítulo

Gente novo capitulo pra vcs, espero que gosteem, então por favor comentem, favoritem e se quiserem até recomende haha mas como eu falei todas as perguntas que vcs fizerem eu vou responder haha e tbm queria que vcs soubessem que ficooo muitoooo feliz pelos comentarios e as favoritações ok? bjooooooos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/571911/chapter/10

Estava eu muito feliz, passeando por um grande parque lindo e verde com muitas flores, até que eu encontro ninguém mais ninguém menos que ele: Victor.

– O que você tá fazendo aqui?

– Estou com saudades de você, minha garotinha.

– Não, você me faz mal, sai daqui, Victor.

– Você sabe que é mentira. Eu te amo e você me ama também.

– Você nunca me amou, você me fez de boba, acabou comigo...

– Não é verdade.

– Você me traiu.

– Mas eu ainda te amo. Muito. Não quero ficar longe de você.

– Verdade?

– Sempre te amei, isso nunca vai mudar.

Ele me puxou para perto e me deu um beijo, que foi correspondido por mim. Minuto a minuto o beijo ia se intensificando, e eu sentia tudo tão estranho... Até que eu ouvi um barulho, uma música do All Time Low começou a tocar. Ah! Era meu despertador.

– Uffa! Foi só um sonho. – Falei comigo mesma e peguei meu celular, eram 10:30 am. Sábado! Não preciso ir trabalhar, que maravilha! A semana passou bem rápido, e eu com muitas coisas pra fazer - realmente fiquei muito atarefada. Depois de terça-feira, eu não falei mais com os meninos, apenas pela internet, mas nada de telefone e muito menos pessoalmente. Nem Bi havia falado com Duca. Pelo visto, a agenda dos mcguys estava cheia também. Mas hoje eles ganharam uma folga e Pedro quer reunir todo mundo na casa dele. Vamos todos almoçar juntos, passar o dia juntos, e isso me lembra que eu já devia estar chegando lá. Então fui me arrumar correndo - eu só vivo correndo. Levei meia hora pra ficar pronta, saí de casa correndo e tropeçando até no vento. Às vezes eu posso ser tão desastrada... No caminho, eu liguei para Bi, mas ninguém atendeu, ela devia estar dormindo. Quando cheguei na casa de Pedro, encontrei a casa em silêncio, quem abriu a porta para mim foi Judith.

– Bom dia Judith, onde está Pedro e os outros?

– Senhor João e senhor Cobra foram comprar algo na rua, e os outros não chegaram. Ah, o senhor Ramos está lá em cima.

– Ah, vou esperar aqui então.

– A senhorita pode subir, já é de casa. – Ela sorriu simpática para mim. Pela primeira vez não pensei que ela estava sendo rabugenta comigo. Achei que ela não gostasse de mim.

– Então eu vou lá em cima. – Falei um pouco sem jeito, nem sei porquê, e segui em direção às escadas. Fiquei com medo de me perder pela casa, sem exageros. Fui até o quarto de Pedro, encontrei a porta entreaberta e também encontrei o Pedro andando de boxer preta e camiseta pelo quarto, com os cabelos molhados e bagunçados, devia ter acabado de sair do banho. Antes que eu pudesse dar meia volta e sair dali, ele me viu.

– K! - Ele sorriu de um jeito tão lindo pra mim – Entra.

– Não quero atrapalhar você a se arrumar.

– Para de palhaçada. – Ele veio até mim e me puxou para um abraço gostoso – Estava com saudades.

– Eu também, muita saudade. Foi uma semana corrida para todos nós. – Eu disse, ainda abraçada a ele.

– Como você está, se sente melhor do que nos outros dias?

– Sim, me sinto viva agora. – Eu disse, sincera, e então nos separamos.

– Que bom. É assim que eu gosto de te ver, melhor do que nunca. E digo isso em todos os sentidos, hein. – Ele me olhou de cima a baixo. Eu sabia que ele estava só brincando, certo?

– Para de me zoar. – Eu ri – E eu nem vou perguntar como você está, porque te vejo ótimo, não é? Animado, feliz. Isso é tão bom.

– É, estamos todos bem agora. – Ele sorriu, mostrando todos os dentes branquinhos – E só pra você saber, não estou zoando, você está uma gata. – Ele piscou, me deixando sem graça.

– Tá bom, Ramos. Agora acho melhor você ir colocar uma roupa.

– Por quê? Meu poder de sedução está te incomodando? – Ele riu.

– Se toca, Pedro. – Acompanhei ele na risada e então ele pegou uma bermuda azul e vestiu rapidamente.

– Agora vou arrumar meu cabelo, espera. – Ele entrou no banheiro e minutos depois saiu com o cabelo do mesmo jeito.

– Você não disse que ia arrumar o cabelo?

– Já arrumei. É difícil deixar ele assim, ok?

– Ah claro, muito difícil. Faço isso em dois minutos.

– Duvido. – Ele me desafiou.

– Olha só então. – Comecei a bagunçar todos os seus fios de cabelo de um jeito engraçado. Eu estava em sua frente, ele colocou as mãos em minha cintura e eu apenas ria – Acho que ficou bem melhor.

– Agora eu vou sempre te chamar pra arrumar meu cabelo. – Ele disse, olhando-se no grande espelho que tomava toda a parede e estava à sua frente. Me virei de costas para ele para poder olhar pelo espelho. Aproveitei pra fazer caras e bocas. É, sou estranha mesmo. Pedro me abraçou por trás e depositou o queixo em meu ombro. Eu senti um leve arrepio.

– Tão bonitinha, mas tão sem noção. – Ele riu.

– Sem noção, olha só quem fala, né. – Virei um pouco meu rosto e percebi que estava próxima demais de Pedro.

– Sou super normal, você é que tem probleminha. – Ele deu um beijo na minha bochecha.

– Pedro, onde Cobra e João foram? – Perguntei do nada.

– Comprar cerveja. Segundo Cobra, o meu estoque era pouco pra ele.

– Vocês vão começar a beber logo de manhã?

– Já começamos, você nem estava aqui.

– Bêbados.

– É o nosso dia de folga, merecemos um pouco.

– Sei...

– K.

– Que foi?

– Me dá um beijo?

– Claro Pedro. – Estranhei o pedido de Pedro, mas não contestei. Fiquei de frente pra ele e lhe dei um beijo na testa.

– Não quero beijo na testa. – Ele fez bico.

– Oras, quer beijo onde então? – Perguntei, colocando a mão em minha cintura, parecendo uma xícara, ou sei lá.

– Na boca. – Ele falou no meu ouvido e eu corei. Comecei a rir, pra disfarçar.

– Ficou maluco, Pedro? O que deu em você?

– Vontade de você. – Ele falou, simplesmente, e me abraçou pela cintura.

– Não podemos nos beijar, somos amigos, sempre fomos, você sabe...

– Mas agora é...

– Mas agora nada, Pedro, e é melhor você se comportar se não quiser perder minha amizade. – Falei, encarando seus olhos, que agora pareciam tristes. Antes que ele pudesse falar algo, Cobra apareceu na porta do quarto.

– Dude, eu e o João... É, foi mal, não quis atrapalhar.

– Não tá atrapalhando nada, Cobra, já estou de saída. – Saí do quarto sem olhar para Pedro.

– K, volta aqui. – Ouvi ele me chamar.

Pedro’s POV

Eu não acredito que pedi um beijo pra K. E um beijo na boca! Ela deve estar me odiando agora, saiu daqui furiosa. Preciso consertar as coisas agora.

– Fala Cobra. – Eu disse, passando as mãos pelo meu cabelo, nervoso.

– Dude, o que houve entre vocês? – Ele levantou uma sobrancelha.

– Nada. Fiz uma brincadeira com a K e ela ficou nervosa, eu vou lá pedir desculpas.

– Tem certeza?

– Tenho! Vem, vamos descer.

Eu e Cobra fomos para a sala, onde já se encontravam todos reunidos, até Bi e Duca. Provavelmente chegaram enquanto eu estava lá em cima com a K.

– Falaê, galera. – Saudei – Cadê a cerveja, João?

– Já tá tudo na geladeira. – Ele fez joinha pra mim.

– Vamos pra piscina então. – Duca se animou, e então fomos para a piscina. K não me olhava, apenas me ignorava. Que maravilha, minha amiga está com raiva de mim porque eu fui um perfeito idiota com ela. O que eu faço agora?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como sempre digo -> espero que tenham gostado, comentem, favoritem e recomendem, perguntem tbm eu amooo responder vcs Bjooos