Teddy & Andromeda escrita por Jack


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Bom,não são muitas as pessoas que dão atenção a esse casal. São personagens secundários, que sempre apareceram como um casal normal e pronto.
Mas pensando bem, a história dos pais de Ninfadora Tonks é interessante... É uma história de um amor proibido, de uma puro sangue, e um sangue ruim.

Espero que gostem da história dos dois, e aproveitem.
Boa leitura!



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Caia uma chuva fina naquela noite, combinando totalmente com o humor da mulher que estava assistindo as gotas caírem pela janela. Ela nunca parou para ficar vendo coisas como a chuva, mas hoje tudo parecia diferente, como se o mundo tivesse se transformado em outro. Em um mundo mais cinzento, mais triste. Afinal ela perdeu sua alegria...

_ Mamãe? – a voz cautelosa da filha desperta a mulher. Ninfadora estava com uma enorme barriga de grávida e parecia mais linda do que nunca. – Remo acha melhor irmos embora mas... se quiser eu fico aqui mais essa noite.

_ Não precisa querida. – Andrômeda responde com a voz rouca. – Vá com seu marido para casa.

_ Não gosto da ideia de te deixar sozinha. – a jovem diz avançando pelo quarto e se sentando ao lado da mãe. Andrômeda abre um sorriso carinhoso, aquecida pelo amor e carinho da filha.

_ Eu vou ter que me acostumar com isso filha. Tenho que me acostumar a ficar sozinha daqui em diante. – ela diz passando a mão pelos fios de cabelo castanhos da filha, a mesma tonalidade do pai. – Acostumar com o outro lado da cama vazio, e a tomar café em uma mesa sozinha...

_ Eu odeio isso mamãe... É tão injusto! – Ninfadora exclama com os olhos cheios de água. – Com tantas pessoas, porque justo o papai? Ele era um homem tão bom...

_ Boas pessoas são as que mais sentem alegria... e também as que mais sofrem. – Andrômeda recita abraçando os ombros da filha. – Coisas ruins sempre acontecem com boas pessoas...

_ Eu só queria conseguir mudar isso. Ter impedido... – lamenta fungando. – Eu devia ter protegido vocês... ele...

_ Se seu pai estivesse aqui agora Dora, ele ia dizer algo como: Mas que coisa sem fundamento! Uma filha querendo proteger o pai! Eu sou seu pai Ninfadora! Eu que devo lhe proteger, e não o contrário. – a mulher se anima ao ver a filha soltar uma risada com sua imitação. Aquilo era exatamente o que seu marido falaria, com aquela voz grossa e autoritária que não passava de encenação, porque ele na verdade era um palhaço de coração mole.

_ Realmente... ele falaria algo assim. – Ninfadora comenta rindo e limpando as lágrimas do rosto. – Já sinto falta dele mamãe...

_ Eu também. – Andrômeda afirma sentindo um bolo se formar na garganta. – Mas agora, vá para sua casa, com seu marido, e fique segura. A guerra ainda não acabou, e você tem mais uma pessoa com quem se preocupar. – ela diz acariciando levemente a barriga da filha com carinho. – Meu netinho...

_ Lhe mando noticias sempre mamãe, e provavelmente venho para cá quando o bebe estiver prestes a nascer. Remo acha melhor assim.

_ Eu concordo com meu genro. – ela diz sorrindo brevemente. Ninfadora se inclina dando um abraço apertado na mãe e sai do quarto.

Andrômeda solta um suspiro pesado assim que escuta a porta da frente bater. Há dias ela vivia naquela casa sozinha, com o marido fugindo pelo país por ser nascido trouxa. Ela ficava horas andando de um lado para o outro pensando onde e como ele estava, e agora... A noticia que ele tinha sido morto tinha destruído todas as estruturas de Andrômeda.

A mulher se levantou da cama e foi até o criado-mudo, puxando um pequeno álbum da gaveta. A capa era marrom e simples, mas dentro aquele álbum era recheado de lindas lembranças. E lá estava ele, sorrindo na primeira página, com o uniforme de Hogwarts todo torto no corpo, a gravata frouxa e a mochila pendendo em um dos ombros.

Uma grossa lágrima caiu sobre a foto e Andrômeda tratou logo de limpar. Seu coração doía toda fez que pensava que nunca mais veria o seu sorriso, nunca mais ouviria sua risada calorosa... e ainda assim, um sorriso saudoso brincava nos lábios da mulher, enquanto as lágrimas caiam livres pelo rosto.

Ah, como ela ia sentir falta dele. Do seu menino, o garoto irritante, elétrico, animado... O menino que sempre lhe fez rir, e sempre a surpreendeu.

Como sentiria falta de seu Teddy... Teddy Tonks.


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Notas finais do capítulo

Só o prologo, como introdução.
Isso, como devem ter percebido, é depois que o Sr. Tonks morreu, vitima dos sequestradores.

Meio triste... :(

Até o proximo!



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