DRAMIONE - A Filha da Estrela escrita por AnndyChiaradia


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Voltei...
Demorei...
Eu sei...

Computador pifou, bloqueio, problemas que não acabam mais... varias coisas me impediram de estar aqui com vocês, cheguei até em tentar postar pelo celular, mas não deu muito certo. Todavia agora que tenho um computador novo, vou tentar postar mais.
Bom, tenho algo a dizer, não é muito legal e eu estou um pouco chateada, então vou me abrir...
A fanfic tem 164 pessoas acompanhando-a e 18 que a favoritaram, no inicio eu recebia cerca de 12 comentários por capítulo, mas nos últimos, se recebi 4 foi muito. O que aconteceu? Não estão gostando?
Eu preciso saber... A fic é feita para vocês, preciso de opiniões, sei que demoro muito para postar, mas é legal também um incentivo né, ajuda pra caramba. Eu fico feliz com os comentários, mas também entendo se não quiserem falar comigo. Bom é isso, não vou parar de postar... Só não sei quando volto.

Boa leitura a todos.



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Naquela noite ninguém dormiu, toda aquela historia e as medidas de segurança de Hermione acabaram por drenar o sono e cansaço dos meninos e meninas. Ronald chegou tarde, perto do horário de recolher, achando que todos estariam dormindo, ledo engano.

Hermione e Harry estavam bastante preocupados com o amigo, e agora com essa precaução toda, o medo de algo acontecer encontrava-se muito maior. Teriam de conversar com ele, perguntar o porquê estava agindo como um cabeça-dura.

Acabou que duas semanas se passaram rapidamente, a convivência entre eles estava melhorando com o passar dos dias, exceto Ronald. Mas nem toda a escola estava em harmonia assim e os monitores estavam tendo alguns problemas para resolver.

 

 

A manhã demorou a aparecer, todos tinham as aparências iguais a de zumbis, e estavam altamente exaustos, o ano letivo mal tinha começado e já tinham trabalhos suficientes para tirar-lhes o sono. Aguentar o dia todo de aula seria muito difícil.

Quando a maioria já estava arrumada e sentada na mesa da pequena cozinha, alguém bateu na porta do dormitório. Luna que descia as escadas penteando os longos cabelos loiros foi abri-la.

— Bom dia senhorita Lovegood. – Alvo Dumbledore estava com um sorriso no rosto.

— Bom dia diretor, pode entrar. – a loira sorriu de volta.

Ao ouvirem a voz do velho sábio, os adolescentes vieram à sala, se entreolhavam confusos, não era normal Dumbledore aparecer assim.

— Bom dia meus jovens, vejo que a noite foi longa para vocês... – Alvo encarava cada um, analisando seus rostos.

— O senhor não faz ideia Diretor. – Gina bocejou.

— Algo aconteceu senhor? – Harry não conseguiu se segurar.

— Não precisa se preocupar senhor Potter, eu vim aqui para conversar com os monitores chefes, nada de tão importante assim, mas como eu estava dando uma volta no castelo, decidi vir falar com os senhores pessoalmente.

— Bom, já que é só isso, nós vamos indo. – Harry puxou Rony pelo braço, até a porta do dormitório.

— Ok pessoal, nos vemos depois. – Blásio saiu junto com os grifinórios do dormitório.

— Tenham um bom dia galera, e para o senhor também diretor. – Luna passou saltitando pela porta.

Hermione começava a gostar mais das pessoas com que estava convivendo, eram discretos e não faziam perguntas, assim não precisava mentir caso fosse questionada. 

— Senhor, estou com o coração na mão, é algo grave? – Gina parecia mais nervosa do que em seu primeiro jogo de Quadribol.

— Não mesmo senhorita Gina, é apenas para verificar como foram às duas primeiras semanas da Inclusão de Casas. – ele parecia totalmente sereno.

Ninguém soube o que dizer. Como poderiam falar que aquilo parecia loucura e que não funcionaria? Entreolharam-se para escolher o orador, entretanto nenhum deles estava confortável com a situação.

— Diretor Dumbledore... – Hermione respirou fundo tomando coragem. – O senhor acredita mesmo que essa interação toda seja uma boa ideia, ou até mesmo necessária?

Alvo pareceu pensar por poucos segundos, antes de responder com um longo sorriso no rosto.

— Me diga senhorita Granger, qual é a coisa mais importante quando algo ruim está prestes a acontecer? O que nos torna mais fortes?

— Estratégia? – a castanha respondeu confusa.

— Claro, contudo antes disso tem algo mais importante...

— União. – Draco se pronunciou, olhava para o chão.

— Como senhor Malfoy? – Dumbledore parecia se divertir.

— União, isso é o que nos fortalece. – o loiro parecia levemente envergonhado, mas mesmo assim encarou o mais velho.

— Parabéns Draco. E qual a melhor forma de trazer união para Hogwarts, senão, misturar as casas? Olhem para vocês, grifinórios e sonserinos vivendo juntos... E ainda, vocês eram inimigos declarados. – o velho sábio estava muito sonhador, isso deixava os adolescentes confusos e desconcertados.

— Respondendo a pergunta da senhorita Hermione, eu realmente acredito nessa interação. E peço gentilmente que os senhores também acreditem, preciso que sejam meio apoio nessa decisão. – agora mais sério, ele encarava a cada um. – Se os senhores e senhoritas se sentirem mais confortáveis, podemos fazer uma meta, que tal dois meses dessa experiência, se no final do prazo vocês me disserem que realmente não vai funcionar, nós suspenderemos a interação e tudo volta ao normal, o que me dizem?

— Não será fácil aguentar os alunos reclamando... – Teodore piscou para os amigos.

— Teremos que separar algumas brigas... – Gina continuou.

— Mas com força de vontade, nós conseguiremos. – Hermione sorria igual uma criança recebendo doce.

— Pode contar com a gente diretor. – Draco acabou se apoderando do otimismo de seus colegas. Ao lado deles tudo parecia mais fácil de aguentar, não tinha ideia de como demorou pra perceber isso.

— Eu agradeço muito senhores. Bom, melhor encerrarmos a reunião ou vocês perderão aula. – com uma pequena reverência ele saiu do dormitório dos monitores.

— Estamos ficando loucos? – Téo perguntou pra ninguém em especial.

— Com certeza estamos. – Draco pontuou.

— Vamos nessa sonserinos. Temos trabalho pra fazer... – Gina enlaçou um braço de Nott e o outro de Draco e os puxou para fora. – Vocês estão sentindo esse cheiro? Não sei dizer, parece um cheiro de algo importado, tipo perfume, masculino. – ela pontuou no fim.

— É amadeirado... - A castanha ia mais atrás, entretanto sentiu algo estranho e parou.

— Granger o que foi? – Nott olhou para trás e viu a castanha pálida.

Uma fraqueza quase a derrubou no chão se não fosse por Draco que chegou a tempo de pegá-la.

— Hermione o que foi isso? – ele parecia muito preocupado aos olhos da menina que o encarava, mas parecia não entender nada.

Ela parecia estar em outro mundo, totalmente alheia ao que acontecia à sua volta. O loiro pegou-a no colo e a deitou no sofá, ela estava quase perdendo a consciência, mas parecia fazer forças para se manter acordada.

— Draco, Defectus... — foi o que Hermione ainda conseguiu dizer antes de desmaiar.

— O que? Hermione acorda, por favor!! – o loiro dava leves batidinhas no rosto da menina, mas não havia sinal algum de que ela acordaria.

— Que estranho! – Nott olhava para cada canto do apartamento desconfiado. – O que ela disse? Defectus?

— Sim, o que será isso? – Draco levantou-se. Seus olhos entregavam sua aflição.

— Só temos um jeito de saber, onde é que ela procuraria se caso não soubesse de alguma resposta? – a ruiva tentou seguir a linha de raciocínio de sua amiga. - Teodore venha comigo, vamos para a biblioteca. Draco você cuida da Hermione, qualquer coisa nos chame, vamos dizer para os professores que estão ocupados com assunto da monitoria, isso está me cheirando há feitiço das trevas.

— Peraí, quem colocou você no comando Weasley? – Nott parecia ofendido, mas Gina mal ligou.

— Olha aqui sonserino, eu quero salvar a minha amiga, se não quer ajudar então não atrapalha.

— Ok, sem estresse, também quero ajudá-la. Por essa razão eu aceito seu plano.

O casal saiu pela porta às pressas, quanto mais rápido soubessem o que a castanha queria dizer, mais rápido poderiam ajudá-la.

Durante todo o tempo em que eles estiveram fora, Draco manteve-se em alerta, velando pelo corpo da menina inconsciente mais os minutos se passavam mais apreensivo ele ficava.

— Téo nós vamos ajudar a Mione não é? – Gina estava ao lado do moreno procurando entre as centenas de livros que Madame Pince lhes deu que mencionavam a palavra Defectus.

Ele olhou-a por alguns segundos, não sabia se estava sonhando, ou se ela realmente o tinha chamado pelo nome, entretanto preferiu deixar pra lá. A ruiva parecia aflita demais para ter percebido algo, era possível até ver seus olhos marejados.

Em um momento impensado, o moreno a abraçou. Não sabia ao certo o porquê, mas tinha certeza que era o que ela precisava. Ficaram ali alguns segundos, depois se entreolharam, naquele momento não tinha nada ao redor deles, muito menos a rivalidade entre leões e cobras.

— Acho melhor voltarmos a procurar nos livros, mesmo mal, Hermione ainda nos deu uma pista do que ela estava sentindo. Precisamos honrar todo esse esforço.

— Ok. – o rapaz se afastou à contra gosto. Tudo o que desejava era continuar acalmando-a em seus braços, porém ela estava certa, então se recompôs e voltou aos livros.

Após cerca de quinze minutos procurando não encontram muita coisa.

— Que porra... – Téo jogou o livro em sua mão com toda força no chão. – Aqui só diz que é um feitiço que suga a vitalidade da pessoa. Não tem nada para combatê-lo. 

— Acho que o único jeito será contar a Dumbledore. Não conseguiremos sozinhos, talvez ele saiba.

— Então vamos ruiva.

Eles não perderam tempo, correram o mais rápido possível para fora da biblioteca, sem ligar para as reclamações de Madame Pince sobre a bagunça que deixaram lá.

Os corredores de Hogwarts nunca foram tão confusos, parecia não chegar nunca na sala do diretor. Ao passarem por um grupo de pessoas eles diminuíram na corrida. Gina foi a primeira a notar que o grupo era formado por algumas garotas e somente um menino.

— Nott, esse não é o rapaz que Dumbledore nos apresentou no trem? Eu não o tinha visto pelos corredores ainda...

— É sim, mas por que isso é importante? – ele parecia confuso.

— Eu estou sentindo o mesmo perfume que senti antes da Hermione desmaiar...

— O que? Tem certeza?

— Sim, eu quase nunca me engano. Falamos com ele? – na verdade a menina queria ir lá, prensá-lo na parede e exigir que curasse a amiga.

— É melhor não ruiva, precisamos de cautela. Lembre-se, ninguém pode saber disso, não podemos dar alarde sobe um possível ataque. E também não podemos acusar alguém sem provas. Vamos até o diretor, ele vai saber o que fazer.

Totalmente contrariada Gina aceitou que era melhor assim. Mas não deixaria de investigar Henrique White, ele era seu principal suspeito.

Voltaram a correr, por sorte não estavam longe da sala de Dumbledore. Mal esperaram que a gárgula lhes mostrasse a escada e subiram.

— Diretor Dumbledore, precisamos do senhor...

Eles entraram na sala sem bater, o sábio estava sentado em sua mesa conversando com um homem de longos cabelos negros e cacheados.

— Sirius... – Gina estava surpresa. – O que faz aqui?

— Olá Gina, como está? – o homem sorriu amigavelmente e levantou-se para cumprimentá-la. – Vim resolver alguns assuntos com o diretor.

Black olhou para Teodore que também o encarava. Uma tensão se apoderou do ambiente.

— Gina o que faz com um sonserino? Dumbledore, você ainda não desistiu dessa ideia de interação?

— Nós já discutimos esse assunto Sirius, já está decidido. – o velho parecia cansado, mas não deixou passar despercebido à forma como os adolescentes entraram em sua sala. – Então jovens, vocês pareciam preocupados quando chegaram aqui, aconteceu algo?

— Sim senhor, e creio eu que Sirius não irá gostar muito... – a ruiva começou, mas perdeu a coragem. O homem enlouqueceria em saber que a filha estava enfeitiçada como eles suspeitavam.

— Como assim Gina? É algo com Harry?

— Potter não tem nada a ver com isso. Nossa preocupação é com Hermione. – Téo não queria dar a noticia de repente, mas eles corriam contra o tempo.

— O que aconteceu com a minha filha? – Sirius empalideceu mais do que o seu normal.

— Filha? Acho que disso eu não estou sabendo... – Téo olhava da ruiva para o homem mais alto em sua frente.

— Depois eu te conto Téo. O caso é que depois que o senhor saiu do apartamento dos monitores diretor, Hermione se sentiu mal, acabou desmaiando, mas antes disse a palavra Defectus, nós fomos pesquisar para saber o que houve com ela, então descobrimos que ela foi enfeitiçada. – a menina soltou de uma vez.

— Hum, Defectus é um feitiço muito antigo e também muito perigoso. Ele suga toda a vitalidade do enfeitiçado até não sobrar nada. É como um dementador, e apenas pessoas com um coração negro podem conjurá-lo.

— Existe um contra-feitiço Dumbledore? – Sirius Black tentava manter a calma, mas por dentro estava explodindo.

— Existe sim meu amigo, entretanto é dolorido para ambas as partes, e só pode ser realizado por pessoas do mesmo sangue que o enfeitiçado.

— Ótimo, eu posso realizar o contra-feitiço. O que tenho que fazer?

— É um dos poucos feitiços realizados sem a varinha, você deve visualizar sua vitalidade, e transferi-la para a pessoa. Vai doer, tanto em você como nela. Se tudo der certo, ela estará bem antes da noite chegar.

— Tudo bem, vamos garotos.

 

Mais uma vez os corredores do castelo pareciam não ter fim, as escadas também não ajudavam, demoraram mais do que o esperado para chegar ao dormitório.

— Draco voltamos. – Nott os anunciou quando entraram na sala.

— Que bom, Hermione tem ficado cada vez mais fraca, descobriram algo? – quando o loiro se levantou e viu Sirius Black e Alvo Dumbledore acompanhando os amigos, percebeu que a coisa estava séria.

— Sim, existe um contra-feitiço, mas somente o Sirius pode fazer... – Gina abraçava o próprio corpo.

— Agora crianças, preciso que vocês saiam. – o velho sábio os conduzia para a cozinha. – Será muito bom para pai e filha tomarem uma xícara de café forte quando tudo isso terminar.

E saiu. Os três sentiram-se mal por não poder ficar junto da amiga, mas obedeceram as ordens.

— Bom, eu faço o café. – o loiro queria se distrair, e também queria a bebida para se acalmar.

— Ei Draco, ela vai ficar bem, é a Hermione, ela sempre fica bem. – a ruiva pousou sua mão sobre o ombro do rapaz.

Quem visse a cena, diria que ambos ficaram loucos em estarem ao menos se tocando. Grifinórios e Sonserinos, leões e serpentes... O improvável estava acontecendo, o plano do diretor estava realmente funcionando.

Passaram-se quase meia-hora até o velho sábio voltar para a cozinha dizendo que tudo tinha ocorrido bem. Gina tinha lagrimas nos olhos e não conseguiu segura-las por muito tempo.

Eles foram para a sala e encontraram Hermione fraca, mas consciente e Sirius jogado na poltrona, exausto. Sua respiração estava falha, todavia ele sorria internamente, o alivio em chegar a tempo de salvar sua filha impediam-no de se preocupar consigo mesmo.

— Trouxemos café, o diretor disse que faria bem a vocês, uma bebida forte. – Téo apareceu carregando uma bandeja com xícaras e a chaleira.

— Bem é claro que quando disse bebida forte, eu pensava em Whisky ou Conhaque, mas como isso não é possível, o café deve servir. – Dumbledore sorriu travesso amenizando o clima tenso do ambiente.

— Que loucura tudo isso, fico feliz que tenham entendido minha dica sobre o feitiço. – Hermione despertava devagar, e com a ajuda da amiga ela pode se sentar no sofá.

 - Como você sabia o que devíamos procurar? Não consigo acreditar que quase inconsciente e enfeitiçada, você ainda conseguiu dizer o que estava de errado... Você é sobre-humana Hermione Granger...

— Deixa eu adivinhar, você leu em algum livro sobre o feitiço? – Draco sentou-se do outro lado da castanha, rindo como um bobo, contente em vê-la acordada e bem.

A jovem apenas revirou os olhos, divertida.

— Eu sabia o que estava acontecendo, mas não tinha a menor ideia de como reverter, então devo todo o credito a vocês, obrigada!

— Não nos agradeça, foi Sirius que fez todo o trabalho pesado. – o loiro acenou com a cabeça em direção do parente.

A menina levantou-se devagar para não ter uma tontura, sentia-se bem, mas não queria abusar. Seu pai também se levantou, parecia abatido e um pouco pálido.

— Me desculpe se lhe causei alguma dor pai. – Hermione não conseguia controlar a voz embargada.

— Não se preocupe comigo querida, não me perdoaria se algo tivesse acontecido com você. – eles se abraçaram, a cena era comovente.

— Não quero ser estraga prazeres, mas precisamos discutir o que aconteceu aqui... – Nott estava sustentando o corpo com os cotovelos no encosto do sofá. – É muito suspeito, vocês tem de admitir.

— Eu concordo, será que pode ter sido um ataque? – Draco também estava preocupado.

— Não podemos descartar nada, mas...

— Mas o que Alvo? Claro que foi um ataque, ninguém sai por ai lançando um feitiço das trevas, a não ser que seja por razões maléficas. – Black cortou a fala do mais velho, não tinham como tratar tal façanha como sendo irrelevante.

— Eu sei Sirius. – Alvo suspirou. – Vocês têm alguma pista de quem possa ter lançado o feitiço?

Gina e Teodore se entreolharam, o que não passou despercebido por ninguém na sala.

— Falem logo os dois... – Malfoy se irritou, se eles tinham descoberto algo, que falassem então.

— Quando nós estávamos saindo daqui, antes de tudo acontecer, eu e Hermione sentimos um cheiro, perfume masculino para ser mais exata. – Gina começou.

— Sim eu me lembro. Era meio amadeirado, eu até posso dizer que já tinha o sentido antes. – Hermione completou.

— Pois acredito que já tenha sentido sim, enquanto eu e Nott estávamos correndo em direção a sua sala diretor, eu voltei a sentir o perfume, foi então que me toquei de quem estava ao nosso redor, aquele mesmo garoto que o senhor nos apresentou no trem, Henrique White. Além de Téo, ele era o único outro garoto da cena.

— Você tem certeza senhorita? Essa é uma acusação muito séria. – Dumbledore ajeitou seu óculos de meia lua em cima do nariz.

— Tenho sim senhor. – Gina estava convicta, ela nunca se enganava.

— Entendo, vou investigar. Fiquei impressionado com o sistema anti-invasão dos senhores...

— Ideia da Granger...

— Pelo visto vocês vão realmente precisar, seria bom se acrescentasse alguns bloqueios para o quarto, só pra garantir. – o velho sorriu. – Fico feliz que tudo tenha dado certo, e bem a tempo do almoço, hoje dou aos senhores o dia de folga, fiquem atentos apenas para a monitoria tudo bem?

Os adolescentes assentiram contentes, precisavam mesmo descansar.

— Ótimo, Sirius você vem comigo?

— Vou sim senhor, fique bem minha filha, se precisar é só me chamar... – ele beijou a testa da menina e saiu com o velho sábio.

— Gente que dia... – Nott jogou-se no sofá.

— Eu que o diga. Nem sei como agradecer a vocês... – a castanha juntou-se a ele no móvel aconchegante.

— É bem simples, não nos assuste novamente. – Draco colocou a cabeça para trás respirando fundo.

— Hey, eu não tive culpa.

E ali ficaram, conversando banalidades para amenizar as coisas.

Hermione também contou a Téo sobre seu pai ser Sirius Black e tudo mais, ele ganhou sua confiança com o ocorrido do dia, era o mínimo que podia fazer.

Depois de uma hora ou mais que os adultos saíram do alojamento dos monitores, Harry e Ron passaram pela porta. Conversavam sobre Quadribol e se assustaram quando viram os colegas na sala.

— O que fazem aqui? – Potter foi até eles.

— Tivemos problemas... – Hermione olhou para o restante dos amigos como se pedisse permissão para contar. Como ninguém se opôs ela ia começar, mas foi interrompida por Ronald que parecia desconfortável.

— Eu vou pegar o livro no quarto Harry.

— Ele ainda está com essa birra? – Draco sussurrou para o menino que sobreviveu.

— Eu não tenho ideia do que anda acontecendo com ele, está tão diferente. – Harry suspirou. – Mas então, o que aconteceu?

— Bem, eu fui enfeitiçada, um feitiço das trevas, depois da reunião que tivemos com Dumbledore.

— Santo Merlim! Como isso aconteceu? – o menino estava perplexo.

No instante seguinte Ronald saiu do quarto dos meninos embaixo da escada.

— Ron, você precisa ouvir isso... – Harry tentou chamar a atenção do melhor amigo.

— Eu não estou a fim de ouvir sobre a façanha de vocês, vou voltar pra aula... – e seguiu até a porta.

— Até quando você vai agir como um idiota em Ronald Weasley? – Potter se estressou com a atitude infantil do ruivo. – Um de seus amigos foi enfeitiçado e você não está nem ai... Prefere ficar com essa birra boba a ajudar...

O ruivo nem ao menos olhou para trás, ficou apenas parado esperando que Harry acabasse. Sentia-se estranho, não sabia como explicar, mas algo ruim se apossava dele toda vez que estava no mesmo ambiente que os sonserinos.

— Que seja Ronald, eu cansei. – Harry sentia-se magoado, por que o amigo nem ao menos fazia força de conviver com os “inimigos”, não fazia sentido, mas o moreno perdeu a vontade de descobrir.

Ron passou pela porta do dormitório sem dar nenhuma resposta, era ilógico toda a raiva que sentia, então decidiu que manter distancia era o melhor a fazer, já que não queria ferir ninguém com suas palavras, principalmente seus dois melhores amigos.

— Deixem ele pra lá, me contem o que aconteceu. – Potter sentia-se mal, mas estava preocupado com o que aconteceu, então por hora, isso era sua prioridade.

Então os jovens contaram com todos os detalhes, o ocorrido. O moreno ficou pasmo, haviam sido atacados no lugar que julgavam ser seguro.

— Eu não fui muito com a cara desse Henrique White mesmo, mas acusá-lo assim...

— Ele é o único suspeito, precisamos começar de um jeito. – Draco contrapôs.

— Eu sinto muito Mione, quando algo acontece com você, eu nunca estou por perto pra te ajudar. Me sinto um inútil...

— Não se sinta, já passou, eu estou bem. Todos esses anos você me protegeu Harry, chegou a hora de eu te dar uma folga. - ela sorriu para o amigo e o abraçou.

— Pelo jeito o nosso ano não será nada calmo como eu imaginava... – Téo fingiu desapontamento.

— Não, não vai. – Draco tinha um ar sombrio, não queria dizer aos companheiros, mas não tinha um pressentimento nada bom para com o restante do ano.


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso. Espero que tenham gostado, como eu disse nas notas iniciais, os comentários ficam a critério de vocês, mas se quiserem me ajudar, vou agradecer muito, um beijo grande a todos e até o próximo.



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