All About Us escrita por The Huntress


Capítulo 39
As Vigaristas.


Notas iniciais do capítulo

Hey, galera. Tudo bem? Espero que sim. Boa leitura :3



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48

(P.O.V de ninguém)

–Ah, meus Deuses! – exclamou Beatriz, desviando de um espinho que tinha sido lançado na sua direção. – Eu sabia que esse plano não daria certo.

–Então, por que veio? – resmungou Nico, atacando uma das manticores.

Os monstros atacaram. Beatriz estava odiando o fato de não ter um arco e uma aljava. Inara avançou para trás de uma das manticores, desviando de uma saraivada de espinhos. Paula partiu para cima da manticore maior, tentando atingi-la com a espada, junto de Percy. Nico e Jason estavam mantendo a terceira manticore ocupado, junto de Inara.

Não era uma luta equilibrada, mas quem sabe os semideuses pudessem tê-la vencido se mais duas manticores não tivessem aparecido. Felizmente, isso aconteceu depois que Paula e Jason conseguiram matar um dos monstros. Então, eles começaram a lidar com os outros que haviam aparecido. Nico tentava segurar duas manticores com os soldados esqueletos. Beatriz estava tentando decepar a cabeça dos monstros.

Beatriz juntou-se com Percy contra a terceira manticore. Inara estava ajudando Nico. Divididos assim seria difícil vencerem, mas não impossível. Inara conseguiu atingir uma manticore por trás e foi ajudar Percy e Beatriz, enquanto Nico ia ajudar Paula e Jason. Paula percebeu que Nico e Inara estavam exaustos por terem convocado os esqueletos, então mandou os irmão afastarem-se enquanto ela tentava dar conta da manticore.

Quando Jason conseguiu controlar a situação com uma das manticores, Beatriz chegou por trás, a manticore estava distraída com o filho de Júpiter e nem reparou em Beatriz. A filha de Zeus conseguiu cravar sua espada na manticore, que se desfez em pó.

Faltava apenas um monstro. Percy e Nico entreolharam-se. Sabiam o que tinham que fazer. Nico, usando as últimas forças que lhe restavam, convocou um esqueleto, enquanto a manticore distraía-se com o soldado esqueleto, Percy e Nico não perderam tempo e cravaram suas espadas no monstro, transformando-o em pó.

Os seis desmoronaram, cansados. A única que conseguiu levantar-se em poucos segundos fora Paula. Ela estava com a respiração entrecortada, mas conseguiu abrir um sorriso.

–Isso foi demais! – exclamou a filha de Poseidon. – Cinco manticores de uma vez! Incrível!

–Cale a boca – murmurou Inara, sentada no asfalto, sentindo sua cabeça girar. Paula mandou língua para a amiga.

Beatriz olhou para Percy. O filho de Poseidon estava jogado no asfalto e respirava tranquilamente como se estivesse dormindo.

–Percy? – Beatriz o chamou. A garota tocou sua mão. Percy a encarou. – Você está bem? Machucou-se?

Percy sacudiu a cabeça, negando. Beatriz suspirou e levantou-se. Junto de Paula, a garota caminhou até o carro. Elas reviram o mesmo, a chave ainda estava na ignição. Beatriz imaginou o motivo que levara o dono do veículo a abandoná-lo na estrada.

Nico, Percy, Jason e Inara aproximaram-se do carro depois de alguns segundos. Eles acomodaram-se no veículo. Jason sentou-se no banco do motorista, Inara foi ao seu lado. Nico e Percy encarregaram-se de colocar as mochilas no porta-malas. Percy, Beatriz, Paula e Nico foram no banco de trás. O sol já estava alto no céu, o clima já estava esquentando. Jason ligou o ar condicionado e pisou fundo no acelerador.

–São quantas horas de viagem? – perguntou Beatriz.

–Um dia e catorze horas – Paula disse, olhando a paisagem pela janela do carro.

Beatriz gemeu em protesto. A garota odiava ficar muito tempo dentro de um carro. Alguns minutos depois, o silêncio já estava se tornando algo insuportável. Ninguém sabia o que dizer. E diriam o que? Eles ainda estavam muito nervosos. Sabiam que a luta contra as manticores era só o começo e estavam com medo do que viria a seguir.

Paula nunca fora muito fã do silêncio. Em algum momento, ela cutucou o ombro de Jason, mas quem olhou para ela foi Inara. A filha de Hades a encarou com uma sobrancelha erguida.

–Dá para colocar alguma música? Esse silêncio já está fazendo meus ouvidos doerem – disse Paula.

Inara fez o que Paula mandou. Ligou o rádio do carro e deixou a música Animals do Martin Garrix preencher o silêncio. Paula aconchegou-se novamente ao lado de Nico e começou a mexer-se no ritmo da música.

[...]

A viagem correu tranquilamente. Jason parava algumas vezes para que pudessem ir ao banheiro. Inara estava revezando o volante com o filho de Júpiter. Eles nem conseguiram parar em algum lugar para almoçar, pois não haviam levado dinheiro mortal.

Já estava anoitecendo quando eles chegaram à Naperville, Chicago. Quem estava dirigindo dessa vez era Paula. A filha de Poseidon era a única acordada e já estava sentindo seu estômago dar sinal de vida. Ela tinha que parar em algum restaurante. Paula cutucou Nico, que estava ao seu lado, no banco do carona. O garoto abriu os olhos escuros e encarou Paula.

–Temos que comer – Paula sussurrou, tentando não acordar os outros.

–Eu sei, mas não temos dinheiro – respondeu Nico, sussurrando também.

Paula franziu o cenho. Ela ainda não tinha pensado nisso. Eles não tinham dinheiro. Paula socou o volante, mas continuou dirigindo. A garota estava inquieta, sua barriga roncava e isso já estava estressando-a. Paula passou na frente de um restaurante e, ao observar um homem pagando a conta, seu rosto se iluminou. Ela havia acabado de ter uma ideia. Paula parou o carro e acordou os amigos. Ela contou à eles seu plano e, meio hesitante, eles concordaram.

–Isso é loucura – Beatriz sussurrou, mas ninguém deu ouvidos à ela.

[...]

Paula, Inara e Beatriz saíram do carro. Elas estavam usando jaquetas e colocaram o capuz da mesma. Inara estava levando uma mochila nos ombros. Elas deixaram Percy, Nico e Jason reparando o carro.

As garotas caminharam até uma pizzaria chamada Aurelio's Pizza, estava lotada e Paula já estava começando a se perguntar se havia planejado tudo direito, se tivesse alguma falha, eles estariam ferrados.

Elas encostaram-se à parede e avistaram uma garçonete da pizzaria jogando o lixo fora. Paula fez um movimento com as mãos, apontando para a garçonete. Beatriz não as seguiu, o que fez Inara lançar-lhe um olhar mortal e puxá-la pela mãos. O beco estava completamente escuro e a garçonete estava tendo dificuldade em colocar a sacola dentro da lata de lixo.

O movimento das semideusas, fez a mulher sobressalta-se e virar-se. As garotas já estavam perto demais para desistirem. A mulher abriu a boca para gritar, mas Inara foi mais rápida e impediu a mulher de gritar quando tapou sua boca com a mão. Paula foi a próxima a chegar, ela socou o rosto da mulher. Os olhos da mulher reviraram e ela caiu nos braços de Inara. A filha de Hades colocou a garçonete no chão e Beatriz tirou seu uniforme enquanto Paula tirava sua roupa.

–Vocês sabem que isso podem dar errado – disse Beatriz, entregando o uniforme para Paula. –, não é?

Paula revirou os olhos.

–Pense positivo.

Paula vestiu o uniforme da garçonete rapidamente. Beatriz colocou as roupas de Paula dentro da mochila de Inara e Paula entrou no restaurante pela porta dos fundos. Inara amarrou as mãos da garçonete em um cano e tirou o capuz da cabeça, Beatriz repetiu o gesto e elas caminharam até a porta da frente do restaurante. Elas deram uma olhada para o carro em que os garotos estavam, eles estavam com as janelas abertas e olhavam para as duas sem acreditar que eles tiveram coragem para fazer o que Paula havia planejado. Inara e Beatriz trocaram um olhar e sorriram.

Quando Beatriz e Inara entraram no restaurante elas avistaram Paula perto do caixa. A garota estava quieta, anotando alguma coisa em um bloquinho. A filha de Poseidon levantou os olhos e observou as amigas sentarem em uma mesa, ela pegou um cardápio e caminhou até mesa em que as amigas estavam sentadas. Paula estavam rezando para que ninguém que trabalhasse na pizzaria percebesse que ela era uma desconhecida e que tinha socado a garçonete verdadeira.

Paula entregou a cardápio para Beatriz e trocou um olhar com as amigas, a garota assentiu, tentando demonstrar que, por enquanto, estava tudo dando certo. Assim que Paula se afastou Beatriz abaixou o cardápio e encarou Inara, a filha Hades assentiu. Estava na hora.

Beatriz levantou da cadeira e esbarrou na primeira pessoa que passou ao seu lado. Era um homem, devia ter no máximo uns trinta anos, o homem tentou segurar Beatriz, mas a garota desviou. Inara levantou-se e caminhou até Beatriz, tentando parecer preocupada.

–Você está bem? – Inara perguntou, o mais alto que conseguiu.

–Eu... Eu... Não sei.

E então, Beatriz fechou os olhos e "desmaiou". Inara tentou segurá-la, mas, para parecer mais real, Inara deixou a garota cair no chão. A filha de Hades ajoelhou-se ao lado de Beatriz e começou a gritar por ajuda, atraindo a atenção dos clientes e dos funcionários do restaurante.

Enquanto todos estavam em cima de Beatriz tentando ajudar como podiam, Paula estava furtando carteiras e procurando algo em especial. Ela já estava ficando estressada por não estar achando o que queria, até que seu olhos brilharam quando ela avistou um cartão Gold dentro de uma das carteiras. Inara esticou o pescoço por cima das pessoas que estavam tentando acordar Beatriz e avistou quando Paula balançou o cartão para que ela pudesse ver. Inara suspirou aliviada, pediu licença para as pessoas e balançou Beatriz pelos ombros, dizendo:

–Vamos lá, garota! Acorda! Meu suco gástrico já está devorando minhas tripas! Vamos, Beatriz! – Inara bateu levemente no rosto da amiga, fazendo-a acordar.

Beatriz levantou rapidamente, dando a desculpa de que tinha sofrido apenas uma queda de pressão, mas que já estava bem. Paula já tinha dado um jeito de desaparecer da pizzaria, Inara e Beatriz seguiram logo atrás. A filha de Poseidon estavam esperando-as, encostada ao muro da pizzaria.

Quando Paula avistou as amigas saindo, balançou o cartão Gold na frente do rosto e fez uma dancinha, comemorando. As três começaram a rir, mas apressaram-se para saírem dali antes que algum cliente percebesse que o cartão havia sumido e chamasse a polícia.

Elas correram até o carro em que os garotos estavam as esperando. Inara entrou no banco do carona, Beatriz e Paula entraram do banco de trás. Assim que fecharam as portas, caíram na gargalharam. Os garotos olharam para elas pensando que elas estavam loucas ou, no mínimo, drogadas.

–Qual é o motivo da graça? – Nico perguntou, quando as risadas cessaram. – Deu tudo certo?

–Depois explicamos – disse Paula. – Agora, saiam do carro para que eu possa trocar de roupa.

Sem protestar, os cinco saíram do carro. Os semideuses estavam conversando sobre o melhor local onde poderiam parar para comer. Todos chegaram à mesma conclusão: Rosebud Italian Specialties & Pizzeria. Nico foi o primeiro a concordar, pois era um restaurante italiano.

Eles continuaram conversando enquanto esperavam, mas Nico estava mais interessado em outra coisa. O filho de Hades olhou para a janela do carro, a película não era tão escura o que permitia a Nico conseguir ver o que estava dentro do carro. O garoto estava observando enquanto Paula tirava o vestido de garçonete. Ele ficou admirando a calcinha preta e o sutiã preto em contraste com a pele branca da garota. Observou os movimentos da garota enquanto ela, com um pouco de dificuldade por causa do espaço, colocava a calça jeans. Por um momento, Nico sentiu-se anestesiado. Não porque Paula estava seminua na frente dele, mas porque Nico nunca havia reparado em pequenos detalhes como esses antes. Nico sentiu vontade de beijá-la ali mesmo, sem se importar com os outros.

O garoto surpreendeu-se quando Paula socou a janela e o encarou com os olhos semicerrados. Nico virou-se de costas para ela rapidamente. Os outros quatro olharam para o carro, tentando entender o motivo de Paula ter socado a janela. Nico não tinha certeza, mas ele pensou ter visto Paula corada.

[...]

Eles seguiram viagem até o Rosebud Italian Specialties & Pizzeria, as garotas contaram para eles o que aconteceu durante o tempo que passaram dentro da pizzaria. Contaram como Beatriz e Inara tinham sido boas atrizes e como Paula fora rápida em furtar o cartão de crédito. Os meninos mal acreditavam que elas tinham feito tudo isso em um tempo tão curto.

Assim que chegaram ao restaurante, escolheram uma mesa e fizeram o pedido. Conversaram sobre assuntos banais enquanto comiam. Pagaram a conta e voltaram para o carro. A estrada de Chicago que levava para Nevada estava completamente deserta. Os seis não se importaram com isso, pois a viagem ainda estava tranquila e não havia motivo para eles se preocuparem.

Bem, ainda não.

Dessa vez, Beatriz e Percy estavam na frente. O filho de Poseidon estavam dirigindo e Beatriz estava no banco do carona com os pés no painel do carro. Paula, Nico, Jason e Inara já estavam quase dormindo quando Percy começou a acelerar.

Beatriz olhou para Percy. O filho de Poseidon parecia estar assustado. Suas mãos estavam tão apertadas no volante que os nós de seus dedos já estavam brancos. Os quatro que estavam atrás acordaram sobressaltados e trocaram um olhar assustado.

–O que está acontecendo? – perguntou Beatriz.

Percy não respondeu.

–Você pode ir mais devagar, Percy? Vai matar alguém assim – reclamou Inara.

–Desculpe, mas estamos com problemas – Percy disse, sério.

–O que? – Paula olhou para o irmão. – Que tipo de problemas?

–Por Hades! – Nico exclamou. O garoto apontou para fora da janela, Paula e Jason colocaram a cabeça para fora e viram três aves enormes e pretas voando em cima do carro.

–Que droga! – disse Paula. – Será que não vamos ter sossego?

–O que são aquelas coisas? – Beatriz perguntou, olhando pela janela.

O que estava sobrevoando o carro não eram aves. Era uma criatura com assas e cabeça de águia e um corpo de leão...

–São grifos – respondeu Percy. – E eles não são amigáveis.

Jason praguejou em latim, Inara olhou para ele sem entender nem uma palavra que ele dissera.

–Continue dirigindo. Eu dou conta disso – Jason se pendurou na janela e subiu no teto do carro.

–Ele é maluco?! Vai cair! Estamos à 90 km por hora! – Inara gritou, assustada.

–Não se preocupe, Inara. Eu irei salvá-lo – Beatriz disse. A garota abriu a janela e subiu no teto junto a Jason.

–Ótimo! Agora serão dois mortos! – Inara disse, exasperada.

–Calma, Inara, eles sabem o que estão fazendo. Se caírem, podem facilmente voar – disse Paula.

–Mas eles não vão dar conta se chegarem reforços – Nico apontou para longe, os semideuses olharam pelo retrovisor do carro e viram mais dez grifos vindo na direção deles.

–Acelere, Percy – disse Paula, tocando no ombro do irmão.

[...]

Nada mal.

Eles estavam a mais de 100 km por hora com dois semideuses em cima do teto do carro lutando contra oito grifos – Beatriz e Jason tinham matado dois.

Percy e Inara estavam muito inquietos. De cinco em cinco minutos eles olhavam pela janela, para certificarem-se que Beatriz e Jason ainda estavam lá em cima, vivos.

–Percy, cuidado! – Paula gritou, quando Percy quase saiu da pista.

–Vamos ter que parar em algum lugar! São muito! – Percy gritou em resposta. Ninguém acreditava que parar e lutar fosse resolver alguma coisa, os monstros eram muitos e por mais que fossem fortes o bastante e tivessem uma sorte vinda das trevas, estariam em desvantagem.

–Não custa nada tentar, mas estamos a mais de 150 km por hora. Como pretende parar o carro? – perguntou Inara.

Antes que Percy pudesse responder, um clarão iluminou a estrada, cegando os passageiros do carro. Percy não conseguiu mais controlar o carro, o veiculo acabou saindo da estrada. O impacto com uma árvore foi tão forte, que fez Beatriz e Jason caírem no chão, à quilômetros do carro. Paula, Inara e Nico, que estavam atrás, sofreram menos impacto do que Percy, que estava na frente.

Alguns minutos depois do acidente, Beatriz cambaleou até o carro apoiando Jason. Os dois não tinham se machucado muito, pois a grama, de certa forma, amorteceu a queda. Enquanto Jason ajudava Paula, Nico e Inara a saírem do carro, Beatriz tirava Percy. O garoto havia batido a cabeça no valante, e agora estava sangrando.

Inara juntou-se à Beatriz e ajudou a tirar Percy de perto do carro. Os grifos pareciam ter sumido, o que foi um alívio para os semideuses. Principalmente para Beatriz e Jason que, até agora, não sabiam se o plano deles havia dado certo. Nico, Jason e Paula tiraram as mochilas do porta-malas e eles caminharam de volta até a rodovia.

–Inara, me ajude a colocar o Percy no chão – Beatriz disse à Inara. A filha de Hades obedeceu. Percy estava consciente, mas Beatriz não deixaria que sua têmpora continuasse sangrando.

Beatriz pediu sua mochila à Jason e tirou de lá seu kit de primeiros socorros. Ela limpou o ferimento com gaze e soro fisiológico. Ela percebeu que não fora nada profundo, apenas um corte. Ela fez um curativo rápido e, antes que ela e Inara pudessem levantá-lo novamente, Percy segurou seu braço.

–Obrigada... Por tudo – sussurrou Percy.

Beatriz acariciou o rosto do garoto com uma mão e sorriu docemente.

–Sem problemas. Agora, precisamos nos apressar.

Beatriz o ajudou a ficar de pé, Percy recusou a ajuda de Inara e continuou caminhando junto de Beatriz. Inara foi ajudar Jason a carregar as mochilas e começou uma conversa com o garoto. Em algum momento, Jason segurou a mão de Inara e entrelaçou seus dedos aos dela. Inara estremeceu e sorriu discretamente. As mãos de Jason estavam quentes e assim que o calor dele entrou em contato com a pele dela, fez o coração da garota disparar.

–Obrigada por estar aqui – Jason sussurrou, apenas para que Inara pudesse ouvir.

Paula continuou andando ao lado de Nico. Como de costume, os dois não estavam se falando.

Eles pararam no acostamento. A estrada estava bem iluminada, mas sem movimento. Beatriz já estava sentindo calafrios de medo. Sem falar, que o clima já estava ficando frio. Em algum momento, quando eles já estavam quase desistindo e seguindo a pé, os faróis de um carro ficaram visíveis. Quando eles perceberam que era um táxi, começaram a acenar. O taxista parou e eles entraram.

–Vocês estão bem? – perguntou o homem, reparando no estado em que os semideuses se encontravam.

–Sim – respondeu Beatriz. – Tivemos um problema com o nosso carro.

–Vocês querem ir para onde? – o homem virou-se, para encarar Beatriz.

–Las Vegas – dessa vez foi Paula quem respondeu. O homem a encarou. – Pode nos deixar em um lugar chamado Hogs & Heifers.

O homem assentiu e pisou fundo no acelerador. Os semideuses fecharam os olhos e, por um momento, conseguiram cochilar. Sem imaginar o que os esperavam em Las Vegas.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Bom? Ruim? Comentem, por favor.



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