O amor de um Deus é uma mortal escrita por Ella Poetry
Notas iniciais do capítulo
Aqui está, como o prometido. A verdade sobre o pai de Bárbara.
_você entrou na casa de um estranho? – perguntou-lhe Bárbara – mas isso vai contra tudo que a senhora já me ensinou.
_eu sei, mas aquele homem era simplesmente divino! – respondeu sua mãe – eu estava encantada, queria saber mais sobre ele. Descobri a verdade sobre aquele papo estranho sobre deuses e tal.
_tá bom, continua a história. – pediu Bárbara – você entrou na casa e aí...
_certo, eu entrei na casa e ela não se parecia com nada que eu já tinha visto antes. Se o exterior da casa era todo preto, a casa por dentro era vermelho e branco. Mas não era um vermelho e branco normal, era um vermelho vivo como sangue e um branco limpo como uma... Alma pura.
_chegamos. – anunciou ele – bem vinda a minha humilde casa!
Ele disse humilde, mas a casa dele parecia uma mansão. Empregados andavam para todos os lados tão rápidos que poderiam te derrubar se você estivesse distraído.
_por que me trouxe aqui? – perguntei
_para provar-lhe que sou um Deus grego. Você não acreditou em mim e eu entendo o por que. Você não pode sair acreditando em qualquer um que diga ser um deus por ai. Por isso vou provar-lhe.
_por que está fazendo isso? Se você é mesmo quem diz ser, porque esta tentando convencer uma simples mortal como eu?
_porque eu gostei de você – confessou ele – você gosta das mesmas coisas que eu, é linda e encantadora e... Irresistível.
Nisso ele me beija, o beijo mais surpreendentemente quente de toda a minha vida. Uma coisa leva a outra e...
_não preciso de detalhes – Disse Bárbara, interrompendo sua mãe – então você está dizendo que o meu pai é o deus do submundo e que eu sou uma... Semideusa? Como nos livros?
_a história ainda não acabou. Eu tive a melhor noite da minha vida e adormeci ao lado de seu pai, mas quando acordei ele tinha sumido. Deixou apenas um bilhete: Tive compromisso inadiáveis logo cedo e tive que partir. Eu volto! Beijos de seu amado Hades.
_então?
_ele nunca voltou. Uma semana depois eu descobri que estava grávida de você. Tentei voltar lá, mas era como se a casa nunca tivesse existido. Eu nunca mais o vi.
_então ele te abandonou?
_sim!
_que triste!
_você ainda não acredita?
_meio que sim, mas é muito estranho tudo isso que você acabou de me contar.
_o que você quer para acreditar?
_uma prova. Qualquer coisa que prove isso.
_só isso que você quer para acreditar? Uma prova?
_sim!
_ótimo, pegue o seu anel.
_meu anel?
_sim, aquele que o seu pai te deu.
_meu pai me deu? Aquele anel que eu ganhei no natal do ano passado foi o meu pai que me deu? E você me diz isso agora?
_não tinha chegado a hora ainda.
_hora para que?
_você já vai saber, agora pegue o anel.
Ela abriu sua mochila e procurou pelo tal anel e depois de revistar a mochila inteira disse:
_não está aqui!
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