O amor de um Deus é uma mortal escrita por Ella Poetry


Capítulo 5
Enfim a verdade


Notas iniciais do capítulo

Aqui está, como o prometido. A verdade sobre o pai de Bárbara.



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_você entrou na casa de um estranho? – perguntou-lhe Bárbara – mas isso vai contra tudo que a senhora já me ensinou.

_eu sei, mas aquele homem era simplesmente divino! – respondeu sua mãe – eu estava encantada, queria saber mais sobre ele. Descobri a verdade sobre aquele papo estranho sobre deuses e tal.

_tá bom, continua a história. – pediu Bárbara – você entrou na casa e aí...

_certo, eu entrei na casa e ela não se parecia com nada que eu já tinha visto antes. Se o exterior da casa era todo preto, a casa por dentro era vermelho e branco. Mas não era um vermelho e branco normal, era um vermelho vivo como sangue e um branco limpo como uma... Alma pura.

_chegamos. – anunciou ele – bem vinda a minha humilde casa!

Ele disse humilde, mas a casa dele parecia uma mansão. Empregados andavam para todos os lados tão rápidos que poderiam te derrubar se você estivesse distraído.

_por que me trouxe aqui? – perguntei

_para provar-lhe que sou um Deus grego. Você não acreditou em mim e eu entendo o por que. Você não pode sair acreditando em qualquer um que diga ser um deus por ai. Por isso vou provar-lhe.

_por que está fazendo isso? Se você é mesmo quem diz ser, porque esta tentando convencer uma simples mortal como eu?

_porque eu gostei de você – confessou ele – você gosta das mesmas coisas que eu, é linda e encantadora e... Irresistível.

Nisso ele me beija, o beijo mais surpreendentemente quente de toda a minha vida. Uma coisa leva a outra e...

_não preciso de detalhes – Disse Bárbara, interrompendo sua mãe – então você está dizendo que o meu pai é o deus do submundo e que eu sou uma... Semideusa? Como nos livros?

_a história ainda não acabou. Eu tive a melhor noite da minha vida e adormeci ao lado de seu pai, mas quando acordei ele tinha sumido. Deixou apenas um bilhete: Tive compromisso inadiáveis logo cedo e tive que partir. Eu volto! Beijos de seu amado Hades.

_então?

_ele nunca voltou. Uma semana depois eu descobri que estava grávida de você. Tentei voltar lá, mas era como se a casa nunca tivesse existido. Eu nunca mais o vi.

_então ele te abandonou?

_sim!

_que triste!

_você ainda não acredita?

_meio que sim, mas é muito estranho tudo isso que você acabou de me contar.

_o que você quer para acreditar?

_uma prova. Qualquer coisa que prove isso.

_só isso que você quer para acreditar? Uma prova?

_sim!

_ótimo, pegue o seu anel.

_meu anel?

_sim, aquele que o seu pai te deu.

_meu pai me deu? Aquele anel que eu ganhei no natal do ano passado foi o meu pai que me deu? E você me diz isso agora?

_não tinha chegado a hora ainda.

_hora para que?

_você já vai saber, agora pegue o anel.

Ela abriu sua mochila e procurou pelo tal anel e depois de revistar a mochila inteira disse:

_não está aqui!


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