O amor de um Deus é uma mortal escrita por Ella Poetry


Capítulo 3
Tudo começa a mudar




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_chegamos – disse Gregório

_ótimo – disse Bárbara

_vai querer o que?

_me deixa pensar. Nós viemos tomar suco, estamos em uma loja de suco e tem uma placa grande ali na frente dizendo: SUCOS. É uma decisão difícil.

_boba, quis dizer de que sabor você quer o suco.

_ah tá, vou querer de manga.

_com leite?

_está querendo me envenenar?

_do que está falando?

_todo mundo sabe que manga com leite é veneno.

_você ainda acredita nisso? Vai dizer que também acredita em papai Noel, coelhinho da páscoa ou... Deuses Olimpianos?

_claro que não! Pensando bem, eu acredito em deuses olimpianos sim.

_tão linda... Tão bobinha...

_me leva para casa.

_eu estava brincando, relaxa.

_não gosto desse tipo de brincadeira.

_ok, me desculpa.

_tá. Esse suco vem ou não vem?

_vou pedir agora.

E se dirigiu ao balcão:

_boa tarde moça. Quero dois sucos, um de morango ao leite e um de manga com água. – pediu Gregório

_quando sair eu levo lá. – respondeu a moça

_obrigado.

E voltou a mesa, mas quando chegou lá não encontrou Bárbara e sim um bilhete dizendo:

Sinto muito, mas tive que ir. Não queria/quero lhe dar falsas esperanças. Nunca haverá nada entre nós! Adeus Gregório.

Ass. Bárbara

Gregório leu e releu o bilhete varias vezes para ter certeza do que estava lendo, até que viu que não tinha mais o que fazer. Tinha que aceitar. Ela havia partido.

Bárbara se dirigiu para casa, um pouco chateada por ter deixado Gregório sozinho naquela pequena loja de sucos a quinze quarteirões de sua antiga escola. Mas sabia que era o melhor, afinal ela partiria em poucas horas para longe e quanto mais eles se apegassem, mais duro seria deixar para trás.

Chegando a casa, sua mãe, Úrsula, já estava de malas prontas esperando-a. Mas havia alguma coisa estranha, somente as suas coisas haviam sido encaixotadas, somente o seu quarto estava vazio. As coisas de sua mãe continuavam no mesmo lugar: os moveis, as bugigangas... Não entendendo nada ela disse:

_que estranho, parece até que vai ser só eu que vou me mudar.

Ela falou em tom de sarcasmo, mas ao ver a cara de sua mãe: seria e apreensiva, perguntou:

_nós duas vamos mudar, certo?

_na verdade – começou sua mãe – eu não vou.

_mas por quê? E para onde eu vou? Com quem eu vou? Por que a senhora não vai?

_calma filha, eu já vou te explicar tudo, pega sua mochila e me encontra no carro em dez minutos.

_ta bem – respondeu ela meio sem saber o que fazer – Poe o que dentro da mochila?

_sei lá. Mas coloque pelo menos uma camisa, seu diário e aquele anel que você ganhou de natal ano passado.

_aquele que você não me disse ate hoje quem foi que me deu?

_esse mesmo!

_e para onde nós vamos?

_você saberá em breve, vamos logo.

Ela arrumou sua mochila e foi para o carro de sua mãe. Assim que partiram sua mãe disse:

_devemos ir rápido, Apolo já esta se pondo.

_você quis dizer o sol, não? – perguntou Barbara

_Apolo é o sol minha filha.

_você esta falando como se Apolo e tudo mais fossem reais.

Novamente ela falou em tom de sarcasmo, mas ao ver a cara de sua mãe: seria e apreensiva, perguntou:

_eles não são reais, são?

_filha, eu já te contei como eu conheci o seu pai?

_na verdade, a senhora nunca falou sobre meu pai.


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