Definição de Perfeição - Segunda Temporada escrita por Apenas mais um escritor


Capítulo 18
Perdeu tudo


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. Foi mal não ter postado ontem. Problemas com internet e tals. Mas sem desânimo, para o capítulo.



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Pedro chegou em casa completamente frustrado. Enquanto toda a banda decidiu ir comemorar o prêmio em um barzinho, após saber da notícia que Karina foi ao campeonato, o rapaz preferiu ir pra casa. Estava amargurado demais para poder festejar. Enquanto abria a porta de casa, percebeu que Vicki fazia o mesmo na porta ao lado, o tempo todo olhando para ele.

– Que que houve, Cabeludinho? - perguntou a vocalista. - Tá com uma cara... tem a ver com a Karina Esquentadinha?

– Na moral, me erra, Vicki. Quero papo contigo não. - disse o guitarrista, abrindo a porta de casa.

Pedro jogou a guitarra ainda na capa no sofá e foi direto pro banheiro. Despiu suas roupas e entrou em um banho frio para tentar relaxar, o que não o ajudou muito. Enquanto a água corria pelo seu corpo, o rapaz pensava no campeonato de muay thai o qual Karina participou. O que a teria feito quebrar sua promessa? Por que ela ao menos não o avisou enquanto estava lá? Ela foi sozinha ao campeonato?

Não importa qual pergunta fizesse, a resposta sempre resumia-se a uma pessoa: Cobra. Pedro tinha certeza absoluta que o lutador conseguiu convencer Karina e ambos foram ao campeonato. Desligou o chuveiro com raiva. Enrolou uma toalha em volta da cintura e foi ao quarto. Deitou na cama com os cabelos e parte de seu corpo ainda molhados e colocou os fones e música para relaxar. Ao primeiro tom da canção, a tensão de Pedro diminuiu e sua mente acalmou-se. A música o ajudava, mais uma vez, a se acalmar e rever seus pensamentos. No meio da viagem mental ele adormeceu, devido ao estresse do dia.

Quando K chegou em casa, já estava escuro e a garota estava um pouco tonta. Após o campeonato, saiu para beber com os amigos, também campeões de suas respectivas categorias, e ela passou um pouco do ponto. Trazia consigo seu troféu que, felizmente, não foi afetado de modo algum pelo estado etílico da garota. Abriu a porta e, na sala, viu apenas o violão de Pedro posicionado de modo estranho no sofá. Colocou o troféu em cima da mesa e foi ao quarto apenas para encontrar o namorado nu deitado em cima de uma das toalhas da casa com fones de ouvido. Aproximou-se dele e deu um tapa em seu rosto, fazendo-o acordar assustado.

– Que porra é essa? Tá louca?! - gritou Pedro.

– Para de se fazer de sonso! O Wallace me contou do beijo que aquela vagabunda deu em você. - disse Karina.

– Primeiro de tudo, foi um selinho. - disse o rapaz, calmamente.

– Não me interessa, Pedro! Eu não quer...- dizia a garota preparando-se para mais um tapa até ter o braço segurado pelo guitarrista, que assumia uma postura séria.

– Esquece ela. Quero saber de você. Por que que você foi nesse campeonato? Foi o Cobra que te convenceu, né?

– Não, não foi.

– Ah, é assim? Sua palavra é algo tão descartável assim? Ótimo saber disso.

– Para de ser tão ignorante! Eu fiz isso por mim mesma.

– Como assim?

– Pensa, Pedro! Desde que a gente começou a namorar eu quase não lutei em campeonatos. Pela primeira vez em anos lutei em um e ganhei.

– Eu não gosto que você participe nessas coisas. Você sabe disso.

– Primeiro de tudo, você é meu namorado, você não manda ou desmanda minhas ações.

– Respeito ao meu pensamento é bom.

– Segundo, não é só você que pode ir atrás do teu sonho. Durante anos, eu te ajudei e te dei apoio em tudo relacionado à banda. Agora é minha vez.

– Pois não deveria. Não quando isso deixa sua integridade física em risco. Isso sem falar daquele babaca do Cobra.

– Não fala assim dele!

– Que é? Vai defender o amiguinho agora?

– Ele fez uma coisa que você em todo esse tempo de namoro não fez! Ele me deu apoio. Ele aprova os meus sonhos e quer que eu os realize.

Após ouvir aquilo, Pedro ficou estático. O ciúme e a raiva tomaram conta dele. Foi ao armário e pegou as primeiras roupas que viu enquanto K dizia:

– Pê, desculpa. Eu... eu não quis dizer aquilo.

Após colocar todas as roupas, o rapaz pegou as chaves do carro e foi embora enquanto toda a angústia de Karina agora se esvaia em forma de lágrimas. Por mais que quisesse botar a culpa no álcool, a lutadora sabia que aquilo era o que ela realmente pensava e simplesmente deixou sair. Pegou o celular e conferiu o dia. Era sábado, quase domingo. Ligou para Bianca à procura de um ombro fraterno para chorar. Ela nunca teve uma briga tão feia com Pedro.

– Alô, K? - disse a atriz, no outro lado da linha.

– Oi, Bi. Cê tá no trabalho? - respondeu a loira, chorosa.

– Não, já fui liberada. Você tá bem? Sua voz tá estranha.

– Não, eu não tô bem. Vem pra cá, por favor.

– Ok, tô indo.

Após terminar a ligação, afundou a cabeça nos travesseiros e esperou o consolo da irmã, que logo chegou para o fazer.

Pedro chegou ao Perfeitão com a maior cara de tristeza que o rapaz podia estampar. Quando entrou no estabelecimento, Delma logo percebeu que havia algo de errado.

– O que que foi, meu filho? Que cara é essa?

– Não foi nada não, mãe. Só tô estressado.

– Ouvi dizer que você ganhou o tal do festival. Devia estar era feliz.

– Hã? Ah, é. Ganhei sim, mas não esquenta que é só dor de cabeça. Você e o papai podem ir pra casa, deixa que eu cuido do restaurante.

– Claro que não, Pedro. Olha o seu estado, filho.

– Deixa, mãe. Assim me distraio. Fora que já, já fechamos. Vai lá, por favor.

– Tá bom, mas não esquece de antes de fechar contar pra ver se tudo tá batendo, ok?

– Pode deixar, mãe.

Quando Delma foi embora, o rapaz assumiu seu lugar, mas não tinha pressa. Havia apenas um casal no restaurante que aparentemente logo pagaria a conta. Foi só Pedro pensar nisso que o chamaram. Após receber o pagamento pela comida, o rapaz decidiu fechar. Já estava tarde, ninguém iria comer ali. Abriu o caixa e começou a contar o dinheiro, assim como sua mãe havia pedido. Quando estava no meio do processo, o guitarrista houve uma voz vinda da porta do restaurante.

– Perdeu tudo aí, passa essa porra!

Quando Pedro levantou os olhos do dinheiro, deparou-se com um rapaz alto e forte, coberto com um casaco onde lia-se "Academia Khan" e um lenço no rosto que apontava uma pistola em sua direção. Antes que pudesse ter qualquer tipo de reação, ouviu-se um barulho alto e Pedro foi empurrado para trás. O assaltante tomou o dinheiro de suas mãos e, quando o guitarrista olhou para baixo, via sua blusa manchando de vermelho. Logo após, ele desacordou.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim, agora vai entrar uma parte mais dramática na história. Antes de irmos às perguntas, vamos aos palpites de qual seria o meu nome:

Niiah: Otávio? Eu nunca acerto nada mesmo! Mas não custa tentar!

Pois é, não foi dessa vez também, Niaah. Não é Otávio.

Sara Oliveira: seu nome é Paula

Passou longe, Sarinha. Como já disse antes, sou garoto.

Annaribeiiro e Edu Vitti: acho que seu nome é Ricardo ! ;))

Primeiramente, Anna, muito obrigado pelos elogios e por apreciar tanto a fic. Eu prezo cada um de vocês que diz amar ela e me sinto muito bem com seu apoio. E desculpa, não sou Ricardo. Coloquei esse nome no que seria o rival do Pedro porque acho mó legal.

IsisLopes: Eu acho que ou o seu nome é Mel ou Natália(pq teve um parágrafo que vc usou o "Nat" e o "Natália")

Como já expliquei antes, Isis, sou garoto. O Natália foi só porque Nat é o apelido dela.

Infelizmente, ninguém acertou dessa vez, mas vou dar mais uma dica. O meu nome é qualquer nome que apareça ali, seja apelido, nome ou o que for. Agora vamos para as perguntas.

Niiah: A Ka vai descobrir do beijo do Pedro e da Vicki??

Como vimos no capítulo, o Negão deu uma de X9

Annabeth: Vicki vai conseguir separar perina? Pedro vai ficar balançado por ela?

A separação Perina só depende deles mesmos, como vemos na discussão aí. O Pedro só vai se render a Vicki se ele não estiver com a K, isso eu garanto.

IsisLopes: vc que escreve as músicas q aparecem na fic?

Sim, sou eu sim. Eu toco violão e, apesar de vocês não ouvirem, me dedico a compôr algo que soe bem no violão pra que eu possa postar. Não tenho muita dificuldade pra compôr, só que requere tempo. Espero que gostem delas, sou muito autocrítico