Taking Care escrita por Rayssa


Capítulo 7
Unconditionally Happy


Notas iniciais do capítulo

Esse é o último capítulo... .-. Primeiro, vamos aos créditos, a ideia de colocar a Felicity em perigo, veio de uma conversa que eu tive com a ElizabethDare, então, não foi 100% minha, digamos assim. E, no capítulo original, não tinha eles no apartamento de Oliver, foi graças ao pedido da Uma FicWriter que ele aconteceu :D

LEIAM AS NOTAS FINAIS, LEIAM, LEIAM!!!



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– Alô? – o homem tinha acabado chegar em casa, quando seu celular começara a tocar.

– Oliver... – a voz de Felicity parecia chorosa do outro lado da linha. – Eu... Eu...

– O que aconteceu? Você está bem? – o tom preocupado era claro na voz do homem. – Onde você está?

– Eu... – o som foi cortado por um soluço.

– Onde você está? – soou imponente.

– Perto do escritório de advocacia onde Laurel trabalhou, no gla...

– Estou indo! – desligou, fazendo todo o caminho de volta até sua moto.

(...)

Quando chegou perto do local onde Felicity deveria estar, o pânico atingiu seu coração em cheio. A rua estava fechada. Haviam luzes azuis e vermelhas por todos os lados. Os sons das sirenes se misturavam e ecoavam em sua cabeça.

Os olhos de Oliver queimaram como a anos não queimavam, sua garganta estava se fechando.

Não!

NÃO!

Felicity estava bem, ela tinha que estar!

Jogou a moto em um lugar qualquer e correu em direção aos seguranças. Tentaram o impedir, e ele praticamente berrou na cara do homem que sua vice CEO havia ido deixar uns documentos ali – o que era verdade – e ele precisava saber como ela estava. Os homens relutaram, porém, deixaram que ele passasse.

Seus olhos procuraram e procuraram.

Ela não parecia estar em lugar algum, até ver a cabeleira loira entre diversas pessoas. Ela estava sentada no chão, com a cabeça encostada na parede de um edifício. Seus olhos estavam fechados, como se estivesse tentando se controlar.

Oliver correu em sua direção, quase se jogando ao seu lado.

– Felicity... – chamou, fazendo com que ela se sobressaltasse.

– Ah! – exclamou, assustada. – Oliver! – colocou a mão sobre o peito. – Finalmente. – e sem pensar duas vezes, agarrou-se ao pescoço do homem.

– O que houve? Está machucada? – ela não respondeu, apenas aproveitou o cheiro que o homem exalava e o delicado carinho que ele fazia em suas costas. – Felicity.

– Eu não quero falar. – sua voz ainda era chorosa, apesar de mais controlada.

– Tudo bem, calma. – continuou acalmando-a.

– Senhorita Smoak? – a mulher se afastou do homem que manteve a mão sobre as costas dela, protegendo-a.

– Sou eu. – sua voz soou confiante.

– Você foi muito corajosa essa tarde. – elogiou. – O senhor Crowd vai passar bons anos atrás das grades, graças a você.

Suspirou aliviada ao mesmo tempo que acenava com a cabeça.

– O senhor tem uma namorada muito corajosa e muito inteligente, ela salvou muitas vidas essa noite. - eles não eram namorados, porém, nenhum dos dois negou essa afirmação.

– Eu sei. – Oliver murmurou, apertando-a mais para si. O policial saiu em direção a viatura. – O que, exatamente, aconteceu?

– Tudo bem... – murmurou a contragosto.

"Eu havia acabado de deixar os papéis a serem enviados para a aprovação. E, bem, eu estava apertada, precisava ir no banheiro, então, eu fui no banheiro. Foi quando tudo aconteceu, porém, eu não sabia o que estava acontecendo, eu estava no banheiro. Quando eu saí do banheiro, percebi que Louis Crowd estava lá. Estava com um colete bomba e fazia várias pessoas de refém com uma arma apontada para eles.

"Ele não sabia que eu estava ali. Talvez tivesse calculado tudo, menos a possibilidade de ter um não funcionário no banheiro. De toda forma, eu tinha que fazer alguma coisa. Não sei bem como aconteceu! Só sei que eu pulei em cima do cara, arranquei a arma de suas mãos, e, quando vi, já estava puxando o gatilho da arma. Atingiu o peito, havia muito sangue, por isso, não chequei pulsação, apenas corri para desarmar a bomba.

A medida que Felicity falava, sua voz começou a falhar, lembrando do pânico que sentia. Um sorriso surgia nos lábios de Oliver, estava tão orgulhoso e ao mesmo tempo tão preocupado. Felicity não deveria ter feito isso. A lembrança do desespero que sentiu quando a possibilidade de perde-la o invadiu.

– E então, antes... – soluçou. Oliver a puxou mais para perto. – de saber que ele estava bem, e tinha desmaiado pela pancada de sua cabeça com o chão... – seu corpo tremia, aquela vida nunca seria para ela. – eu te liguei, estava em pânico, achei que tinha o matado. – os lábios de Oliver tocaram a testa da mulher.

– Ei, está tudo bem. – apertou-a ainda mais. – Nunca mais faça uma coisa dessas. Você deveria ter me enviado uma mensagem, ou qualquer coisa do tipo, não pulado em cima dele! – um sorriso leve apareceu nos lábios dela, apesar do choro.

(...)

– Você não precisava ter me acompanhado até em casa... – a mulher balançou a cabeça em negação, enquanto o homem tirava o capacete e saia da moto.

– Claro que eu precisava. – Oliver seguiu-a até a porta. – Queria me certificar de que você ficaria bem. – posou sua mão sobre o ombro delicado da mulher.

– Oliver, eu acabei de derrotar um homem bomba e quase o matei. – exclamou. – Acho que nada pior vai me acontecer. – encostou sua mão sobre a dele, sorrindo ternamente.

– E é exatamente por isso que sei que você precisa de companhia. – murmurou. – Não quero que você fique se martirizando por causa disso.

– Tarde demais! – admitiu. – Eu vim fazendo isso durante todo o caminho e é exatamente o que eu vou fazer enquanto me delicio com uma pizza! – suspirou.

– Felicity! – repreendeu.

– O que é? Estou falando a verdade, preciso ser sincera aqui. – apontou para o local onde ficava o seu próprio coração. Não queria enganar ninguém, nem a si mesma. – Eu quase matei um homem Oliver! Eu não posso matar ninguém! Eu não tenho coragem de matar uma mosca e isso não é mentira, eu não tenho mesmo e, DEUS, EU ATIREI EM ALGUÉM! – a mulher estava chocada consigo mesma.

– Você não matou ninguém! – o homem colocou as duas mãos sobre os ombros de Felicity. – Você salvou vidas lá dentro. Você arriscou a sua vida para salvar a vida de outros, apesar de ter feito impulsivamente e eu não gostar nada da ideia de você se colocar em perigo, eu não poderia estar mais orgulhoso de você! – os olhos dela que já brilhavam pelas lágrimas, agora demonstravam apreciação.

– Obrigada. – sussurrou.

– Não precisa agradeça por isso. – o homem negou com a cabeça.

Então, Oliver cruzou o curto espaço entre eles e a beijou.

Um beijo terno, que foi retribuído instantaneamente, e que preencheu ambos os corações. Havia um encaixe perfeito ali, a mistura de sabores era única e a harmonia mútua. Não era como o primeiro beijo, ambos tinham que concordar, era muito melhor.

Oliver não soube realmente porque tomou aquela iniciativa, nem Felicity entendeu porque aquilo não a surpreendeu. Era como se tivesse que acontecer e eles estavam preparados para aquele momento.

– Então, quer comer pizza comigo? – perguntou a mulher, ainda entorpecida pelos lábios do homem.

– Pode ter certeza.

Enquanto Felicity abria a porta e adentrava a casa. Oliver manteve as mãos protetoramente sobre sua cintura, não deixando que ela se afastasse demais. Havia tempos que ele a ansiava, e não estava pronto para deixa-la se afastar.

– Estava pensando... – sussurrou próximo ao seu ouvido.

– Hum... – murmurou enquanto pegava o celular dentro da bolsa.

– Talvez você precise de algumas lições de auto-defesa.

(...)

Ela não tinha nenhum pouco de certeza sobre isso, só que ela não tinha outra opção. Eles tinham um acordo. Thea tinha que conhece-la como mais do que a ex-secretária do Oliver, não é mesmo? Deus! Ela quase tremia quando apertou o andar no elevador.

Se estava assustada ao apertar o botão, ficou apavorada em caminhar até a porta e bater, por esse motivo, mudou de ideia cinco vezes, até realmente bater à porta, que se abriu rapidamente, como se alguém a esperasse, o que era exatamente isso.

– Ei... – murmurou Oliver, sorridente.

– Oi. – a mulher, apesar de assustada, beijou rapidamente o homem, antes de adentrar.

A mulher deu uma bela olhada pelo apartamento e ficou impressionada. Como a sala podia ser quase maior que a sua casa? Isso ainda era tão surreal. Era bastante extensa, ela sabia que o dinheiro que havia comprado essa casa, era dinheiro criminoso, só que isso não diminuía a beleza do local.

– THEA! – chamou o homem.

A menina apareceu com um balde de pipoca e toda sorridente.

– Oh, olá. – a garota parecia surpresa, mas sabia que conhecia aquela garota de algum lugar.

– Thea, essa é Felicity, minha namorada. – a palavra fez o coração da loira bater mais forte, era a primeira vez que ele dizia isso. – Se importa dela assistir filme com a gente? – perguntou, já sabendo a resposta.

– Ah, você trabalha na empresa, não é? – a mulher assentiu. – Claro que não. O que você trouxe nessa sacola? – perguntou a garota, olhando para a sacola que Felicity carregava.

– Chocolate. – um grande sorriso tomou conta dos lábios de Thea.

– Oh, se você está tentando me comprar, você acaba de conseguir. – sua voz era animada, gostou da ideia de ter mais uma mulher por ali, pra variar.

(...)

As gargalhadas eram altas. O filme já havia acabado, assim como a comida, porém, a conversa estava longe de acabar. Thea estava encantada com a namorada de seu irmão e torcia com todas as forças para que essa fosse a última.

– Você não fez isso! – exclamou a menina.

– Fiz sim! – disse Felicity entre risos. – Ele me escolheu para ser a secretária dele porque quis, eu não estava ali para servir café para vereador Blood, nem pensar. – Thea gargalhou.

– Ollie, vamos ficar com ela! – exclamou a menina. – Você dorme no sofá, ela fica com o seu quarto. – Oliver olhou para irmã com falsa indignação.

– Nós temos quarto de hospedes. - Oliver apertou a cintura da namorada. – Eu não me incomodaria nenhum pouco dela vir morar aqui. – a mulher revirou os olhos.

– Eu tenho casa, sabe? – a mais nova negou com a cabeça.

– Pelo que vejo aqui, não por muito tempo. – brincou a garota. – Querer refrigerante? – perguntou, levantando-se.

– Eu quero. – admitiu Felicity.

– Eu também. – Thea quase saltitou até a cozinha. – Parece que ela gostou de você. – sussurrou na orelha da namorada.

– Eu estou tão aliviada. – confirmou, virando em direção ao o homem e selando seus lábios.

(...)

Quando os olhos azuis se abriram, a mulher notou o par de olhos a encarando com paixão, tão doces e admirados, que um sorriso instantâneo surgiu nos lábios dela.

– Bom dia. – murmurou.

– Eu já disse que amo quando você dorme aqui? – perguntou, subindo em cima da garota.

– Hum... – fingiu pensar. – Umas mil ve... – foi interrompida pelos beijos em seu pescoço nu. – Thea pode aparecer aqui a qualquer momento. – murmurou a contragosto.

– A porta está trancada. – a mulher colou os lábios nos do namorado.

(...)

– Você já está ficando boa de mais nisso! – exclamou Oliver. – Não ache que eu vou deixar você colocar um capuz e ir combater o crime.

Passou os braços sobre os ombros de Felicity, prendendo-a pelo pescoço. A mulher pisou, com força, no pé dele. Em seguida deu uma cotovelada em seu abdômen e se livrou rapidamente do braço. Ele pegava leve, ela sabia.

– Não se preocupe, não consigo me imaginar por ai, pulando de prédio em prédio com um capuz cor de rosa escolhido por você, você já teve sua cota de escolher fantasias, Roy e Helena estão ai pra confirmar. – sua voz soou um tanto ácida pelo ciúme.

– Primeiro, eu nunca escolheria rosa. – admitiu. A risada de Diggle foi alta do outro lado do covil.

– Eu escolheria. – afirmou John.

– Eu também. – dessa vez foi Roy a afirmar.

Ambos estavam trabalhando na criação de novas flechas.

– Eu escolheria azul, azul bem escuro. – Oliver franziu o cenho.

– Combinaria com seus olhos. – a voz de Roy soou risonha.

– Eu não acredito que vocês estão cogitando algo assim! – havia uma certa raiva na voz do homem. – Isso nunca vai acontecer, não é mesmo? – perguntou, puxando a pequena garota e abraçando-a pela cintura. – Não faça com que eu me arrependa.

– Relaxa Oliver Queen. Não sirvo para esse trabalho. – virou o corpo em direção ao homem, passando os braços ao redor do pescoço dele.

– Assim espero. – sussurrou novamente. – Não estou nenhum pouco afim de ver a mulher que eu amo lutando com as próprias mã... – o dedo dela tocou os lábios dele.

– O que você disse? – um sorriso estava estampado no rosto dela, e o mesmo começou a surgi nos dele.

– Que não estou...

– Eu te amo. – interrompeu-o sem pestanejar e colou seus lábios nos dele.

– Casal! – Roy interrompeu o beijo, fazendo com que ambos virassem em sua direção. – Sei que vocês estão curtindo um momento bem legal, e tal. Mas o computador da Felicity está piscando e acho que tem a ver com o roubo que eu acabei de escutar pela frequência da polícia.

– Vai me guiar? – perguntou, voltando-se em sua direção e já sabendo a respostar.

– Pode ter certeza Queen.

O homem se afastou para colocar o capuz, enquanto ela corria para os computadores e começava a fazer o seu trabalho. Já tinha o endereço e o caminho mais rápido - levando em consideração: Quilometragem, quantidade de sinais e o fluxo de carros - até lá, havia invadido as câmeras de segurança do banco, além de já está com o comunicador em seu ouvido, só faltava acessar os mecanismos de segurança, quando Oliver terminou de se trocar.

– Vejo você mais tarde. – disse, antes de beijar docemente os lábios da namorada.

– Boa sorte. – foi o que disse enquanto via Oliver sair. – Está me ouvindo? – testou o comunicador quando já não podia vê-lo.

– Sempre.

Agora que estavam juntos, havia uma concentração muito maior de ambos com relação aos perigos que podiam se colocar. Nenhum deles perdia o foco no trabalho, nem se permitiam ficar longe um do outro por muito tempo. Tinham uma rotina a seguir e era a melhor que qualquer um deles jamais tivera. Ele tomava conta dela, assim como ela tomava conta dele.

E o mais importante, eram incondicionalmente felizes juntos.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a todas que comentaram e favoritaram a fic, sem vocês, a fic não teria chegado até o fim .-.

Eu vim aqui saber se vocês leriam uma fic crossover entre Flash e Arrow, UA, onde todos os personagens estão na mesma universidade e, bem, todos eles tem sérios problemas com suas vidas amorosas... Leriam??



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