Behind Black eyes escrita por AnnaBlack


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, obrigada por lerem (ou pelo menos se interessarem em ler hahahah. Segundamente, tive essa ideia maluca porque sou apaixonada pelo Seth (é um dos meus personagens favoritos) e quis fazer essa fic inspirada nele. Amanda é uma personagem criada por mim. Espero que gostem!



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Los Angeles não era mais a mesma. A cidade considerada por muitos como a cidade dos anjos e das luzes parecia ter sido tomada pelo terror. Pessoas morrendo, desaparecendo e famílias desesperadas. Acompanhados de ataques incessantes de animais que, provavelmente noticiados no país todo devido à frequência e agressividade com que ocorriam, fizeram com que meu pai resolvesse me ligar, às 6 horas da manhã, em um domingo que aparentemente seria de muito sol.

- Alô? Pai? – falei com a voz embargada pelo sono, coçando os olhos e me sentando na cama. – Tá tudo bem?

- Quero que você volte pra Forks. – a voz de Billy Black soou séria do outro lado da linha. – Hoje mesmo.

- Bom dia pra você também, pai, é ótimo falar com você. – bufei e revirei os olhos. – Espero que saiba que você não pode simplesmente me ligar a essa hora da manhã e achar que eu posso facilmente arrumar as minhas coisas e voltar pra sua casa. Eu tenho uma vida aqui, pai.

Apesar de não estar mantendo um contato visual com ele, tinha certeza de que nesse momento ele estava olhando para o teto e balançando a cabeça.

- Eu não estou te dando uma opção, Amanda. É uma ordem. Não posso continuar te mantendo fora de casa com tantos ataques de... animais assolando Los Angeles. – ele deu uma pausa ao dizer a palavra “animais”. – Preciso de você perto de mim. Ter certeza de que você está bem.

Ri e balancei a cabeça. – Isso é muito fofo, pai, mas é sério. Eu, bem, eu tenho um namorado aqui e... – ia dizendo quando ouvi a voz de Jacob berrar do outro lado da linha. – Ah. – suspirei. Sabia que meu irmão pegaria o telefone.

- Amanda! Você tem 16 anos! Como assim você tem um namorado? – Jake dizia alto, e eu sentia a raiva em sua voz. Coisa de irmão mais velho.

- C’mon, Jacob. Não sou mais um bebê. – disse, rindo e o ouvi bufar.

- Eu não aguento mais de saudade de você, Amanda. – ele disse em um tom mais baixo e eu senti uma vontade imensa de abraça-lo. – Não só eu como todos os outros meninos. Por favor.

A verdade era que eu também sentia saudades. Vive em Forks, mais especificamente na reserva de La Push, até os meus 10 anos de idade, quando meu pai pareceu achar que havia muitos meninos e o clima não era o ideal para mim. Então, me mandaram para Los Angeles, pra viver com uma tia distante. Minha vida aqui não é ruim, não mesmo. Eu tenho amigas, um namorado e vivo bem, mas aqui não é meu lar e eu sentia falta de sentir a brisa gelada que vinha da praia de La Push no meu rosto. Sentia falta de ser atormentada por todos os garotos da reserva, de ganhar deles nos jogos de baseball e, principalmente, sentia falta de ter meu pai, minhas irmãs - que agora passavam mais tempo na reserva do que o de costume - e meu irmão ao meu lado.

- Amanda? Tá aí ainda? – a voz de meu irmão me tirou dos meus devaneios.

Suspirei fundo. – Estava apenas pensando. Também to com saudade. – sorri e mexi no cabelo, tentando colocar minhas opções e prioridades em ordem. – Vou arrumar minha mala e comprar uma passagem. Amanhã de manhã to ai.

- PAI! ELA VAI VOLTAR! EU CONVENCI A CRIATURA MAIS CABEÇA DURA DO MUNDO! – Jacob berrava do outro lado da linha e eu ria ao imaginar sua expressão no momento.

- Tá bom, Jake, calma. – ri baixinho. – Agora eu tenho que desligar, ta? Vou arrumar as coisas por aqui.

- Tudo bem. Ligue quando estiver saindo daí. – ele disse e eu concordei, me despedindo em seguida e desligando o telefone.

Suspirei profundamente e não pude conter um sorriso. Levantei da cama e me encaminhei para o banheiro, começando a ajeitar as coisas para minha viagem de retorno pra casa.

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A viagem de volta ocorreu bem. Quando desci do avião em Portland e peguei um táxi até Forks, pude sentir meu coração acelerar e meus pensamentos entrarem em colapso sobre tudo o que eu deixei para trás e tudo o que me esperava.

Assim que cheguei e abri a porta do carro, a já conhecida brisa gelada atingiu meu rosto e eu não pude deixar de sorrir. Gostava do calor de Los Angeles, mas sentia falta do friozinho da minha cidade natal.

Ao colocar meus pés na reserva, senti um arrepio percorrer meu corpo. E eu sabia o que era isso. Sinal de que tudo iria mudar e que uma nova vida, totalmente desconhecida, estava prestes a ter início.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Se sim, comentem, por favor! Se comentarem, eu posto o próximo capítulo ainda hoje! Desde já, obrigada!Ah, e se alguém souber fazer capas e puder fazer uma pra mim, me fala nos comentários hahaha serei eternamente grata!



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