Forced Marriage escrita por ApplePie


Capítulo 21
Chapter 17 - Problems and more problems


Notas iniciais do capítulo

Oláaa pessoas. Eu sei, eu sei, eu ando demorando demais. Desculpem-me por isso, mas é que eu ando ficando louca com os estudos e eu preciso MUITO MUITO MUITO passar esse ano na faculdade.
Anyway, quero agradecer à Pam por ter favoritado a fic!!!
I hope you enjoy,
Kissus



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Em menos de quinze minutos, Maureen entrou pela porta da casa de Charlotte carregando milhares de papéis com uma cara levemente desesperada estampada em seu rosto.

Já Seth parecia que ia explodir a qualquer momento. Seu rosto estava contorcido numa face de ira e, se Charlie fizesse esforço, ela até poderia ver uma veia quase saltando do pescoço dele.

Charlotte tentou respirar fundo. Ela precisava descobrir alguma fraqueza de Anthony para que ele deixasse todo mundo em paz.

Emery tinha muitos contatos, talvez ele soubesse de algum advogado ou detetive que pudesse ajudá-la. Charlie não queria envolvê-lo, mas se isso significasse ajudar todo mundo...

Seth começou a observar o processo de Antonhy e rapidamente ligou para seus dois advogados mais confiáveis e experientes. Ele se retirou da sala para conversar. Charlie virou-se para Maureen que estava cabisbaixa.

— Como ele pôde alegar que você não é apta para cuidar da sua própria criança...

Maureen deu uma risada sem humor.

— Quando eu era adolescente, eu era muito rebelde e queria fazer milhares de coisas que meus pais certamente disseram não — ela mexeu com seus dedos nervosamente e suspirou. — Para resumir: eu me envolvi com drogas e com foras-da-lei. Não tenho ideia de como Anthony conseguiu descobrir isso e ele também conseguiu provas. Sem contar que ele tem um dos melhores advogados do mundo, com certeza ele poderia convencer o papa de que o céu é verde...

Charlie apertou sua mão como se fosse para assegurá-la.

— Não se preocupe, Maureen. Encontraremos um jeito.

Eu farei alguma coisa, Charlotte completou em sua mente.

***

— Estou ferrada — foi tudo o que Charlie conseguiu murmurar após observar sua situação.

Ela tinha acabado de ligar para Emery para descobrir que o pobre coitado descobriu – do nada – que tinha que quitar uma dívida de um milhão de dólares. O problema para Emery, claro, não era dinheiro e sim descobrir a origem dessa dívida porque ele tinha certeza que não tinha nenhuma e, com a crise mundial acontecendo, ele não estava disposto a ter que mandar funcionários embora para quitar uma droga de uma dívida.

Até onde Charlotte sabia, ele estava entrando num processo junto com seu melhor advogado.

Anthony já estava com todas as suas cartas e Charlotte sabia que, se ela não tomasse uma atitude rápido, tudo iria piorar. Havia muita coisa que um homem tão poderoso quanto Anthony poderia fazer.

Ela não queria falar nada para Seth. Ela sabia que ele não pensa direito quando o assunto é o Fillings, ainda mais se Charlie contasse a história toda.

Então Charlotte não tinha outra opção a não ser pedir socorro para uma grávida desequilibrada emocionalmente considerando que sua lista de contatos era bem curta. E ela tinha uma leve impressão que pedir ajuda ao seu pai não era uma coisa sábia de se fazer.

— Eu não acredito que nós vamos fazer isso — Maureen disse pela vigésima vez.

— Pois acredite — Charlotte disse respirando fundo — afinal temos descobrir algum ponto fraco de Anthony. Ele não te falou nada quando vocês...

— Sabe, Charlotte, eu duvido que alguém fale sobre negócios enquanto está transando — Maureen falou com uma cara de poker face.

Charlotte a ignorou.

— Bem, se vamos entrar nesse prédio precisamos ser rápidas. Nós duas entramos e falamos que precisamos ver o Anthony rapidamente. Eles vão dizer não. Você começa...

— A chorar e fazer uma cena até que Anthony descubra sobre a minha presença e nos mande subir. Eu faço ele sair da sala enquanto você entra e tenta achar alguma prova sobre as coisas sujas dele — Maureen completou.

— Isso.

— E quando começa o plano?

— Agora — Charlie disse fechando a porta do carro e entrando pela porta de vidro do prédio.

***

As duas garotas adentraram no prédio.

Charlotte vestia uma calça folgada e uma blusa branca básica. Já Maureen estava com um vestido verde que deixava sua gravidez à mostra considerando que sua barriga estava levemente grande.

Assim que chegaram no balcão, Maureen começou a falar rapidamente que precisava falar com Anthony. Os papéis do teste de gravidez estavam em mãos.

Quando a mulher disse que precisava ter hora marcada, Maureen começou a fazer o maior barraco e a chorar, levando a mulher a tentar falar com Fillings. O homem, percebendo que se tratava de Maureen, deixou as garotas subirem.

Quando chegaram no andar, Maureen falou que estava passando mal então era melhor não entrar na sala.

Anthony suspirou como se estivesse cansado de tudo – sendo que a culpa de tudo isso ter acontecido era dele – e deixou ser guiado por Maureen até o café do andar.

Charlotte entrou na sala de fininho e fechou a porta atrás de si. Ela voou pra cima da mesa procurando papéis.

A sala era simples e bem moderna, o que Charlotte pensou que combinava bastante com Fillings. Em cima de sua mesa tinha um café, um notebook e vários papéis espalhados.

Claramente uma coisa que esse cara não conhecia era organização.

— Contas... Contrato... Hm... — ela murmurava.

Olhou as gavetas da escrivaninha. Duas estavam trancadas.

— Merda — ela sussurrou.

— ENTÃO VOCÊ NÃO LIGA PRO NOSSO BEBÊ? — ela ouviu Maureen gritar do outro lado da sala.

Charlotte suspirou aliviada. Quando Maureen gritar “Até o tribunal” é quando Charlie deve sair de lá correndo.

A jovem pegou um grampo do seu cabelo e começou a mágica que aprendera no Youtube.

A primeira gaveta que estava trancada continha documentos de Anthony e da empresa. Nada fora do normal.

Ela tentou abrir a segunda gaveta. Após a terceira tentativa a gaveta cedeu.

Charlie começou a vasculhar os papéis.

Contratos... Uma caneta caríssima... Um relógio... E mais documentos da empresa...

Nada.

Era isso. Elas falharam.

Charlotte teria tempo de se sentir mal se não fosse por Maureen.

— ATÉ O TRIBUNAL — ela ouviu a jovem gritar.

Esse era o sinal.

Charlotte fechou as gavetas correndo e foi até a porta.

Tudo teria saído certo – ou o máximo possível de certo que poderia acontecer – se a porta não estivesse trancada.

— Merda — foi tudo o que o desespero de Charlotte deixou ela pronunciar.


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Notas finais do capítulo

Eu decidi que eu vou prolongar as minhas fics visto que era pra elas terem capítulos maiores, ou seja, os capítulos serão menores (desses de 1000 palavras) mas serão mais capítulos do que eu tinha planejado no início.
Bem, espero que tenham gostado.
Por favor, comentem, favoritem ou recomendem!!!
Byebye



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