Sentar ao lado parecia algo totalmente novo, não sabia dizer como ou porque, mas era diferente. Principalmente porque, dessa vez, assim que Isabella se sentou Edward sorriu, como se finalmente a estivesse aceitando como “parceira de laboratório”.
Mas olhá-lo fazia com que algo em seu interior doesse, e seu estômago continuava revolto ao pensar no que ele era. Enquanto Edward olhava para a frente, como se estivesse mesmo prestando atenção no que o professor dizia, Isabella se pôs a observá-lo, mesmo de perfil podia ver que seus olhos estavam mais escuros um pouco, chegando perto do preto, mas ainda havia resquícios do brilho dourado.
Seria isso outro dos “sintomas” de sua espécie?
Seu rosto parecia, quase dolorosamente, tão perfeito que era impossível pensar que realmente havia algo de errado ali, não havia como, não com ele, com Edward. Mas ainda assim estavam as evidências ali presentes para não fazê-la esquecer... A pele dele continuava tão pálida como sempre, e, mais cedo, no refeitório ele e seus irmãos não haviam pegado nada além de uma garrafa de água, que fora largada pela metade em cima da mesa.
Mas cedo estava tão desorientada por constatar que era verdade, que quase se atrasara, mesmo a festa tendo sido há dois dias e sua descoberta sobre a real identidade de Edward no dia anterior, ainda parecia perdida.
Ah a festa, outro fato que não saía dos comentários, estavam todos conversando sobre a festa que os calouros e veteranos haviam dado e quão bom havia sido.
E Isabella tinha de concordar, havia sido muito boa mesmo. Um sorriso se formou em seus lábios sem que se desse exatamente conta, e teve de virar para a frente e encarar o professor antes que começasse a parecer a garotinha bobinha que não consegue desgrudar os olhos de alguém bonito.
O problema era que Edward Cullen não era só bonito...