Sansa, eu me apaixonei por Olívio Wood! escrita por Clarisse Arantes


Capítulo 17
Silêncio


Notas iniciais do capítulo

Olhem só quem é a autora mais sem vergonha do mundo dando as caras novamente?
Acho que já pedi desculpas demais pra vocês por demorar com os capítulos.
Quem me acompanha sabe o quanto eu sou de lua.
Desculpem galera, enfim, espero que aproveitem o capítulo.

ATENÇÃO:
ESSA HISTÓRIA ESTÁ TENDO UM REMAKE E ESPERO CONSEGUIR ESCREVER AS DUAS. A HISTÓRIA SERÁ UM POUCO DIFERENTE DESSA, MAS AGRADECERIA SE PUDESSEM ACOMPANHÁ-LA TAMBÉM.
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Naquela manhã, acordei com uma leve dor de cabeça. O dia parecia que seria triste e eu não tinha a mínima ideia do que iria fazer. Era um sábado e olhe lá, estava acordando cedo. Mas também, se não acordasse acabaria por perder o café da manhã.

Após o mesmo, que estava maravilhoso, comecei a caminhar de volta para o quarto, pegaria Sansa e juntas iriamos para a biblioteca ter um pouco de paz e descanso.

No entanto, no meio do meu caminho fui interrompida por um belo ser. Scott me encarava com um sorriso de canto, e parou-me apoiando a mão em meu ombro.

— Olá, Emma! — ele disse, parecendo animado. — Como está o seu dia hoje?

— Ei, Scott. Indo normalmente no tédio e o seu?

— O mesmo — ele deu de ombros, depois coçou a nuca. — É, bem, não tem planos pra hoje?

Eu ri. Era difícil eu ter algum plano pra alguma coisa.

— Não — respondi. — Por quê?

— Estava pensando se você não queria ir a Hogsmeade comigo... — ele deu um riso de nervosismo. — Se você quiser é claro, ou não surgir nada no seu dia...

Scott me chamando para sair? Era isso? Tipo um encontro ou algo assim? Ah, meu Deus.

— Eu quero — respondi e lhe ofereci um sorriso. — Seria ótimo.

Ele respirou aliviado.

— Que bom. Daqui uma meia hora te encontro?

— Sim, vou me apressar se não todos vão antes de nós.

Scott assentiu e dei-me a andar de volta para o quarto. Não seria agora o meu encontro com Sansa na biblioteca.

Troquei rapidamente a roupa, optando por algo mais confortável e prendi o meu cabelo em um rabo-de-cavalo, para deixar o meu rosto mais a mostra.

Depois fui encontrar-me junto com Scott e o restante dos estudantes que também partiriam para Hogsmeade.

(...)

Assim que chegamos em Hogsmeade não tinha a mínima ideia de onde iriamos. Com tantas locais à nossa disposição, esperaria que Scott fosse nos levar para um lugar, digamos, confortável.

No entanto, estive bem enganada. Scott entrelaçou minha mão na sua e dirigiu-nos para o Cabeça de Javali. Não consigo descrever o quão fiquei desconfortável estando lá.

O local tinha uma aparência suja e escura. E quando Scott pediu-nos uma bebida, dei somente um gole e vi que o copo estava sujo. Aquilo fora o suficiente para que desejasse estar de volta no quarto.

— Está tudo bem? — perguntou Scott, como se estivesse estranhando algo em minha expressão. Bom, ele estava certo. — Você tá com uma cara estranha...

Eu começava a ficar irritada.

— Claro que está. Por que não estaria?

Por causa dessas pessoas horripilantes que visitam esse local?

Por que o copo é sujo?

Por que o cheiro é ruim?

Scott respirou fundo.

— Que bom então, fico feliz, Em.

Sorri de canto, não sendo sincera.

— Eu também — meu tom soou sarcástico, mas Scott pareceu não perceber. — O que me conta sobre você?

— Eu quero trabalhar no Ministério da Magia — ele disse. Ergui a sobrancelha. Não esperaria outra coisa.

— Interessante.

Ele riu.

— Eu sei que não é — ele estava certo —, e você, o que me conta?

— Minha mãe morreu e eu ainda não superei — falei, fitando-o a espera de qualquer sinal.

— Foi há muito tempo?

— Sim — respondi.

— E ainda não superou?

— Não.

— Você precisa, sabe. — Ele disse, tentando ser cauteloso. — Eu tinha um gato e ele morreu faz cinco anos, no começo não queria aceitar, mas é a vida. Ela tem dessas.

— Está comparando a minha mãe à um gato? — ergui uma sobrancelha.

— Sim... quer dizer não, ela era bem mais importante. Quer saber, esqueça. Só precisa seguir em frente sabia? Ela ficaria triste se te visse chorando ainda por ela.

— Eu sei — disse e depois ri. — Queria te zoar. Mas então, como andam as matérias?

Scott riu aliviado.

— Você deve saber, horríveis.

Assenti.

A conversa não durou muito tempo, alguns instantes depois, Scott encarou o relógio do Cabeça de Javali e ficou nervoso.

— Bom, eu preciso ir, Em. Desculpe-me.

— Ir?

— Sim, eu acabei de lembrar que tinha algo pra fazer. Desculpas mesmo... — se explicou — vou tentar me compensar.

Ele se levantou, deu-me um beijo na testa e saiu apressado.

Encarei a mesa escura e os dois copos. O de Scott já vazio e o meu completamente cheio.

Ruborizei diante de todos aqueles estranhos me encarando. Muito deles pareciam extremamente perigosos e foi por isso que logo me levantei e sai apressada pela porta, também.

Ao passear para o caminho de volta, encarei um grupo. Era um grupo de cinco pessoas. O grupo de Olívio e ele gargalhava alto. Um garota encontrava-se apoiada no ombro de Olívio, mordendo alguma coisa e rindo do que um rapaz dizia.

De alguma forma, isso me incomodou. Pensar que eu nunca tive alguém para me apoiar no ombro. Bem, sorte a da tal garota, não é?

Por não ter por onde mais passar, tive que passar justo ao lado da garota que se apoiava em Olívio. Não encarei-o, somente continuei com meus passos.

— Emma?

Fingi não ouvir e continuei a andar. Então ouvi uma sessão de passos correndo para alcançar-me.

— Emma? — Olívio me parou, ele tinha a expressão de um rapaz preocupado.

Parei de andar.

— O que foi, Olívio? Lhe devo outras desculpas?

Ele paralisou também. Surpreso.

— Não, claro que não. Eu só te vi passar, parecia chateada. Sei lá, não gostei. Aconteceu alguma coisa?

Soltei um riso sarcástico.

— Por favor, Olívio. Não é como você se importasse.

Ele pareceu se ofender.

— Ei, Emma. Eu me importo com você, e mesmo que às vezes nós sejamos infantis por agir assim, brigando o tempo todo. Você é legal e não gosto de te ver triste.

Respirei fundo.

— Eu estou bem Olívio. Muito bem. O dia está uma maravilha! — Ele captou o meu tom sarcástico. — Pode voltar lá pra sua namoradinha agora.

— Ela não é minha namoradinha.

— Ainda bem, olhe que cabelo seboso.

Olívio riu.

— Eu sei que seu dia não está bom — ele falou. Assenti. — Onde vai agora?

— Voltar para Hogwarts — respondi. — Já fiquei aqui o suficiente para não querer continuar.

— Pois bem, eu não. Acho que devia me acompanhar.

— Devia? — questionei, irônica.

— Sim — ele confirmou e puxou-me pela mão, fazendo-nos dar uma meia volta e prosseguir a caminho das lojas.

À essa altura os amigos de Olívio já tinham se dispersado.

— Onde você quer ir primeiro? — ele perguntou, parecendo animado.

— Pra Hogwarts? — sugeri.

— É sério, Emma.

— Eu não sei — respondi —, qualquer lugar menos o Cabeça de Javali, é horrível.

Olívio concordou com um sorrisinho.

— É mesmo.

Continuamos a andar por Hogsmeade, e Olívio teve a brilhante ideia de entrar na Dedosdemel. Ele selecionou alguns de seus doces preferidos e eu ia somente lhe acompanhando, tentando escolher somente um para levar, que era o que cabia no meu orçamento.

Optei por um Feijõezinhos de Todos os Sabores e na hora de pagar, Olívio tomou de minha mão e colocou junto com os dele.

— Ei — eu reclamei.

— Eu pago, Emma.

— Não precisa — falei, emburrada.

— Tarde demais — ele falou, quando entregou o dinheiro à mulher.

Dei de ombros, se ele queria pagar, que pagasse, mas não era necessário.

Com os doces, deixamos a Dedosdemel e sentamos em um banco que havia por ali. Olívio me deu o Feijõezinhos de Todos os Sabores enquanto abria um Sapo de Chocolate.

Depois de alguns instantes de silêncio, Olívio perguntou:

— Vai me contar o porquê estava brava/chateada quando passou por mim ali?

Dei de ombros, qual seria o mal de contar?

— Eu estava numa espécie de encontro, daí...

— Encontro? — Olívio me cortou. — Com quem?

— Sim, com um cara da Sonserina.

Olívio ficou sério.

— E então ele me levou no Cabeça de Javali, tipo, que mal gosto. E se não bastasse isso, saiu do nada e me deixou lá, com um monte de gente estranha.

— Sério? Que otário. Não devia dá-lo outra chance.

Ele ainda estava sério, como se preferisse não ter perguntado.

— Foi isso só.

— Hum.

Silêncio.

— Emma?

Silêncio.

— O que?

Silêncio.

— Desculpa por ter agido daquela maneira tão infantil.

Silêncio.

— Tudo bem.

Silêncio.

— É que quando se trata de você, tudo é muito confuso. E quando eu acordei e vi que você tinha ido embora, aquilo de alguma forma me doeu... porque parece que você foge das pessoas que querem o seu bem. Eu achei que finalmente tínhamos acertado uma e então, você não estava mais lá.

Silêncio.

Silêncio.

Encarei os olhos de Olívio, diante de suas palavras.

— Você é um cara legal, Olívio.

— Eu sei.

Rimos.

Silêncio.

— Quer beber uma cerveja amanteigada, Emma?

— É claro que quero.

Nos levantamos, e eu já havia terminado o Feijõezinhos de Todos os Sabores, assim como Olívio seu Sapo de Chocolate.

Caminhamos em direção ao Três Vassouras e enquanto caminhava, senti meu espírito mais livre.


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Notas finais do capítulo

Olá galeraaa, novamente, desculpa pela demora.
Is it too late now to say sorry?
Espero que tenham gostado, deixem um comentário dando a opinião de vocês.
Agradeço, beijos e abraçoss!
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ATENÇÃO:
ESSA HISTÓRIA ESTÁ TENDO UM REMAKE E ESPERO CONSEGUIR ESCREVER AS DUAS. A HISTÓRIA SERÁ UM POUCO DIFERENTE DESSA, MAS AGRADECERIA SE PUDESSEM ACOMPANHÁ-LA TAMBÉM.
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